«Quand les hommes sont morts, ils entrent dans l'histoire. Quand les statues sont mortes, elles entrent dans l'art. Cette botanique de la mort, c'est ce que nous appelons la culture.» inLes Statues meurent aussi
Chris Marker, cineasta, filósofo, fotógrafo e escritor, faleceu um dia depois de cumprir 91 anos. Em 1953 assinou, com Alain Renais, a realização de um documentário de 30 minutos denunciando a relação desigual e de pouca consideração do Ocidente com a cultura africana.
Esta posição anti-colonial terá resultado na censura do filme em França durante oito anos. Hoje pode ver-se aqui
SHELTER by GG é um objecto escultórico habitável, criado por Gabriela Gomes e que, durante a Capital Europeia da Cultura, poderá ser visitado e usado em Guimarães, na Plataforma das Artes (junto ao Antigo Mercado Municipal)
Integrada na programação da Guimarães 2012, a instalação de Gabriela Gomes é composta por um quarto duplo, um WC com chuveiro e um espaço para pequenas refeições. Este módulo experimental cruza a escultura, o design e a arquitectura num desafio de novas experiências de espaço e questionando as relações de fruição artística e de habitação.
Shelter by GG é também um objeto itinerante e poderá circular por outros locais sem necessidades de infraestruturas, revelando as suas características ecológicas e de sustentabilidades.
Uma peça única para visitar em Guimarães, e saber ainda mais aqui
The 2nd International Conference for Design Education Researchers14-17 May 2013, Oslo, Norway
Organised by Faculty of Technology, Art and Design, Oslo and Akershus University College of Applied Sciences DRS (Design Research Society) CUMULUS (the International Association of Universities and Colleges of Art, Design and Media)
This international conference is a springboard for sharing ideas and concepts about contemporary design education research. Contributors are invited to submit research that deals with different facets of contemporary approaches to design education research. All papers will be double-blind peer-reviewed. This conference is open to research in any aspect and discipline of design education.
Curso de Verão América Latina Hoje Data : De 05 de Setembro até 09 de Setembro Local : ISCTE-IUL
O curso de Verão “América Latina Hoje”, que vai na sua quarta edição, proporciona uma formação intensiva sobre a actualidade política, social, cultural e económica latino-americana. Migrações,cidades, fenómenos religiosos, literatura, cinema, direitos humanos, elites políticas e relações internacionais são alguns dos temas contemplados no programa.
Destacam-se, nesta edição, os temas da economia informal e do mercado de trabalho para jovens, pontos de análise para a própria sociedade portuguesa, tendo em vista os desafios que actualmente enfrentamos.
Estarão, assim, abertas ao público a mesa redonda sobre “Economia Informal na América Latina”, com a participação de Julio González (London School of Economics), Miguel Carrera Troyano (Universidade de Salamanca) e Mário Olivares (ISEG-UTL), e a conferência de encerramento “Desafios no Mercado de trabalho para os jovens latino-americanos”, por Laura Ripani, do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID).
Programa completo e inscrições emwww.cies.iscte.pt (até 1 de Setembro)
Organização: Casa da América Latina | Centro de Investigação e Estudos de Sociologia – Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) | Instituto de Iberoamérica da Universidade de Salamanca Apoio: Fundação para a Ciência e a Tecnologia | Junta de Castilla y León
KUONA TRUST Center for Visual Arts in Nairobi, A Embaixada do Reino Unido e da Holanda em Nairobi, apresentam o trabalho final do artista Moçambicano que está em residência artística no Kenya.
A crise ambiental (ou ecológica) são resultados do agravamento da luta de classes. Estamos vivendo um momento histórico de agravamento dos sérios problemas ambientais no mundo. As diversas pesquisas divulgadas nos últimos anos comprovam que a relação do homem com a natureza tem sido extremamente predatória, nos levando a uma crise ecológica nunca vista antes, que além de afectar a dinâmica dos ecossistemas em todo o mundo, coloca em risco a própria manutenção da vida humana na Terra.LIVING ON THE EDGE OF THE WORLD é uma exposição individual do fotografo e videasta Moçambicano Mário Macilau. Uma exposição que integra fotografias em grande formato sobre a falha humana em relação ao tratamento do meio ambiente. A exposição será também composta por uma instalação adaptada que abrange novos vídeos e som ambiente gravados em Nairobi e produzidos pelo mesmo artista.
Hoy hablamos de mujeres que nos invitan a bailar para sobrellevar el calor de este verano y para compensar la entrada anterior, donde solo aparecieron hombres. Música sin mayores pretensiones.
Empezamos con Anbuley. Esta cantante nació en Austria donde sus padres, originarios de Ghana llegaron para estudiar. Creció escuchando las canciones ghanesas que sus progenitores le cantaban, lo que le hizo interesarse por sus raices. Pero fue a raíz de pasar varios años en el país de sus orígenes cuando su concepto de la música cambió. Gracias a ello, ahora podemos disfrutar de temas como este titulado Oleee.
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Nos mudamos a Nigeria con May7ven, que acaba de lanzar el tema Ten Ten (dance for mummy). Musica Azonto, el baile que arrasa en el continente en este momento. Me gusta la energía y fuerza que transmite esta artista. May7ven es un todoterreno: actriz, cantante, bailarina, productora... Le gusta mezclar el rap con rítmos africanos para producir temas tan interesantes como este que nos presenta a continuación.
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Saltamos ahora a Angola donde nos encontramos con Yola Araújo que nos presenta Bip Bip.El tipo de música que esta cantante hace se llama Kizomba y tiene un fondo de rhythm and blues. Su primer álbum, publicado en 2004, catapultó a Yola fuera de las fronteras de su país natal dandola a conocer en todo el continente. Aunque reside en Luanda, suele grabar sus discos en Europa, principalmente en Francia y Holanda.
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Para continuar a ler o artigo completo de Chema Caballero, basta "clickar" aqui.
A reabilitação de estruturas fabris desativadas e a sua integração nos tecidos urbanos com funções associadas a novas economias e novas industrias tem vindo a generalizar-se um pouco por todo o país Com esta iniciativa a Câmara Municipal de Santo Tirso pretende dar início a um processo de reflexão e de partilha sobre a utilidade, potencialidade e gestão destas estruturas, o seu futuro e o impacto que têm ao nível regional e nacional. Pretende-se igualmente dinamizar a cooperação com outras estruturas e projectos similares, nomeadamente as existentes no contexto europeu.
Nowadays, the design and fashion concepts are, directly linked to what happens in the capitalist countries. But, how can it be, to the African creators, who do not have the same resources as their American or European counterparts? It was on this issue (and not only!) that the debate of the African and Latin America Observatory addressed, entitled "The place of design and fashion in North Africa", held in May, at the Calouste Gulbenkian Foundation, in Lisbon, Portugal.
Little by little, fashion begins to grow in Africa. At least it is one of the conclusions that it is drawn from the conference "The place of design and fashion in North Africa", organized by the Africa and Latin America Observatory, which took place at the Calouste Gulbenkian Foundation, in Lisbon, Portugal, last May. Among the experts that were present was Mirian Tavares, from the Research Center for Arts and Communication in Faro, (Centro de Investigação em Artes e Comunicação de Faro), and Sandra Muendane, from the African Center for Development and Strategic Studies (Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento). The first investigator held and presented an analysis to the photographic work of the Moroccan Majida Khattari, namely to the vision that she has about the role of the veil in the Muslim world and how she "uses photography, facilities and fashion shows as a provocation/ reflection" about it. Meaning, Khattari is inspired on the lives of Muslim women to design her work and thus "establish a dialogue between different cultures within her own culture". An art that includes a goal, according to Mirian Tavares: "to cause unrest and the desire to know more". Already in her speech at the conference, Sandra Muendane held a picture of the functionality of small workshops of African fashion. She has an architecture degree in fashion design from the Technical University of Lisbon (Universidade Técnica de Lisboa), and drew on her experience in parades, exhibitions, workshops and artist residencies in Africa and explained how the creators of this continent work. "The inspiration is the cultural, economic and political social environment in which one lives, because it has a direct effect on our actions", explained the also Mozambican designer, adding that the purpose for these designers is to create "a line of functional and commercial clothing (to sell) and/ or conceptual (to be commented)
Sandra Muendane also mentioned the fact that because there are hardly any institutes specialized in fashion teaching in the African territory, that means that many creators are self-taught or have only a technical training course in sewing. And to illustrate the work done in an atelier, the researcher portrayed a day in a ready-to-wear in South Africa. First the collections are drawn up, "which implies looking for trends and sketch making". Then the "existing materials, which are organized by country, color and gender” are adapted to make the molds, which "are then cut and sewn in the same atelier".
Pieces that attract the upper class The African designer’s creations are disclosed in fashions shows - there are several events, such as the Angola Fashion Business - salons, specialized magazines and even websites. And it is from there that they capture their main customers that, according to Sandra Muendane, belong to the "upper class, between 25 and 60 years old, or foreigners who want to know the African fashion". Sales are mostly made in the designers' own stores, where the prices are around "between 190 and 380 dollars" in the ready-to-ware. And one of the conclusions presented by Sandra Muendane is that fashion, despite being a business like any other, "also serves as an intervention vehicle, because their actors use their natural talent to communicate through design”.
Egypt and Tunisia revolutions on the agenda Fashion and design were not the only debated topics at Gulbenkian. The consequences of the revolutions in Egypt and Tunisia, both occurred in 2011, were also on the agenda of the conference of the Africa and Latin America Observatory. First, with the interventions from Susanne Kümper (German fashion designer) and Omar Nagati (Egyptian architect and urban planner), which have focused on Cairo contemporary fashion and in the ways that artistic and cultural expression are also displayed in the streets of Egypt’s capital, respectively. The aim was to show how these were influenced by the popular uprising of 2011, which put an end to the regime of Hosni Mubarak. And then, Nuno Coelho, communication designer and professor at the University of Coimbra, gave his semiotic perspective on the effects of the Arab spring in Tunisia, which took from the power President Ben Ali and open way to the first free elections in that country.
En medio de la ciudad de Tombuctú, al norte de Malí, se alza una casa de color salmón y líneas simples que en la última década ha guardado dentro un trozo de la historia de España. La que escribió y reunió la familia Kati: alrededor de 3.000 manuscritos del siglo XII en adelante entre los que hay desde tratados de ciencia a relatos sobre el exilio en África de decenas de escritores andalusíes. La entrada de los islamistas en marzo pasado ha causado ya estragos en las principales mezquitas de la ciudad y edificios religiosos, así como en tumbas y mausoleos considerados patrimonio mundial por la Unesco. (...)
A teacher at the Faculty of Fine Arts in Tunis and a cartoon fan, Nadia Khiari was so dismayed by the former Tunisian president Zine al-Abidine Ben Ali's response to the popular uprising in January 2011, she started drawing a cat commenting on current events. Her 'Willis from Tunis' series quickly became very popular.
When Bono edited the Africa issue of Vanity Fair, it included an essay written by Kenyan writer Binyavanga Wainaina. Through that, we became aware of another piece he'd written for Granta a number of years ago called "How (Not) to Write About Africa." Director Jesse Dylan and his company FreeForm worked with Binyavanga and the Beninois actor Djimon Hounsou to create this filmed performance of the essay. Thanks to W Hotels for the location and Kenyan musician Ayub Ogada for the music. Read the entire essay athttp://www.granta.com/Magazine/92/How-to-Write-About-Africa
Contributions from Jananne al-Ani, Francis Alÿs, Najwan Darwish, Emily Jacir,
Olaf Nicolai, Paul Noble, Khalil Rabah, Adania Shibli, Mark Titchner, Sharif Waked.
Co-produced by ArtSchool Palestine & Sharjah Art Foundation
Black Dog Publishing
Publication date: 26th July 2012
Paperback 160 pages 32 colour plus b/w ills 260 x 190 mm Price £19.95
"I read it in one breath. A cunning simplicity of writing the complexity of today’s Palestine, through the alleys, roads, streets, hills, valleys, days and evenings in and around Ramallah, charged me with love of the art of writing, of Palestine... You showed me my place and made me hear my story. I loved the piece without limits."Mourid Barghouti, Palestinian Poet and author of classics memoirs; I Saw Ramallah & I Was Born There, I Was Born Here.
In Ramallah, Running represents Guy Mannes-Abbott's uniquely personal encounter with Palestine, interweaving short, highly condensed texts with longer, exploratory essays at the place. International artists and prominent writers have responded to the texts with newly commissioned works.
The principal text is a series in 14 parts, alternating running within the limits of the city and walking out from it to, along, beyond and off limits, discovering how insidiously mobile those limits are under Occupation. With singular style and compelling force, Mannes-Abbott generates a very special intimacy with a rarely seen or experienced Palestine; the actual place itself, the people in their place.
Jean Fisher contributes a substantial introductory essay, while the poet and critic Najwan Darwish and novelist Adania Shibli have written further captivating responses. Visual contributions include a project linked to a pair of paintings by Francis Alÿs, drawings of stoney aridity with ambiguous structures by Paul Noble, and a searingly intimate journal-based piece by Emily Jacir.
Jananne al-Ani, Khalil Rabah and Mark Titchner contribute varying photography-based projects focused on the place and its relationship to the body and word. Olaf Nicolai contributes an angular text-based project and Sharif Waked highlights the abysmal ambiguities of the political context.
Special thanks are due to Charles Asprey, Zina Jardaneh and Rana Sadik.
En la Royal Academy de Londres se acaba de abrir la exposición Desde París: cierto regusto impresionista que sin duda hará las delicias de los visitantes de “Londres 2012”, por eso de que al público en general –expertos y no tanto- le encantan los Impresionistas. Sea como fuere, en este caso concreto la palabra mágica que despierta la curiosidad y alimenta las colas, “impresionismo”, tiene mucho de reclamo, ya que además de Degas, Monet o Renoir, en la muestra organizada junto al Clark Art Institute, se han colado obras que tienen poco de “impresionistas”, a pesar de que en esta muestra se tome la cuestión un poco por los pelos, reflexionando –se explica- sobre las pasiones de los artistas del movimientos hacia los temas relacionados con el “orientalismo”. Pero, ¿qué queremos decir con el término en el contexto del XIX parisino y hasta qué punto sigue sin enfrentarse críticamente a lo largo del XX, sigue englobando demasiadas propuestas que poco o nada tienen que ver unas con otras? Un caso paradigmático de esos malentendidos, tan arraigados en el XIX, es el fabuloso cuadro del realista Gêrome, El encantador de serpientes, que se exhibe en la muestra y que en su visión colonialista plantea todas las contradicciones que surgen del propio término en éste y en otros discursos desde Occidente. Ahí está el joven, con la serpiente alrededor de su cuerpo desnudo, observado por un grupo que le convierte en parte del exotismo implícito en lo que se escenifica para ser mirado. Redundancia de miradas que aparece sin cesar en las obras de Gêrome –incluidas las de harenes- y que reenvía a una hipotética mirada occidental que, desde una posición de superioridad en la historia que se cuenta desde París, observa las escenas “primitivas” desde fuera, sin contaminarse, con curiosidad, sumergida en la lógica del espectáculo.En el suelo y las paredes se dibujan con la precisión de un collage de deseo las ricas decoraciones que, observadas con detenimiento, pertenecen a culturas diferentes, otra vez reunidas por la mirada del viajero occidental que en la leyenda que más circula es capaz de apreciar lo quizás pasa inadvertido para los autóctonos. Pero, ¿autóctonos de dónde, si en los cuadros de Gêrome los estilos y los detalles se mezclan, si todo se convierte, sencillamente, en otredad, en invención, en “oriental” -que es decir nada de mucho? Esta era la reivindicación del célebre texto de Edward Said, Orientalismo , de finales de los años 70 del XX, en cual el autor y académico norteamericano comentaba cómo en el siglo XIX, desde Europa, Oriente era todo aquello que no era Occidente. Así que cabía todo: el mundo japonés que interesó a los Impresionistas, Egipto o hasta España o Rusia –como comenta Gertrude Stein en su célebre texto sobre Picasso del 1939. Todo se mezcla en la inveosímil fantasía de harén que nadie sabe dónde empieza ni acaba, pero que impregna las imaginaciones hasta bien entrado el XX. Ahora, al volver a mirar el cuadro en la exposición de Londres, recuerdo de pronto cómo la edición inglesa del texto que manejé, hace ya muchos años, tenía de portada esta misma imagen de Gêrome que, vista en el curioso “contexto impresionista” que propicia la Royal Academy, vuelve a despertar mis recelos respecto al término mismo y sus usos. Tal vez por este motivo, por cierto regusto hacia lo “exótico oriental”, lo lejano, lo otro, que sigue intrigando pese a todo, me parece tan interesante la propuesta que la Fundación Miró de Barcelona presenta para la exposición de Mona Hatoum, la artista de origen palestino y nacida den Beirut, aunque exilada en Londres tras sorprenderla allí el estallido de la guerra del Líbano. De hecho, si Hatoum se suele leer con frecuencia unida a la noción de exilio y hasta a ciertas connotaciones geopolíticas relacionadas con la idea del país lejano, culturalmente hablando, de la imposibilidad de volver, de las raíces perdidas y vueltas a narrar -como propone Measures of Distance (1988), un trabajo en el cual, tras la una especie de metafórica cortina de ducha se muestra el cuerpo desnudo y cubierto por los caracteres árabes, las cartas de la madre que se van traduciendo-, en la exposición comisariada por Martina Millà se enfatiza otra posible lectura de la artista, más relacionada con la vanguardia occidental, que prueba el doble origen de Hatoum, ese doble origen que a menudo se suele obviar en favor de sus prácticas más “orientalistas”, las que en el fondo va buscando la avidez de Occidente también en los artistas actuales. La muestra Proyección de Mona Hatoum, ganadora del prestigioso premio Joan Miró -concedido por la Fundación Joan Miró y la Obra Social “la Caixa” y cuya dotación de 70.000 euros ha donado para ayudar a jóvenes artistas a estudiar en la University of the Arts en Londres- desvela de forma clara lo que ocurre con los artistas provenientes de otras culturas e instalados en Occidente: su doble pertenencia, sus dobles influencias. No faltan en la muestra de la Joan Miró alusiones a esa geopolítica, como ocurre en las cartografías o en Bukhara (2009), mapa desdibujado sobre una alfombra “persa”. Sin embargo, el malentendido dura poco, pues la alfombra “persa” se convierte de repente en Turbulence (2012) , la impresionante alfombra de canicas de diferentes medidas, un prodigioso malentendido que poco o nada tiene que ver con lo previsible y el origen: si la pisáramos perderíamos el equilibrio, rodaríamos. Así que ahí están en los dos extremos Gêrome y Hatoum, redefiniendo unas historias que buscan en el caso de Londres refrendar la inercia de la historia y en el de Barcelona quebrarla, igual que ese suelo de canicas que rueda y rueda en una increible metáfora de la transformación.
The West African metropolis has surpassed Cairo in size, according to the New York Times.
In a celebration of Lagos and African urbanization, the Financial Times ran a piece by Xan Rice highlighting Nigeria's commercial capital's size, its economic importance, and its government's energy in addressing concrete urban problems. The UN estimated the city's population at 11.2 million in 2011. The New York Times estimates that it is now at least twenty-one million, surpassing Cairo as Africa's largest city. It is clear that whatever the size, and however the city is defined, Lagos is the center of one of the largest urban areas in the world. With a population of perhaps 1.4 million as recently as 1970, its growth has been stupendous. Rice estimates that Lagos generates about a quarter of Nigeria's total gross domestic product. The center of Nigeria's modern economy, Lagos has many millionaires, but Rice estimates that two thirds of the population are slum dwellers. Lagos is fortunate in that one energetic governor, Babatunde Fashola, succeeded another, Bola Tinubu. Tax revenue now exceeds $92m per month, up from $3.7m per month in 1999. Fashola says that tax rates have not increased--but clearly enforcement has. Tax collection, in a system that recalls tax farming in the New Testament or under Louis XIV, is apparently performed by a private company with links to Tinubu. The company retains 10 percent of all revenue collected over a certain threshold (at present, $43m per month). With the revenue, Fashola has launched genuinely impressive transportation and sanitation initiatives that range from construction of a city rail network, bus lanes, and filling potholes to more efficient trash collection. The energy and other initiatives implemented by the city government are in stark contrast to the poor governance and paralysis that characterizes most of the rest of Nigeria. Meanwhile, the city continues to grow explosively. If jobs in the modern economy are to be found, it will require substantial new investment in education. Nationwide, there has been remarkably little for a generation, with the exception of the rapid expansion of the university system--itself underfunded. But, Lagos illustrates what is possible when the government enters into a social contract with its citizens whereby in return for taxes, it provides services.
Regarded as the father of Egyptian caricature, George Bahgoury's political cartoons have featured in Arabic newspapers for decades. Born in Luxor in Upper Egypt, he has lived in Paris since 1970. Here he discusses his life and work, and the problems of being an artist in post-revolutionary Egypt.
El padre de Toumani Diabaté tocaba la kora. Y el padre de su padre también. E incluso multiplicando por 71 generaciones de progenitores la frase seguiría siendo cierta. Cuando Djelimady Waulé, el primer antepasado artista del músico africano, ató su destino al de este instrumento de cuerdas, Cristóbal Colón aún no había emprendido el viaje erróneo más afortunado de la historia. Siete siglos separan Diabaté de Waulé pero ambos comparten una estrella polar. “Para mí la kora es todo. Es mi historia. Le debo lo que como, la ropa que llevo, mi casa”, asegura Diabaté. Y a su fiel aliada le debe mucho también A curva da cintura. Así se llama el álbum que el maliense acaba de componer junto con los músicos brasileños Arnaldo Antunes y Edgard Scandurra, en una colaboración transoceánica que podrá escucharse en directo hoy en Barcelona y mañana en Madrid. “Es un encuentro mágico entre la música de Malí y la de Brasil”, resume Antunes el fruto de está fusión internacional. El big bang de un universo poblado de tambores y cantos africanos, guitarras y melodías brasileñas estalló en 2010 en Río de Janeiro. “No nos conocíamos de nada y nos propusieron que tocáramos juntos en un festival. Solo tuvimos un ensayo al día anterior pero fue maravilloso”, cuenta un entusiasta Antunes. Y Diabaté remata: “Su música me tocó. Solo eran la voz de Arnaldo, dos guitarras y un percusionista pero tenía mucha fuerza”. Tanto que el maliense se puso a improvisar sobre la marcha. Y, según cuentan los tres (entre inglés, español, portugués y muchas sonrisas), todo encajó. De ahí que el flechazo carioca se transformara en luna de miel en el corazón de África. Diabaté invitó a los dos músicos a Malí. Y tras 10 días en Bamako, A curva da cintura ya era realidad. Gracias a su talento, de acuerdo. Gracias a la kora, faltaría más. Pero gracias también y sobre todo a un aliado precioso. “Por el día íbamos a dar vueltas por la ciudad. A las 22.00 nos metíamos en el estudio para grabar. Toumani nos daba un té verde que te hacía estar despierto hasta las cinco de la madrugada”, cuenta Scandurra. De esas noches insomnes salió un álbum de ritmos y coros, para bailar o para escuchar, como recomienda Diabaté, durante un viaje en coche: “Es 50% Malí y 50% Brasil. Es una fusión que crea algo distinto, que jamás se había hecho antes, pero donde las partes no pierden su esencia y cada uno defiende su país”. Aunque, más allá de etiquetas y adjetivos, en el fondo lo que se hace de Malí a Brasil, pasando por cualquier otra esquina del planeta, solo tiene una definición. “Te puede no gustar el jazz, o el house o el género que sea. Pero nadie puede decir: ‘No me gusta la música”, asegura Diabaté. Decir que a él le encanta sería un eufemismo. Para el maliense, la música es igual de importante que la religión o la medicina: “Une a la gente. En un concierto ricos y pobres están juntos y experimentan las mismas sensaciones”. Lo que siente en cambio Diabaté respecto a su país es mucha tristeza. Más allá de ser uno de los Estados más pobres del planeta, Malí sufre desde enero una rebelión de independistas e islamistas, apoyados por Al Qaeda, que ha llegado a autoproclamar un estado independiente del Norte. “Son unos terroristas. Ya hay 300.000 desplazados en todo el país. Y ahora llega la estación de las lluvias y la gente no tiene nada”, se lamenta el músico. Y, acto seguido, anima a cualquier español que quiera ayudar a acudir a la embajada de Malí. Los que quieran acudir a sus conciertos en cambio escucharán el sonido de un árbol genealógico que, desde 1300, nutre sus raíces con las mismas melodías. Tanto que el hijo de Diabaté, de 20 años, también se ha hecho músico. Sobra decir de qué instrumento. Baste con un indicio: ya van 72 generaciones.
Este músico guineense griot propõe um concerto que é representativo da combinação da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau com a música actual. O reportório musical projeta-se por um conjunto de músicas que nos falam sobre África, suas problemáticas, seus valores e vicissitudes, homenageando sempre o povo, a alma e o espírito africano de hoje e de ontem. Num concerto representativo da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau, Kimi Djabaté vai tocar temas dos dois álbuns já editados, “Teriké” (2005) e “Karam” (2009, que mereceu o 2º lugar na World Music Charts Europe), assim como outros temas que ainda não foram editados. Pretende-se apresentar um concerto alternando entre momentos musicais, que contagiam pelo vigoroso ritmo, e por um estilo mais contemplativo enaltecido através de projeções de vídeo, com imagens sobre a aldeia de Tabato, o berço do músico guineense. Em certos momentos do concerto, Kimi Djabaté vai chamar ao palco outros músicos - seus familiares - que, em conjunto, irão cantar e nobilitar a riqueza da tradição mandinga.
KIMI DJABATÉ (Guiné-Bissau, 1975) é um músico guineense, atualmente a residir em Lisboa. É considerado uma das ligações contemporâneas à preciosa herança da música tradicional griot, que emerge com seus ancestrais na região ocidental de África. A vocação e a primazia na aprendizagem em música tradicional Mandinga fez com que se interessasse, também, por outros estilos musicais como a dança local gumbé, o afrobeat nigeriano, a morna de Cabo Verde e o jazz e o blues americano. Este conhecimento influenciou, anos mais tarde, as composições musicais de que é autor e compositor.
“El año en que nací” parte do mesmo conceito da obra “Mi vida después”. Jovens nascidos durante a ditadura reconstroem a juventude dos seus pais, a partir de fotos, cartas, gravações, roupas usadas, histórias e memórias apagadas. «Como era o meu país quando eu nasci? Como eram os meus pais na época? Quantas versões existem sobre o que aconteceu quando eu era jovem, pois eu não me lembro?» são as perguntas deles. “Mi vida después” foi criado na Argentina, em 2009, e apresentado em Santiago a Mil, em 2011. Em paralelo às apresentações, realizou-se um workshop com o mesmo conceito da obra: apresentar um álbum de biografias fascinantes, de modo a perceber a história recente do Chile. Para a edição de Santiago a Mil de 2012, o grupo de jovens chilenos que fizeram este workshop, liderado por Lola Arias, reconstruiram a história das gerações nascidas durante a ditadura de Pinochet, a partir de suas próprias memórias e documentos.
LOLA ARIAS (Argentina, 1976) é escritora, encenadora de teatro, atriz e cantora na Argentina. Os seus últimos trabalhos foram realizados na Alemanha (“Familienbande”, 2009, e “That Enemy Within”, 2010). Junto com Ulises Conti, compõe e toca música ao vivo. Já gravou dois álbuns (“El amor es un francotirador“, 2008, e “Los que no duermen”, 2011). Publicou “Los posnucleares” (relatos, Emecé), a trilogía teatral “Striptease” / “Sueño con revólver” / “El amor es un francotirador” (Entropia), “Poses para dormir” (drama, Entropia), “Mi nombre cuando yo ya no exista” (teatro, Cierto Pez), “La escuálida familia” (teatro, Libros del Rojas) e “Las impúdicas en el paraíso” (poesia, Tsé-Tsé). A sua obra foi representada em vários festivais internacionais, como Avignon, Festival In Transit de Berlim, Theater Spektakel Zurich e no Spielart Munich.
Med Fusion é uma banda musical fortemente marcada pela revolução tunisina, a chamada revolução do Jasmim, iniciada em fevereiro de 2011. Desde então, não pararam de contagiar o público com os seus ritmos vibrantes e com as harmonias do Norte de África. Numa perfeita relação entre instrumentos tradicionais magrebinos e instrumentos modernos, estes músicos, graduados no Instituto Superior de Música de Sfax (Tunísia), falam sobre temas sociais e políticos e convidam-nos a uma viagem dançante pela alegria e pela celebração. Com uma forte influência da herança mediterrânica, a canção e a melodia têm especial importância, bem como as improvisações instrumentais exuberantes, em particular na secção rítmica. É em tom de homenagem às pessoas que fizeram a revolução, que os Med Fusion dão nome ao seu álbum de 2011 “Parfum du Jasmin”.
MED FUSION (Tunísia, 2007) é uma orquestra que sofre a herança da música mediterrânica, surgindo como repertório tocado pela banda, os seus arranjos contemporâneos e as improvisações, também aspetos característicos do projeto. A orquestra é composta por uma combinação de instrumentos tradicionais árabes (quanou, flauta) e por instrumentos modernos (bateria, baixo elétrico). O grupo atribui muita importância à escolha do repertório, falando de patriotismo e abordando temas sociais e políticos. O seu recente álbum, “Parfum de Jasmin”, é composto por canções originais, assim como por outras do repertório tunisino e mediterrânico. Músicas de jazz, blues, tradicionais são introduzidas suavemente e incluem ainda improvisações da flauta árabe, violino e piano, às vezes tonal, modal, por vezes em ritmos muito variados e, às vezes, tunisinos ou ocidentais.
“El año en que nací” parte do mesmo conceito da obra “Mi vida después”. Jovens nascidos durante a ditadura reconstroem a juventude dos seus pais, a partir de fotos, cartas, gravações, roupas usadas, histórias e memórias apagadas.
«Como era o meu país quando eu nasci? Como eram os meus pais na época? Quantas versões existem sobre o que aconteceu quando eu era jovem, pois eu não me lembro?» são as perguntas deles. “Mi vida después” foi criado na Argentina, em 2009, e apresentado em Santiago a Mil, em 2011. Em paralelo às apresentações, realizou-se um workshop com o mesmo conceito da obra: apresentar um álbum de biografias fascinantes, de modo a perceber a história recente do Chile. Para a edição de Santiago a Mil de 2012, o grupo de jovens chilenos que fizeram este workshop, liderado por Lola Arias, reconstruiram a história das gerações nascidas durante a ditadura de Pinochet, a partir de suas próprias memórias e documentos.
LOLA ARIAS (Argentina, 1976) é escritora, encenadora de teatro, atriz e cantora na Argentina. Os seus últimos trabalhos foram realizados na Alemanha (“Familienbande”, 2009, e “That Enemy Within”, 2010). Junto com Ulises Conti, compõe e toca música ao vivo. Já gravou dois álbuns (“El amor es un francotirador“, 2008, e “Los que no duermen”, 2011). Publicou “Los posnucleares” (relatos, Emecé), a trilogía teatral “Striptease” / “Sueño con revólver” / “El amor es un francotirador” (Entropia), “Poses para dormir” (drama, Entropia), “Mi nombre cuando yo ya no exista” (teatro, Cierto Pez), “La escuálida familia” (teatro, Libros del Rojas) e “Las impúdicas en el paraíso” (poesia, Tsé-Tsé). A sua obra foi representada em vários festivais internacionais, como Avignon, Festival In Transit de Berlim, Theater Spektakel Zurich e no Spielart Munich.
Este músico guineense griot propõe um concerto que é representativo da combinação da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau com a música actual. O reportório musical projeta-se por um conjunto de músicas que nos falam sobre África, suas problemáticas, seus valores e vicissitudes, homenageando sempre o povo, a alma e o espírito africano de hoje e de ontem. Num concerto representativo da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau, Kimi Djabaté vai tocar temas dos dois álbuns já editados, “Teriké” (2005) e “Karam” (2009, que mereceu o 2º lugar na World Music Charts Europe), assim como outros temas que ainda não foram editados. Pretende-se apresentar um concerto alternando entre momentos musicais, que contagiam pelo vigoroso ritmo, e por um estilo mais contemplativo enaltecido através de projeções de vídeo, com imagens sobre a aldeia de Tabato, o berço do músico guineense. Em certos momentos do concerto, Kimi Djabaté vai chamar ao palco outros músicos - seus familiares - que, em conjunto, irão cantar e nobilitar a riqueza da tradição mandinga.
KIMI DJABATÉ (Guiné-Bissau, 1975) é um músico guineense, atualmente a residir em Lisboa. É considerado uma das ligações contemporâneas à preciosa herança da música tradicional griot, que emerge com seus ancestrais na região ocidental de África. A vocação e a primazia na aprendizagem em música tradicional Mandinga fez com que se interessasse, também, por outros estilos musicais como a dança local gumbé, o afrobeat nigeriano, a morna de Cabo Verde e o jazz e o blues americano. Este conhecimento influenciou, anos mais tarde, as composições musicais de que é autor e compositor.
No Chile, a três mil metros de altitude, astrónomos de todo o mundo reúnem-se no deserto de Atacama para observarem as estrelas. No deserto, o céu é tão translúcido que lhes permite ver até aos limites do universo. É também um sítio onde o intenso calor do sol mantém os restos humanos intactos: múmias, exploradores, mineiros mas também os restos mortais dos presos políticos da ditadura. Enquanto os astrónomos examinam as distantes galáxias em busca da provável vida extraterrestre, no sopé dos observatórios, as mulheres vão cavando o solo do deserto em busca dos parentes desaparecidos.
En 2001, los talibanes afganos dinamitaron dos gigantescas estatuas de Buda en Bamiyan. Aquellas imágenes reflejaron cómo actúan los fanáticos islamistas contra el patrimonio cultural y el sentido histórico. Las presiones internacionales no lograron evitarlo, sino que llevaron a los talibanes a convertir su criminal acción en un acto de propaganda global.
Ahora este afán destructor ha llegado a la ciudad de los 333 santos, Tombuctú, de la mano de Ansar Dine (Defensores de la Fe), un movimiento tuareg. Ansar Dine, que ocupó el norte de Malí con un grupo independentista que posteriormente expulsó, pretende imponer una interpretación estricta de la sharía, la ley islámica según la cual no se debe construir nada sobre las tumbas. De ahí que hayan destruido al menos ya 7 de los 16 mausoleos existentes en la ciudad, y piensen en derrumbar también las tumbas de la dinastía de los Askia en la región de Gao.
De poco habrá servido que el pasado jueves los ministros de la Unesco reunidos en San Petersburgo incluyeran a Tombuctú entre los patrimonios culturales en peligro, un instrumento con poca efectividad ante la guerra y el fanatismo. La destrucción ha proseguido, incluida la famosa puerta de la mezquita de Sidi Yahia, que, según la leyenda, el día que se abriera habría una desgracia. Es una profecía autocumplida, pues la desgracia no es otra que este vandalismo cultural, dictado, según estos extremistas, por una “orden divina”.
Como pide la Unesco ante estos “actos repugnantes”, también deben los musulmanes contribuir a la salvación de este patrimonio, a través de la Organización Islámica para la Educación, la Cultura y la Ciencia y la Organización de la Cooperación Islámica.
Tombuctú, centro universitario islámico de enorme proyección hace siglos, tiene millares de manuscritos antiguos, algunos de ellos preislámicos. Afortunadamente en este caso, parece que están en manos de familias de la ciudad que los guardan celosamente.
Es necesario ayudar al Gobierno de Malí a recuperar estos territorios, con urgencia, por razones geopolíticas, pero también culturales. Aunque el daño está hecho.
Marrocos ficção, 2007, 84’ línguas originais: inglês/francês/árabe (legendado em português)
Amin, um jovem arquiteto que vive em Paris, regressa subitamente a Fez, Marrocos, onde o seu tio está a morrer. Não voltou a falar com o homem que o criou desde que deixou Fez, a sua terra natal, dez anos antes para se instalar e estudar em Paris. As visitas que o jovem arquiteto faz ao hospital e a visão de crianças de tenra idade postas a trabalhar reavivam as feridas profundas da sua dolorosa infância. O seu amigo de há muito, o artesão Aziz, exorta-o a não se render aos ressentimentos do passado. A morte do tio não alivia as angústias do jovem, forçando-o a encontrar as suas próprias respostas dentro da sua alma.
"El-Banate Dol – Estas Miúdas"
Tahani Rached
Egito documentário, 2005, 68’ língua original: árabe (legendado em português)
“El-Banate Dol – These Girls” (Estas Miúdas) mergulha no universo das jovens que vivem nas ruas do Cairo, um universo de violência e opressão mas também de liberdade. Sejam mulheres, crianças ou mães, Tata, Mariam e Abeer vivem apenas no presente. Os dias delas estão cheios de perigos, brigas, danças, risos... e de solidariedade. Relata também a história do encontro delas com Hind, uma pessoa luminosa, muçulmana praticante, que usa véu e vive animada pelos princípios universais do respeito pelo outro. É um mundo invisível a olhos indiferentes, que testemunha os labores vitais e secretos da sociedade.
Este músico guineense griot propõe um concerto que é representativo da combinação da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau com a música actual. O reportório musical projeta-se por um conjunto de músicas que nos falam sobre África, suas problemáticas, seus valores e vicissitudes, homenageando sempre o povo, a alma e o espírito africano de hoje e de ontem. Num concerto representativo da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau, Kimi Djabaté vai tocar temas dos dois álbuns já editados, “Teriké” (2005) e “Karam” (2009, que mereceu o 2º lugar na World Music Charts Europe), assim como outros temas que ainda não foram editados. Pretende-se apresentar um concerto alternando entre momentos musicais, que contagiam pelo vigoroso ritmo, e por um estilo mais contemplativo enaltecido através de projeções de vídeo, com imagens sobre a aldeia de Tabato, o berço do músico guineense. Em certos momentos do concerto, Kimi Djabaté vai chamar ao palco outros músicos - seus familiares - que, em conjunto, irão cantar e nobilitar a riqueza da tradição mandinga.
KIMI DJABATÉ (Guiné-Bissau, 1975) é um músico guineense, atualmente a residir em Lisboa. É considerado uma das ligações contemporâneas à preciosa herança da música tradicional griot, que emerge com seus ancestrais na região ocidental de África. A vocação e a primazia na aprendizagem em música tradicional Mandinga fez com que se interessasse, também, por outros estilos musicais como a dança local gumbé, o afrobeat nigeriano, a morna de Cabo Verde e o jazz e o blues americano. Este conhecimento influenciou, anos mais tarde, as composições musicais de que é autor e compositor.
Após ser torturado num ambiente árido e inóspito, Bait Man (Marcelo Olinto) inicia uma narrativa e assim dá forma aos seus pensamentos. Num estado de alerta constante, pressionado não se sabe por quê ou por quem, Bait Man constrói uma subtil e profunda análise do homem contemporâneo, com seus medos, desejos e ambições. Um jogo perigoso faz-se presente, criando um atrito entre a realidade e o imaginário.O mundo em colapso ideológico, à beira do abismo, é o material que Bait Man utiliza para jogar com humor e tensão, provocando uma reflexão para onde a humanidade caminha. Um quebra-cabeça misterioso é apresentado com vigor, envolvendo todos numa teia discreta de informações. O espetador é convidado a participar neste jogo enigma, onde cada ação envolve todos os sentidos. Gerald Thomas (Rio de Janeiro), encenador e dramaturgo, conhecido pelos seus trabalhos estéticos arrojados e pelas suas colaborações com Samuel Beckett ou Heiner Müller, explora em “Bait Man” a sua linguagem cénica e coloca todos os envolvidos no centro da relação entre opressor e oprimido, criando uma obra onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo-enigma. O encontro de duas gerações de criadores, Gerald Thomas e Marcelo Olinto, que desenvolvem trabalhos autorais dentro de suas próprias companhias, é um convite ao desafio, sem rede de proteção. Gerald Thomas escreveu e dirigiu “Bait Man” criando uma obra particular, onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo.
CIA.DOS ATORES (Brasil, 1988) é formada por Bel Garcia, César Augusto, Drica Moraes, Enrique Diaz, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro. O grupo apresentou-se sempre com sucesso junto do público e da crítica e, durante os seus vinte e quatro anos de existência, recebeu todos os prémios de teatro no Brasil como Molière, Sharp, Mambembe Rio de Janeiro e São Paulo, Shell Rio de Janeiro e São Paulo, APCA, APTR, Qualidade Brasil e o Gran Prix de la Critique 2005/2006 como melhor espetáculo estrangeiro do ano por “Ensaio.HAMLET”.
Argélia ficção/curta-metragem, 2011, 9’ língua original: árabe (legendado em português)
Desde jovem, Nassim acorda a pairar sobre a sua cama.
"Frouxamente, um sábado de manhã"
Sofia Djama
Argélia ficção/curta-metragem, 2011, 28’ língua original: francês (legendado em português)
Certa tarde, em Argel, Myassa é atacada por um violador. Myassa regressa a casa e, mais uma vez, a velha canalização não funciona e ela não pode tomar banho. Na manhã seguinte, Myassa tem dois objetivos: fazer queixa à polícia do ataque que sofreu e encontrar um canalizador. Porém, encontra-se face a face com o violador.
"Mascaradas"
Lyes Salem
França / Argélia ficção, 2008, 92’ língua original: árabe (legendado em português)
Uma aldeia algures na Argélia. Orgulhoso e pretensioso, Mounir aspira a ser reconhecido pelos seus méritos. O seu calcanhar de Aquilles: todos gozam com a sua irmã, Rym, que adormece em todo o lado. Uma noite, quando chega a casa bêbedo, Mounir grita para a praça da vila que se encontra vazia, que um rico homem de negócios estrangeiro pediu a mão da sua irmã. De um dia para o outro, todos querem ser seus amigos. Cego pela sua mentira, Mounir mudará, sem querer, o destino da sua família.
Chris Mugarura is a Ugandan comics artist, striving hard to enrich the comics industry and trying to change people’s stereotypical perceptions towards comics. He believes he can do this through his masterful comics skills and compilations.
Does anyone remember ‘Sagara Sanosuke’? The Japanese character—one of the main ones—from the animated film entitled Samurai X? The guy with a weird haircut and astonishing body strength, ability to smash rocks and make trees fall with only a single strike with his fist?
Lots of youths today would say—unless they didn’t have a television set at home—that this motion picture once topped their sundry favorite TV series lists during their childhoods. I myself was—and still is—a huge fan.
Storyteller Chris Mugarura has employed him as ‘Sigara aka Rwatamagufa’, one of the characters—actually the most highlighted one—in the first issue of his action-filled pictorial narrative Tekezesasi. In this exceptional piece of sequential art he introduces you to his exciting and rich-in-character superhero story which gets inspiration from our Ugandan social context.
Chris explains that the reason for why he is basing his main character on a fictional Manga-star is simply because people take time to adopt new stuff; implying that it is always wise to start with something that the audience already knows.
What is so remarkable about his debut magazine?
There is some kind of seepage of Chris’s content into the hearts and minds of the readers. His artistic skills and techniques bring the story and the characters perfect together, creating an intriguing piece which leaves no room for interference. Simply put, the reader wants to dig further into the progressions of the story as the pages are turned.
And of course, the intricate black-and-white graphics which are—as some people would call it—off the charts. In my opinion, this is a brilliant development in the visual arts scene; it is not every day that such a blip materializes.
Adding characters to the Ugandan comics archive
Tekezesasi, originally derived from a video game widely known as Tekke, is categorically catchy and unusual. The influence from Japanese Anime is evident, especially the artwork seems to connote to the Manga scene, yet it still feels like a graphic publication Made in Uganda.
Much props to this artifact’s creator since there are not many artists who has contributed to the comics archive in Uganda. Last time I checked—apart from the newspaper cartoons which don’t really count—the prominent comic magazines launched here include the famed Super Strikers and 80 Minutes.
Super Strikers, which used to run in Saturday Vision, is actually from South Africa, with a fan base which primarily includes primary pupils and a few high school kids. But the rugby chronicles 80 Minutes is Uganda bred, the people behind it call themselves Kurios (it’s a Ugandan company dealing in graphics), and they are good at what they do. (I wasn’t aware of this, but during the interview Chris tells me that he had a hand in the compilation of the magazine).
A comics culture
In many developed countries, people—of all ages in fact—vastly consume and appreciate comics. It is a narrative form of art, told by combining images and text in frames, and placing the frames sequentially in shorter stories—comic strips—or longer stories—comic books/graphic novels.
It is a recognized and established art realm in countries such as Japan, China, USA, France, Belgium, South-Korea, South Africa, et cetera.
The Japanese version Manga is reputed to be one of the most powerful styles of comics. Some well-known names in the history of Japanese comics are Osamu Tezuka (Astro Boy) and Machiko Hasegawa (Sazae-san). These guys played a big role in the development of the local comic business. Manga covers a wide range of story genres – vacillating in drama, comedy, science fiction, mystery, action-adventure, sexuality, horror, among others.
Fighting the poor reading culture
Visual appeals to people way more than text does. And the reading culture in Uganda is meager; lots of people lack the discipline and patience to take a few minutes of their time and peruse a couple of texted paragraphs. In fact, the interest and ability to encode anything printed is directed to graphical content more than writing/text.
This is one of the impulsions that intrinsically inspired Chris to make a comics magazine: “I am ready to take on a lot of negative attitudes towards the whole comic book thing. Because as I see it, this is one of the ways to fight the phenomenon of our poor reading culture.”
He is perplexed by how some parents think: “I have learnt that some Ugandan parents home school their kids, they do not want to expose them to funny stuff. I find this conservative.
Some parents think my magazine would be a bad influence to their kids. A little while ago, a parent opened it and read ‘Sigara’ and “cigarette” is what came to his mind. But ‘Sigara’ is the name of one of the characters I used. It’s a Japanese name.”
However, he has also received positive feedback from people: “One guy called me and asked if I was the one who drew the pictures in the magazine. He said his daughter really enjoyed it; she wanted to speak to me. Another parent came over to my place and asked me the same question.”
“I was a star during those days”
It takes a lot more than just practice and passion to be as adroit and crafty as he is. Drawing is not something that he has jumped into in his adulthood. He has the talent of drawing, of course, nonetheless he activated it in the early years:
“I started this as a hobby at Nakasero Primary school, which was in 1994-95. Later on I studied in Mbarara for five years where I continued with my favorite pastime of drawing blood sports and karate movie heroes like Jean-Claude van Damme and Bruce Lee. This actually helped me beating the whole Western region in Arts at O-level.”
And to further prove his point, he brags cheerfully: “I was a star during those days.”
Conversely, due to conservative attitudes from his family he had to put his practice at rest at some point during his school times: “I moved to a school in Kampala where I let go of the whole art thing and focused on other subjects. Since I happened to come from a family of “intellectuals”—doctors, engineers and the likes—who saw my artistic prospects as “non-profit” or “unserious” business, I had to focus on scholarly subjects.”
Broadening the horizon
The lack of interest and appreciation for comics as a medium is the main barricade between comics artists and the readers. Correspondingly, the mentality that comic/cartoons are “kids’ stuff” has strangled even the smallest of interest that some people may have in the art form.
Comics may seem trivial to a lot of people, yet it can be a multilayered and satirical form of expression which requires a deep and liberal sort of understanding. I may take the reader on a journey inwards and outwards at the same time, thereby broadening the horizon to already open-minded people.
Chris has worked with several organizations, illustrating and designing things for them, even though he says he still has not been able to earn much out of it: “I have done illustrations for organizations, magazines, and helped compile a magazine for the inter-religious council of Uganda. Even though these assignments were paid peanuts, they have helped me develop my skills as a writer as well as looking holistic at work processes.”
Easy business?
The comic business is definitely no walk in the park. This is one of the reasons why there are few artists in Uganda engaged in this field. One may possess a talent or skill, nevertheless creativity is fundamental.
For a person with such skills and charisma as Chris Mugarura, there is much in this field that can be achieved: “I saved up just about enough to print the comic book for sale. I am now in the process of trying to sell as many as I can to make a small business out of it. I did sell my first copy today, but I am really waiting for the students to return to school for me to make a killing.”
Lutakome ‘Felix’ Fidelis is a Ugandan freelance writer who mainly writes about hip-hop culture. His major focus is to create awareness of underground hip-hop artists and events.
Após ser torturado num ambiente árido e inóspito, Bait Man (Marcelo Olinto) inicia uma narrativa e assim dá forma aos seus pensamentos. Num estado de alerta constante, pressionado não se sabe por quê ou por quem, Bait Man constrói uma subtil e profunda análise do homem contemporâneo, com seus medos, desejos e ambições. Um jogo perigoso faz-se presente, criando um atrito entre a realidade e o imaginário.O mundo em colapso ideológico, à beira do abismo, é o material que Bait Man utiliza para jogar com humor e tensão, provocando uma reflexão para onde a humanidade caminha. Um quebra-cabeça misterioso é apresentado com vigor, envolvendo todos numa teia discreta de informações. O espetador é convidado a participar neste jogo enigma, onde cada ação envolve todos os sentidos. Gerald Thomas (Rio de Janeiro), encenador e dramaturgo, conhecido pelos seus trabalhos estéticos arrojados e pelas suas colaborações com Samuel Beckett ou Heiner Müller, explora em “Bait Man” a sua linguagem cénica e coloca todos os envolvidos no centro da relação entre opressor e oprimido, criando uma obra onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo-enigma. O encontro de duas gerações de criadores, Gerald Thomas e Marcelo Olinto, que desenvolvem trabalhos autorais dentro de suas próprias companhias, é um convite ao desafio, sem rede de proteção. Gerald Thomas escreveu e dirigiu “Bait Man” criando uma obra particular, onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo.
CIA.DOS ATORES (Brasil, 1988) é formada por Bel Garcia, César Augusto, Drica Moraes, Enrique Diaz, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro. O grupo apresentou-se sempre com sucesso junto do público e da crítica e, durante os seus vinte e quatro anos de existência, recebeu todos os prémios de teatro no Brasil como Molière, Sharp, Mambembe Rio de Janeiro e São Paulo, Shell Rio de Janeiro e São Paulo, APCA, APTR, Qualidade Brasil e o Gran Prix de la Critique 2005/2006 como melhor espetáculo estrangeiro do ano por “Ensaio.HAMLET”.
Baitman
Cia. dos Atores Brasil 4 Jul 2012 - 19:00 | 5 Jul 2012 - 19:00 | 6 Jul 2012 - 19:00 Teatro do Bairro Entrada 15 €
Tunísia ficção/curta-metragem, 2011, 13’ língua original: árabe (legendado em português)
O CEO de uma empresa é repreendido ao telefone pela mulher. Impotente, descarrega sobre o seu assistente que, por sua vez, se vinga na secretária que, por sua vez, ralha com o paquete. Este, mal sai do escritório, espalha o mau humor pela cidade
"O Lamento do Peixe Vermelho"
Oubeyd-Allah Ayari
Tunísia ficção/curta-metragem, 2011, 12’ língua original: francês (legendado em português)
Há momentos na vida em que tudo nos pertence, momentos que duram apenas breves segundos mas, mesmo assim, há quem ache que possui a eternidade.
"Khorma, Filho do Cemitério"
Jilani Saadi
Tunísia ficção, 2002, 100’ língua original: árabe (legendado em português)
Khorma é diferente! Com o seu cabelo ruivo e a sua pele estranhamente branca para um tunisino, muita gente pensa que é atrasado. Bou Khaled, seu mestre, resolve protegê-lo e ensina-lhe os segredos do negócio. Khorma aprende a anunciar casamentos, nascimentos e mortes no seu bairro, em Bizerte. Mas, um dia, o velho Bou Khaled comete um erro grave: anuncia a morte de uma mulher local em vez de anunciar o casamento da sua filha. Khorma é escolhido para o substituir.
A situação em Tombuctu é grave e não tem, para já, uma solução à vista. Quem o diz é o maliano Lassana Cissé, do comité científico do ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios) e responsável pelo património mundial no Mali, que teme pela destruição total do património, depois de esta segunda-feira a mesquita Sidi Yahia ter sido atacada pelos combatentes islamistas.
“A situação é muito grave porque os islamistas já destruíram seis mausoléus dos 16 que estão inscritos na lista do Património Mundial da UNESCO”, disse ao PÚBLICO, por email, Lassana Cissé, que está no Mali a acompanhar de perto a situação, lamentando a actual falta de resposta.
A cidade de Tombuctu, que é considerada a jóia africana, foi tomada pelo Ansar Dine, um grupo com ligações à Al-Qaeda e que quer impor no Mali a sharia (lei islâmica), que não aceita que a população local, sufista, venere mausoléus de santos. O grupo islamista prometeu destruir todos os mausoléus e locais de culto e segundo Cissé a ameaça é para levar a sério.
Já em Abril, o responsável pelo património tinha alertado para a situação. “Num momento de guerra, a destruição do património edificado e do enorme tesouro que são os manuscritos é muito possível”, disse então Lassana Cissé ao PÚBLICO e voltou esta segunda-feira a reafirmar, explicando que o que está a acontecer em Tombuctu, cidade Património Mundial desde 1988, “é uma loucura”.
“Eles [combatentes islamistas] arrombaram a porta de entrada de uma das mesquitas classificadas (a de Sidi Yahia) e prometem destruir todos os lugares considerados sagrados, incluindo os cemitérios e os locais com símbolos artísticos”, contou Lassana Cissé, explicando que os islamistas “querem destruir todo o património significativo ligado a um Santo ou uma tradição ancestral (crença em fenómenos sobrenaturais e lendas)”. “A única razão é o extremismo religioso, o fanatismo e o obscurantismo cultural.”
Lassana Cissé lamenta ainda a falta de apoio à população, “abandonada a si mesma”, que nada pode fazer a não ser “assistir impotente à destruição do património que é legado dos seus antepassados desde o século X”.
Situada às portas do deserto do Sara, Tombuctu fica a mil quilómetros da capital, e tem 30 mil habitantes. É património da humanidade desde 1988 e deve a sua fundação aos tuaregues. Graças à prosperidade que atingiu, sobretudo nos séculos XV e XVI devido ao comércio das grandes caravanas, transformou-se no centro cultural e espiritual de África, pólo a partir do qual o islão se alargou a grande parte do continente.
Art Fund says it is giving £150,000 to establish joint collection that has been in development over the last three years.
Photographs created in reaction to the Arab Spring will form an important part of the collection. Photograph: Khaled Desouki/AFP/Getty Images
Photographs created in reaction to the Arab Spring of 2011 will form an important part of a major collection of Middle Eastern photography being established jointly by the British Museum and the V&A.
The Art Fund said it was giving £150,000 to establish a collection that has been in development by the two institutions over the last three years.
The fund's director, Stephen Deuchar, said it would help remedy an under-representation. "It is a response to the surge in interest in visual arts in that part of the world, a surge that has not been matched by its representation in museums generally."
Both institutions have hugely important photographic collections for slightly different reasons. Roughly speaking the British Museum collects to tell the stories of societies while the V&A explores the possibilities of particular mediums.
"Putting the two together allows so many different narratives and no narrative, I think, is more important at the moment than that of the contemporary Middle East," said the British Museum's director, Neil MacGregor. "That is a world that we need to understand and photography is a particularly powerful way of allowing us to do so."
More than 80 works by 22 artists form the collection to date including more recent photographs taken as a response to the Arab Spring. Most of the works will be on show at an exhibition called Light from the Middle East: New Photography at the V&A that will run from 13 November until 7 April 2013.
That show's curator, Marta Weiss, said contemporary Middle East photography was some of the "most exciting, innovative and varied art anywhere in the world."
The artists include Youssef Nabil who took portraits of the last surviving members of the group of Yemeni seamen who settled in South Shields to become the UK's oldest Muslim and Arab community; and the Iranian photographer Shadi Ghadirian who took portraits of women dressed in traditional late 19th century clothing but with modern anomalies added – such as sun glasses or a Pepsi can.
The donation came as the Art Fund gave an annual update on its activities and revealed a 20% rise in membership in 2011/12. That increase was down to the launch in April 2011 of its National Art Pass which gives free or discounted entry to museums and galleries across the UK.
The Fund gave a total of £6m to arts organisations to help them purchase works of art including its biggest ever grant of £2m which it gave to the National Gallery and National Galleries of Scotland for Titian's Diana and Callisto.
• This article was amended on 28 June 2012 to clarify a sentence about the artist Youssef Nabil's portraits.
“El año en que nací” parte do mesmo conceito da obra “Mi vida después”. Jovens nascidos durante a ditadura reconstroem a juventude dos seus pais, a partir de fotos, cartas, gravações, roupas usadas, histórias e memórias apagadas. «Como era o meu país quando eu nasci? Como eram os meus pais na época? Quantas versões existem sobre o que aconteceu quando eu era jovem, pois eu não me lembro?» são as perguntas deles. “Mi vida después” foi criado na Argentina, em 2009, e apresentado em Santiago a Mil, em 2011. Em paralelo às apresentações, realizou-se um workshop com o mesmo conceito da obra: apresentar um álbum de biografias fascinantes, de modo a perceber a história recente do Chile. Para a edição de Santiago a Mil de 2012, o grupo de jovens chilenos que fizeram este workshop, liderado por Lola Arias, reconstruiram a história das gerações nascidas durante a ditadura de Pinochet, a partir de suas próprias memórias e documentos.
LOLA ARIAS (Argentina, 1976) é escritora, encenadora de teatro, atriz e cantora na Argentina. Os seus últimos trabalhos foram realizados na Alemanha (“Familienbande”, 2009, e “That Enemy Within”, 2010). Junto com Ulises Conti, compõe e toca música ao vivo. Já gravou dois álbuns (“El amor es un francotirador“, 2008, e “Los que no duermen”, 2011). Publicou “Los posnucleares” (relatos, Emecé), a trilogía teatral “Striptease” / “Sueño con revólver” / “El amor es un francotirador” (Entropia), “Poses para dormir” (drama, Entropia), “Mi nombre cuando yo ya no exista” (teatro, Cierto Pez), “La escuálida familia” (teatro, Libros del Rojas) e “Las impúdicas en el paraíso” (poesia, Tsé-Tsé). A sua obra foi representada em vários festivais internacionais, como Avignon, Festival In Transit de Berlim, Theater Spektakel Zurich e no Spielart Munich.
Youssef Chahine Egito Ficção, 1978, 133’ Língua original: árabe (legendado em português)
Este filme marcou uma radical recente reviravolta introspetiva na carreira de Chahine, com um brusco abandono dos seus musicais e melodramas dos anos 50 e dos seus posteriores filmes épicos e políticos. O primeiro de quatro filmes semiautobiográficos, intitulados "Retrato do Artista Enquanto Jovem", "Alexandria, porquê?" focaliza-se num adolescente precoce, cujos sonhos e tentativas esperançosas para se tornar ator se desenrolam contra um fundo vívido de Alexandria, durante a Segunda Guerra Mundial. Um elenco forte inspira o jovem herói teatral de Chahine com uma riqueza de subenredos dramáticos -- ora hilariantes, ora comoventes -- sobre a vida em tempo de guerra. A natureza autobiográfica e o sabor nostálgico de "Alexandria, porquê?" tornam-no uma das obras mais acessíveis de Chahine, um filme encantador e divertido com uma mensagem antiguerra fortemente subversiva e passional.
"Atef"
Emad Maher Egito Ficção/curta-metragem, 2009 8’, língua original: árabe (legendado em português)
Chuva e nomes trocados podem, por vezes, ser catalisadores para que dois estranhos conversem.
Inuksuit é uma obra para percussão, com os músicos dispersos num espaço amplo: nesta primeira audição em Portugal, nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. Inuksuit inspira-se nas figuras de pedra construídas pelo povo Inuit, os primeiros habitantes de parte do Alaska, região ártica do Canadá e da Gronelândia. Inuksuk (o singular de Inuksuit) significa ’atuar como um humano‘ e estas figuras tinham uma função prática (como marcadores, pontos de coordenação, centros de comunicação), mas igualmente espiritual. Os músicos (e o público) movimentam-se livremente e desta forma, descobrem e vivem a sua própria interpretação da obra que será sempre única e íntima. Os percussionistas respiram através de megafones, trompetes, cones de papel, búzios, sirenes, usam máquinas de vento, gongues, pratos, sinos, triângulos, pedras, maracas, tambores, tam-tams... Nesta obra, John Luther Adams explora a perceção da música permanente que nos envolve, transformando a nossa relação com o espaço e o tempo. O que significa atuar criativamente no mundo que nos rodeia? Conseguiremos ouvir/escutar mais profundamente o campo sonoro que nos rodeia? Será que a nossa localização geográfica define as nossas ações e a nossa identidade? Como conseguiremos compreender a brevidade da nossa existência, no âmbito da imensidão do tempo geológico?
PEDRO CARNEIRO (Portugal, 1975) é um importante percussionista da atualidade. Colabora regularmente com músicos prestigiados, como o Quarteto Arditti, com quem estreou e gravou diversos novos quintetos para marimba e quarteto de cordas. Toca e grava como solista convidado de várias orquestras, como a Seattle Symphony, Helsinki Philharmonic, Vienna Chamber Orchestra, Swedish Chamber Orchestra, Leipzig Radio Symphony, English Chamber Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, BBC National Orchestra of Wales. Apresenta-se regularmente como solista/diretor, dirigindo a partir do teclado da marimba - é o diretor artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa -, a "Orquestra em Residência", no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Coletivo Pedro Carneiro
Um agrupamento composto por Pedro Carneiro, Marco Fernandes, João Carlos Pacheco, João Paulo Monteiro e alunos da Metropolitana, Escola Superior de Música de Lisboa, Escola de Música do Conservatório Nacional e da Escola de Música Nossa Senhora do Cabo.