Logótipo Próximo Futuro

Pelo som

Publicado11 Ago 2013

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Emeka Ogboh, artista nigeriano, faz a caracterização de Lagos pelo som. A história, as dinâmicas e as suas personagens são capturadas em registos recentemente apresentados ao público. 

"LAGOS SOUNDSCAPES HAVE A STRONG IMPACT ON THE IMAGINATION. THEY CANNOT BE IGNORED."

 I live and work in Lagos. I am deeply embedded in the city, just like everyone else living there. There is no way you can ignore the pervasive influence of Lagos. From the moment you wake up until you go to bed, you are affected by the city. As an artist, it’s normal that one’s place of domicile becomes the starting point of one’s work. Lagos is a very dynamic city and nothing is predictable. Things keep evolving at a fast and constant pace, which make for an interesting narrative. It is a city of many faces and parallels. It is the unpredictability of Lagos which informs my work.

Sobre o trabalho e sobre o artista pode saber-se mais aqui. Lagos Soundscapes pode ouvir-se aqui

A cidade aposentada

"La ciudad jubilada" é o nome do trabalho de Pau Faus, arquiteto e artista visual, nos subúrbios de Barcelona. Uma viagem à ruralidade que circunda a cidade e que é mantida pela população aposentada que aí reside.

"À medida que se ia adentrando no projeto, descobriu-se que os terrenos das hortas urbanas não tinham proprietários formais, mas haviam sido apropriados pelos próprios aposentados que vivem nos seus arredores.

Este grupo de habitantes sustenta esta prática através de um trabalho colaborativo ao lado de vizinhos, junto de quem encontraram um novo sentido à suas rotinas. Embora as partes finais dos rios já tenham sido incorporadas como parques na malha da cidade, impedindo, deste modo, sua ocupação como hortas urbanas, outras porções, localizadas rio acima, sobrevivem como hortas graças às práticas autônomas que os aposentados têm realizado para se manterem ativos e conectados ao seu meio ambiente. Tais práticas são também formas dissidentes, porém pacíficas, de ocupação do espaço urbano.

Para ler mais aqui e conhecer o trabalho do artista aqui

This Is Africa's New Biggest City: Lagos, Nigeria, Population 21 Million

Publicado10 Jul 2012

Etiquetas urbanismo lagos nigéria cidades África

The West African metropolis has surpassed Cairo in size, according to the New York Times.

In a celebration of Lagos and African urbanization, the Financial Times ran a piece by Xan Rice highlighting Nigeria's commercial capital's size, its economic importance, and its government's energy in addressing concrete urban problems.
The UN estimated the city's population at 11.2 million in 2011. The New York Times estimates that it is now at least twenty-one million, surpassing Cairo as Africa's largest city. It is clear that whatever the size, and however the city is defined, Lagos is the center of one of the largest urban areas in the world. With a population of perhaps 1.4 million as recently as 1970, its growth has been stupendous. Rice estimates that Lagos generates about a quarter of Nigeria's total gross domestic product. The center of Nigeria's modern economy, Lagos has many millionaires, but Rice estimates that two thirds of the population are slum dwellers.
Lagos is fortunate in that one energetic governor, Babatunde Fashola, succeeded another, Bola Tinubu. Tax revenue now exceeds $92m per month, up from $3.7m per month in 1999. Fashola says that tax rates have not increased--but clearly enforcement has. Tax collection, in a system that recalls tax farming in the New Testament or under Louis XIV, is apparently performed by a private company with links to Tinubu. The company retains 10 percent of all revenue collected over a certain threshold (at present, $43m per month). With the revenue, Fashola has launched genuinely impressive transportation and sanitation initiatives that range from construction of a city rail network, bus lanes, and filling potholes to more efficient trash collection.
The energy and other initiatives implemented by the city government are in stark contrast to the poor governance and paralysis that characterizes most of the rest of Nigeria. Meanwhile, the city continues to grow explosively. If jobs in the modern economy are to be found, it will require substantial new investment in education. Nationwide, there has been remarkably little for a generation, with the exception of the rapid expansion of the university system--itself underfunded. But, Lagos illustrates what is possible when the government enters into a social contract with its citizens whereby in return for taxes, it provides services. 


in The Atlantic.

Gilberto Velho (1945–2012): na selva das cidades, no Brasil como em Portugal

Publicado14 Mai 2012

Etiquetas brasil cidades urbanismo rio de janeiro

No fim dos anos 60, o antropólogo Gilberto Velho foi morar em Copacabana, num daqueles prédios de pequenos apartamentos que serviam as levas recém-chegadas à cidade. Copa, como lhe chamam os cariocas, foi a sua casa e o seu objecto de estudo durante dois anos, e isto resultou num livro chamado “A Utopia Urbana”, publicado em 1973. Para várias gerações de brasileiros e portugueses marcou a descoberta de que a antropologia podia ser também aquilo, a selva da cidade em vez do exótico da selva. E é assim, como um desbravador da vida urbana, e da autonomia dos indivíduos no meio da vida urbana, que várias gerações dos dois lados do Atlântico têm evocado Gilberto Velho desde a sua morte, dia 14, na sequência de um AVC, no Rio de Janeiro. Tinha 66 anos e sofria de problemas cardíacos.

Herdeiro dos investigadores americanos que se debruçaram sobre a cidade, não se limitou a transpôr essa herança para o Brasil. Abriu a universidade a todos os campos possíveis. “A partir dele é que se estudaram prostitutas, militares, bailes funk, astrologia ou políticos”, diz Karina Kuschnir, 44 anos, uma das suas mais próximas discípulas, e autora da fotografia que aqui publicamos, tirada nos jardins do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, instituição onde Gilberto Velho trabalhou durante décadas.

“Não só é o fundador da Antropologia Urbana no Brasil como é talvez a voz mais importante da Antropologia Urbana em língua portuguesa, o seu expoente máximo”, resume Graça Índias Cordeiro, 51 anos, professora no ISCTE, em Lisboa. “Foi o fomentador de uma rede de relações entre Portugal e Brasil ao longo de várias gerações.”

A tal ponto que Graça fala em orfandade, lembrando como Gilberto Velho dava aos amigos o melhor que tinha: “Uma inteligência brilhante, uma perspicácia e exigência penetrante, um sentido de humor implacável, uma sensibilidade muito fina e subtil feita de imensa sabedoria e experiência. Todos os que estávamos mais próximos dele nos sentimos verdadeiramente orfãos, neste momento.”

Numa longa entrevista de vida conduzida por investigadores brasileiros e portugueses (http://cpdoc.fgv.br/cientistassociais/gilbertovelho), Gilberto Velho fala do avô paterno transmontano e da emoção que viveu ao avistar finalmente o castelo de Bragança. Isto para explicar a origem da sua relação com Portugal.

Cronista semanal do “Globo”, Hermano Vianna conta na sua última coluna como Velho “procurava o complexo onde menos se esperava”, do prédio em Copa aos consumidores de droga da classe média. “Foi esse olhar atento para o não convencional que me levou a fazer antropologia”, escreve Vianna, que se doutorou com uma tese sobre funk em 1986, quando o funk era uma aberração para a classe média brasileira. Velho ligava de manhã cedo a ver se os orientandos estavam a trabalhar. “Mas seu controle era paradoxal: no lugar de buscar resultados previsíveis, a disciplina deveria produzir o inesperado.” E acompanhou o então doutorando a bailes funk.

O inesperado também se aplicava aos jantares que Velho organizava, lembra Vianna, onde nunca estavam os convidados que ele dizia. Mas um dia prometeu investigadoras portuguesas de rap e Vianna conheceu mesmo investigadoras portuguesas de rap, conta no “Globo”.

Uma delas foi a antropóloga Teresa Fradique, 40 anos, e Gilberto Vellho acabou por prefaciar a sua tese. “Deu aulas no mestrado que eu fazia e veio do Brasil para fazer a arguição da tese. Iniciou-se aí um diálogo interessantíssimo. Ele tinha uma visão muito aberta e criativa, fez as interpelações correctas. Tinha a capacidade de ver no espaço mais vasto e fragmentado os processos culturais que a antropologia aplica a territórios circunscritos e exóticos.”

Teresa também recorda um controle rigoroso dos orientandos. “O choque que tive quando tentei negociar o prazo de entrega de um artigo e ele foi peremptório! Fiquei espantadíssima. Mas assim que recebeu o artigo foi incrível na resposta. Era leonino no acompanhamento, na vontade que as pessoas cumprissem um programa para depois haver espaço para um debate mais profundo.”

 

Inédito para Portugal

 

A antropóloga portuguesa Cristiana Bastos, que viveu no Rio de Janeiro e mantém laços fortes com investigadores brasileiros, recorda o “humor embutido” que encontrou em “A Utopia Urbana”, ao vaguear nas livrarias aí por 1980.

“O que li nessa altura ficou-me guardado e sai de vez em quando no modo como trabalho, como me atiro a coisas menos convencionais sem medo. Alguém me inspirou, deu o tom, e eu continuei a música. Anos mais tarde conheci-o em pessoa, quando fiz um estágio no Museu Nacional. Continuava criativo, estimulante, original, e ficámos muito amigos. Tinha uma relação muito interessante com os alunos e colegas, parecia que estava sempre a gozar mas ia instigando a que criássemos coisas novas, e levava-as a sério, publicava livros compilando capítulos de trabalhos dos alunos.”

“Como professor era inigualável, tinha um carisma e uma capacidade de comunicação oral única”, lembra Karina Kuschnir, que o conheceu quando era mestranda em 1991, e depois se tornou sua assistente. E como autor, os seus livros — além de “A Utopia Urbana”, por exemplo “Desvio e Divergência”, “Individualismo e Cultura” ou “Nobres & Anjos”, sobre a elite carioca consumidora de droga — contam várias edições, “são intensamente lidos”.

Portugal “estava incluído no horizonte dele de forma natural”, diz Karina. “Acho que ele não via isso compartimentado.” O derradeiro exemplo é que o último trabalho de Gilberto Velho vai ter a sua primeira publicação no próximo número da revista “Sociologia, Problemas e Práticas”, editada pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa.

“Foi ele que teve a iniciativa de escrever este artigo e propor a sua publicação, o que aceitámos, evidentemente, com o maior gosto”, explica o sociólogo António Firmino da Costa. “O texto é sobre as empregadas domésticas no Brasil. Nele Gilberto Velho aborda, da maneira profundamente inteligente e sensível que caracteriza a sua obra, comportamentos humanos e relações sociais, interligando a vida das pessoas e as formas de sociedade. É um texto, ao mesmo tempo, muito pessoal e lucidamente analítico, mais um contributo especialíssimo do autor para o conhecimento do universo social em que vivemos, dos seus vários mundos e das pessoas que transitam neles e entre eles.” Poderá ser lido “dentro em breve, logo que o processo de composição e impressão fique concluído”.

Professor do Museu Nacional, onde trabalhou ao lado de Gilberto Velho, e Vice-presidente da Associação Brasileira de Antropologia, Luiz Fernando Dias Duarte conhece bem o manuscrito. “Estava dirigido ao público português. E tratava de examinar uma dimensão muito interessante da relação entre patrões e empregados domésticos, o que permitia fazer um exame da relação de classes.”

Quem conheça a sociedade brasaileira sabe como essas relações são vividas de uma forma extra-hierarquizada que já não é comum na Europa. Mas Gilberto Velho vai além do aspecto clássico da dominação. “Ele usa a experiência com a sua empregada de várias décadas, a Dejanira, a quem ele chamava Deja. O artigo está dedicado a ela. Estava já aposentada e ele fala do que significou a perda da relação com ela. Todos nós [colegas de Gilberto no Rio] a conhecemos muito bem. Uma empregada doméstica tem um projecto de vida diferente de um professor universitário, mas há espaço para uma mediação. Não se trata de dourar a pílula das relações mas de compreender a sua complexidade.”

Tendo sido um dos primeiros professores de Luiz Duarte, Gilberto Velho influenciou as suas teses de mestrado e doutoramento, sobre classes populares. “Ele era mais um especialista em classes médias, mas tudo isto tinha a ver com a construção social da pessoa, a ideologia do individualismo. Depois fomos colegas 30 anos em salas vizinhas e ele estava muito presente na vida de todos os orientandos e amigos, um esteio constante nos problemas académicos, de família, de saúde.”

Partilharam, por exemplo, a participação na reforma psiquiátrica brasileira. “Tratava-se de denunciar as formas autoritárias de lidar com o fenómeno da perturbação mental, de preservar a capacidade de acção dos sujeitos. A questão da autonomia, da liberdade, era muito importante para o Gilberto. Então temas como drogas, violência ou doença mental eram muito importantes para ele. A Antropologia Urbana é indissociável do Gilberto, mas a questão dos projectos de vida, da complexidade da vida social e das mediações são mais importantes que o facto dele ter criado uma área”.

Num texto de homenagem escrito no dia a seguir à sua morte, a portuguesa Graça Cordeiro resumiu assim o legado de Gilberto Velho do ponto de vista de quem trabalhou com ele: “Aulas, seminários, conferências, lançamentos de livros, projectos de investigação, jantares, conversas, passeios, excursões; onde já não se sabia quem era o historiador, o sociólogo, o antropólogo, o arquitecto, num confortável e bem-humorado diálogo em que todos eram pares.”

Ponte entre Portugal e Brasil será isto.

 

Alexandra Lucas Coelho, Público, 27–4-2012

Cuando la ciudad no tiene límites

Publicado2 Mai 2012

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Hay días en que la contaminación es tan espesa que no se alcanza a ver el otro lado de la calle. Sus más de 20 millones de habitantes viven en un eterno embotellamiento “y temen tanto a los criminales como a la policía”. “Es un monstruo, un desastre urbano, una pesadilla posmoderna”. Y, al mismo tiempo, México es una de las capitales culturales y uno de los focos creativos más importantes del continente americano.

La reflexión de Rubén Gallo sobre esta ciudad comparte espacio con la del también escritor Suketu Mehta, que habla de su Mumbai. “Personifica las megaciudades del siglo XXI tales como São Paulo, Lagos o Yakarta. En todas ellas hay inmigración incontrolada, chabolismo a gran escala, problemas enormes de infraestructuras, y floración de barracas que pueden ser viveros de toda clase de extremismos. Estamos hablando de megaurbes con retos muy distintos de los que tenían las metrópolis que dominaron el siglo XX, Nueva York, Londres o París”.

Continuar a ler no El País.

"Lush Walls Rise to Fight a Blanket of Pollution"

Publicado11 Abr 2012

Etiquetas cidade do méxico cidades méxico urbanismo

MEXICO CITY — “We must cultivate our garden,” Voltaire famously wrote at the end of “Candide,” but even he could not have imagined this: a towering arch of 50,000 plants rising over a traffic-clogged avenue in a metropolis once called “Mexsicko City” because of its pollution.

The vertical garden aims to scrub away both the filth and the image. One of three eco-sculptures installed across the city by a nonprofit called VerdMX, the arch is both art and oxygenator. It catches the eye. And it also helps clean the air.

“The main priority for vertical gardens is to transform the city,” said Fernando Ortiz Monasterio, 30, the architect who designed the sculptures. “It’s a way to intervene in the environment.”

Continuar a ler no New York Times.

"LES DÉLOGÉS DE LAGOS"

Publicado2 Abr 2012

Etiquetas África cidades lagos nigéria

Lagos, capitale économique du Nigeria. Ici, le pétrole est roi, les dollars sont brassés par millions. Le pays est le 11e exportateur mondial d’or noir. Shell, Exxon, Chevron, Total, Agip se pressent en contrebas, dans le delta du Niger, où il affleure la terre. Les dégâts de cette surexploitation sont multiples : détournement de pétrole, corruption des fonctionnaires locaux, pollution des sols, rébellion des populations dans des mouvements armés.

À Lagos, il est une catégorie de victimes dont on ne parle jamais : les expulsés, les délogés, les sans-toits. Ceux qui ont été poussés dehors par l’explosion du prix des terrains. Poussés dehors, en somme, par les expatriés, les nouveaux riches et leur niveau de vie.

Continuar a ler no 6MOIS.

"Favelas, Foreigners and Due Diligence"

Publicado27 Mar 2012

Etiquetas cidades urbanismo

If you haven’t see some iteration or other of the “KONY 2012″ campaign yet, you have lived a dearly rare life in America over the last few months. Likely as not you’ve even seen comments on social media about how played out it is: “get over it already,” “people only care on the internet, not in real life,” that sort of thing. You may, however, have missed the series of Tweets by an extraordinarily bright and talented writer called Teju Cole. If this is the case: here’s your chance to make good.

I bring up Mr Cole because of late I have been working on three new posts: one on household energy use in Rocinha, another that discusses the sense of community observed in favelas, and the one you’re now reading that’s been on my mind for several months now but hadn’t started writing for lack of a launching pad. Teju Cole finally provided that for me.

Now that you’ve clicked through the link and seen his article at The Atlantic, you’ll begin to see what his Tweets and the article that sprung from them has to do with favelas. It’s all about systems and symptoms, causes, and effects, intentions and privilege. Mr. Cole is American of Nigerian decent, and you may have noticed, is a PEN/Hemingway winner. In other words, he is legit. And given his cultural heritage, life experience, perceptive mind, and provocative voice, he’s more than equipped to comment on the KONY 2012 phenomenon.

Continuar a ler no blog [FAVELissues].

"Slum Dwellers Are Defying Brazil’s Grand Design for Olympics"

Publicado13 Mar 2012

Etiquetas brasil cidades rio de janeiro

RIO DE JANEIRO — It was supposed to be a triumphant moment for Brazil.

Gearing up for the 2016 Olympic Games to be held here, officials celebrated plans for a futuristic “Olympic Park,” replete with a waterside park and athlete villages, promoting it as “a new piece of the city.”

There was just one problem: the 4,000 people who already live in that part of Rio de Janeiro, in a decades-old squatter settlement that the city wants to tear down. Refusing to go quietly and taking their fight to the courts and the streets, they have been a thorn in the side of the government for months.

Continuar a ler no New York Times.

"La presión demográfica amenaza la utopía racionalista de Brasilia"

Publicado12 Mar 2012

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En la sede de la Superintendencia del Distrito Federal, que agrupa Brasilia y 29 ciudades satélite de los alrededores, el arquitecto y superintendente [administrador] Alfredo Gastal discute con un grupo de pobladores su situación irregular, que se remonta a más de 40 años atrás, cuando ocuparon los terrenos donde viven. La propiedad de la tierra, la especulación inmobiliaria y el crecimiento desordenado son caras de un mismo problema, que se traduce en una insoportable presión demográfica sobre Brasilia, la capital que nació hace 51 años en medio de la nada, en el corazón del interior profundo de Brasil.

El proyecto de los arquitectos Lúcio Costa y Oscar Niemeyer (que acaba de cumplir 104 años), visionario para unos, utópico para otros, está en peligro ante la avalancha de las fuerzas del mercado inmobiliario, que imponen sus reglas. Son amenazas que padecen otras ciudades jóvenes y revolucionarias, como Chandigarh (India), planeada por Le Corbusier en los años 50, o Abuja, la nueva capital de Nigeria, que nació en 1991 y que está hermanada con Brasilia.

Continuar a ler no El País.

"Living in the world's most expensive city"

Publicado7 Fev 2012

Etiquetas angola cidades indonésia luanda

Wina Miranda says tomatoes can cost up to $16 per kilo

When you think of the world's most expensive cities, the dusty Angolan capital of Luanda seems an unlikely contender

Potholed, chaotic and still scarred by decades of civil war, the city has little of the glitz and glamour of Tokyo, New York or Moscow, and an estimated half of Angolans live on less than $2 a day.

But despite the obvious poverty and sprawling slums, Luanda still manages to boast some eye-wateringly high prices.

A house can be $10,000 (£6,500) a month to rent, a basic meal out for two is easily $50, a hotel room can weigh in at $400 a night and a kilo of imported tomatoes a staggering $16.

A basic saloon car without a driver (which foreigners need to negotiate the difficult traffic and parking) will be $90 a day, but upgrade to a SUV (recommended due to the poor quality roads) and you're looking at $200.

'Expense'

It is prices like these that in recent years have seen Luanda top expatriate-cost-of-living surveys by agencies such as Mercer.

When Wina Miranda moved from Indonesia to Luanda in 2008 with her engineer husband Erwin Santosa, she knew the city was going to be expensive, but she wasn't prepared for quite how expensive.

"Actually the cost of living and the expense was all I found when I Googled Angola," the 34-year-old said.

"There wasn't much else, no pictures or other information, just stories saying how expensive it was here. But actually we didn't know quite how expensive it was until we really came here and experienced it."

Erwin, also 34, works for an international oil company which pays for his family's housing (a compact three-bedroom bungalow inside a private compound in the south of the city), his car and their seven-year-old daughter Obin's international school fees.

Para ler o artigo completo de Louise Redvers na BBC News, basta clicar aqui.

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010

Publicado15 Fev 2010

Etiquetas américa do sul brasil cidades curitiba


Promovida pelo Sistema Fiep, a CICI2010 trará mais de 80 especialistas nacionais e internacionais para debater soluções que promovam a sustentabilidade e a prosperidade econômica e social nas cidades
Entre os dias 10 e 13 de março, Curitiba receberá mais de 80 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) trará experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Entre os nomes de peso que participarão da conferência estão Steve Johnson (EUA), autor de seis best-sellers que influenciaram desde ações de planejamento urbano até a luta contra o terrorismo; Pierre Lévy (Canadá), filósofo que estuda o conceito de inteligência colet iva; Marc Giget (França), diretor-fundador do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e Inovação; Jaime Lerner (Brasil), arquiteto e urbanista, ex-prefeito de Curitiba; Jeff Olson (EUA), arquiteto e urbanista envolvido em projetos que contemplam espaços verdes e meios de transporte alternativos; Marc Weiss (EUA), presidente do Global Urban Development e líder do projeto Climate Prosperity; Clay Shirk (EUA), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University; e o arquiteto Mitsuru Senda (Japão). A lista completa e o currículo dos palestrantes estão no site www.cici2010.org.br.
Representantes de mais de 50 cidades, de todos os continentes, já confirmaram presença na CICI2010. O evento acontecerá dentro da área de mais de 80 mil metros quadrados do Cietep, sede da Fiep no Jardim Botânico que tem localização estratégica, com acesso fácil e rápido ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e a apenas 5 quilômetros do centro de Curitiba. São esperados cerca de 1.500 inscritos, que participarão de uma série de atividades durante os quatro dias da conferência.
“A inovação é o único caminho para construirmos uma sociedade sustentá vel. E para que as empresas brasileiras e todo o País inovem é preciso, antes de tudo, que nossas cidades sejam inovadoras”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures. “A CICI2010 será uma grande oportunidade para que possamos pôr nossas cidades definitivamente na rota da inovação”, acrescenta.
Copromovida pelas prefeituras de Curitiba, Lyon (França), Bengaluru (Índia) e Austin (Estados Unidos) e com apoio institucional das Nações Unidas, a conferência é dirigida a empresários, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e interessados em inovação. O evento está dividido em quatro grandes temas: “O reflorescimento das cidades”, com experiências de inovações sociais e tecnológicas para a construção de um novo ambiente urbano; “A reinvenção do governo a partir das cidades”, que trará inovações em gestão e experiências de inovações políticas e da cidade como sistema vivo; “A governança do desenvolvimento nas cidades”, uma mostra de experiências de inovações para o desenvolvimento local e apresentação de experiências de inovações para a sustentabilidade; e “Cidade-rede e redes de cidades”, que servirá para a formação do núcleo da Rede de Cidades Inovadoras.
Paralelamente à CICI2010 serão realizados outros eventos integrados, c omo a Conferência Internacional sobre Redes Sociais, o 1º Encontro Internacional de Cidades de Médio Porte e o 2º Encontro de Governos Locais da Índia, Brasil e África do Sul. E será lançado o projeto “Curitiba, Cidade Inovadora 2030”, que visa transformar a cidade e sua região metropolitana em um espaço propício à inovação, à educação e ao surgimento de uma indústria mais sustentável.
As inscrições para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras podem ser feitas pelo site www.cici2010.org.br. Até 21 de fevereiro, o pacote completo para acompanhar o evento, com acesso liberado a toda a programação da conferência, tem preço promocional de R$ 440,00. Estudantes têm 50% de desconto. Também é possível adquirir pacotes menores, para acompanhar uma ou mais conferências da noite, onde estarão alguns dos principais palestrantes da CICI2010. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou depósito bancário.
Saiba mais: http://www.cici2010.org.br/

2º Workshop de Investigação "As Cidades"

Publicado8 Fev 2010

Etiquetas cidades workshops de investigação


25 de Fevereiro. Auditório 3
Entrada livre
Programa
- Ana Isabel Queiroz (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional/ FCSH – UNL) Convite para as paisagens literárias urbanas
- Francesca Negro e Manuela Carvalho (Centro de Estudos Comparatistas, FLUL) Viver a cidade: fragilidades e forças
- João Seixas (ICS) e Pedro Costa (Dinâmia/ISCTE-CET) Das Cidades Criativas à Criatividade Urbana? Espaço, Criatividade e Governança na Cidade Contemporânea
- Lourenço Gomes (Universidade de Cabo Verde) Valor Simbólico do Centro Histórico da Cidade da Praia-Cabo Verde
- Miriam Tavares/Sílvia Vieira (CIAC/UAlg e ESTC) Cartografias do desejo: a cidade como o espaço do outro (estudo de caso: a cidade no cinema moçambicano)
- Autoria colectiva (CRIA/ ISCTE, UNL, UC, UM) Muçulmanos em suas cidades
- Renato Miguel do Carmo (CIES-ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa) O mundo é ‘enrugado’: as cidades e os seus múltiplos territórios
Convidados internacionais
- Nelson Brissac (Universidade Católica de S. Paulo) Megacidades: novas configurações urbanas
- Raul Antelo (Universidade Federal de Santa Catarina/ Brasil) De cidade/city/cité a Babel
- Xavier Vilalta (XV Studios/ Basrcelona. Espanha) Melaku Centre, Mekelle, Tigray, Etiópia (apresentação de estudo de caso)
A nova página de internet do Programa Gulbenkian Próximo futuro será colocada online no próximo dia 15 de Fevereiro. Até lá pedimos desculpa pelo incómodo.