Logótipo Próximo Futuro

Pelo som

Pu­bli­cado11 Ago 2013

Eti­quetas Emeka Ogboh ni­géria lagos ci­dades

Emeka Ogboh, ar­tista ni­ge­riano, faz a ca­rac­te­ri­zação de Lagos pelo som. A his­tória, as di­nâ­micas e as suas per­so­na­gens são cap­tu­radas em re­gistos re­cen­te­mente apre­sen­tados ao pú­blico. 

"LAGOS SOUNDS­CAPES HAVE A STRONG IM­PACT ON THE IMA­GI­NA­TION. THEY CANNOT BE IG­NORED."

 I live and work in Lagos. I am de­eply em­bedded in the city, just like everyone else li­ving there. There is no way you can ig­nore the per­va­sive in­flu­ence of Lagos. From the mo­ment you wake up until you go to bed, you are af­fected by the city. As an ar­tist, it’s normal that one’s place of do­mi­cile be­comes the star­ting point of one’s work. Lagos is a very dy­namic city and nothing is pre­dic­table. Things keep evol­ving at a fast and cons­tant pace, which make for an in­te­res­ting nar­ra­tive. It is a city of many faces and pa­ral­lels. It is the un­pre­dic­ta­bi­lity of Lagos which in­forms my work.

Sobre o tra­balho e sobre o ar­tista pode saber-se mais aqui. Lagos Sounds­capes pode ouvir-se aqui

A cidade aposentada

"La ciudad ju­bi­lada" é o nome do tra­balho de Pau Faus, ar­qui­teto e ar­tista vi­sual, nos su­búr­bios de Bar­ce­lona. Uma vi­agem à ru­ra­li­dade que cir­cunda a ci­dade e que é man­tida pela po­pu­lação apo­sen­tada que aí re­side.

"À me­dida que se ia aden­trando no pro­jeto, des­co­briu-se que os ter­renos das hortas ur­banas não ti­nham pro­pri­e­tá­rios for­mais, mas ha­viam sido apro­pri­ados pelos pró­prios apo­sen­tados que vivem nos seus ar­re­dores.

Este grupo de ha­bi­tantes sus­tenta esta prá­tica através de um tra­balho co­la­bo­ra­tivo ao lado de vi­zi­nhos, junto de quem en­con­traram um novo sen­tido à suas ro­tinas. Em­bora as partes fi­nais dos rios já te­nham sido in­cor­po­radas como par­ques na malha da ci­dade, im­pe­dindo, deste modo, sua ocu­pação como hortas ur­banas, ou­tras por­ções, lo­ca­li­zadas rio acima, so­bre­vivem como hortas graças às prá­ticas autô­nomas que os apo­sen­tados têm re­a­li­zado para se man­terem ativos e co­nec­tados ao seu meio am­bi­ente. Tais prá­ticas são também formas dis­si­dentes, porém pa­cí­ficas, de ocu­pação do es­paço ur­bano.

Para ler mais aqui e co­nhecer o tra­balho do ar­tista aqui

This Is Africa's New Biggest City: Lagos, Nigeria, Population 21 Million

Pu­bli­cado10 Jul 2012

Eti­quetas ur­ba­nismo lagos ni­géria ci­dades África

The West African me­tro­polis has sur­passed Cairo in size, ac­cor­ding to the New York Times.

In a ce­le­bra­tion of Lagos and African ur­ba­ni­za­tion, the Fi­nan­cial Times ran a piece by Xan Rice high­ligh­ting Ni­geria's com­mer­cial ca­pital's size, its eco­nomic im­por­tance, and its go­vern­ment's energy in ad­dres­sing con­crete urban pro­blems.
The UN es­ti­mated the city's po­pu­la­tion at 11.2 mil­lion in 2011. The New York Times es­ti­mates that it is now at least twenty-one mil­lion, sur­pas­sing Cairo as Africa's lar­gest city. It is clear that wha­tever the size, and however the city is de­fined, Lagos is the center of one of the lar­gest urban areas in the world. With a po­pu­la­tion of perhaps 1.4 mil­lion as re­cently as 1970, its growth has been stu­pen­dous. Rice es­ti­mates that Lagos ge­ne­rates about a quarter of Ni­geria's total gross do­mestic pro­duct. The center of Ni­geria's mo­dern eco­nomy, Lagos has many mil­li­o­naires, but Rice es­ti­mates that two thirds of the po­pu­la­tion are slum dwel­lers.
Lagos is for­tu­nate in that one ener­getic go­vernor, Ba­ba­tunde Fashola, suc­ce­eded another, Bola Ti­nubu. Tax re­venue now ex­ceeds $92m per month, up from $3.7m per month in 1999. Fashola says that tax rates have not in­cre­ased--but cle­arly en­for­ce­ment has. Tax col­lec­tion, in a system that re­calls tax far­ming in the New Tes­ta­ment or under Louis XIV, is ap­pa­rently per­formed by a pri­vate com­pany with links to Ti­nubu. The com­pany re­tains 10 per­cent of all re­venue col­lected over a cer­tain th­reshold (at pre­sent, $43m per month). With the re­venue, Fashola has laun­ched ge­nui­nely im­pres­sive trans­por­ta­tion and sa­ni­ta­tion ini­ti­a­tives that range from cons­truc­tion of a city rail network, bus lanes, and fil­ling potholes to more ef­fi­cient trash col­lec­tion.
The energy and other ini­ti­a­tives im­ple­mented by the city go­vern­ment are in stark con­trast to the poor go­ver­nance and pa­ralysis that cha­rac­te­rizes most of the rest of Ni­geria. Me­anwhile, the city con­ti­nues to grow ex­plo­si­vely. If jobs in the mo­dern eco­nomy are to be found, it will re­quire subs­tan­tial new in­vest­ment in edu­ca­tion. Na­ti­onwide, there has been re­mar­kably little for a ge­ne­ra­tion, with the ex­cep­tion of the rapid ex­pan­sion of the uni­ver­sity system--it­self un­der­funded. But, Lagos il­lus­trates what is pos­sible when the go­vern­ment en­ters into a so­cial con­tract with its ci­ti­zens whe­reby in re­turn for taxes, it pro­vides ser­vices. 


in The Atlantic.

Gilberto Velho (1945–2012): na selva das cidades, no Brasil como em Portugal

Pu­bli­cado14 Mai 2012

Eti­quetas brasil ci­dades ur­ba­nismo rio de ja­neiro

No fim dos anos 60, o an­tro­pó­logo Gil­berto Velho foi morar em Co­pa­ca­bana, num da­queles pré­dios de pe­quenos apar­ta­mentos que ser­viam as levas recém-che­gadas à ci­dade. Copa, como lhe chamam os ca­ri­ocas, foi a sua casa e o seu ob­jecto de es­tudo du­rante dois anos, e isto re­sultou num livro cha­mado “A Utopia Ur­bana”, pu­bli­cado em 1973. Para vá­rias ge­ra­ções de bra­si­leiros e por­tu­gueses marcou a des­co­berta de que a an­tro­po­logia podia ser também aquilo, a selva da ci­dade em vez do exó­tico da selva. E é assim, como um des­bra­vador da vida ur­bana, e da au­to­nomia dos in­di­ví­duos no meio da vida ur­bana, que vá­rias ge­ra­ções dos dois lados do Atlân­tico têm evo­cado Gil­berto Velho desde a sua morte, dia 14, na sequência de um AVC, no Rio de Ja­neiro. Tinha 66 anos e so­fria de pro­blemas car­díacos.

Her­deiro dos in­ves­ti­ga­dores ame­ri­canos que se de­bru­çaram sobre a ci­dade, não se li­mitou a transpôr essa he­rança para o Brasil. Abriu a uni­ver­si­dade a todos os campos pos­sí­veis. “A partir dele é que se es­tu­daram pros­ti­tutas, mi­li­tares, bailes funk, as­tro­logia ou po­lí­ticos”, diz Ka­rina Kus­chnir, 44 anos, uma das suas mais pró­ximas dis­cí­pulas, e au­tora da fo­to­grafia que aqui pu­bli­camos, ti­rada nos jar­dins do Museu Na­ci­onal da Uni­ver­si­dade Fe­deral do Rio de Ja­neiro, ins­ti­tuição onde Gil­berto Velho tra­ba­lhou du­rante dé­cadas.

“Não só é o fun­dador da An­tro­po­logia Ur­bana no Brasil como é talvez a voz mais im­por­tante da An­tro­po­logia Ur­bana em língua por­tu­guesa, o seu ex­po­ente má­ximo”, re­sume Graça Ín­dias Cor­deiro, 51 anos, pro­fes­sora no ISCTE, em Lisboa. “Foi o fo­men­tador de uma rede de re­la­ções entre Por­tugal e Brasil ao longo de vá­rias ge­ra­ções.”

A tal ponto que Graça fala em or­fan­dade, lem­brando como Gil­berto Velho dava aos amigos o me­lhor que tinha: “Uma in­te­li­gência bri­lhante, uma pers­pi­cácia e exi­gência pe­ne­trante, um sen­tido de humor im­pla­cável, uma sen­si­bi­li­dade muito fina e subtil feita de imensa sa­be­doria e ex­pe­ri­ência. Todos os que es­tá­vamos mais pró­ximos dele nos sen­timos ver­da­dei­ra­mente or­fãos, neste mo­mento.”

Numa longa en­tre­vista de vida con­du­zida por in­ves­ti­ga­dores bra­si­leiros e por­tu­gueses (http://​cpdoc.​fgv.​br/​cientistassociais/​gilbertovelho), Gil­berto Velho fala do avô pa­terno trans­mon­tano e da emoção que viveu ao avistar fi­nal­mente o cas­telo de Bra­gança. Isto para ex­plicar a origem da sua re­lação com Por­tugal.

Cro­nista se­manal do “Globo”, Her­mano Vi­anna conta na sua úl­tima co­luna como Velho “pro­cu­rava o com­plexo onde menos se es­pe­rava”, do prédio em Copa aos con­su­mi­dores de droga da classe média. “Foi esse olhar atento para o não con­ven­ci­onal que me levou a fazer an­tro­po­logia”, es­creve Vi­anna, que se dou­torou com uma tese sobre funk em 1986, quando o funk era uma aber­ração para a classe média bra­si­leira. Velho li­gava de manhã cedo a ver se os ori­en­tandos es­tavam a tra­ba­lhar. “Mas seu con­trole era pa­ra­doxal: no lugar de buscar re­sul­tados pre­vi­sí­veis, a dis­ci­plina de­veria pro­duzir o ines­pe­rado.” E acom­pa­nhou o então dou­to­rando a bailes funk.

O ines­pe­rado também se apli­cava aos jan­tares que Velho or­ga­ni­zava, lembra Vi­anna, onde nunca es­tavam os con­vi­dados que ele dizia. Mas um dia pro­meteu in­ves­ti­ga­doras por­tu­guesas de rap e Vi­anna co­nheceu mesmo in­ves­ti­ga­doras por­tu­guesas de rap, conta no “Globo”.

Uma delas foi a an­tro­pó­loga Te­resa Fra­dique, 40 anos, e Gil­berto Vellho acabou por pre­fa­ciar a sua tese. “Deu aulas no mes­trado que eu fazia e veio do Brasil para fazer a ar­guição da tese. Ini­ciou-se aí um diá­logo in­te­res­san­tís­simo. Ele tinha uma visão muito aberta e cri­a­tiva, fez as in­ter­pe­la­ções cor­rectas. Tinha a ca­pa­ci­dade de ver no es­paço mais vasto e frag­men­tado os pro­cessos cul­tu­rais que a an­tro­po­logia aplica a ter­ri­tó­rios cir­cuns­critos e exó­ticos.”

Te­resa também re­corda um con­trole ri­go­roso dos ori­en­tandos. “O choque que tive quando tentei ne­go­ciar o prazo de en­trega de um ar­tigo e ele foi pe­remp­tório! Fi­quei es­pan­ta­dís­sima. Mas assim que re­cebeu o ar­tigo foi in­crível na res­posta. Era le­o­nino no acom­pa­nha­mento, na von­tade que as pes­soas cum­prissem um pro­grama para de­pois haver es­paço para um de­bate mais pro­fundo.”

 

Iné­dito para Por­tugal

 

A an­tro­pó­loga por­tu­guesa Cris­tiana Bastos, que viveu no Rio de Ja­neiro e mantém laços fortes com in­ves­ti­ga­dores bra­si­leiros, re­corda o “humor em­bu­tido” que en­con­trou em “A Utopia Ur­bana”, ao va­guear nas li­vra­rias aí por 1980.

“O que li nessa al­tura ficou-me guar­dado e sai de vez em quando no modo como tra­balho, como me atiro a coisas menos con­ven­ci­o­nais sem medo. Al­guém me ins­pirou, deu o tom, e eu con­ti­nuei a mú­sica. Anos mais tarde co­nheci-o em pessoa, quando fiz um es­tágio no Museu Na­ci­onal. Con­ti­nuava cri­a­tivo, es­ti­mu­lante, ori­ginal, e fi­cámos muito amigos. Tinha uma re­lação muito in­te­res­sante com os alunos e co­legas, pa­recia que es­tava sempre a gozar mas ia ins­ti­gando a que criás­semos coisas novas, e le­vava-as a sério, pu­bli­cava li­vros com­pi­lando ca­pí­tulos de tra­ba­lhos dos alunos.”

“Como pro­fessor era ini­gua­lável, tinha um ca­risma e uma ca­pa­ci­dade de co­mu­ni­cação oral única”, lembra Ka­rina Kus­chnir, que o co­nheceu quando era mes­tranda em 1991, e de­pois se tornou sua as­sis­tente. E como autor, os seus li­vros — além de “A Utopia Ur­bana”, por exemplo “Desvio e Di­ver­gência”, “In­di­vi­du­a­lismo e Cul­tura” ou “No­bres & Anjos”, sobre a elite ca­rioca con­su­mi­dora de droga — contam vá­rias edi­ções, “são in­ten­sa­mente lidos”.

Por­tugal “es­tava in­cluído no ho­ri­zonte dele de forma na­tural”, diz Ka­rina. “Acho que ele não via isso com­par­ti­men­tado.” O der­ra­deiro exemplo é que o úl­timo tra­balho de Gil­berto Velho vai ter a sua pri­meira pu­bli­cação no pró­ximo nú­mero da re­vista “So­ci­o­logia, Pro­blemas e Prá­ticas”, edi­tada pelo Centro de In­ves­ti­gação e Es­tudos de So­ci­o­logia do ISCTE-Ins­ti­tuto Uni­ver­si­tário de Lisboa.

“Foi ele que teve a ini­ci­a­tiva de es­crever este ar­tigo e propor a sua pu­bli­cação, o que acei­támos, evi­den­te­mente, com o maior gosto”, ex­plica o so­ció­logo An­tónio Fir­mino da Costa. “O texto é sobre as em­pre­gadas do­més­ticas no Brasil. Nele Gil­berto Velho aborda, da ma­neira pro­fun­da­mente in­te­li­gente e sen­sível que ca­rac­te­riza a sua obra, com­por­ta­mentos hu­manos e re­la­ções so­ciais, in­ter­li­gando a vida das pes­soas e as formas de so­ci­e­dade. É um texto, ao mesmo tempo, muito pes­soal e lu­ci­da­mente ana­lí­tico, mais um con­tri­buto es­pe­ci­a­lís­simo do autor para o co­nhe­ci­mento do uni­verso so­cial em que vi­vemos, dos seus vá­rios mundos e das pes­soas que tran­sitam neles e entre eles.” Po­derá ser lido “dentro em breve, logo que o pro­cesso de com­po­sição e im­pressão fique con­cluído”.

Pro­fessor do Museu Na­ci­onal, onde tra­ba­lhou ao lado de Gil­berto Velho, e Vice-pre­si­dente da As­so­ci­ação Bra­si­leira de An­tro­po­logia, Luiz Fer­nando Dias Du­arte co­nhece bem o ma­nus­crito. “Es­tava di­ri­gido ao pú­blico por­tu­guês. E tra­tava de exa­minar uma di­mensão muito in­te­res­sante da re­lação entre pa­trões e em­pre­gados do­més­ticos, o que per­mitia fazer um exame da re­lação de classes.”

Quem co­nheça a so­ci­e­dade bra­sai­leira sabe como essas re­la­ções são vi­vidas de uma forma extra-hi­e­rar­qui­zada que já não é comum na Eu­ropa. Mas Gil­berto Velho vai além do as­pecto clás­sico da do­mi­nação. “Ele usa a ex­pe­ri­ência com a sua em­pre­gada de vá­rias dé­cadas, a De­ja­nira, a quem ele cha­mava Deja. O ar­tigo está de­di­cado a ela. Es­tava já apo­sen­tada e ele fala do que sig­ni­ficou a perda da re­lação com ela. Todos nós [co­legas de Gil­berto no Rio] a co­nhe­cemos muito bem. Uma em­pre­gada do­més­tica tem um pro­jecto de vida di­fe­rente de um pro­fessor uni­ver­si­tário, mas há es­paço para uma me­di­ação. Não se trata de dourar a pí­lula das re­la­ções mas de com­pre­ender a sua com­ple­xi­dade.”

Tendo sido um dos pri­meiros pro­fes­sores de Luiz Du­arte, Gil­berto Velho in­flu­en­ciou as suas teses de mes­trado e dou­to­ra­mento, sobre classes po­pu­lares. “Ele era mais um es­pe­ci­a­lista em classes mé­dias, mas tudo isto tinha a ver com a cons­trução so­cial da pessoa, a ide­o­logia do in­di­vi­du­a­lismo. De­pois fomos co­legas 30 anos em salas vi­zi­nhas e ele es­tava muito pre­sente na vida de todos os ori­en­tandos e amigos, um es­teio cons­tante nos pro­blemas aca­dé­micos, de fa­mília, de saúde.”

Par­ti­lharam, por exemplo, a par­ti­ci­pação na re­forma psi­quiá­trica bra­si­leira. “Tra­tava-se de de­nun­ciar as formas au­to­ri­tá­rias de lidar com o fe­nó­meno da per­tur­bação mental, de pre­servar a ca­pa­ci­dade de acção dos su­jeitos. A questão da au­to­nomia, da li­ber­dade, era muito im­por­tante para o Gil­berto. Então temas como drogas, vi­o­lência ou do­ença mental eram muito im­por­tantes para ele. A An­tro­po­logia Ur­bana é in­dis­so­ciável do Gil­berto, mas a questão dos pro­jectos de vida, da com­ple­xi­dade da vida so­cial e das me­di­a­ções são mais im­por­tantes que o facto dele ter criado uma área”.

Num texto de ho­me­nagem es­crito no dia a se­guir à sua morte, a por­tu­guesa Graça Cor­deiro re­sumiu assim o le­gado de Gil­berto Velho do ponto de vista de quem tra­ba­lhou com ele: “Aulas, se­mi­ná­rios, con­fe­rên­cias, lan­ça­mentos de li­vros, pro­jectos de in­ves­ti­gação, jan­tares, con­versas, pas­seios, ex­cur­sões; onde já não se sabia quem era o his­to­ri­ador, o so­ció­logo, o an­tro­pó­logo, o ar­qui­tecto, num con­for­tável e bem-hu­mo­rado diá­logo em que todos eram pares.”

Ponte entre Por­tugal e Brasil será isto.

 

Ale­xandra Lucas Co­elho, Pú­blico, 27–4-2012

Cuando la ciudad no tiene límites

Pu­bli­cado2 Mai 2012

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Hay días en que la con­ta­mi­na­ción es tan es­pesa que no se al­canza a ver el otro lado de la calle. Sus más de 20 mil­lones de ha­bi­tantes viven en un eterno em­bo­tel­la­mi­ento “y temen tanto a los cri­mi­nales como a la po­licía”. “Es un mons­truo, un de­sastre ur­bano, una pe­sa­dilla pos­mo­derna”. Y, al mismo ti­empo, Mé­xico es una de las ca­pi­tales cul­tu­rales y uno de los focos cre­a­tivos más im­por­tantes del con­ti­nente ame­ri­cano.

La re­fle­xión de Rubén Gallo sobre esta ciudad com­parte es­pacio con la del tam­bién es­critor Su­ketu Mehta, que habla de su Mumbai. “Per­so­ni­fica las me­ga­ciu­dades del siglo XXI tales como São Paulo, Lagos o Ya­karta. En todas ellas hay in­mi­gra­ción in­con­tro­lada, cha­bo­lismo a gran es­cala, pro­blemas enormes de in­fra­es­truc­turas, y flo­ra­ción de bar­racas que pu­eden ser vi­veros de toda clase de ex­tre­mismos. Es­tamos ha­blando de me­gaurbes con retos muy dis­tintos de los que te­nían las me­tró­polis que do­mi­naron el siglo XX, Nueva York, Lon­dres o París”.

Con­ti­nuar a ler no El País.

"Lush Walls Rise to Fight a Blanket of Pollution"

Pu­bli­cado11 Abr 2012

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ME­XICO CITY — “We must cul­ti­vate our garden,” Vol­taire fa­mously wrote at the end of “Can­dide,” but even he could not have ima­gined this: a towe­ring arch of 50,000 plants ri­sing over a traffic-clogged avenue in a me­tro­polis once called “Mex­sicko City” be­cause of its pol­lu­tion.

The ver­tical garden aims to scrub away both the filth and the image. One of three eco-sculp­tures ins­talled across the city by a non­profit called VerdMX, the arch is both art and oxy­ge­nator. It cat­ches the eye. And it also helps clean the air.

“The main pri­o­rity for ver­tical gar­dens is to trans­form the city,” said Fer­nando Ortiz Mo­nas­terio, 30, the ar­chi­tect who de­signed the sculp­tures. “It’s a way to in­ter­vene in the en­vi­ron­ment.”

Con­ti­nuar a ler no New York Times.

"LES DÉLOGÉS DE LAGOS"

Pu­bli­cado2 Abr 2012

Eti­quetas África ci­dades lagos ni­géria

Lagos, ca­pi­tale éco­no­mique du Ni­geria. Ici, le pé­trole est roi, les dol­lars sont brassés par mil­lions. Le pays est le 11e ex­por­ta­teur mon­dial d’or noir. Shell, Exxon, Che­vron, Total, Agip se pres­sent en con­trebas, dans le delta du Niger, où il af­fleure la terre. Les dé­gâts de cette su­rex­ploi­ta­tion sont mul­ti­ples : dé­tour­ne­ment de pé­trole, cor­rup­tion des fonc­ti­on­naires lo­caux, pol­lu­tion des sols, ré­bel­lion des po­pu­la­tions dans des mou­ve­ments armés.

À Lagos, il est une ca­té­gorie de vic­times dont on ne parle ja­mais : les ex­pulsés, les dé­logés, les sans-toits. Ceux qui ont été poussés dehors par l’ex­plo­sion du prix des ter­rains. Poussés dehors, en somme, par les ex­pa­triés, les nou­veaux ri­ches et leur ni­veau de vie.

Con­ti­nuar a ler no 6MOIS.

"Favelas, Foreigners and Due Diligence"

Pu­bli­cado27 Mar 2012

Eti­quetas ci­dades ur­ba­nismo

If you haven’t see some ite­ra­tion or other of the “KONY 2012″ cam­paign yet, you have lived a de­arly rare life in Ame­rica over the last few months. Li­kely as not you’ve even seen com­ments on so­cial media about how played out it is: “get over it al­ready,” “pe­ople only care on the in­ternet, not in real life,” that sort of thing. You may, however, have missed the se­ries of Tweets by an ex­tra­or­di­na­rily bright and ta­lented writer called Teju Cole. If this is the case: here’s your chance to make good.

I bring up Mr Cole be­cause of late I have been wor­king on three new posts: one on hou­sehold energy use in Ro­cinha, another that dis­cusses the sense of com­mu­nity ob­served in fa­velas, and the one you’re now re­a­ding that’s been on my mind for se­veral months now but hadn’t started wri­ting for lack of a laun­ching pad. Teju Cole fi­nally pro­vided that for me.

Now that you’ve clicked th­rough the link and seen his ar­ticle at The Atlantic, you’ll begin to see what his Tweets and the ar­ticle that sprung from them has to do with fa­velas. It’s all about sys­tems and symp­toms, causes, and ef­fects, in­ten­tions and pri­vi­lege. Mr. Cole is Ame­rican of Ni­ge­rian de­cent, and you may have no­ticed, is a PEN/He­mingway winner. In other words, he is legit. And given his cul­tural he­ri­tage, life ex­pe­ri­ence, per­cep­tive mind, and pro­vo­ca­tive voice, he’s more than equipped to com­ment on the KONY 2012 phe­no­menon.

Con­ti­nuar a ler no blog [FA­VE­Lis­sues].

"Slum Dwellers Are Defying Brazil’s Grand Design for Olympics"

Pu­bli­cado13 Mar 2012

Eti­quetas brasil ci­dades rio de ja­neiro

RIO DE JA­NEIRO — It was sup­posed to be a triumphant mo­ment for Brazil.

Ge­a­ring up for the 2016 Olympic Games to be held here, of­fi­cials ce­le­brated plans for a fu­tu­ristic “Olympic Park,” re­plete with a wa­ter­side park and ath­lete vil­lages, pro­mo­ting it as “a new piece of the city.”

There was just one pro­blem: the 4,000 pe­ople who al­ready live in that part of Rio de Ja­neiro, in a de­cades-old squatter set­tle­ment that the city wants to tear down. Re­fu­sing to go qui­etly and ta­king their fight to the courts and the streets, they have been a thorn in the side of the go­vern­ment for months.

Con­ti­nuar a ler no New York Times.

"La presión demográfica amenaza la utopía racionalista de Brasilia"

Pu­bli­cado12 Mar 2012

Eti­quetas ar­qui­tec­tura brasil bra­sília ci­dades

En la sede de la Su­pe­rin­ten­dencia del Dis­trito Fe­deral, que agrupa Bra­silia y 29 ciu­dades sa­té­lite de los al­re­de­dores, el ar­qui­tecto y su­pe­rin­ten­dente [ad­mi­nis­trador] Al­fredo Gastal dis­cute con un grupo de po­bla­dores su si­tu­a­ción ir­re­gular, que se re­monta a más de 40 años atrás, cu­ando ocu­paron los ter­renos donde viven. La pro­pi­edad de la ti­erra, la es­pe­cu­la­ción in­mo­bi­li­aria y el cre­ci­mi­ento de­sor­de­nado son caras de un mismo pro­blema, que se tra­duce en una in­so­por­table pre­sión de­mo­grá­fica sobre Bra­silia, la ca­pital que nació hace 51 años en medio de la nada, en el co­razón del in­te­rior pro­fundo de Brasil.

El proyecto de los ar­qui­tectos Lúcio Costa y Oscar Ni­e­meyer (que acaba de cum­plir 104 años), vi­si­o­nario para unos, utó­pico para otros, está en pe­ligro ante la ava­lancha de las fu­erzas del mer­cado in­mo­bi­li­ario, que im­ponen sus re­glas. Son ame­nazas que pa­decen otras ciu­dades jó­venes y re­vo­lu­ci­o­na­rias, como Chan­di­garh (India), pla­neada por Le Cor­bu­sier en los años 50, o Abuja, la nueva ca­pital de Ni­geria, que nació en 1991 y que está her­ma­nada con Bra­silia.

Con­ti­nuar a ler no El País.

"Living in the world's most expensive city"

Pu­bli­cado7 Fev 2012

Eti­quetas an­gola ci­dades in­do­nésia lu­anda

Wina Mi­randa says to­ma­toes can cost up to $16 per kilo

When you think of the world's most ex­pen­sive ci­ties, the dusty An­golan ca­pital of Lu­anda seems an un­li­kely con­tender

Potholed, cha­otic and still scarred by de­cades of civil war, the city has little of the glitz and gla­mour of Tokyo, New York or Moscow, and an es­ti­mated half of An­go­lans live on less than $2 a day.

But des­pite the ob­vious po­verty and spra­wling slums, Lu­anda still ma­nages to boast some eye-wa­te­ringly high prices.

A house can be $10,000 (£6,500) a month to rent, a basic meal out for two is ea­sily $50, a hotel room can weigh in at $400 a night and a kilo of im­ported to­ma­toes a stag­ge­ring $16.

A basic sa­loon car without a driver (which fo­reig­ners need to ne­go­tiate the dif­fi­cult traffic and par­king) will be $90 a day, but up­grade to a SUV (re­com­mended due to the poor qua­lity roads) and you're lo­o­king at $200.

'Ex­pense'

It is prices like these that in re­cent years have seen Lu­anda top ex­pa­triate-cost-of-li­ving sur­veys by agen­cies such as Mercer.

When Wina Mi­randa moved from In­do­nesia to Lu­anda in 2008 with her en­gi­neer hus­band Erwin San­tosa, she knew the city was going to be ex­pen­sive, but she wasn't pre­pared for quite how ex­pen­sive.

"Ac­tu­ally the cost of li­ving and the ex­pense was all I found when I Go­o­gled An­gola," the 34-year-old said.

"There wasn't much else, no pic­tures or other in­for­ma­tion, just sto­ries saying how ex­pen­sive it was here. But ac­tu­ally we didn't know quite how ex­pen­sive it was until we re­ally came here and ex­pe­ri­enced it."

Erwin, also 34, works for an in­ter­na­ti­onal oil com­pany which pays for his fa­mily's hou­sing (a com­pact three-be­droom bun­galow in­side a pri­vate com­pound in the south of the city), his car and their seven-year-old daughter Obin's in­ter­na­ti­onal school fees.

Para ler o ar­tigo com­pleto de Louise Red­vers na BBC News, basta clicar aqui.

O futuro da cidade é o futuro do mundo

Pu­bli­cado3 Mai 2010

Eti­quetas ci­dades

(...) The me­tro­polis ins­pires awe and fear but also de­sire – it at­tracts and it re­pels. But with an es­ti­mate from the London School of Eco­no­mics that 75 per cent of the world’s po­pu­la­tion will be ur­ba­nised by 2050 – com­pared with 50 per cent today – the fu­ture of the city is the fu­ture of the world. (...)

(um ar­tigo para ler no Fi­nan­cial Times on-line, de subs­crição tem­po­rária gra­tuita)

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010

Pu­bli­cado15 Fev 2010

Eti­quetas amé­rica do sul brasil ci­dades cu­ri­tiba


Pro­mo­vida pelo Sis­tema Fiep, a CI­CI2010 trará mais de 80 es­pe­ci­a­listas na­ci­o­nais e in­ter­na­ci­o­nais para de­bater so­lu­ções que pro­movam a sus­ten­ta­bi­li­dade e a pros­pe­ri­dade econô­mica e so­cial nas ci­dades
Entre os dias 10 e 13 de março, Cu­ri­tiba re­ce­berá mais de 80 es­pe­ci­a­listas de todo o mundo que irão de­bater ca­mi­nhos para a cons­trução de re­a­li­dades ur­banas mais ino­va­doras, prós­peras e hu­ma­ni­zadas. Uma ini­ci­a­tiva do Sis­tema Fe­de­ração das In­dús­trias do Es­tado do Pa­raná (Fiep), a Con­fe­rência In­ter­na­ci­onal de Ci­dades Ino­va­doras (CI­CI2010) trará ex­pe­ri­ên­cias de su­cesso em pla­ne­ja­mento ur­bano, sus­ten­ta­bi­li­dade, mo­bi­li­dade, gestão e po­lí­ticas pú­blicas, entre ou­tras, que trans­for­maram ci­dades em am­bi­entes pro­pí­cios ao de­sen­vol­vi­mento econô­mico, so­cial e am­bi­ental.
Entre os nomes de peso que par­ti­ci­parão da con­fe­rência estão Steve Johnson (EUA), autor de seis best-sel­lers que in­flu­en­ci­aram desde ações de pla­ne­ja­mento ur­bano até a luta contra o ter­ro­rismo; Pi­erre Lévy (Ca­nadá), fi­ló­sofo que es­tuda o con­ceito de in­te­li­gência colet iva; Marc Giget (França), di­retor-fun­dador do Ins­ti­tuto Eu­ropeu de Es­tra­té­gias Cri­a­tivas e Ino­vação; Jaime Lerner (Brasil), ar­qui­teto e ur­ba­nista, ex-pre­feito de Cu­ri­tiba; Jeff Olson (EUA), ar­qui­teto e ur­ba­nista en­vol­vido em pro­jetos que con­tem­plam es­paços verdes e meios de trans­porte al­ter­na­tivos; Marc Weiss (EUA), pre­si­dente do Global Urban De­ve­lop­ment e líder do pro­jeto Cli­mate Pros­pe­rity; Clay Shirk (EUA), pro­fessor de Efeitos Econô­micos e So­ciais das Tec­no­lo­gias da In­ternet e de New Media na New York Uni­ver­sity; e o ar­qui­teto Mit­suru Senda (Japão). A lista com­pleta e o cur­rí­culo dos pa­les­trantes estão no site www.​cici2010.​org.​br.
Re­pre­sen­tantes de mais de 50 ci­dades, de todos os con­ti­nentes, já con­fir­maram pre­sença na CI­CI2010. O evento acon­te­cerá dentro da área de mais de 80 mil me­tros qua­drados do Ci­etep, sede da Fiep no Jardim Bo­tâ­nico que tem lo­ca­li­zação es­tra­té­gica, com acesso fácil e rá­pido ao Ae­ro­porto In­ter­na­ci­onal Afonso Pena e a apenas 5 quilô­me­tros do centro de Cu­ri­tiba. São es­pe­rados cerca de 1.500 ins­critos, que par­ti­ci­parão de uma série de ati­vi­dades du­rante os quatro dias da con­fe­rência.
“A ino­vação é o único ca­minho para cons­truirmos uma so­ci­e­dade sus­tentá vel. E para que as em­presas bra­si­leiras e todo o País inovem é pre­ciso, antes de tudo, que nossas ci­dades sejam ino­va­doras”, afirma o pre­si­dente do Sis­tema Fiep, Ro­drigo da Rocha Loures. “A CI­CI2010 será uma grande opor­tu­ni­dade para que pos­samos pôr nossas ci­dades de­fi­ni­ti­va­mente na rota da ino­vação”, acres­centa.
Co­pro­mo­vida pelas pre­fei­turas de Cu­ri­tiba, Lyon (França), Ben­ga­luru (Índia) e Austin (Es­tados Unidos) e com apoio ins­ti­tu­ci­onal das Na­ções Unidas, a con­fe­rência é di­ri­gida a em­pre­sá­rios, ges­tores pú­blicos, pes­qui­sa­dores, es­tu­dantes e in­te­res­sados em ino­vação. O evento está di­vi­dido em quatro grandes temas: “O re­flo­res­ci­mento das ci­dades”, com ex­pe­ri­ên­cias de ino­va­ções so­ciais e tec­no­ló­gicas para a cons­trução de um novo am­bi­ente ur­bano; “A rein­venção do go­verno a partir das ci­dades”, que trará ino­va­ções em gestão e ex­pe­ri­ên­cias de ino­va­ções po­lí­ticas e da ci­dade como sis­tema vivo; “A go­ver­nança do de­sen­vol­vi­mento nas ci­dades”, uma mostra de ex­pe­ri­ên­cias de ino­va­ções para o de­sen­vol­vi­mento local e apre­sen­tação de ex­pe­ri­ên­cias de ino­va­ções para a sus­ten­ta­bi­li­dade; e “Ci­dade-rede e redes de ci­dades”, que ser­virá para a for­mação do nú­cleo da Rede de Ci­dades Ino­va­doras.
Pa­ra­le­la­mente à CI­CI2010 serão re­a­li­zados ou­tros eventos in­te­grados, c omo a Con­fe­rência In­ter­na­ci­onal sobre Redes So­ciais, o 1º En­contro In­ter­na­ci­onal de Ci­dades de Médio Porte e o 2º En­contro de Go­vernos Lo­cais da Índia, Brasil e África do Sul. E será lan­çado o pro­jeto “Cu­ri­tiba, Ci­dade Ino­va­dora 2030”, que visa trans­formar a ci­dade e sua re­gião me­tro­po­li­tana em um es­paço pro­pício à ino­vação, à edu­cação e ao sur­gi­mento de uma in­dús­tria mais sus­ten­tável.
As ins­cri­ções para a Con­fe­rência In­ter­na­ci­onal de Ci­dades Ino­va­doras podem ser feitas pelo site www.​cici2010.​org.​br. Até 21 de fe­ve­reiro, o pa­cote com­pleto para acom­pa­nhar o evento, com acesso li­be­rado a toda a pro­gra­mação da con­fe­rência, tem preço pro­mo­ci­onal de R$ 440,00. Es­tu­dantes têm 50% de des­conto. Também é pos­sível ad­quirir pa­cotes me­nores, para acom­pa­nhar uma ou mais con­fe­rên­cias da noite, onde es­tarão al­guns dos prin­ci­pais pa­les­trantes da CI­CI2010. O pa­ga­mento pode ser feito por cartão de cré­dito ou de­pó­sito ban­cário.
Saiba mais: http://​www.​cici2010.​org.​br/​

2º Workshop de Investigação "As Cidades"

Pu­bli­cado8 Fev 2010

Eti­quetas ci­dades workshops de in­ves­ti­gação


25 de Fe­ve­reiro. Au­di­tório 3
En­trada livre
Pro­grama
- Ana Isabel Queiroz (Ins­ti­tuto de Es­tudos de Li­te­ra­tura Tra­di­ci­onal/ FCSH – UNL) Con­vite para as pai­sa­gens li­te­rá­rias ur­banas
- Fran­cesca Negro e Ma­nuela Car­valho (Centro de Es­tudos Com­pa­ra­tistas, FLUL) Viver a ci­dade: fra­gi­li­dades e forças
- João Seixas (ICS) e Pedro Costa (Di­nâmia/ISCTE-CET) Das Ci­dades Cri­a­tivas à Cri­a­ti­vi­dade Ur­bana? Es­paço, Cri­a­ti­vi­dade e Go­ver­nança na Ci­dade Con­tem­po­rânea
- Lou­renço Gomes (Uni­ver­si­dade de Cabo Verde) Valor Sim­bó­lico do Centro His­tó­rico da Ci­dade da Praia-Cabo Verde
- Mi­riam Ta­vares/Sílvia Vi­eira (CIAC/UAlg e ESTC) Car­to­gra­fias do de­sejo: a ci­dade como o es­paço do outro (es­tudo de caso: a ci­dade no ci­nema mo­çam­bi­cano)
- Au­toria co­lec­tiva (CRIA/ ISCTE, UNL, UC, UM) Mu­çul­manos em suas ci­dades
- Re­nato Mi­guel do Carmo (CIES-ISCTE, Ins­ti­tuto Uni­ver­si­tário de Lisboa) O mundo é ‘en­ru­gado’: as ci­dades e os seus múl­ti­plos ter­ri­tó­rios
Con­vi­dados in­ter­na­ci­o­nais
- Nelson Brissac (Uni­ver­si­dade Ca­tó­lica de S. Paulo) Me­ga­ci­dades: novas con­fi­gu­ra­ções ur­banas
- Raul An­telo (Uni­ver­si­dade Fe­deral de Santa Ca­ta­rina/ Brasil) De ci­dade/city/cité a Babel
- Xa­vier Vi­lalta (XV Stu­dios/ Basr­ce­lona. Es­panha) Me­laku Centre, Me­kelle, Ti­gray, Etiópia (apre­sen­tação de es­tudo de caso)
A nova pá­gina de in­ternet do Pro­grama Gul­ben­kian Pró­ximo fu­turo será co­lo­cada on­line no pró­ximo dia 15 de Fe­ve­reiro. Até lá pe­dimos des­culpa pelo in­có­modo.