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CALL FOR PAPERS: Colonial and postcolonial Urban Planning in Africa

conference flyer

CALL FOR PAPERS: International Planning History Society (IPHS) & Institute of Geography and Spatial Planning, University of Lisbon, Portugal - CONFERENCE Colonial and postcolonial Urban Planning in Africa, Lisbon, 5-6 September 2013

According to the United Nations, around 40 percent of the African population lived in urban areas in 2009. Population living in these vibrant and complex cities,  different from one another in patterns, processes and functions, is expected to reach 60 percent in 2050 and to set important challenges to both central and local governments in the continent. The answer to these challenges seems to require above all systematic urban planning, as acknowledged recently by the director of UN-Habitat.

The Conference – Colonial and Postcolonial Urban Planning in Africa – aims to re-examine the history of colonial urban planning in Africa and its legacies in the post-independence period, to learn from contemporary African scholarship, and to discuss how postcolonial urban planning cultures can actually address these urban challenges and contribute effectively for the development of resilient and sustainable cities in Africa.

The Conference to be held in Lisbon, in September 2013, organized by the Institute of Geography and Spatial Planning - University of Lisbon and the International Planning History Society (IPHS), will explore two key themes in the history of urban planning in Africa:

·         Theme I - 19th and 20th Century Colonial Urban Planning in Africa

·         Theme II - Postcolonial Urban Planning in Africa

In both themes we welcome country and cross-country approaches, studies of individual cities, and the comparison of African cities with one another.

The conference is organized in panels according to topics and issues.

The working language of the conference will be English. Translation services will not be provided.

Participation in the conference requires the presentation of a paper.

We invite researchers, planners and postgraduate students to present critical analyses of the multifaceted urban planning experience in Africa.

Mais informações, aqui.

This Is Africa's New Biggest City: Lagos, Nigeria, Population 21 Million

Publicado10 Jul 2012

Etiquetas urbanismo lagos nigéria cidades África

The West African metropolis has surpassed Cairo in size, according to the New York Times.

In a celebration of Lagos and African urbanization, the Financial Times ran a piece by Xan Rice highlighting Nigeria's commercial capital's size, its economic importance, and its government's energy in addressing concrete urban problems.
The UN estimated the city's population at 11.2 million in 2011. The New York Times estimates that it is now at least twenty-one million, surpassing Cairo as Africa's largest city. It is clear that whatever the size, and however the city is defined, Lagos is the center of one of the largest urban areas in the world. With a population of perhaps 1.4 million as recently as 1970, its growth has been stupendous. Rice estimates that Lagos generates about a quarter of Nigeria's total gross domestic product. The center of Nigeria's modern economy, Lagos has many millionaires, but Rice estimates that two thirds of the population are slum dwellers.
Lagos is fortunate in that one energetic governor, Babatunde Fashola, succeeded another, Bola Tinubu. Tax revenue now exceeds $92m per month, up from $3.7m per month in 1999. Fashola says that tax rates have not increased--but clearly enforcement has. Tax collection, in a system that recalls tax farming in the New Testament or under Louis XIV, is apparently performed by a private company with links to Tinubu. The company retains 10 percent of all revenue collected over a certain threshold (at present, $43m per month). With the revenue, Fashola has launched genuinely impressive transportation and sanitation initiatives that range from construction of a city rail network, bus lanes, and filling potholes to more efficient trash collection.
The energy and other initiatives implemented by the city government are in stark contrast to the poor governance and paralysis that characterizes most of the rest of Nigeria. Meanwhile, the city continues to grow explosively. If jobs in the modern economy are to be found, it will require substantial new investment in education. Nationwide, there has been remarkably little for a generation, with the exception of the rapid expansion of the university system--itself underfunded. But, Lagos illustrates what is possible when the government enters into a social contract with its citizens whereby in return for taxes, it provides services. 


in The Atlantic.

Gilberto Velho (1945–2012): na selva das cidades, no Brasil como em Portugal

Publicado14 Mai 2012

Etiquetas brasil cidades urbanismo rio de janeiro

No fim dos anos 60, o antropólogo Gilberto Velho foi morar em Copacabana, num daqueles prédios de pequenos apartamentos que serviam as levas recém-chegadas à cidade. Copa, como lhe chamam os cariocas, foi a sua casa e o seu objecto de estudo durante dois anos, e isto resultou num livro chamado “A Utopia Urbana”, publicado em 1973. Para várias gerações de brasileiros e portugueses marcou a descoberta de que a antropologia podia ser também aquilo, a selva da cidade em vez do exótico da selva. E é assim, como um desbravador da vida urbana, e da autonomia dos indivíduos no meio da vida urbana, que várias gerações dos dois lados do Atlântico têm evocado Gilberto Velho desde a sua morte, dia 14, na sequência de um AVC, no Rio de Janeiro. Tinha 66 anos e sofria de problemas cardíacos.

Herdeiro dos investigadores americanos que se debruçaram sobre a cidade, não se limitou a transpôr essa herança para o Brasil. Abriu a universidade a todos os campos possíveis. “A partir dele é que se estudaram prostitutas, militares, bailes funk, astrologia ou políticos”, diz Karina Kuschnir, 44 anos, uma das suas mais próximas discípulas, e autora da fotografia que aqui publicamos, tirada nos jardins do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, instituição onde Gilberto Velho trabalhou durante décadas.

“Não só é o fundador da Antropologia Urbana no Brasil como é talvez a voz mais importante da Antropologia Urbana em língua portuguesa, o seu expoente máximo”, resume Graça Índias Cordeiro, 51 anos, professora no ISCTE, em Lisboa. “Foi o fomentador de uma rede de relações entre Portugal e Brasil ao longo de várias gerações.”

A tal ponto que Graça fala em orfandade, lembrando como Gilberto Velho dava aos amigos o melhor que tinha: “Uma inteligência brilhante, uma perspicácia e exigência penetrante, um sentido de humor implacável, uma sensibilidade muito fina e subtil feita de imensa sabedoria e experiência. Todos os que estávamos mais próximos dele nos sentimos verdadeiramente orfãos, neste momento.”

Numa longa entrevista de vida conduzida por investigadores brasileiros e portugueses (http://cpdoc.fgv.br/cientistassociais/gilbertovelho), Gilberto Velho fala do avô paterno transmontano e da emoção que viveu ao avistar finalmente o castelo de Bragança. Isto para explicar a origem da sua relação com Portugal.

Cronista semanal do “Globo”, Hermano Vianna conta na sua última coluna como Velho “procurava o complexo onde menos se esperava”, do prédio em Copa aos consumidores de droga da classe média. “Foi esse olhar atento para o não convencional que me levou a fazer antropologia”, escreve Vianna, que se doutorou com uma tese sobre funk em 1986, quando o funk era uma aberração para a classe média brasileira. Velho ligava de manhã cedo a ver se os orientandos estavam a trabalhar. “Mas seu controle era paradoxal: no lugar de buscar resultados previsíveis, a disciplina deveria produzir o inesperado.” E acompanhou o então doutorando a bailes funk.

O inesperado também se aplicava aos jantares que Velho organizava, lembra Vianna, onde nunca estavam os convidados que ele dizia. Mas um dia prometeu investigadoras portuguesas de rap e Vianna conheceu mesmo investigadoras portuguesas de rap, conta no “Globo”.

Uma delas foi a antropóloga Teresa Fradique, 40 anos, e Gilberto Vellho acabou por prefaciar a sua tese. “Deu aulas no mestrado que eu fazia e veio do Brasil para fazer a arguição da tese. Iniciou-se aí um diálogo interessantíssimo. Ele tinha uma visão muito aberta e criativa, fez as interpelações correctas. Tinha a capacidade de ver no espaço mais vasto e fragmentado os processos culturais que a antropologia aplica a territórios circunscritos e exóticos.”

Teresa também recorda um controle rigoroso dos orientandos. “O choque que tive quando tentei negociar o prazo de entrega de um artigo e ele foi peremptório! Fiquei espantadíssima. Mas assim que recebeu o artigo foi incrível na resposta. Era leonino no acompanhamento, na vontade que as pessoas cumprissem um programa para depois haver espaço para um debate mais profundo.”

 

Inédito para Portugal

 

A antropóloga portuguesa Cristiana Bastos, que viveu no Rio de Janeiro e mantém laços fortes com investigadores brasileiros, recorda o “humor embutido” que encontrou em “A Utopia Urbana”, ao vaguear nas livrarias aí por 1980.

“O que li nessa altura ficou-me guardado e sai de vez em quando no modo como trabalho, como me atiro a coisas menos convencionais sem medo. Alguém me inspirou, deu o tom, e eu continuei a música. Anos mais tarde conheci-o em pessoa, quando fiz um estágio no Museu Nacional. Continuava criativo, estimulante, original, e ficámos muito amigos. Tinha uma relação muito interessante com os alunos e colegas, parecia que estava sempre a gozar mas ia instigando a que criássemos coisas novas, e levava-as a sério, publicava livros compilando capítulos de trabalhos dos alunos.”

“Como professor era inigualável, tinha um carisma e uma capacidade de comunicação oral única”, lembra Karina Kuschnir, que o conheceu quando era mestranda em 1991, e depois se tornou sua assistente. E como autor, os seus livros — além de “A Utopia Urbana”, por exemplo “Desvio e Divergência”, “Individualismo e Cultura” ou “Nobres & Anjos”, sobre a elite carioca consumidora de droga — contam várias edições, “são intensamente lidos”.

Portugal “estava incluído no horizonte dele de forma natural”, diz Karina. “Acho que ele não via isso compartimentado.” O derradeiro exemplo é que o último trabalho de Gilberto Velho vai ter a sua primeira publicação no próximo número da revista “Sociologia, Problemas e Práticas”, editada pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa.

“Foi ele que teve a iniciativa de escrever este artigo e propor a sua publicação, o que aceitámos, evidentemente, com o maior gosto”, explica o sociólogo António Firmino da Costa. “O texto é sobre as empregadas domésticas no Brasil. Nele Gilberto Velho aborda, da maneira profundamente inteligente e sensível que caracteriza a sua obra, comportamentos humanos e relações sociais, interligando a vida das pessoas e as formas de sociedade. É um texto, ao mesmo tempo, muito pessoal e lucidamente analítico, mais um contributo especialíssimo do autor para o conhecimento do universo social em que vivemos, dos seus vários mundos e das pessoas que transitam neles e entre eles.” Poderá ser lido “dentro em breve, logo que o processo de composição e impressão fique concluído”.

Professor do Museu Nacional, onde trabalhou ao lado de Gilberto Velho, e Vice-presidente da Associação Brasileira de Antropologia, Luiz Fernando Dias Duarte conhece bem o manuscrito. “Estava dirigido ao público português. E tratava de examinar uma dimensão muito interessante da relação entre patrões e empregados domésticos, o que permitia fazer um exame da relação de classes.”

Quem conheça a sociedade brasaileira sabe como essas relações são vividas de uma forma extra-hierarquizada que já não é comum na Europa. Mas Gilberto Velho vai além do aspecto clássico da dominação. “Ele usa a experiência com a sua empregada de várias décadas, a Dejanira, a quem ele chamava Deja. O artigo está dedicado a ela. Estava já aposentada e ele fala do que significou a perda da relação com ela. Todos nós [colegas de Gilberto no Rio] a conhecemos muito bem. Uma empregada doméstica tem um projecto de vida diferente de um professor universitário, mas há espaço para uma mediação. Não se trata de dourar a pílula das relações mas de compreender a sua complexidade.”

Tendo sido um dos primeiros professores de Luiz Duarte, Gilberto Velho influenciou as suas teses de mestrado e doutoramento, sobre classes populares. “Ele era mais um especialista em classes médias, mas tudo isto tinha a ver com a construção social da pessoa, a ideologia do individualismo. Depois fomos colegas 30 anos em salas vizinhas e ele estava muito presente na vida de todos os orientandos e amigos, um esteio constante nos problemas académicos, de família, de saúde.”

Partilharam, por exemplo, a participação na reforma psiquiátrica brasileira. “Tratava-se de denunciar as formas autoritárias de lidar com o fenómeno da perturbação mental, de preservar a capacidade de acção dos sujeitos. A questão da autonomia, da liberdade, era muito importante para o Gilberto. Então temas como drogas, violência ou doença mental eram muito importantes para ele. A Antropologia Urbana é indissociável do Gilberto, mas a questão dos projectos de vida, da complexidade da vida social e das mediações são mais importantes que o facto dele ter criado uma área”.

Num texto de homenagem escrito no dia a seguir à sua morte, a portuguesa Graça Cordeiro resumiu assim o legado de Gilberto Velho do ponto de vista de quem trabalhou com ele: “Aulas, seminários, conferências, lançamentos de livros, projectos de investigação, jantares, conversas, passeios, excursões; onde já não se sabia quem era o historiador, o sociólogo, o antropólogo, o arquitecto, num confortável e bem-humorado diálogo em que todos eram pares.”

Ponte entre Portugal e Brasil será isto.

 

Alexandra Lucas Coelho, Público, 27–4-2012

Devir Menor

Supersudaca


DEVIR MENOR é um projeto de investigação que se materializa numa exposição e um livro resultantes de uma investigação híbrida entre a arquitetura, a teoria crítica e a prática da materialidade, procurando diagramar projetos e processos de trabalho de arquitetos e coletivos situados no contexto da Ibero-América. A conceção do projeto é uma colaboração entre Inês Moreira (arquiteta e curadora) e Susana Caló (investigadora em filosofia e editora) que procuram experimentar a continuidade conceptual e material do projeto nos seus vários formatos e nos processos de curadoria/edição.

Enunciado a propósito da literatura de Kafka por Gilles Deleuze e Félix Guattari, o conceito de ‘devir menor’ refere­-se a um potencial de transformação e de abertura de espaços dentro de um contexto dominado pela subordinação a uma língua maior ou dominante. O projeto parte deste conceito e explora a sua instanciação em práticas espaciais na Ibero-América. Explorando o que se denomina por ‘práticas espaciais críticas’, o projeto quer ir particularmente ao encontro de conceções de espaço e prática da arquitetura em que os fatores políticos, económicos, sociais e ecológicos intercetam a elaboração projetual e contribuem para um discurso de multiplicidade.

Se, por um lado, a pressuposta unidade ibero-americana – e mesmo da América Latina – é vaga, e assenta tanto em reminiscências coloniais como em posicionamentos estratégicos no âmbito de um mundo globalizado onde se formam blocos competitivos cada vez mais alargados, por outro lado, o próprio território da América Latina, assim como a relação histórica entre a Península Ibérica e a América Latina é também figura de miscigenações, cruzamentos, hibridações, multiplicidade e atravessamentos às formações políticas, culturais e identitárias mais visíveis.

Em DEVIR MENOR exploram-se projetos sensíveis à especificidade das condições contextuais, muitas vezes usando táticas alheias à metodologia tradicional da arquitetura e tecendo uma crítica social e económica operativa, empenhada na transformação e vitalização do seu contexto. O projeto arquitetónico adquire uma proximidade ao quotidiano e uma natureza processual, as modalidades de relação com o contexto vão alterando o próprio projeto e a obra torna-se reflexiva e relacional. Os trabalhos aproximam-se das práticas culturais, caracterizando-se também por uma reconciliação singular que desafia o global e o local; têm uma forte componente espacial e empregam, entre outras, técnicas de reciclagem de materiais, reutilização de recursos existentes, o do-it­yourself, ou experimentam modos de trabalho diversos.

A exposição consta de uma instalação espacial imersiva que explora o potencial dos desenhos, registos, vídeos e imagens dos participantes convidados, privilegiando uma relação informal e intuitiva com o público. Será também exposta uma seleção de 50 publicações de referência, assim como trabalho documental, material e ensaístico produzido especialmente para o projeto. A instalação estabelecerá um diálogo com o edifício da Sociedade Martins Sarmento, um edifício de relevo na cidade de Guimarães, desenhado pelo Arq. Marques da Silva. A edição do livro com contribuições novas de filósofos, arquitetos, urbanistas e sociólogos, pretende firmar criticamente a relação do ‘menor’ com o pensamento da Ibero-América e da América Latina, e com o pensamento da arquitetura enquanto projeto e prática, e configurar especulativamente ideias em torno à proposta do projeto.

Países participantes: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, México, Portugal, Venezuela + Bélgica, Itália e França


Devir Menor

Cuando la ciudad no tiene límites

Publicado2 Mai 2012

Etiquetas fotografia urbanismo cidades exposição

Hay días en que la contaminación es tan espesa que no se alcanza a ver el otro lado de la calle. Sus más de 20 millones de habitantes viven en un eterno embotellamiento “y temen tanto a los criminales como a la policía”. “Es un monstruo, un desastre urbano, una pesadilla posmoderna”. Y, al mismo tiempo, México es una de las capitales culturales y uno de los focos creativos más importantes del continente americano.

La reflexión de Rubén Gallo sobre esta ciudad comparte espacio con la del también escritor Suketu Mehta, que habla de su Mumbai. “Personifica las megaciudades del siglo XXI tales como São Paulo, Lagos o Yakarta. En todas ellas hay inmigración incontrolada, chabolismo a gran escala, problemas enormes de infraestructuras, y floración de barracas que pueden ser viveros de toda clase de extremismos. Estamos hablando de megaurbes con retos muy distintos de los que tenían las metrópolis que dominaron el siglo XX, Nueva York, Londres o París”.

Continuar a ler no El País.

"Lush Walls Rise to Fight a Blanket of Pollution"

Publicado11 Abr 2012

Etiquetas cidade do méxico cidades méxico urbanismo

MEXICO CITY — “We must cultivate our garden,” Voltaire famously wrote at the end of “Candide,” but even he could not have imagined this: a towering arch of 50,000 plants rising over a traffic-clogged avenue in a metropolis once called “Mexsicko City” because of its pollution.

The vertical garden aims to scrub away both the filth and the image. One of three eco-sculptures installed across the city by a nonprofit called VerdMX, the arch is both art and oxygenator. It catches the eye. And it also helps clean the air.

“The main priority for vertical gardens is to transform the city,” said Fernando Ortiz Monasterio, 30, the architect who designed the sculptures. “It’s a way to intervene in the environment.”

Continuar a ler no New York Times.

"Favelas, Foreigners and Due Diligence"

Publicado27 Mar 2012

Etiquetas cidades urbanismo

If you haven’t see some iteration or other of the “KONY 2012″ campaign yet, you have lived a dearly rare life in America over the last few months. Likely as not you’ve even seen comments on social media about how played out it is: “get over it already,” “people only care on the internet, not in real life,” that sort of thing. You may, however, have missed the series of Tweets by an extraordinarily bright and talented writer called Teju Cole. If this is the case: here’s your chance to make good.

I bring up Mr Cole because of late I have been working on three new posts: one on household energy use in Rocinha, another that discusses the sense of community observed in favelas, and the one you’re now reading that’s been on my mind for several months now but hadn’t started writing for lack of a launching pad. Teju Cole finally provided that for me.

Now that you’ve clicked through the link and seen his article at The Atlantic, you’ll begin to see what his Tweets and the article that sprung from them has to do with favelas. It’s all about systems and symptoms, causes, and effects, intentions and privilege. Mr. Cole is American of Nigerian decent, and you may have noticed, is a PEN/Hemingway winner. In other words, he is legit. And given his cultural heritage, life experience, perceptive mind, and provocative voice, he’s more than equipped to comment on the KONY 2012 phenomenon.

Continuar a ler no blog [FAVELissues].

"A Cultural Clash Over the Bad Old Days"

Publicado14 Fev 2012

Etiquetas arquitectura urbanismo

Men and women, young and old, all walk slowly now by the empty lot at Eighth and Constitución. Everyone stares. Some stop. Many point or shake their heads with surprise.

“It’s really gone, wow, La Ocho,” they say, referring to the old, wretched jail where drunk Americans and hardened Mexican criminals huddled behind bars amid the stench of vomit and corruption. But was the demolition, which took place last month, good or bad for Tijuana?

Few cities would even ask, in the face of such civic filth. La Ocho, after all, was a holding pen where American teenagers who were caught with a joint or had too much to drink often had to pay a $2,000 bribe for freedom. It was prison on prime downtown property, where gang leaders roamed free on the top floor as peons suffered below in tiny cells with useless toilets.

Para ler o artigo completo no New York Times, basta clicar aqui.