Bahrain: Shouting in the Dark, May Ying Welsh, 2011
Um país esquecido pelo mundo, com a população à mercê do seu ditador: Bahrain: Shouting in the Dark revela a sitação dramática que a sociedade do Barhein enfrenta. A tentativa popular de ser uma das bem sucedidas histórias da Primavera Árabe diante da atitude intransigente e implacável dos seus opressores.
Documentário produzido para o canal de televisão Al Jazeera English acerca das sublevações e protestos no Bahrein, em 2011, transmitido a 4 de Agosto do mesmo ano, inclui imagens gravadas durante as manifestações reprimidas pelas forças de segurança, entrevistas activistas e populares.
May Ying Welsh, jornalista norte-americana, trabalha para a estação de televisão Al Jazeera.
Carta à Minha Irmã, Habiba Djahnine, Argélia, 2006
A 15 fevereiro de 1995, Nabila, irmã da realizadora Habiba Djahnine é assassinada em Tizi-Ouzou: esta é a primeira vez que uma activista cai sob violência dos islamitas durante a décadanegra do regime argelino. "Carta à minha irmã/Nabila", lançado onze anos mais tarde, traz de regresso Nabila através do testemunho dos seus próximos.
Habiba Djahnine (Argélia, 1968), realizadora, activista política, graduada na École Supérieure des Beaux-Arts de Genebra.
Trabalhou como editora para a TSR (Télévision Suisse Romande) antes de iniciar o seu percurso de realizadora. Vive e trabalha entre a Suíça e a Argélia.
El presente seminario trata de construir una constelación de miradas críticas en torno al arte moderno en América Latina. Se abordan los problemas de los orígenes de la abstracción geométrica, las influencias recíprocas entre Europa y América Latina, y los procesos complejos de hibridación entre tradiciones y modernidades. Los modos de narrar dichas historias, además de los modelos expositivos para presentar las vanguardias, constituyen otro de los focos del seminario. De esta forma, articula una genealogía de los recientes planteamientos expositivos e historiográficos que han pensado estas obras y movimientos. El seminario pretende así también ser el sustrato crítico que permita pensar la futura exposición de la Colección de arte moderno Patricia Phelps de Cisneros (CPPC) que el Museo Reina Sofía organizará en 2013.
Incluído na programação do último festival de Cannes, a projecção de Ni Allah, ni maitre, rendeu homenagem à realizadora Nadia El Fani.
O filme aborda o secularismo na Tunísia, país de maioria muçulmana, no momento mais alto das revoluções que estavam a ocorrer nos países do norte de África.
Ni Allah, ni maitre fez de Nadia El Fani alvo de inúmeros ataques de sectores do islamismo mais radical, por oposição às posições em defesa do secularismo e da liberdade de consciência expostas no filme.
Nadia El Fani, (Paris, 1960), franco-tunisina, depois de 20 anos a trabalhar como veterinária, inicia carreira no cinema como assistente de Jerry Schatzberg. Trabalhou como assistente de realização com Romain Goupil, Roman Polanski, Franco Zeffirelli, Alexandre Arcadi, entre outros.
A partir dos anos 90 realiza diversas curtas metragens e cria a própria produtora, Z'Yeux Noirs Movies. A estreia na longa metragem data de 2003 com Bedwin Hacker.
Cuando la nieve cubre las aceras de Manhattan durante los días más fríos de enero, Monika Wagenberg seguro agradece estar bajo el sol y los 31 grados de Cartagena de Indias. La costumbre es nueva. Durante diez años ha estado vinculada a diversos festivales de cine como Tribeca y Miami, donde ejerció de programadora, y es fundadora de la empresa de distribución Cinema Tropical, enfocada en películas latinoamericanas. Aunque nacida en Bogotá, habla con un leve acento que delata los diez meses al año que reside en Nueva York, periodo de gestación necesario para su cargo actual.
En 2011 Wagenberg asumió la dirección del Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias (FICCI) y desde entonces se muda a la ciudad entre enero y febrero. Su visión cosmopolita explica el nuevo carácter del festival, cuyas 52 ediciones lo convierten en el más antiguo de América Latina. Este año se inauguró ayer con la proyección de la película colombiana Chocó, de Jhonny Hendrix Hinestroza, y se clausurará el 29 de febrero con La chispa de la vida, de Álex de la Iglesia. siete días en los que habrá una actividad intensa que se resume en 204 proyecciones y 113 películas y el programa Cine en los barrios.
Após a invasão israelita do Líbano, em 1982, Ein al-Hilweh – o maior campo de refugiados no Líbano - é destruído e os seus homens aprisionados. The Kingdom of Women relata e documenta a resiliência, o espírito de comunidade, e o valor do trabalho das mulheres nesse período de ocupação – como reconstruiram o campo, protegeram e providenciaram abrigo e alimento para os familiares, enquanto os homenes permaneciam encarcerados.
Entre o presente e o passado, as memórias e as marcas que ainda subsistem, entre o documentário do quotidiano e a animação, Dahna Abourahme honra as mulheres pela contribuição para a sobrevivência da comunidade palestiniana no exílio.
Nascida em Acre, Israel, Dahna Abourahme cresceu entre Amã, Dubai e Beirute. Master em video/media na New School de Nova Iorque, onde actualmente reside.
Divide o seu trabalho entre Nova Iorque e a Palestina onde, pelo cinema, exerce trabalho de intervenção comunitária.
O fotojornalista Rémi Ochlik, fundador da agência IP3 Press e que ontem perdeu a vida na Síria, era um jovem de 28 anos dedicado ao seu trabalho. Apesar de ainda não ter 30 anos, era um fotojornalista experimentado - cobriu a epidemia de cólera e as presidenciais no Haiti e no ano passado esteve na Tunísia, Egipto e Líbia - e premiado, tendo vencido um galardão do World Press Photo no início deste mês.
Ochlik nasceu em 1983 em Thionville, no leste de França. Estudou fotografia na escola Icart depois de terminar o ensino secundário, tendo pouco depois começado a trabalhar para a agência Wostok Press.
Para ler o artigo completo no Público, clicar aqui.
Para acompanhar o programa Kunst und Revolte, na Akademie der Künste, em Berlim, de 29 de Fevereiro a 3 de Março, o blogue do Próximo Futuro publicará, nos próximos 8 dias, excertos dos filmes de 8 realizadoras árabes a exibir no mesmo programa.
Forbidden/Mamnou, Amal Ramsis, Egipto, 2011
Amal Ramsis, (Egipto, 1972), vive no Cairo, onde nasceu. Formou-se em Direito e exerceu a profissão de advogada antes de fazer estudos em cinema. Bolseira, em 2002, no curso de realização cinematográfica na Escuela de Cine y Televisión Séptima Ars de Madrid, regressa ao Cairo onde inicia a sua carreira. Trabalha temas relacionados com a condição da mulher na sociedade egípcia, (Only Dreams, 2005). Forbidden/Mamnou, 2011, é uma pesquisa em torno do interdito nesta sociedade, tendo iniciado a sua rodagem poucos meses antes do início da revolução de 2011. A cadeia dos eventos levou a que as primeiras imagens captadas da Praça Tahrir fossem as que Amal Ramsis filmava para o este Forbidden/Mamnou.
Morocco's mystique is synonymous with its famous fans: William Burroughs and the beats in the 1950s, who hung out in Tangier when the city was an international zone, and the Rolling Stones, who went seeking thrills in Marrakech a generation later. It's the go-to place to get inspired and indulge in druggy dalliances – or at least that's the view from Europe. The Tangier-based artist Yto Barrada's photos, films and sculptures give us a different picture – of the struggles of the people who live there.
Para ler o artigo completo no Guardian, clicar aqui.
In the embryonic, ever evolving era of social media — when milestones come by the day, if not by the second — June 8, 2010, has secured a rightful place in history. That was the day Wael Ghonim, a 29-year-old Google marketing executive, was browsing Facebook in his home in Dubai and found a startling image: a photograph of a bloodied and disfigured face, its jaw broken, a young life taken away. That life, he soon learned, had belonged to Khaled Mohamed Said, a 28-year-old from Alexandria who had been beaten to death by the Egyptian police.
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Kleber Gomes was 10 when he penned his first song about São Paulo. The year: 1985. The 1985 track: a punk rock tune about his home on its gritty southside.
One of five brothers and sisters born to migrants from north-east Brazil, the budding composers knew more than most about issues plaguing megacities – entrenched poverty, police violence, social discrimination.
Few, however, could have predicted how far such compositions would take Gomes. Today, the 36-year-old is one of Brazil's most critically acclaimed artists, a rapper, composer and urban poet, known by his stage name Criolo.
Since his album Nó na Orelha was released last April to rave reviews, an avalanche of awards has transformed a once-struggling ghetto MC into a modern-day bard for the megacity: Criolo recently played his first gig in New York and will tour Europe and the US later this year.
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Thandi Sibisi, a daughter of farmers in the Zulu heartland, remembers arriving in the big city for the first time. "The bus dropped me in Gandhi Square in Johannesburg," she recalled. "I was 17 and had never even seen a double-storey building in my life. I looked around and it was like, 'I'm going to own this city'."
Eight years later, she has not yet quite conquered it all. But on Thursday she became the first black woman to open a major art gallery – named Sibisi, naturally enough, for someone so ambitious – in South Africa.
It is a sign, she believes, that anything is possible for the country's "born free" generation. "All I have to do is look at myself and my background," she said. "Growing up, I would never have thought I'd be exposed to so many opportunities. South Africa is free.
"I go all over the world and people are closed up and they can't express themselves. South Africa allows you to be you and to be whatever it is you want to be."
The country's visual arts scene, dominated by the white minority during racial apartheid, has not transformed as quickly as some would like.Gallery Momo, the first 100% black-owned gallery, opened in Johannesburg in 2003, while the national gallery in Cape Town has anon-white director for the first time in its 140-year history.
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La galería Isabel Aninat, de Santiago de Chile, era una parada obligada el jueves para los visitantes de Arco. La propia artista Valuspa Jarpa (Rancagua, Chile, en 1971), hablaba con unos y otros de su instalación,Minimal secret (a la venta por 75.000 euros). Lo que parece ser un bello cortinaje elaborado con planchas de impresión es en realidad un bosque colgante de secretos. Un gran enigma esculpido con textos procedentes de los documentos desclasificados por la CIA sobre el golpe de Estado contra el presidente chileno Salvador Allende.
Esta pieza de Jarpa es una de las más destacadas de las llegadas a la feria madrileña desde los distintos polos del imán de la vibrante escena latinoamericana. Se reparten entre los pabellones 10 y 8 de Arco. Pero sobre todo llaman poderosamente la atención de los paseantes del espacio Solo Projets Latinoamérica. Un solo artista, una obra y una galería. Y todas, 23 en total, latinoamericanas. Juntas resultan una de las propuestas más deslumbrantes de la actual edición de Arco. Comprometidos y rompedores, estos creadores no parecen haber sido uniformados por la globalización.
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Confronté au mécontentement populaire, le président ougandais Yoweri Museveni adopte la manière forte : répression policière, surveillance des médias, intimidation des opposants. En effet, l’augmentation du coût de la vie et les scandales de corruption fragilisent le régime, en place depuis vingt-cinq ans. La crise ravive aussi les tensions avec les monarchies traditionnelles, notamment le royaume du Buganda, qui revendique des droits sur les terres.
« Les terres qui nous appartenaient prennent de plus en plus de valeur. Nous aimerions les récupérer afin de pouvoir nous-mêmes les vendre ou les louer, mais le gouvernement ne veut rien savoir : il agit comme s’il était Dieu », dénonce M. Charles Peter Mayiga, porte-parole du Buganda, le plus important des royaumes traditionnels que compte l’Ouganda. Ils seraient six millions de Bagandas, disséminés entre les rives du lac Victoria, Kampala, la capitale, et le centre d’un pays de trente-deux millions d’habitants (voir la carte). Ces populations « ont l’impression que leurs territoires sont inexorablement accaparés par d’autres, explique l’historien Phares Mutibwa, ce qui suscite un profond ressentiment. La tension monte (...). Les expulseurs d’aujourd’hui pourraient bien être les expulsés de demain».
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Para celebrar os 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, o Museu Afro Brasil, em São Paulo, abrirá nesta quinta-feira (16), às 19h, uma exposição cenográfica sobre o escritor Mário de Andrade, um dos líderes do modernismo brasileiro, ao lado de Oswald de Andrade. Com o título inspirado em "Macunaíma" (''Mário - Eu Sou um Tupi Tangendo um Alaúde"), ela trará pinturas, objetos, imagens e poemas. O curador e escultor Emanoel Araújo pretende destacar a "mulatice" do intelectual paulistano.
- É o Mário total. Sou fascinado pela mulatice de Mário de Andrade. Ele encarna essa genialidade mulata. Ele fala da racialidade mulata que deu Domingos Caldas Barbosa, Aleijadinho e todos os outros. Mário entra pela África através da religiosidade, dos ex-votos. E faz aquele lindo livro sobre Jesuíno do Monte Carmelo, de São Paulo. A ideia da exposição é muito mais sobre Mário do que pela Semana de Arte Moderna - explica Araújo.
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Na Bahia, o povoado com a maior taxa de exemplares por habitante do Brasil
O povoado de São José do Paiaiá, no sertão baiano, tem 500 moradores, igreja, escola, praça e duas ruas. “Na de cima, mora a elite; na de baixo, a classe trabalhadora”, descreveu o historiador Geraldo Moreira Prado, 71 anos, o filho mais ilustre e ilustrado da terra. De cada dez habitantes de Paiaiá, três são analfabetos. Metade da população vive na pobreza, com renda de pouco mais de 200 reais por família a cada mês. Quatro famílias formam a elite local.
Numa região de casas geminadas, ruas de pedra e terra, poucos empregos e quase nenhum saneamento, a soberba taxa de 200 livros por habitante – a média nacional não chega a cinco – é a obra local mais frondosa, graças à Biblioteca Comunitária Maria das Neves Prado. Está sediada em um rudemente majestoso prédio de três andares, o único daquela área da caatinga. Já foi apelidado de “Empire State of Paiaiá”, reunindo os quase 100 mil livros, segundo a contagem oficial, da autodeclarada “maior biblioteca rural do mundo”.
Laerte Coutinho (1951), é um dos principais cartonistas do Brasil. Participou em diversas publicações, como a Balão e O Pasquim. Colaborou nas revistas Veja e Istoé e nos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo. Criou diversos personagens, como os Piratas do Tietê e Overman. Em conjunto com Angeli e Glauco (e mais tarde Adão Iturrusgarai) desenhou Los Três Amigos. Publica os seus desenhos na internet no blogue Manual do Minotauro.
The Arab spring has focused western attention on the Arab world in an unprecedented way. While events in Bahrain, Libya and Syria have turned progressively more violent, there was a period last year when Arab youth inspired onlookers with their courage and thoroughly modern attitudes. However, for a region of more than 300 million people, and with a rich tradition of folklore and storytelling, the Arab world has been historically underserved by its cinema. Egypt can boast of a proud film-making industry that dates back more than a century but, beyond that, the picture has often been less encouraging.
When I began my career as a film producer in Tunisia in the 1970s, there was nothing remotely resembling an Arab film industry. Potential financiers, particularly those in the petro-dollar fuelled economies of the Gulf, were more focused on infrastructure and defence investments than culture. The region was also woefully lacking in cinemas and, while the Arab world was officially bound by the same language, in reality the 22 countries all had dialects and local customs that frequently remained specific to their own borders. The result was the absence of a genuine pan-Arab market for Arab cinema, with only a handful of film-makers, such as Egypt's Youssef Chahine, receiving international recognition.
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Sergio Larraín ,el fotógrafo chileno más reputado, exmiembro de Magnum, falleció el martes a los 81 años en su casa de Tulahuén, Chile. Había dado la espalda a la fotografía de primera línea al inicio de los 70, tras adquirir su prestigio en tan solo dos décadas. Su obra, acogida en museos como el MoMa, está enmarcada en temas como la injusticia social y en retratos a personajes claves de su época, como Pablo Neruda y Pelé.
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Hosni Mubarak's fall from power a year ago stunned the world -- three decades of iron-clad rule ended in 17 days by an unexpected groundswell of popular protests.
A banner headline in the Al-Ahram newspaper said: "The people have toppled the regime."
But in the year that followed, Egyptians increasingly realized that what they ousted was one man, not the military that stood behind him. And they grew bitterly frustrated at what they perceive as the slow pace of change.
Saturday brought another reminder of the powers that be in Egypt as America's top military officer was in Cairo to meet with his Egyptian counterparts.
On the table for discussion was the fate of 16 Americans who are among 43 foreigners working for civil society institutions who are to be tried in Egypt for receiving illegal foreign funding.
Tan cierto como que los alias creativos no son ninguna novedad, también lo es que la impunidad tras el seudónimo vive un nuevo auge como dispositivo artístico de la mano de grafiteros, artistas multimedia y otros activistas de la reflexión sobre la identidad.
La mística de los superhéroes también hunde sus raíces en la tradición más ancestral. De la unión de estos dos elementos surge Videoman, superhéroe popular nacido en Ciudad de México de la imaginación delperformer Fernando Llanos.
Interviene tanto en las áreas comerciales como en las deprimidas de las ciudades, armado de un complejo e independiente sistema de proyección de vídeo, que le sirve para convertir las noches urbanas en un calidoscopio de luces y colores.
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Men and women, young and old, all walk slowly now by the empty lot at Eighth and Constitución. Everyone stares. Some stop. Many point or shake their heads with surprise.
“It’s really gone, wow, La Ocho,” they say, referring to the old, wretched jail where drunk Americans and hardened Mexican criminals huddled behind bars amid the stench of vomit and corruption. But was the demolition, which took place last month, good or bad for Tijuana?
Few cities would even ask, in the face of such civic filth. La Ocho, after all, was a holding pen where American teenagers who were caught with a joint or had too much to drink often had to pay a $2,000 bribe for freedom. It was prison on prime downtown property, where gang leaders roamed free on the top floor as peons suffered below in tiny cells with useless toilets.
Para ler o artigo completo no New York Times, basta clicar aqui.
Escultor, pintor, desenhista, cenógrafo, ensaísta, videomaker. Formado em filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP, de 1978 a 1982. Trabalha como editor das revistas Almanaque 80 e Kataloki, entre 1980 e 1981. Começa a pintar em 1983, quando funda o atelier Casa 7, com Paulo Monteiro, Rodrigo Andrade, Carlito Carvalhosa e Fábio Miquez. No ano seguinte, recebe do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP a 1ª Bolsa Émile Eddé de Artes Plásticas. Em 1992, em Porto Alegre, expõe pela primeira vez a instalação 111, que se refere ao massacre dos presos na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) ocorrido naquele ano. Publica, em 1993, o livro em prosa Cujo e, em 1995, o livro-objeto Balada. Vence, em 2000, o concurso realizado em Buenos Aires para a construção de um monumento em memória aos desaparecidos durante a ditadura militar naquele país. Em 2002, publica o livro de contos O Pão do Corvo. Para compor as suas obras, o artista emprega diferentes suportes e materiais, e trabalha com gravura, pintura, fotografia, instalação, poesia e vídeo.
Vencedor do Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa 2009, pelo seu primeiro romance, Ó.
Para ler entrevista de Alexandra Lucas Coelho a Nuno Ramos, clicar aqui.
¿Por qué hay tanto interés por el arte latinoamericano en EE UU ahora?
Creo que es porque las tendencias intelectuales internacionales están coincidiendo con las realidades demográficas. La historia del modernismo que se solía contar en este país, en libros de texto y a través de las salas de los museos, era demasiado lineal y superficial, focalizada casi exclusivamente en la creación europea y norteamericana. Ahora que el canon se está expandiendo y los comisarios e historiadores del arte están “descubriendo” estos sorprendentes artistas, que han estado allí todo el tiempo –tanto en América Latina como en Asia, África u otros lugares alejados de las consideradas capitales— los museos, galerías y universidades están presentando visiones más inclusivas, más matizadas y texturadas de la historia del arte. El interés por América Latina es parte de eso.
Palácio Presidencial, Dacar En annonçant sa candidature à la présidentielle du 26 février, le chanteur Youssou N’Dour a ajouté son nom à une liste déjà longue d’opposants au président Abdoulaye Wade. La vie politique sénégalaise ressemble à un chaudron de déception et de colère sur fond de crise sociale. Mais le mal dont souffre le pays — en panne de croissance — déborde le cadre des clivages politiciens. Para continuar a ler o artigo de Sanou Mbaye, basta navegar para aqui.
Fechou-se o pátio, um pátio como um quintal onde a família se sentava e conversava, onde os amigos eram da casa e por isso os seus amigos eram também família. Um pátio solar, sobre Roma, onde Mama B vivia há 40 anos e onde pintava. Uma pátio como um farol, de onde observava o Império, aquém e além mar.
Roma arrefeceu ontem. Ficam as telas, enormes, que ainda há pouco insistia em pintar.
Cinquante ans après une indépendance particulièrement traumatisante, la bourrasque de la révolution balaie à nouveau tous les clichés. Paradoxalement, l’Algérie, à l’avant-garde dans les années 1960, semble préservée de ces espérances. Illusion d’optique !
A la fin d’une lutte qui aura duré plus de sept ans, de 1954 à 1962, l’Algérie dévastée, meurtrie, affaiblie par le départ de centaines de milliers de pieds-noirs, accède à l’indépendance, fière de sa victoire et animée d’une flamme révolutionnaire. Elle veut bâtir un ordre socialiste nouveau, liquider le sous-développement, mettre en œuvre une réforme agraire, construire un enseignement de masse. Dans les années 1960 et 1970, Alger devient la capitale du tiers-monde et abrite les mouvements de libération qui luttent, souvent les armes à la main, de l’Afrique australe à la Palestine.
La récupération par l’Algérie de ses ressources pétrolières constitue un premier pas dans le combat pour un ordre international nouveau, dont le fer de lance est le mouvement des non-alignés qui cherche, après l’indépendance politique, à arracher l’indépendance économique. C’est le temps des mobilisations, mais aussi celui des illusions. Car, sur le terrain, les projets se heurtent à des difficultés inattendues et, surtout, à l’ordre politique instauré par le Front de libération nationale, qui étouffe la société et freine un développement économique équilibré.
Un printemps qui se fait attendre Jean-Pierre Séréni
Vocation socialiste et autogestion ouvrière Robert Gauthier
En 1971, la reconquête du pétrole Sid-Ahmed Ghozali
Alger, capitale des révolutionnaires en exil Claude Deffarge et Gordian Troeller
Shéhérazade, une femme à part François Bouchardeau
Le cinéma, miroir de la société Mouloud Mimoun
Enfin, le tiers-monde... Mohammed Bedjaoui
A marche forcée, l’industrialisation Marc Raffinot
Para ler o artigo completo no Le Monde Diplomatique, basta clicar aqui.
El patriotismo culinario no es perverso y hasta me inspira simpatía, pero quienes sí me parecen malignos y peligrosos son los modernos adalides de la cocina de vanguardia
Sospecho que todos estaremos de acuerdo en que los conceptos de extraño y extranjero suponen unas mínimas nociones acerca de lo normal y lo autóctono, pues sólo desde el idílico orden propio -aborigen o nacional- es posible experimentar pánico, estupor, perplejidad o fascinación hacia lo extranjero. A los niños de la década de los sesenta, por ejemplo, nos enseñaron que lo extranjero siempre era mejor que lo peruano, ya se tratara de ropa, chocolates o películas. Y así, cuando la dictadura del general Velasco suprimió todas las importaciones y especialmente las de juguetes, los niños de mi generación intuimos que había países a pilas y países a cuerda.
En realidad, el temor y la desconfianza hacia lo propio y lo nacional sobrevivieron a pesar de mi formación universitaria, pues cuando mi esposa estaba preparada para recibir una inyección epidural en la médula espinal y así dar a luz sin dolor a nuestra hija mayor en un hospital de Lima, el ginecólogo sacó dos frascos y me preguntó a bocajarro: “Esta anestesia es peruana y esta otra la importamos de Estados Unidos. ¿Cuál le ponemos a su señora?”. En mi descargo debo decir que aunque todos los patriotismos y doctrinas identitarias se me antojan una suerte de opiáceo narcótico, algo me decía que sería más sencillo despertarse de una anestesia extranjera que del patriotismo farmacológico.
EL PAÍS me pide una reflexión acerca del barullo montado a colación (y colisión) de un texto publicado en el blog Vano oficio, donde el escritor Iván Thays opinaba legítimamente sobre cocina, literatura, nutrición e identidad nacional; macedonia de temas que indignó a miles de blogueros peruanos y dejó perplejos a cientos de internautas croatas (“¿por qué Macedonia?”). La verdad es que siempre había pensado que mezclar la gastronomía con la identidad nacional era como preparar un arroz con mango, hasta que descubrí que ese plato se llama Kao Neaw y es bandera de la repostería thai. Por lo tanto, no he vuelto a usar esa expresión para que los tailandeses no piensen que me río de su gastronómica identidad nacional, porque insondables son las recetas del Señor.
Para continuar a ler o artigo de Fernando Iwasaki, basta navegar para aqui.
Antropóloga musical, poeta, pintora, cantautora, bordadora, ceramista, mujer telúrica de fondo trágico y vida fértil, Violeta Parra (La Violeta Parra en su Chile natal) se pegó un tiro en la cabeza en su carpa de La Reina un día como hoy hace 45 años. Le faltaba poco para cumplir 50 años pero el fracaso económico de su utópico proyecto de comuna musical en el campo y el fiasco de su no menos utópico proyecto sentimental junto a sus hijos y un hombre suizo 16 años menor que ella dieron al traste con sus ganas de vivir.
En realidad, como casi siempre, la culpa de que apretara el gatillo no fue de nadie. Era una mujer enérgica y tozuda. Tanto como para cruzar Chile con la única compañía de su guitarra y un cuaderno con el empeño de no dejar morir un legado cultural que sin ella se hubiese perdido en los nichos de los pueblos más remotos. Una mujer infatigable que, sin embargo, y como escribió su hermano Nicanor Parra, último premio Cervantes, resultó ser “un corderillo disfrazado de lobo”.
“Yo nunca le pedí cuentas”, recuerda su hijo Ángel, autor de Violeta se fue a los cielos. En esta novela, publicada en 2006, se basa el filme sobre la vida de la artista (interpretada por Francisca Gavilán), que ganó el pasado fin de semana el máximo galardón del festival de Sundance. “No hay rencor hacia ella. Mi madre fue una mujer revolucionaria, una mujer con mucho carácter. Alguien único que emprendió, junto con su hermano Nicanor, una cruzada que ha determinado el destino de la poesía y del canto popular chileno”.
Ángel Parra vive en París desde que la dictadura le condenó a la cárcel y al exilio. El hijo mayor de Violeta Parra (tuvo cuatro) colaboró con Andrés Wood, director del filme, y también trabaja en un futuro museo dedicado a la figura y la obra de su madre. “Era una mujer de una genialidad absoluta”, afirma Wood. “Por la profundidad de sus estudios y por la claridad que tuvo a la hora de reconocer la cultura popular de su pueblo”.
Para el director, la rica personalidad de Parra (hosca, irónica y vital) está hoy muy presente en las nuevas generaciones chilenas. “Representa una imagen muy fuerte para los nuevos movimientos estudiantiles. Por su irreverencia, su valentía y su incapacidad para permanecer callada. Hay una generación de cantautores muy jóvenes, como Manuel García, Chinoy o Francisca Valenzuela, para los que ella es una absoluta referencia”.
Para ler o artigo completo de Elsa Fernández-Santos, basta clicar aqui.
Wina Miranda says tomatoes can cost up to $16 per kilo
When you think of the world's most expensive cities, the dusty Angolan capital of Luanda seems an unlikely contender
Potholed, chaotic and still scarred by decades of civil war, the city has little of the glitz and glamour of Tokyo, New York or Moscow, and an estimated half of Angolans live on less than $2 a day.
But despite the obvious poverty and sprawling slums, Luanda still manages to boast some eye-wateringly high prices.
A house can be $10,000 (£6,500) a month to rent, a basic meal out for two is easily $50, a hotel room can weigh in at $400 a night and a kilo of imported tomatoes a staggering $16.
A basic saloon car without a driver (which foreigners need to negotiate the difficult traffic and parking) will be $90 a day, but upgrade to a SUV (recommended due to the poor quality roads) and you're looking at $200.
'Expense'
It is prices like these that in recent years have seen Luanda top expatriate-cost-of-living surveys by agencies such as Mercer.
When Wina Miranda moved from Indonesia to Luanda in 2008 with her engineer husband Erwin Santosa, she knew the city was going to be expensive, but she wasn't prepared for quite how expensive.
"Actually the cost of living and the expense was all I found when I Googled Angola," the 34-year-old said.
"There wasn't much else, no pictures or other information, just stories saying how expensive it was here. But actually we didn't know quite how expensive it was until we really came here and experienced it."
Erwin, also 34, works for an international oil company which pays for his family's housing (a compact three-bedroom bungalow inside a private compound in the south of the city), his car and their seven-year-old daughter Obin's international school fees.
Para ler o artigo completo de Louise Redvers na BBC News, basta clicar aqui.
Chimurenga, a pan-African English-language journal, depicts the continent’s horrors, sometimes from very close...
I once had coffee in Cape Town with a Cameroonian named Ntone Edjabe. He ran an English-language journal called Chimurenga, but what I remembered from our chat were his vignettes of Lagos (where he’d studied) and Johannesburg (where he went next). In Lagos, he said, you’d be driving down the highway and suddenly see a guy selling cars on the highway. Lagos was crazy, and yet it felt entirely safe. Whereas Johannesburg seemed sane, but never felt safe.
I sent Edjabe some articles, but otherwise forgot about Chimurenga until a recent issue arrived in the mail. (Declaration of interest: I’m proud to say I have an article in it.) I read it and was staggered. I’d always thought the zenith of journalism was The New Yorker, but in parts, Chimurenga is better.
It’s also more surprising: I love well-off media types from New York or London, but by now we do tend to know how they think. By contrast, reading Chimurenga you keep thinking, “Who knew?” Who knew that (as one article recounts) Bloemfontein has a literary scene of authors and critics writing for no money, guided by a Nigerian immigrant, and headquartered in an Afrikaans literature museum? Chimurenga changes your view of Africa, and of journalism.
Para ler o artigo completo de Simon Kuper, basta clicar aqui.
Para compreender o que significa a palavra futuro, é preciso antes saber o que significa uma outra palavra, a qual não estamos mais habituados a utilizar, ou ainda, que estamos habituados a usar apenas na esfera religiosa: a palavra fé. Sem fé ou crença, não é possível futuro. Isto é, há futuro somente se podemos esperar ou crer em algo.
Mas, o que é a fé? David Flusser, um grande estudioso de ciências da religião, e ainda há uma disciplina com esse estranho nome, um dia estava trabalhando sobre a palavra pistis, que é o termo grego que Jesus e os apóstolos usavam para fé. Naquele dia, estava passeando e, por acaso, encontrava-se numa praça em Atenas. Num determinado momento, olhando para cima, viu escrito em grandes letras à sua frente Trapeza tés Pistéos. Surpreendido pela coincidência – a palavra pistis – observou com mais atenção. Depois de alguns segundos se deu conta de que se encontrava simplesmente diante de um banco. Trapeza tés Pistéos significa em grego “banco de crédito”. Foi uma espécie de iluminação. Eis, finalmente, o que significava a palavra pistis, que há meses estava tentando compreender. Pistis, fé, é simplesmente o crédito de que gozamos junto a deus e de que a palavra de deus goza em nós a partir do momento em que nela cremos.
Por isso Paulo pode dizer, numa famosíssima definição, que a fé é “substância de coisas esperadas”. A fé é o que dá realidade ao que ainda não existe, mas na em que cremos e temos fé, porque nela colocamos em jogo o nosso crédito, a nossa palavra. Algo como um futuro existe apenas na medida em que a nossa fé consegue dar substância, isto é, realidade, às nossas esperanças.
Mas a nossa, sabe-se, é uma época de escassa fé. Ou, como dizia Nicolà Chiaromonte, uma época de má-fé; isto é, de fé mantida à força e sem convicção. Portanto, uma época sem futuro e sem esperanças (ou, de futuros vazios e de falsas esperanças). Mas nesta época, muito velha para crer verdadeiramente em algo e muito esperta para ser verdadeiramente desesperada como deveria, o que se faz do nosso crédito? O que se faz do nosso futuro?
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Para continuar a ler a intervenção de Giorgio Agamben (tradução para português de Vinícius Nicastro Honesko, no blogue "Flanagens"), basta clicar aqui.
'Violeta se fue a los cielos', de Andrés Wood y 'Joven y alocada', de Marialy Rivas, premiadas como mejor filme y mejor guion
La organización de Sundance, certamen conocido como la meca del cine independiente, fue la primera sorprendida ante la selección de dos cintas chilenas a competición en su categoría internacional pero la calidad de ambas contendientes quedó probada este fin de semana con la concesión de sendos galardones las dos películas de habla hispana.
En un mar de indies con marchamo estadounidense la película Violeta se fue a los cielos, de Andrés Wood, obtuvo el premio a mejor película en la sección de cine internacional mientras que Joven y alocada, ópera prima de Marialy Rivas, hizo lo mismo en la categoría de mejor guion. "Es un reconocimiento que tomamos en nombre de toda la comunidad fílmica chilena", indicó Wood en un comunicado cuando la actriz Julia Ormond le entregó el galardón en ausencia. En declaraciones a la prensa sobre este hito para la cinematografía chilena, Wood no pudo ocultar su sorpresa asegurando que la selección de la cinta en este certamen internacional que desde hace 32 años se celebra en Park City (Utah, EEUU) fue ya una victoria. "El premio es un regalo más y nos da energía para intentar distribuir la cinta allá", dijo desde Chile a la prensa local en referencia a unos intentos que llevaron a Violeta se fue a los cielos, centrada en la vida de la cantautora chilena, a las puertas de los Oscar y de los Globos de Oro aunque sin resultados.
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El papel de la cultura hispanohablante aumenta veloz en Estados Unidos. No solo númericamente, ya son la minoría mayoritaria, sino como influencia y presencia cultural real. "Y tienen pánico". Esta es una de las conclusiones de la mesa redonda convocada por este diario en su especial EL PAÍS en el Hay Cartagena de Indias 2012, con la participación de cuatro autores nacidos y criados en Estados Unidos y/o muy vinculados a ese país: los escritores Francisco Goldman, Edmundo Paz Soldán y el historiador Morris Berman.
En este vídeo los cuatro invitados dan algunas de las claves de la transformación vivida tanto por la cultura hispana como por la manera como Estados Unidos ha asumido y está asumiendo ese protagonismo emergente. El afloramiento del racismo o la discriminación y las medidas contra los inmigrantes son la expresión del miedo a una situación real. "Los republicanos creen que están en el apocalipsis. Tienen pánico", dicen los invitados.
Para ler o artigo completo e ver o vídeo, basta clicar aqui.