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A história do Congo e a pintura

Publicado29 Jun 2015

Etiquetas congo pintura

Imagem: Conflit Kasavubu-Kumumba-Tshibumba Kanda-Matulu

A exposição 53 ECHOES OF ZAIRE: POPULAR PAINTING FROM LUBUMBASHI  junta obras de T. Kalema, C. Mutombo, B. Ilunga, Ndaie, e Tshibumba Kanda Matulu. que, através da sua obra, reflectem sobre a História do país, desde o período colonial, em exibição em Londres até final do mês. Na Contemporary and, a critica de arte sul africana Liese Van Der Watt faz a análise:

History is of course never “just a story,” and the extraordinary exhibition 53 Echoes of Zaire that just opened in London, showing some of these paintings by Kanda Matulu and four other painters from the Congo, makes very clear that these painters’ version of history is indeed an emotive, impassioned plea to tell their side of the story, to insert narratives into the vacuum left by official versions of history that circulated at the time.

The exhibition was curated by Salimata Diop from the Africa Centre in London in cooperation with the Sulger-Buel Lovell gallery. It comprises 53 paintings by artists Louis Kalema,  C. Mutombo,  B. Ilunga,  Ndaie, and  Tshibumba Kanda Matulu, belonging to the Belgian collector Etienne Bol whose late father Victor Bol collected these works while spending time in Zaire in the 1970s.

The artists are all self-taught and the exhibition shows a series of works all executed in a style similar to what is sometimes called the Zaire School of Popular Painting. The most famous of this so-called school is probably Chéri Samba, who shot to fame after he was included in the Magiciens de la Terre (Magicians of Earth) show at the Pompidou in 1989. These works are painted on flour sack rather than canvas, often with a limited palette of poster paints and with thick brushes. But whereas Samba and his colleagues from Kinshasa tend to record everyday events, the works on the current show are all from painters around Lubumbashi, in the south, with a focus on historical topics. This is probably as much the result of the collector’s keen eye as anything else – the catalogue tells us that these works were made for a local audience and were mostly sold to local people, so one may surmise that these artists probably also painted genre paintings for a local clientele.

O artigo completo, aqui

PF e PGAD apresentam... "ESTRANGEIROS" (6-27 Dez, em Maputo)!

estrangeiros

Uma parceria entre o Programa Gulbenkian Próximo Futuro (PGPF) e o Programa Gulbenkian de Ajuda ao Desenvolvimento (PGAD), com curadoria de Elisa Santos

“Estrangeiros” é a palavra mote que serve de ponto de partida para a intervenção artística de 5 artistas moçambicanos e 1 angolano, de diferentes áreas de criação. Os ocupantes estão baseados em territórios que facilmente se identificam com a temática proposta, e trazem-nos abordagens muito distintas, tanto ao nível da linguagem quanto ao nível do discurso daquilo que podem ser as leituras e os significados da palavra estrangeiro.

Eugénia Mussa, João Petit Graça, Rui Tenreiro, Sandra Muendane e Tiago Correia-Paulo, são os cinco moçambicanos que se apresentam este ano, utilizando como suporte a pintura, o vídeo, o som e a instalação de objectos, para abordarem um conceito que lhes é familiar, dado o seu percurso académico e profissional que passou pela saída do país. 

Nesta exposição feita “em casa”, feita em território “familiar”, os artistas aprofundam o olhar sobre as dimensões do que pode ser viver-se como “outro”, como “estranho”, para lá da dimensão geográfica ou fronteiriça que o tema encerra. 

Paulo Kapela, artista angolano que aborda as temáticas da cultura bantu muito para além das fronteiras políticas trará um discurso transnacional,  incitando a paz e a união dos povos,pela  criação e recriação manifestos que aliam religiosidade, misticismo e a tradição com ícones, realidades e materiais contemporâneos.

Mais sobre as "Ocupações temporárias", aqui.

"José Zaragoza inaugura exposição de pinturas em São Paulo"

Publicado11 Abr 2012

Etiquetas artes visuais brasil pintura s. paulo

A vida vista através das janelas pode assumir uma dimensão simbólica, como no clássico filme de Alfred Hitchcock, Janela Indiscreta - em que se estabelece uma relação voyeurística entre o espectador e a tela do cinema -, ou tremendamente real, caso das pinturas que José Zaragoza mostra na exposição que inaugura hoje a Galeria Canvas-SP. Elas, segundo o artista, "foram inspiradas pelo medo que tomou conta dos nova-iorquinos que moravam em prédios, no verão de 1985", quando circulou a notícia que um furacão, vindo de Long Island, iria arrasar Nova York em três dias. Zaragoza, que filmava um comercial na cidade e tinha um apartamento em Tribeca, ficou igualmente com medo, como qualquer morador, ainda mais quando viu que todos os vidros dos prédios amanheceram cobertos com fita crepe em forma de X para que não estourassem.

O curador da exposição, Emanoel Araújo, diretor do Museu Afro-Brasil, considerou a ideia de criar obras de arte "a partir de um elemento tão pouco inspirador e prosaico" um desafio que Zaragoza aceitou e transformou num jogo de relações entre elementos díspares - a sugestão expressionista de vultos através da janela contra o formalismo geométrico ditado pelas esquadrias. Araújo destaca uma pintura na mostra que, diz ele, se caracteriza pelo realismo estrutural. Trata-se de uma estrutura metálica que imita a moldura de uma janela que se abre. "É uma pintura objeto que sugere movimento e até pede a participação do espectador."

Continuar a ler no Estado de São Paulo.

A partir de 10 de abril inaugura novo espaço para as plásticas em São Paulo, a Canvas-SP Galeria, nos Jardins, dirigida por Rodrigo Brant. Nas paredes, marcando a abertura da casa, a mostra "Windows" de Zaragoza.

"El mito de Fernando Botero engorda en Latinoamérica"

Publicado2 Abr 2012

Etiquetas américa latina botero pintura

Sostiene Botero que nunca en su vida ha pintado “una gorda”. Lo dijo el miércoles en una rueda de prensa en México DF, donde se abre mañana al público en el Palacio de Bellas Artes la mayor exposición que se haya hecho sobre su carrera artística, Botero: una celebración, compuesta por 177 obras que exploran la gordura en todas sus formas.

La irónica afirmación ante la prensa de Fernando Botero (Medellín, 19 de abril de 1932) remite al motivo formal de su arte: la belleza misma del volumen, más que la obesidad humana, animal o de cualquier otro objeto de contemplación. Ya lo dice el escritor peruano Mario Vargas Llosa en un texto incluido en el catálogo de la muestra: “Cuando un crítico le preguntó por qué pintaba ‘figuras gordas’, Botero repuso: ‘No lo son. A mí me parecen esbeltas”.

–¿Y qué le parece a usted esta mujer tan voluminosa? –le pregunta el periodista a una señora mexicana en la explanada frontal del Palacio, donde ya se pueden ver cinco esculturas monumentales de Botero.

Continuar a ler no El País.

"Anúncios da Guiné", por Manuel Bívar

Publicado30 Ago 2011

Etiquetas anúncios buala guiné pintura

Como é um alivio não ter que gramar com anúncios photoshop. É descansativo para a cabeça. Cada um pinta na parede o que tem para oferecer e pronto. E há um verdadeiro mercado de especialistas em pintura de anúncios de parede, e há pátios cheios de chapas de madeira e metal com anuncios de corte de cabelo e venda de unhas de gel prontos a colocar. Entrar num centro de implantação de dentes postiços na penumbra e perceber que está forrado de pinturas do tecto ao chão pode ser um espantamento. (...)

Para continuar a ler o artigo de Manuel Bívar basta ir até à Buala.