Logótipo Próximo Futuro

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Artistas comprometidos, nas palavras do curador

Publicado13 Mai 2014

Obra do artista colombiano Fredy Aljate

Obra do artista colombiano Fredy Alzate, a quem o Próximo Futuro fez uma encomenda para a exposição "Artistas Comprometidos? Talvez".

A exposição Artistas Comprometidos? Talvez abre no dia 20 de Junho. Nas palavras do curador, António Pinto Ribeiro:

Trata-se de trabalhos recentes – alguns deles produzidos expressamente para esta exposição e “este lugar”. Esta exposição não se reclama de ser multicultural, híbrida, sincrética ou pós-colonial porque, na verdade, qualquer exposição de arte contemporânea contém, de uma forma mais ou menos assumida, a tentativa de resolução destes problemas teóricos. Além do mais, a exposição não poderá ser reduzida a um gueto decorrente de um único termo. É uma exposição em que, durante o processo de construção da mesma, se debateu, com os artistas – estes e outros – e com os seus principais interlocutores, os modos como num mundo globalizado o artista pode comprometer-se. Como e com o quê? Como as obras produzidas, sem reivindicarem qualquer localismo, podem ser gritos locais ecoando no universo, ou como um compromisso com a beleza ou com a linguagem pode contaminar vários horizontes políticos e sociais. Por fim, os artistas são conscientes de que tudo o que produzem tem consequências no imediato ou/e no futuro. E daí o epíteto que é um subtítulo retirado a Brecht:

"Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons."

(Ach, wir Die wir den Boden bereiten wollten für Freundlichkeit Konnten selber nicht freundlich sein.)

Última sessão do Observatório

Publicado12 Mai 2014

A próxima e última sessão do 4º Observatório de África, América Latina e Caraíbas realiza-se no dia 24 de Maio às 15h00. O tema será A Sociedade contra o Estado e o Cuidado de Si: Emancipação, Perspetivismo Ameríndio e Pós-colonialismo. 

A crítica do Estado é um elemento constituinte de várias tradições político-ideológicas. Nas últimas décadas, esta crítica tem sido, em grande medida, protagonizada por correntes liberais, com destaque para os chamados novos liberalismos, que ganharam força a partir dos anos 70 e que têm denunciado o que entendem ser os efeitos negativos da acção do Estado na liberdade individual e no funcionamento da economia. Nos mesmos anos 70, porém, autores, como Michel Foucault, sublinharam que a crítica neoliberal do Estado não apenas implicava o domínio estrito da economia mas, desde logo, as formas das relações de poder, nos mais vastos domínios da vida. Num sentido diverso, no início daquela mesma década e igualmente olhando para o Estado à luz de uma analítica do poder, autores, como o antropólogo Pierre Clastres ou, mais recentemente, Eduardo Viveiros de Castro, recolocaram em novos termos o debate sobre a questão indígena, em particular no caso dos povos ameríndios. É na intersecção entre esta antropologia de inspiração anarquista e os contributos de Foucault para a história do liberalismo, e do que designou como ’cuidado de si‘, que este debate encerra o nosso ciclo.

Os oradores serão Orazio Irrera (Filosofia, Université Paris 7-Denis Diderot)Davide Scarso (Filosofia, Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia). Serão moderados por Bruno Peixe Dias (Filosofia, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa). 

Próximo Futuro em Junho

Publicado12 Mai 2014

Fotografia de Athi Patra Ruga

Athi Patra Ruga, The Night of the Long Knives III, 2013 (Cortesia Athi Patra Ruga e Whatiftheworld Gallery)

A programação de verão do Próximo Futuro tem este ano dois momentos, um em Junho e outro no início de Setembro.

O que vamos poder conhecer nos primeiros três dias de programação?


20 JUNHO, Sexta

Às 17h30 inauguramos as obras expostas no jardim e que fazem parte da exposição maior que está instalada na galeria 0 da Sede da Fundação Calouste Gulbenkian e também o Totem Sul-Americano. Esta construção é uma criação do atelier Subvert (Tiago Rebelo de Andrade, Diogo Ramalho e Manuel Tojal), uma proposta que “nasce de uma vontade de fantasiar todo um continente – a América do Sul – num objecto arquitectónico.” 

Às 19h, a primeira sessão da Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina terá lugar neste mesmo Totem e será dedicada ao Estados das Artes.

Depois do jantar, às 22h, inauguramos a exposição Artistas Comprometidos? Talvez, que permanecerá aberta até 7 de Setembro e que nos apresenta 20 artistas vindos de África do Sul, Brasil, França/Argélia, Moçambique, México, Argentina, Áustria, Colômbia, Guatemala e Portugal.

O dia acaba às 24h com o sempre muito esperado Baile na Garagem da Fundação Calouste Gulbenkian. O nosso já conhecido Lyndon Barry convida La Flama Blanca que nos últimos dois anos tem contagiado a cidade de Lisboa com sons latino-americanos.


21 JUNHO, Sábado

Para além da exposição Artistas Comprometidos? Talvez, inaugurada no dia anterior, temos dois encontros marcados no Totem no jardim:

Às 11h30 realiza-se a segunda sessão da Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina, dedicada a Política e Pensamento. Mais uma sessão decorre às 18h30, esta dedicada à Poesia.

Voltamos a encontrar às 21h30 no anfiteatro ao ar livre, para recordar a cantora mais internacional alguma vez nascida em Portugal. O Real Combo Lisbonense apresenta-nos Carmen Miranda e o dia acaba com samba, marchinhas e outros ritmos tropicais.


22 JUNHO, Domingo

Às 10h00 abre a exposição Artistas Comprometidos? Talvez e continua aberta até às 18h. Hoje, Domingo, a entrada é livre.

Às 15h encontramo-nos para a última sessão da Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina e para falarmos de Literatura.

Às 22h00, temos uma estreia mundial no anfiteatro ao ar livre: Yvone Kane de Margarida Cardoso, é uma co-produção do Próximo Futuro e da Filmes do Tejo II e fala do reencontro de uma filha com a sua mãe num país africano depois de muitos anos de afastamento.

 

A partir de 24 de Junho, a exposição Artistas Comprometidos? Talvez continuará aberta de Terça a Domingo até 7 de Setembro. A segunda parte da programação inicia-se no dia 2 de Setembro. Haverá mais pormenores muito em breve. 

Call for interns

Publicado10 Mai 2014

Logo do Euro-Arab Network of Conteporary Dance and Performance

Call for interns in Berlin
Project management and communication 

Hosting institution: Euro-Arab Network for Contemporary Dance and Performance) 
Location of the internship: Berlin, Germany
Available positions: 1 to 3 per year
Length: 3 to 6 months or more (according to the requirements from the student’s home institution or other funder)
Internship period: any dates starting from June 2014 onwards

We are looking for interns (project management and/or communication interns) 
Interns gain invaluable experience from working for an international network in the field of contemporary dance and performance that operates both in Europe, the Arab World and the Mediterranean since 1998. 
The main task of the intern will be to assist the management and communication of the various upcoming network projects that will take place in the Arab world and Europe, in the months and years to come

Specific tasks will include: 

- Assisting the organisation, management and administration of international events such as network meetings, dance festivals and platforms in the Arab world, Europe, the Mediterranean ( contacting local and international partners /network members/ funders; invitations; assisting the proposal writing and budgeting of funding applications, communication and coordination with local producers and partner institutions; etc); 
- Communication ( update of the website - currently under construction , research of information and opportunities for artists in the field of contemporary dance and performance art from Europe and the Arab World; newsletters; etc) 

Internships take place on a full-time daily basis (from Monday to Friday) in Berlin / Germany . The intern also might be requested (upon the availability of funds for each project) to assist our general coordinator in various missions abroad (in European and the Arab countries) for specific periods.

The basic language requirements are English and another European language (preferably German or French) or Arabic is a plus. Excellent written and oral communication in English or any one of these languages is a must.
Knowledge on studying and living abroad is an asset. You have to be enthusiastic and hard-working. Social skills and the ability to work independently are important.  Knowledge on basic office programs, photography, video editing and social media is an asset. 
The position is suitable for students of economics, business, languages or communication.

The internships are generally unpaid. The compensation is mainly based on funding from student's own home institution or other donor. Please tell us your desired starting date and length of the internship and about possible funding possibilities for your internship.

Send your application (motivation letter) and CV by email to [email protected]

Dak´Art 2014

Publicado9 Mai 2014

Publicidade de Dak´Art

Dak´Art 2014 abre hoje as suas portas ao público. Os curadores desta edição de um dos mais importantes eventos de arte contemporânea no continente africano são Elise Atangana, Abdelkader Damani and Smooth Ugochukwu Nzewi. Toda a informação no website da bienal.

Leonardo Padura sobre Cuba

Publicado8 Mai 2014

Leonardo Padura

Entrevista do escritor cubano à revista argentina Ñ por ocasião da apresentação do seu novo livro, "Herejes".

"Every Day is for the Thief", de Teju Cole

Publicado7 Mai 2014

But there is another side to this engaged portrait, and you see it in Cole’s attitude towards the city’s known problems; corruption, failure of leadership, power cuts, the underpaid hardworking professionals, the unnecessary violence, the country’s lack of interest in its own history, an unravelling humanity. Cole’s critiques, even as they are masked by gentleness, still sting. Consider, “What, I wonder, are the social consequences of life in a country that has no use for history?” and “The problem used to only be the leadership. But now, when you step out into the city, your oppressor is likely to be your fellow citizen, his ethics eroded by years of suffering and life at the cusp of desperation.”

But the power of these critiques, it is important to note, is in the fact that they come from a deep reservoir of love.

Leiam a crítica de NoViolet Bulawayo na íntegra no Financial Times.

This Must be The Place | Este é o Lugar

Publicado6 Mai 2014

Vejam a reportagem da SIC sobre a nossa exposição "This Must be the Place | Este é o Lugar".  A exposição continua até dia 1 de Junho, Terça a Domingo das 10h às 18h. 

Contemporânea

Publicado5 Mai 2014

Capa da revista digital Contemporânea

Está disponível online o segundo número da Contemporânea, revista de arte contemporânea, um projecto de Celina Brás e da Making Art Happen.

Perú na feira do Livro de Bogotá

Publicado2 Mai 2014

A Feira do Livro de Bogotá tem Perú como país convidado. Apesar dos escritores peruanos terem cada vez maior projecção dentro e fora do seu país, apenas 35% da população lê um livro por ano. A capital, Lima, tem 8,6 milhões de habitantes, mas apenas 12 grandes livrarias. Mais no artigo do El País.

George Hallett: retrospectiva

Publicado30 Abr 2014

Fotografia de George HAllett

George Hallett, "Proud Woman", District Six, 1968

A National Gallery da Cidade do Cabo apresenta uma retrospectiva do fotógrafo George Hallett.

"Acutely sensitive to the beauty of living, yet forever mindful of injustice and its deleterious effects on the human psyche, these images are mini photographic miracles. Textured, nuanced and always thought provoking, with a delightful interplay of composition and light, Hallett’s career is an enthralling testament to the intrinsic dignity of mankind, from the slums of Cape Town to the farthest corners of the world."

Leiam o artigo.

Bastidores Fanzine

Publicado29 Abr 2014

Publicação Bastidores Fanzine

Bastidores Fanzine é um projecto para uma publicação alternativa, lançado em Maputo por um grupo de jovens criativos de raízes e áreas profissionais diversas. A sua mais recente edição tem como tema “Moçambiques: uma sociedade, várias realidades” e foi lançada a 12 de Março em Maputo sob coordenação de Filipa Pontes e Nuno Fulane. 

Mais sobre este projecto no Buala.

Prémio Calouste Gulbenkian 2014

Publicado28 Abr 2014

Prémio Calouste Gulbenkian

Estão abertas até 15 de Maio as candidaturas ao Prémio Calouste Gulbenlkian 2014. No valor de 250 mil euros, o Prémio é atribuído anualmente a uma instituição ou a uma pessoa, portuguesa ou estrangeira, que se tenha distinguido internacionalmente na defesa dos valores essenciais da condição humana. Mais informações.

Sugestões de leitura de Sandro Mezzadra

Publicado24 Abr 2014

Sandro Mezzandra

Sandro Mezzadra (Sociólogo, Universidade de Bologna e Universidade de Western Sidney) é outro dos oradores na próxima sessão do Observatório. A propósito da sua comunicação, propõe-nos as seguintes leituras:

The right to escape

Taking Care: Migration and the Political Economy of Affective Labor

e ainda esta entrevista.
 

A próxima sessão do Observatório tem lugar no dia 26 de Abril às 15h. Mais informações.

"Macbeth" de Brett Bailey

Publicado23 Abr 2014

Imagem da ópera Macbeth

Owen Metsileng (Macbeth) and Nobulumko Mngxekeza (Lady Macbeth). Copyright: Mome van Zyl e Brett Bailey

A ópera "Macbeth", encenada por Brett Bailey, estreia hoje no Artscape Theatre na Cidade do Cabo. O cenário para o clássico de Shakespeare é a República Democrática do Congo.

Perhaps people will complain that this is just another portrayal of a black dictator, which is a stereotype. But there are so many stereotypes. There’s Idi Amin and Robert Mugabe but then there’s also Putin and Milosevic. It’s just part of the landscape of who we are.

Leiam o artigo de Shirley Aprthorp.

Periferias e semiperiferias no capitalismo financeirizado

Publicado22 Abr 2014

Nuno Teles

Nuno Teles (Foto: Patrícia de Melo Moreira)

A promoção do fluxo internacional irrestrito de capitais, mercadorias e, em menor medida, de pessoas é uma das características centrais do regime neoliberal. A sua hipótese central é a de que a afectação eficiente de recursos, coordenada à escala pelo mercado, produziria espontaneamente prosperidade para todos, à escala global.

Nesta apresentação procurar-se-á mostrar o carácter hierárquico e imperial desta nova configuração do capitalismo internacional, através da sua face dominante - a financeirização da economia. Dois países distintos – a África do Sul e Portugal - serão utilizados como ilustração das variadas configurações que o poder estrutural da finança produz hoje. No primeiro caso, será discutida a forma como a liberalização financeira se tornou um poderoso mecanismo de instabilidade e dependência externa, favorável ao seu complexo minério-energético e ao capital financeiro. No segundo caso, indicar-se-á a lógica de uma financeirização semiperiférica, que combinou acesso ilimitado a capital a baixo custo com um desfavorável quadro de integração económica na zona euro. A análise da integração económica destes dois países nos mercados internacionais de capitais e de mercadorias permitirá assim a identificação das assimétricas formas de relação de poder presentes entre centro, semiperiferia e periferia, bem como dos limites ao desenvolvimento das duas últimas.

Neste quadro da economia política, serão identificadas algumas pistas de uma política económica autónoma, produto da deliberação democrática soberana. Esta passa por uma política cambial ajustada, por controlos de capitais, pelo proteccionismo selectivo ou pela política industrial. Só assim é possível construir um “espaço de desenvolvimento” que, alicerçado numa aliança popular, soberana e democrática, produza uma ruptura nas cadeias de poder da finança internacional.

Nuno Teles, Economista, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Sugestões de leitura:

Globalização e utopia de mercado: O "vício ricardiano" à prova da história

Compreender a Crise: A economia portuguesa num quadro europeu
desfavorável (a partir da pág. 12)

A próxima sessão do Observatório tem lugar no dia 26 de Abril às 15h. Mais informações.

Observatório

Publicado20 Abr 2014

Jose Neves

Não resisto a partilhar as minhas expectativas quanto à próxima sessão do ciclo Novos Poderes, organizado pelo Próximo Futuro - Gulbenkian e pela Unipop. A sessão será no dia 26 de abril, sábado, e junta Nuno Teles e Sandro Mezzadra, devidamente moderados pelo antropólogo José Mapril. Qual o motivo de interesse? Entre outras coisas, explorarmos que zonas de conflito e que pontos de convergência são possíveis entre duas linhas de análise e de política que nem sempre se dão bem.

A primeira, que podemos associar, entre outros, ao economista Nuno Teles (e de que encontramos um bom acervo de textos no blogue Ladrões de Bicicletas, onde escrevem também economistas como João Rodrigues e Alexandre Abreu), tem defendido a necessidade de um reforço dos poderes políticos de estados nacionais como Portugal. Tal reforço permitirá contrariar o crescente poder económico do comércio e da finança globais (e a questão da financeirização tem sido particularmente trabalhada por Nuno Teles, por exemplo a propósito de um caso como o da África do Sul), assim como de estados nacionais mais desenvolvidos, caso da Alemanha.

A segunda, que podemos associar a Sandro Mezzadra e a um conjunto de autores e militantes reunidos no sitewww.euronomade.info, como é o caso de Antonio Negri, tem antes pugnado por uma ampliação da escala da democracia política, contrapondo a necessidade de uma globalização política (de pendor mais movimentista, é certo) à efectiva globalização económica. Tal ampliação permitirá, por exemplo, aproximar-nos da existência de uma cidadania de tipo universal, questão que Mezzadra tem vindo a discutir no âmbito dos seus estudos sobre migrações.

Enfim, o debate é mais complicado do que isto, há no que escrevi um conjunto de aporias que valeria a pena deslindar, bem o sei, mas é justamente por aqui que reside, julgo eu, o interesse da sessão de dia 26 de abril. A entrada é gratuita e a inscrição deve ser feita para [email protected] 

Publicado no Facebook por José Neves (UNIPOP) a 17 de Abril. Mais informações sobre a próxima sessão do Observatório.

Morreu Gabriel García Marquez.

Publicado18 Abr 2014

Gabriel García Marquez

Todo estaba en penumbra, un hombre tocaba piano en la sombra, y los pocos clientes que había eran parejas de enamorados. Esa tarde supe que si no fuera escritor, hubiera querido ser el hombre que tocaba el piano sin que nadie le viera la cara, solo para que los enamorados se quisieran más.

Morreu hoje Gabriel García Marquez. Artigo no El País. 

All your holes are on the inside and no one visits the wounds

Publicado17 Abr 2014

 I love the politics of South Africa, every street has a history and you can’t walk without someone’s poem in your head. Man, you can’t walk next to, or past people without a poem in your head depending on how they say or don’t say hello to you. I cannot speak for the future of South African poetry…I would like for more South African poetry to make it into our classrooms, especially spoken word poetry. 

Entrevista com Vuyelwa Malulekem, uma dos finalistas do The Brunel University African Poetry Prize.

Festival de Teatro de Bogotá

Publicado16 Abr 2014

Quase três décadas após o seu nascimento, o Festival Internacional de Teatro de Bogotá reúne 1200 artistas de 25 países. O El País escreve sobre o maior festival latinoamericano de teatro. Leiam o artigo.

Josephine Baker e Le Corbusier no Rio - Um caso transatlântico

Publicado15 Abr 2014

Começa hoje no Museu de Arte do Rio a mostra de performances da exposição "Josephine Baker e Le Corbusier no Rio - Um caso transatlântico", com o sul-africano Steven Cohen a apresentar "Chandelier". Partindo da experiência de sexualidade, religiosidade e origem do próprio artista, o trabalho lança um olhar sobre questões marginalizadas pela sociedade. 

Mais sobre a exposição.

Da Teoria da Dependência ao Direito de Fuga

Publicado13 Abr 2014

A recente crise mundial tem colocado em novos termos o debate sobre a natureza e a escala da organização política e económica das comunidades. As questões da mobilidade, da territorialidade e da identidade das pessoas têm sido discutidas, observando fenómenos como as migrações, os nacionalismos e o racismo ou, ainda, o tema do cosmopolitismo. Simultaneamente, o debate em torno da liberdade, da regulação ou da protecção dos fluxos de mercadorias tem motivado a reflexão em torno das relações norte/sul, da hegemonia norte-americana ou da integração europeia e de reconfigurações geo-políticas. Neste debate, trata-se de procurar interpelar a circulação mundial das mercadorias e das pessoas, evitando a ilusão de um mundo plano, que marcou os elogios à globalização no início do século XXI, e os perigos de um fechamento nacionalista, de que o século XX foi testemunha.

Sandro Mezzadra, Sociólogo, Universidade de Bologna e Universidade de Western Sidney

Nuno Teles, Economista, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Comentador: José Mapril, Antropólogo, CRIA


A próxima sessão do Observatório de África, América Latina e Caraíbas realiza-se no dia 26 de Abril, às 15h, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian. A entrada é livre, mediante inscrição prévia. Mais informações

Este é o Lugar

Publicado11 Abr 2014

"Et pourtant ils créent!"

Publicado10 Abr 2014

Cartaz da exposição no Institut des Cultures d´Islam

A exposição com obras de artistas contemporâneos sírios abre hoje no Institut des Cultures d' Islam em Paris.

L’Institut des Cultures d’Islam accueille les œuvres de plasticiens contemporains syriens aux pratiques, expressions et écritures variées et qui ont en commun d’être postérieures au déclenchement de la révolution syrienne. Alors que certains artistes ont dû cesser de créer, d’autres ont accueilli dans leurs œuvres, de façon souvent directe, parfois oblique, la violence qui sévit dans leur pays. Certains encore manifestent leur refus obstiné de voir l’horizon de leur création réduit à la guerre encore, encore et encore.

Mais no website do ICI.

Scent of Revolution

Publicado9 Abr 2014

O documentário "Scent of Revolution" da realizadora egípcia Viola Shafik estreou no mês passado no Cairo durante a Goethe Film Week. 

The four protagonists and their stories reflect my own development from hope to depression, up to finding new means to cope with failed expectations or – in other words – with the fading fragrance of revolution.