Logótipo Próximo Futuro

Blogue

Racisms: from the crusades to the twentieth century

Publicado30 Jun 2014

Francisco Bethencourt

Francisco Bethencourt faz uma história do racismo no mundo ocidental. É uma obra surpreendente, publicada em inglês, e que traz à historiografia portuguesa uma ambição temática a que não estamos habituados.

Leiam o artigo na íntegra

Estudos interdisciplinares sobre o Tempo

Publicado27 Jun 2014

Logo do University-Based Institutes for Advanced StudyUm grupo de 15 jovens pesquisadores de diferentes países e áreas do conhecimento participará de um projeto colaborativo a partir de novembro de 2014: o desenvolvimento de estudos sobre o tempo na Academia Intercontinental, uma iniciativa da rede Ubias — University-Based Institutes for Advanced Study (Institutos de Estudos Avançados Baseados em Universidades, na tradução em português), associação internacional de cooperação científica que congrega 34 instituições de 19 países da Europa, América, Ásia, África, Oriente Médio e Oceania.

O tempo foi escolhido como tema do projeto por ser usualmente conceitualizado de maneira distinta em cada área do saber, seja ela das humanidades ou das ciências naturais. Para uma visão abrangente dos impactos dessas noções na ciência e na cultura em termos gerais é preciso que haja um diálogo acadêmico entre pessoas que trabalhem e mesmo vivenciem os diferentes conceitos sobre o tempo.

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Portia Zvavahera na Stevenson

Publicado26 Jun 2014

Obra de Portia Zvahanera

Ndokumbirawo Ishe 2014 Oil-based printing ink and oil stick on paper 150 x 98cm ©Portia Zvavahera. Courtesy of Stevenson, Cape Town and Johannesburg.

A exposição "Wayfinding" de Portia Zvavahera abre no próximo dia 3 de Julho na Stevenson Gallery em Joanesburgo.

The artist draws upon her deeply held sense of spirituality and accompanying rituals of belief to embody the predominantly female figures within these works, relocating them from the realm of the personal to the transpersonal. Moving beyond literal autobiography and self-portraiture, the figures depicted become archetypal expressions of feminine experiences of faith, relationship and motherhood.

Leiam o texto na íntegra.

Future Generation Art Prize

Publicado25 Jun 2014

O artista Nástio Mosquito

Nástio Mosquito DEIXA-ME ENTRAR ARTWORK , BEBI BEBEREI BEBENDO_frame_08 (2012) © Nástio Mosquito

Nástio Mosquito (Angola) e Kudzanai Chiurai (Zimbabwe) estão entre os 17 nomeados para o Future Generation Art Prize da Victor Pinchuk Foundation. O comité de selecção foi presidido por Raphael Chikukwa, Curador da National Gallery of Zimbabwe. lLeiam a notícia

Next Chapter: Inquiries into emerging art practices

Publicado24 Jun 2014

Obra do artista Mohamed Arejdal

© Mohamed Arejdal. Qui Tiandra L’Afrique Tiandra Le Ciel. In-situ installation. Morocco, 2012. Photo by Younèes Baba-Ali.

O portal Another Africa irá reflectir nos próximos três meses sobre o interesse a nível mundial em relação à arte africana e o que isto significa para a próxima geração de artistas africanos.

As we reach the midway point of 2014, one of the highlights of this year has undoubtedly been the resurgence of the African art market. Many will argue that it has always been present but one cannot ignore the expansion of the market on an international scale with everyone from the Telegraph toArttactic, the BBC to CNN having covered the considerable rise in stock of the African market over the past year. This coverage combined with the Tate’s new dedicated Africa wing, Cape Town’s role as World Design Capital, the 11 iteration of Dak’ Art, Africa’s premier biennial and the announcement of the new Museum of Contemporary Art Africa in Cape Town are perhaps the clearest indications of the continued growth and significance of the critical nature of art being produced on the continent and by the artists working in the diaspora.

Leiam o primeiro artigo da série, Next Chapter: Inquiries into emerging art practices, por Houghton Kinsman.

Os primeiros três dias

Publicado23 Jun 2014

Totem no jardim Gulbenkian

Totem latinoamericano, criado por Subvert (Tiago Rebelo de Andrade e Diogo Ramalho). Foto: Márcia Lessa

A América Latina (não) é uma abstracção, de José Marmeleira, e Quem era Carmen Miranda?, de Vítor Belanciano, são dois artigos que nos falam do que tivemos a oportunidade de ver nos primeiros três dias de programação do Próximo Futuro.

Ainda não acabou. Logo à noite, às 22h, temos a estreia mundial do filme Yvone Kane, de Margarida Cardoso. 

Democracia, Prosperidade e Insatisfação Social no Brasil

Publicado21 Jun 2014

Octavio Amorim Neto

A democracia no Brasil é robusta em seus aspectos vitais. Além disso, do ponto de vista substantivo, o país nunca teve tanta prosperidade social. O que explica, então, as manifestações e a insatisfação que se verificam desde de junho de 2013? As pesquisas de opinião indicam a má qualidade dos serviços públicos e a corrupção como as principais fontes do descontentamento. De fato, os serviços públicos são ruins no Brasil. Mas sempre o foram. Então, o problema decorre, em boa medida, da pesada tributação que hoje caracteriza o país. Aqui propõe-se uma explicação política para a alta carga fiscal brasileira (37% do PIB).

O país tem, hoje, o sistema partidário mais fragmentado do mundo. A alta fragmentação significa inclusão política, constituindo também um mecanismo de controle do nosso poderoso Executivo presidencial. Quanto mais heterogêneo ou dividido for um país, mais fragmentado deve ser o sistema partidário, de modo que a representação política espelhe a diversidade social. O Brasil tem uma sociedade heterogênea. Todavia, o atual sistema partidário brasileiro é muito mais fragmentado do que demanda a heterogeneidade social do país. Esta é a razão profunda pela qual o Congresso brasileira precisa aprovar uma reforma política.

Além disso, há uma relação entre a fragmentação e alta tributação. Esta tem a ver com aquela em virtude da dinâmica inerente aos governos de coalizão que também distinguem o regime democrático brasileiro. Estes, por terem pouca coesão, tendem a recorrer mais ao aumento de tributos do que ao corte de gastos, uma vez que padecem de um sério problema de ação coletiva quando se trata de reduzir os gastos públicos. Como sugere um trabalho de Roubini e Sachs (1989), os partidos que integram uma coalizão preferem alguma redução no orçamento a continuar com grandes déficits, mas cada um procura defender a parte do erário que lhe toca. Na ausência de forte coordenação entre os membros da coalizão, coisa muito frequente no Brasil, a solução de não podar o orçamento será a mais provável, o que implica fazer o ajuste pela elevação de tributos. Essa é a lógica política subjacente ao aumento da carga fiscal no Brasil desde o começo da década de 1990. Ou seja, a economia política de amplos governos de coalizão, agora pressionados pela voz rouca das ruas, leva a uma crescente tributação, mas não à melhoria dos serviços públicos. Daí a insatisfação social.

Octávio Amorim Neto

Junho 2014

Dia de festa

Publicado20 Jun 2014

Obra de Eduardo T. Basualdo

Eduardo T. Basualdo, Teoria, 2013

Começa hoje a programação do Próximo Futuro. Para se organizarem melhor e não perderem nada, consultem a programação por dia, para os próximos três dias, mas também para as primeiras duas semanas de Setembro.

Bilhetes

Escritora do Uganda ganha o prémio Commonwealth

Publicado19 Jun 2014

It was the usual reaction – first you cry, then you jump, then you cry again, then dance, and then you don't really know how to react. This is a dream. For Uganda, once described as a literary desert, it shows how the country's literary landscape is changing and I am proud to be a part of it.

Jennifer Nansubuga Makumbi ganhou na passada segunda-feira o Commonwealth Short Story Prize.

Leiam o artigo do Guardian.

Barthélémy Toguo na Art Basel

Publicado18 Jun 2014

Peça de Barthélémy Toguo na Art Basel

Barthélémy Toguo, "Natural Song", 2014

Barthélémy Toguo, o artista camaronês que tivemos a oportunidade de conhecer em 2010, estará presente na Art Basel com a peça "Natural Song".

A Art Basel abre as suas portas amanhã e prolonga-se até dia 22 de Junho.

www.artbasel.com

"Cruzar en muro" ganha prémio catalão

Publicado17 Jun 2014

A curta-metragem “Cruzar en muro”, do artista audiovisual chileno Enrique Ramírez, acaba de ganhar o prémio catalão LOOP. Esta curta-metragem faz parte da série “Declaración”, um projecto criado e produzido pelo Museo de la Memoria y los Derechos Humanos, baseado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Tradition and the african writer

Publicado16 Jun 2014

Capa do livro de Ngugi

What is African literature, who decides what it is, who reads it, who reviews it, who is African?".

Questões colocadas por Helon Habila, membro do júri do Caine Prize for African Writing em 2014. O vencedor será anunciado no dia 14 de Julho. 

Leiam o texto.

Encerramento de exposições na Dak´Art

Publicado9 Jun 2014

Exposição sobre homossexualidade em Dakar

Exposição no Centro de Arte Raw de Dakar sobre a homossexualidade.

Una foto de una mujer con un juguete sexual y un cartel que dice “Mi primera experiencia como lesbiana”; una galería llamada Centro de arte Raw que albergaba la exposición Imagerie précaire, visibilité gay en Afrique, con la interpretación de los fotógrafos Kader Attia, Jim Chuchu, Andrew Esiebo, Amanda Kerdahi y la sudafricana Zanele Muholi sobre este tema; una instalación de la artista senegalesa Mame Diarra Niang, que ha cavado una tumba en un jardín tomando como base la exhumación del cadáver de un homosexual en 2009 al que sus padres tuvieron que enterrar finalmente en su propia casa a causa de la presión popular. Estas manifestaciones artísticas, incluidas dentro del programa de la Bienal de Arte Contemporáneo que se celebra en Dakar hasta el próximo 8 de junio, han generado una oleada de críticas que han acabado por provocar que el Gobierno decida intervenir.

Leiam o artigo na íntegra.

Digitalização do arquivo da Radio Mogadishu

Publicado5 Jun 2014

Após 60 anos de arquivamento analógico, num ambiente pouco adequado, a Radio Mogadishu está a proceder à digitalização do seu arquivo, de forma a fazer chegar esta herança histórica a novos públicos.

Dakar OFF

Publicado4 Jun 2014

Exposição no Dakar OFF

Publicação na rua por Afrikadaa no Dakar OFF. Foto: Basia Lewandowska Cumming (2014)

"The biennial implies a radical re-inscription of the artist-subject as a model of global citizenship and (upward) mobility", escreve Simon Sheikh no seu ensaio "The Artist as model Subject, and the Biennial Model as Apparatus of Subjectivity".

Basia Lewandowska Cummings lembrou-se destas palavras ao visitar Dakar OFF, as exposições que surgiram na capital senegalesa à margem de Dak´Art, a bienal "oficial". Leiam o seu artigo.

Unplace

Publicado3 Jun 2014

Unplace

O projecto unplace, no qual o Próximo Futuro colabora, pretende discutir o conceito de "museografia intangível" no campo das exposições de arte contemporânea especificamente produzidas para contextos virtuais e em rede.

Neste momento, estão abertos dois "calls", um para comunicações - para a conferência internacional que terá lugar na Fundação Calouste Gulbenkian nos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro - e outro para projectos artísticos.

Todas as informações no website do projecto.

O Estado das Artes na Festa da Literatura e do Pensamento na América Latina

Publicado2 Jun 2014

Luiz Camillo Osório

A sessão dedicada a O Estado das Artes na Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina terá lugar no dia 20 de Junho às 19h. O moderador, Luiz Camillo Osório, fala-nos um pouco mais sobre o que podemos esperar desta sessão:

O Estado das Artes na América Latina hoje é um assunto que se desdobra em vários outros, a saber: existe uma identidade latino-americana? Qual a vantagem de se pensar uma identidade homogênea para uma região que compreende processos de colonização e de descolonização diferenciados? Qual o papel da região na redefinição dos modos de participação democrática, dada uma crise do modelo de representação hegemônico? Como a arte se desenvolve frente aos desafios da redemocratização recente do continente? Como manter uma potência experimental na arte sem abrir mão do compromisso de inclusão social? Que tipo de institucionalidade deve ser inventada para mediar uma relação dinâmica entre a arte contemporânea e as subjetividades minoritárias e historicamente subalternas que resistem na região? Qual a responsabilidade do artista e das instituições culturais na criação de novos modelos pedagógicos que apontem para uma emancipação cidadã das diferentes, e muitas vezes conflituosas, formas de vida em disputa?

Enfim, são muitas questões e inúmeros problemas a serem enfrentados e debatidos nesta mesa-redonda.

Luiz Camillo Osorio

Luiz Camillo Osorio nasceu no Rio de Janeiro, em 1963. É Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde é professor do departamento de Filosofia, e curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. É autor dos livros Flavio de Carvalho (Cosac&Naify, SP, 2000), Abraham Palatnik (Cosac&Naify, SP, 2004), Razões da Crítica (Zahar, RJ, 2005) e Angelo Venosa (Cosac&Naify, SP, 2008). Fez inúmeras curadorias independentes, tendo sido membro do conselho de curadoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre 2007 e 2009. Foi ainda crítico de arte no jornal O Globo, entre 1997-2007, e diretor de teoria e pesquisa do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, entre 1997 e 2001. 

Celestino Mudaulane

Publicado27 Mai 2014

Obra de Celestino Mudaulane

O Próximo Futuro fez uma encomenda ao artista moçambicano que será apresentada na exposição Artistas Comprometidos? Talvez, que inaugura a 20 de Junho.

Em 2010, António Pinto Ribeiro escrevia sobre o trabalho de Mudaulane: OCelestino começou então a desenhar a negro sobre folhas brancas que colava, umas às outras formando grandes painéis que chegavam a ter mais de três metros de lado por dois de altura. Neles Celestino começou a desenhar. Inesperadamente os desenhos não eram esboços das esculturas nem tão pouco imagens a duas dimensões das mesmas. Os desenhos passaram a ser episódios de uma vida urbana, narrativas curtas ficcionadas ou uma espécie de provérbios em forma de desenhos a negro e branco.


Leiam na íntegra no blog das Ocupações Temporárias

Poesia na Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina

Publicado24 Mai 2014

Clara Caldeira

A sessão dedicada à poesia na Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina será realizada no dia 21 de Junho, às 18h30. Nas palavras da moderadora, Clara Caldeira:

Na conversa que reunirá três poetas da América Latina, Tamara Kamenszain (Argentian), Angelica Freitas (Brasil) e Rafael Rubio (Chile), queremos partilhar versos mas também ideias. Vamos conversar sobre a particularidade da palavra poética, até que ponto ela expressa identidades, pessoais e culturais, e como se encontra vitalidade num poema para lá do mito da tristeza e da melancolia. Num mundo globalizado, que fala tantas línguas ou apenas uma, vamos querer saber como estes poetas da América Latina vêem as suas palavras a circular, com que outras vozes poéticas se cruzam  e o que nos dizem as suas obras da História dos seus países. 

Clara Caldeira nasceu em Lisboa, em 1977. Formada em Ciências da Comunicação, é doutoranda de Estudos de Cultura e investigadora júnior do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, na Universidade Católica Portuguesa. Trabalhou como jornalista em vários projetos televisivos, tendo integrado a equipa do programa “Câmara Clara”, da RTP 2, entre 2010 e 2012. Publicou a novela Quem Como Nós (Veja Editora, 1997) e, mais recentemente, textos poéticos na revista Criatura (Núcleo Autónomo Calíope, A.A. Faculdade de Direito de Lisboa) e no livro coletivo Este é o Meu Sangue (Tea for One)

Les moments non-européens de la subjectivation politique chez Michel Foucault

Publicado22 Mai 2014

Orazio Irrera será o segundo orador na última sessão do 4º Observatório de África, América Latina e Caraíbas amanhã, 24 de Maio, às 15h. O tema da sua comunicação será "Les moments non-européens de la subjectivation politique chez Michel Foucault".

No seu último curso no Collège de France, Michel Foucault debruçou-se sobre o «militantismo» e «a vida como actividade revolucionária», seguindo o rasto das filiações do cinismo antigo ao longo da história europeia. Através de uma leitura em contraponto dos seus outros cursos no Collège de France e de entrevistas a ele realizadas a propósito das suas próprias experiências políticas, nesta conferência procura-se compreender o quadro geral de proveniência das análises esboçadas por Foucault a respeito da questão da subjectividade militante. Mostraremos que tal quadro é devedor da genealogia da atitude crítica e dos levantamentos populares testemunhados por Foucault no Irão e, anteriormente, na Tunísia.

Orazio Irrera propõe-nos ainda as seguintes leituras:

Foucault Studies, Number 4, February 2007

Un reportage d’idées : en Iran (1978-1979)

La spiritualité politique, Michel Foucault et l’Iran


Perspectivas amazónicas: a sociedade contra o estado e o cosmopolitismo ameríndio

Publicado22 Mai 2014

Davide Scarso

Davide Scarso é um dos nossos oradores na última sessão do 4º Observatório de África, América Latina e Caraíbas no próximo Sábado, 24 de Maio, às 15h. O tema da sua comunicação será "Perspectivas amazónicas: a sociedade contra o estado e o cosmopolitismo ameríndio".

O percurso que pretendemos traçar nesta comunicação começa por retomar a noção de “sociedade contra o estado” desenvolvida por Pierre Clastres no âmbito das suas investigações sobre o poder político nas sociedades “selvagens” da América do Sul. Longe de ter concluído o seu périplo, a ideia de “sociedade contra o estado” tem conhecido recentemente uma espécie de revival, ao qual não é claramente estranho o contexto das lutas políticas actuais. Em particular, parece extraordinariamente produtiva do ponto de vista conceptual a maneira como a questão tem sido retomada e recolocada pelo antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro, no interior de uma ambiciosa e polémica proposta teórica conhecida como “Perspectivismo amazónico”. A cosmopolítica perspectivista dos ameríndios, com a sua revisão do binômio natureza/cultura, representa o substrato metafísico que não só nos permite voltar a pensar a “sociedade contra o estado” mas também leva a antropologia aos seus limites epistemológicos apelando a um questionamento radical das categorias ontológicas tradicionais.

Davide Scarso propõe-nos ainda a leitura da sua crítica ao livro de Roberto Esposito Living Thought: The Origins and Actuality of Italian Philosophy.



Jennifer Makumbi

Publicado21 Mai 2014

Jennifer Makumbi

A escitora Jennifer Makumbi (Uganda) é a vencedora do Commonwealth Short Story Prize com “Let’s Tell this Story Properly.” O seu primeiro romance, "The Kintu Saga", ganhou o Kwani Manuscript Project em 2013. Leiam a entrevista que deu naquela altura à Kwani.

POPCAP

Publicado20 Mai 2014

POPCAP é um prémio de fotografia contemporânea africana, atribuído a trabalhos realizados num país africano ou que lidam com a diáspora de um país africano. O prazo para a apresentação de candidatura é o dia 1 de Julho.

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Urbes Mutantes: Latin American Photography 1944–2013

Publicado19 Mai 2014

Fotografia de Paulo Gasparini

Paolo Gasparini, "Acá este cielo que vemos", São Paulo, Brasil, 1972

Abriu no passado dia 16 no International Center of Photography em Nova Iorque a exposição "Urbes Mutantes: Latin American Photography 1944–2013", que apresenta movimentos fotográficos em Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, Perú e Venezuela.

Urbes Mutantes (Mutant Cities) takes the dynamic and occasionally chaotic Latin American city as its focus. Spanning seven decades, but focused particularly on works produced from the 1950s to the 1980s, the exhibition offers a revision of how the continent’s cities have been imagined. The exhibition draws primarily on street photography and depictions of public space during periods of political and social upheaval. It is organized into sections that explore the street as a platform for protest, the formation of urban identities, popular street culture, and the public face of poverty.


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Athi-Patra Ruga

Publicado15 Mai 2014

Athi-Patra Ruga

Athi-Patra Ruga (Photo: Danielle Clough)

O artista sul-africano Athi-Patra Ruga recebeu uma encomenda do Próximo Futuro para a exposição Artistas Comprometidos? Talvez, que inaugura no dia 20 de Junho. A galeria Whatiftheworld, que o representa, descreve da seguinte forma:

Exploring the border-zones between fashion, performance and contemporary art, Athi-Patra Ruga makes work that exposes and subverts the body in relation to structure, ideology and politics. Bursting with eclectic multicultural references, carnal sensuality and a dislocated undercurrent of humor, his performances, videos, costumes and photographic images create a world where cultural identity is no longer determined by geographical origins, ancestry or biological disposition, but is increasingly becoming a hybrid construct. A Utopian counter-proposal to the sad dogma of the division between mind and body, sensuality and intelligence, pop culture, craft and fine art, his works expresses the eroticism of knowledge and reconciles the dream with experience."