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O Estado das Artes na Festa da Literatura e do Pensamento na América Latina

Publicado2 Jun 2014

Luiz Camillo Osório

A sessão dedicada a O Estado das Artes na Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina terá lugar no dia 20 de Junho às 19h. O moderador, Luiz Camillo Osório, fala-nos um pouco mais sobre o que podemos esperar desta sessão:

O Estado das Artes na América Latina hoje é um assunto que se desdobra em vários outros, a saber: existe uma identidade latino-americana? Qual a vantagem de se pensar uma identidade homogênea para uma região que compreende processos de colonização e de descolonização diferenciados? Qual o papel da região na redefinição dos modos de participação democrática, dada uma crise do modelo de representação hegemônico? Como a arte se desenvolve frente aos desafios da redemocratização recente do continente? Como manter uma potência experimental na arte sem abrir mão do compromisso de inclusão social? Que tipo de institucionalidade deve ser inventada para mediar uma relação dinâmica entre a arte contemporânea e as subjetividades minoritárias e historicamente subalternas que resistem na região? Qual a responsabilidade do artista e das instituições culturais na criação de novos modelos pedagógicos que apontem para uma emancipação cidadã das diferentes, e muitas vezes conflituosas, formas de vida em disputa?

Enfim, são muitas questões e inúmeros problemas a serem enfrentados e debatidos nesta mesa-redonda.

Luiz Camillo Osorio

Luiz Camillo Osorio nasceu no Rio de Janeiro, em 1963. É Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde é professor do departamento de Filosofia, e curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. É autor dos livros Flavio de Carvalho (Cosac&Naify, SP, 2000), Abraham Palatnik (Cosac&Naify, SP, 2004), Razões da Crítica (Zahar, RJ, 2005) e Angelo Venosa (Cosac&Naify, SP, 2008). Fez inúmeras curadorias independentes, tendo sido membro do conselho de curadoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre 2007 e 2009. Foi ainda crítico de arte no jornal O Globo, entre 1997-2007, e diretor de teoria e pesquisa do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, entre 1997 e 2001.