O Próximo Futuro criou um passe de acesso aos 16 eventos pagos que pode ser adquirido até 21 de Junho. A compra do passe resulta num desconto de 60% no valor do custo das entradas.
Além do acesso aos espectáculos de música, dança, teatro e à cinemateca, os portadores do passe são convidados para o Baile na Garagem da Gulbenkian com o DJ Rui Miguel Abreu, seguido dos Analog Africa Soundsystem (com Samy Ben Redjeb e Pedo Knopp).
A agenda detalhada com informações de todos os eventos pode ser consultada aqui
O Jornal d PF foi actualizado. Tem um acesso e um visionamento mais facilitado.
"(...) ouvir e ver o que dizem alguns dos protagonistas das múltiplas cenas africanas, mormente dos países da África Austral que têm, na edição deste ano do Próximo Futuro, uma presença e uma visibilidade que é mais do que nunca justificada, dada a importância que estes países, a sua sociedade civil, os seus i ntelectuais e os seus artistas têm no atual contexto internacional. E, curiosamente, num momento em que a Europa enfrenta uma crise profunda e parece perder a sua aura de continente infalível, alguns dos países desta região de África parecem emergir com uma vitalidade ímpar. Até onde isto é verdade ou apenas mais um equívoco de representação? "
A nigeriana Wura-Natasha Ogunji apresentou em Abril, no CCA de Lagos, a peça "Will I still carry water when I'm a dead woman?". O artigo escrito por Wana Udobang uma das intervenientes na performance para ser lido no seu blog.
"As far back as I can remember, I have always been an artist’s guinea pig, whether its being an extra in my friends Claire or Ghandi’s student films or Victor Ehikhamenor’s installation piece for his exhibition ‘Entrances and Exits’, I am always a willing collaborator. This was the reason why when Nigerian/American artist Wura-Natasha Ogunji asked me to be a part of her performance piece titled‘Will I still carry water when I am a dead woman’, I couldn’t refuse. The idea she told me, would be myself and other women, dressed in mini jumpsuits carrying kegs of water strapped to our ankles walking through the inner streets of Sabo, Yaba led by Ogunji herself and documented by videographer and film maker Ema Edosio. During hangouts with Ogunji, she had explained that she was very interested in using her work to explore women in public space. She had also mentioned her obsession with the Egungun masquerade and her curiosity as to why women were prohibited from the practice.
E sobre a artista nigeriana residente nos EUA podemos saber mais e acompanhar o seu percurso aqui
Hoje é o dia internacional contra a Homofobia. A data foi escolhida relembrando o dia em que a OMS excluíu a homossexualidade da lista CID (Classificação Internacional de Doenças). Nesta crónica temos uma panorâmica do que são as lutas e as conquistas dos activistas na sociedade sul africana.
"La marcha de Johanesburgo es la más antigua, empezó en 1990 con unas pocas decenas de personas, pero no es la única que se celebra en este país. En los últimos años se han sumado ciudades como Durban o Soweto. Y, por supuesto,Ciudad del Cabo también cuenta con su Gay Pride e incluso tiene su propio barrio gay, al estilo de Chueca en Madrid. Se trata de De Waterkant, donde hoteles, restaurantes y bares están pensados para el mercado turístico gay y su potente capacidad de consumo."
Todo o artigo e links a outras crónicas podem ser lidos aqui
Foi editado pela Tinta da China o Volume 1 das Grandes Lições. Dez ensaios resultantes da participação de dez autores convidados do Programa Próximo Futuro, numa reflexão sobre o tempo que vivemos e o que queremos viver.
"O Mundo está diferente, e isso implica uma responsabilidade maior para os que nele têm capacidade de intervenção. Há uma personagem de "À Espera dos Bárbaros", de J.M. Coetzee, que diz: "Há qualquer coisa a meter-se-me pelos olhos dentro e ainda não consegui ver o que é." Mesmo assim, ou por isso mesmo, é fundamental estar disponível para o que vem, na sua estranheza e na sua imprevisibilidade, e as crises são momentos cruciais para a intervenção que modifica, altera, recoloca as questões centrais. Foi graças a este espírito que no contexto dos estudos pós -coloniais — hoje já alojados nas universidades e já sem a marca de algum panfletarismo que tiveram no seu início — que nós, europeus, nos redescobrimos, na construção de outras narrativas mais justas sobre a história e, sobretudo, na possibilidade que nos é agora dada de beneficiar da memória e da conciliação.» António Pinto Ribeiro
Estão abertas as candidaturas para curtas-metragens no festival escocês África in Motion. Twende, palavra swahili que se poderia traduzir por "Vamos!"é o mote da edição de 2013 que decorre de 24 de Outubro a 1 de Novembro.
"The main aims of the festival have been, since its inception, to introduce Scottish audiences to the brilliance of African cinema and to overcome the under-representation and marginalisation of African film in British film-going culture. We believe that the best way to learn about Africa is to listen to African voices and to view representations created by African themselves, as these often counter the stereotypical representations we see from Africa in mainstream media in the West. But our main reason for screening the films is because we believe they are great films which should be seen the world over. Over the past seven years we have screened close to 300 African films to audiences totalling around 20,000 people!"
A festa que se iniciará a 21 de Junho está já a ser preparada. Haverá uma cabana no jardim para acolher as visitas e conversas e muitos espectáculos, cinema e exposições para ver.
"Através de um olhar severamente selecionado entre os exemplos mais paradigmáticos da criação e do pensamento contemporâneos desta parte do continente africano, Lisboa poderá confrontar-se finalmente com uma programação que permite formar um ponto de vista sólido sobre a vivência atual em países recentes que, pelas mais diversas razões - também porque até recentemente tiveram connosco uma relação historicamente umbilical -, acompanham amiúde o conjunto de informações de primeira página do nosso quotidiano.
A experiência decorrerá nas áreas das exposições de arte e das performances, teatro, cinema, música e dança. E uma série de conferências cobre a criação literária e o pensamento marcam alguns dos momentos mais altos dessa viagem ao conhecimento do que se faz e como se pensa nestas sociedades que nos são quase impenetráveis através da forma como os media constroem o seu discurso a propósito de África e das suas comunidades."
Cinema, exposições, música, dança, teatro, lieratura, poesia, política e pensamento produzidos, pensados, inspirados no sul da África e nas multirelações que ali e por ali se estabelecem. Tudo e todos convocados para o Verão que ocupará os jardins, as sala de exposição o anfiteatro da Fundação Gulbenkian, mas também o Teatro do Bairro e o S. Luíz Teatro Municipal.
O P3 apresenta uma galeria das ilustrações do Rui Tenreiro, um dos artistas que participa no Projecto Ocupações Temporárias. "Viagem ao Centro de Capricórnio" são 3 curtas, em formato de micronarrativas, que criou para a edição de 2012 das Ocupações e que podem ser vistas até 26 de Maio na galeria do piso 01 do edifício sede da Fundação Gulbenkian.
"Há marinheiros mal dispostos, pessoas de olhos caídos e expressão triste, uma bicicleta especial.Rui Tenreiro faz curtas-metragens como se fossem desenhos e desenha como quem faz filmes. Moçambicano a viver em Estocolmo, desenha, escreve e produz curtas — três das quais estão em exposição na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, até 26 de Maio, no âmbito do projectoPróximo Futuro —, incorporando sempre a sua identidade africana. A mesma que o incentiva a trabalhar na catalogação da banda desenhada sul-africana, projecto a longo prazo que já resultou num livro."
No Verão a poesia voltará aos jardins. Enquanto a festa não começa eis a nova poesia, escrita e dita pelos africanos do sul do continente.
"(...)
You see the African I am is not a Google definition, But how do I wean my siblings off the nipples On the internet and make them face books And realise that they are more than just a Facebook profile? That Africa is not straight caps, baggy jeans and cheap Fifty cent rhymes, no! It’s the song of Bambatha, And that beating beast beneath my breast That bellowed ‘AMANDLA!’ While Desmond was shooting his mouth like a 2-2. When dubul’ ibhunu was the right thing to say, Apologies white folks for any ricochet."
"La ciudad jubilada" é o nome do trabalho de Pau Faus, arquiteto e artista visual, nos subúrbios de Barcelona. Uma viagem à ruralidade que circunda a cidade e que é mantida pela população aposentada que aí reside.
"À medida que se ia adentrando no projeto, descobriu-se que os terrenos das hortas urbanas não tinham proprietários formais, mas haviam sido apropriados pelos próprios aposentados que vivem nos seus arredores.
Este grupo de habitantes sustenta esta prática através de um trabalho colaborativo ao lado de vizinhos, junto de quem encontraram um novo sentido à suas rotinas. Embora as partes finais dos rios já tenham sido incorporadas como parques na malha da cidade, impedindo, deste modo, sua ocupação como hortas urbanas, outras porções, localizadas rio acima, sobrevivem como hortas graças às práticas autônomas que os aposentados têm realizado para se manterem ativos e conectados ao seu meio ambiente. Tais práticas são também formas dissidentes, porém pacíficas, de ocupação do espaço urbano.
Para ler mais aqui e conhecer o trabalho do artista aqui
Warsan Shire, tem 24 anos e ganhou o Brunel University African Poetry Prize. A sua poesia foi descrita como "muito bem elaborada, sutil e discreta no uso da linguagem e da metáfora e ainda assim capaz de evocar um forte senso de humor e de lugar que toca o leitor.
"I've never been to Somalia, and I'm Somali. So the poems for me are a way of creating a connection to a country I've never been to. I don't know how it feels to belong, or to be home or anything like that"
Enquanto o Verão do Próximo Futuro não chega vamos ouvindo a nova poesia africana por aqui
A fotografia de e sobre África pelos olhos de uma nova geração numa serie de 6 documentários realizados pelo canal Al Jazeera. Vale a pena vê-los aqui, enquanto a programação de Verão do Próximo Futuro não chega.
"The New African Photography is a documentary series which profiles six African artists determined to take back control of how their continent is portrayed.
This six-part series showcases how a new generation of African photographers are keen to celebrate what is unique about the region, while remaining unflinching about the real problems facing their countries. Ultimately, it shows their optimism about Africa's future."
O poeta grego Konstantinos Kaváfisnasceu a 29 de Abril de 1863. Faleceu exactamente 70 anos depois.
ÍTACA
Se partires um dia rumo a Ítaca, faz votos de que o caminho seja longo, repleto de aventuras, repleto de saber. Nem Lestrigões nem os Ciclopes nem o colérico Posídon te intimidem; eles no teu caminho jamais encontrarás se altivo for teu pensamento, se sutil emoção teu corpo e teu espírito tocar. Nem Lestrigões nem os Ciclopes nem o bravio Posídon hás de ver, se tu mesmo não os levares dentro da alma, se tua alma não os puser diante de ti.
Faz votos de que o caminho seja longo. Numerosas serão as manhãs de verão nas quais, com que prazer, com que alegria, tu hás de entrar pela primeira vez um porto para correr as lojas dos fenícios e belas mercancias adquirir: madrepérolas, corais, âmbares, ébanos, e perfumes sensuais de toda espécie, quando houver de aromas deleitosos. A muitas cidades do Egito peregrina para aprender, para aprender dos doutos.
Tem todo o tempo Ítaca na mente. Estás predestinado a ali chegar. Mas não apresses a viagem nunca. Melhor muitos anos levares de jornada e fundeares na ilha velho enfim, rico de quanto ganhaste no caminho, sem esperar riquezas que Ítaca te desse. Uma bela viagem deu-te Ítaca. Sem ela não te ponhas a caminho. Mais do que isso não lhe cumpre dar-te.
Ítaca não te iludiu, se a achas pobre. Tu te tornaste sábio, um homem de experiência, e agora sabes o que significam Ítacas.
A 14ª edição do Festival Internacional de Artes de Harare começa amanhã. A realização ininterrupta desta mostra na capital do Zimbabwe, é demonstração da capacidade de persistir e de acreditar, e também de mobilizar e de realizar com qualidade, mesmo em contextos difíceis.
"The HIFA 2013 theme, is “What’s Next…” This year’s theme reflects our feeling in HIFA of positive progress this year. We are moving in all new directions and are excited by the possibilities ahead of us as a Festival, as a team, as a city, as a country. The theme echoes also the feeling we want our audiences to have at the Festival of what’s the next show, the next dance, the next concert they are going to see.
We chose the colour orange to reflect the dawn of possibility and the warmth of the energy we are experiencing and the colour blue to show the positive blue skies we see ahead for us. The arrows reflect the energy in all directions, like on an iphone or a smart phone – swipe the arrows to go next.”
Vale a pena consultar o site e conhecer o programa e a história do festival
Há 19 anos atrás a África do Sul realizava as primeiras eleições depois do fim do apartheid. Nascia o milagre. Esta data não se reveste de uma importância exclusiva para a África do Sul, nem mesmo do sul da África. É maior a sua importância. E por isso vale a pena ver o documentário do Canal História.Todo o documentário aqui
As estranhas figuras da sul africana Jane Alexandre deixam a Cidade do Cabo e apresentam-se no Museum for African Art. As suas composições fotográficas e instalações podem ser vistas até final de Julho em Nova Iorque
"In the Cathedral’s East End, a new installation by the South African artist Jane Alexander, organized by the Museum for African Art, adds another layer to the experience. ”Jane Alexander: Surveys (from the Cape of Good Hope)” is a spellbinding and somewhat unsettling collection of humanoid sculptures and photomontages of these perplexing figures captured in stark, often banal landscapes. The creatures — made of fiberglass — are simultaneously foreign and familiar, formed from a hodgepodge of disparate animal parts. They are imaginary beings, but “you have the sensation that you know that animal,” says Josep Subirós, a Spanish writer and philosopher who curated the exhibition and who is a longtime admirer of Alexander’s work."
O P3 publica uma séria de entrevistas e imagens que permitem conhecer melhor alguns dos artistas que integram a exposição "Ocupações Temporárias - Documentos" que até 26 de Maio pode ser visitada na galeria 01 do Edifício sede da Fundação Gulbenkian em Lisboa.
Este “desafio constante” que é ser jovem artista em Moçambique inspira Azagaia a fazer música de intervenção social — razão pela qual fala em “censura por parte dos órgãos de comunicação públicos”. “Muitas vezes fico à margem dos grandes concertos, uma vez que a maior parte desses eventos são patrocinados por empresas ligadas ao poder político.”
Rui Tenreiro vê esta exposição conjunta como uma oportunidade para “formar um ponto de encontro de expressões entre os vários artistas e países participantes” e espera que a mesma encoraje “os moçambicanos a se questionarem sobre como podem narrar o seu panorama artístico”.
As entrevsitas na íntegra para ler aqui e aqui e as pinturas do Shot-B podem ser vistas aqui
Ainda sobre o mercado das artes uma análise das transações e das diferentes praças, feita por Clare McAndrew, fundadora da Arts Economics, em entrevista ao jornal El País
"La situación actual de China se ha producido, según ha podido comprobar, “porque ahora se controlan en el país los créditos del mercado inmobiliario y el gobierno está luchando contra la especulación”. Por eso, “en el último año solo se han vendido allí cinco obras de más de 12 millones de euros, mientras que en el año anterior se vendieron 25, sobre todo de arte chino antiguo, que es lo que más se cotiza allí”. Tras obtener los datos del gran país asiático McAndrew mantiene que “en Europa todo el mundo está esperando que vengan los coleccionistas chinos a comprar, pero allí solo hay 30 grandes coleccionistas de arte occidental, el resto compran arte chino antiguo, por el gran sentimiento nacionalista chino”.
A Art Basel - Hong Kong inaugura em Maio, a de Basileia em Junho e a de Miami em Dezembro. As novas feiras, as "novas" economias, os novos artistas, o estímulo às novas colecções, são elementos de um "jogo" já antigo: o do mercado, neste caso, o das artes.
"De hecho, la proliferación de las ferias de arte por cualquier ciudad del mundo ofrece una idea de ese intento por hacerse visibles. Desde algunas como como las de Shangai a Delhi, pasando por jóvenes bienales como la de Sharjah o Kochi, en todos los países se busca una infraestructura que potencie el coleccionismo y el interés por al arte y sus transacciones, entre otras cosas porque invertir en arte habla de mucho más de lo que aparenta: solo los mercados más sofisticados —si se me permite usar ese término— estarán dispuestos a apostar por algo en apariencia volátil como el arte, aunque a día de hoy comprar unpicasso es mil veces más seguro que adquirir unas acciones en bolsa."
Kolmanskop, na Namíbia, é uma cidade fantasma em que a areia tomou o lugar das pessoas. Os seus 100 anos de solidão são o tema da crónica de Alejandro de los Santos. A paisagem de abandono da antiga cidade de exploradores de diamantes é agora paraíso de fotógrafos e museu ao ar livre.
"Los últimos habitantes de Kolmanskop abandonaron sus casas en 1956, poniendo fin a la existencia de un pueblo que apenas había cumplido medio siglo de vida. Actualmente, 50 años después, se han iniciado varios planes de rehabilitación de las mansiones con el objeto incentivar cierto movimiento turístico. Aparecen turistas esporádicos, que van, vienen, disparan sus cámaras y continúan el viaje. Las habitaciones siguen ocupadas por ese nuevo huésped que va llenando los espacios vacíos grano a grano. El desierto no entiende de treguas. Como escribiría Gabriel García Márquez: “Porque las estirpes condenadas a cien años de soledad no tenían una segunda oportunidad sobre la tierra”. Y realmente en Kolmanskop no la tendrán. Al igual que Macondo, todo desaparecerá entre la arena."
Fora do circuíto comercial das galerias e das feiras, emerge uma nova cena artística com preocupações sociais, políticas e ambientais, em cidades como Nova Iorque ou Detroit. Um novo círculo de artistas que quer tomar lugar em Museus e que reivindica estatuto de artístico para as suas práticas tornando as fronteiras da arte ainda mais difíceis de definir.
“Los límites sobre la forma de hacer arte se están volviendo mucho más borrosos”, afirma Laura Raicovich, directora de iniciativas mundiales de Creative Time, una organización sin ánimo de lucro de Nueva York que es conocida por sus instalaciones artísticas públicas provisionales, y directora de un sitio web llamado Creative Time Reports. Entre las últimas piezas de la web se encuentra el vídeo de una artista egipcio-libanesa (Alone, together… Tahrir two years later, de Lara Baladi, sobre estas líneas) sobre la plaza Tahrir, el foco del levantamiento egipcio de hace dos años, y una película sobre la deuda familiar realizada por un colectivo artístico. “No intentamos hacer lo que hace el periodismo”, explica Raicovich. “Pero creemos que los artistas pueden complementarlo con una visión diferente. Y lo que hacen es arte”.
Estão abertas até 3 de Maio as candidaturas para a Tierney Fellowship na Market Photo Workshop em Johannesburgo. A residência é dirigida a jovens fotógrafos que não tenham realizado nenhuma exposição individual.
"As a school of photography, a gallery, and a project space, the Market Photo Workshop has played a pivotal role in the training of South Africa’s photographers, ensuring that visual literacy reaches neglected and marginalised parts of our society. Since it was founded in 1989 by world-renowned photographer David Goldblatt, the Photo Workshop has been an agent of change and representation, informing photographers, visual artists, educators, students and broader communities of trends, issues and debates in photography and visual culture."