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Os desenhos do "ocupante" Rui

O P3 apresenta uma galeria das ilustrações do Rui Tenreiro, um dos artistas que participa no Projecto Ocupações Temporárias. "Viagem ao Centro de Capricórnio" são 3 curtas, em formato de micronarrativas, que criou para a edição de 2012 das Ocupações e que podem ser vistas até 26 de Maio na galeria do piso 01 do edifício sede da Fundação Gulbenkian.

"Há marinheiros mal dispostos, pessoas de olhos caídos e expressão triste, uma bicicleta especial.Rui Tenreiro faz curtas-metragens como se fossem desenhos e desenha como quem faz filmes. Moçambicano a viver em Estocolmo, desenha, escreve e produz curtas — três das quais estão em exposição na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, até 26 de Maio, no âmbito do projectoPróximo Futuro —, incorporando sempre a sua identidade africana. A mesma que o incentiva a trabalhar na catalogação da banda desenhada sul-africana, projecto a longo prazo que já resultou num livro."

As imagens podem ser vistas aqui

O P3 "Ocupado"

O P3 publica uma séria de entrevistas e imagens que permitem conhecer melhor alguns dos artistas que integram a exposição "Ocupações Temporárias - Documentos" que até 26 de Maio pode ser visitada na galeria 01 do Edifício sede da Fundação Gulbenkian em Lisboa.

Este “desafio constante” que é ser jovem artista em Moçambique inspira Azagaia a fazer música de intervenção social — razão pela qual fala em “censura por parte dos órgãos de comunicação públicos”. “Muitas vezes fico à margem dos grandes concertos, uma vez que a maior parte desses eventos são patrocinados por empresas ligadas ao poder político.”

Rui Tenreiro vê esta exposição conjunta como uma oportunidade para “formar um ponto de encontro de expressões entre os vários artistas e países participantes” e espera que a mesma encoraje “os moçambicanos a se questionarem sobre como podem narrar o seu panorama artístico”.

As entrevsitas na íntegra para ler aqui e aqui e as pinturas do Shot-B podem ser vistas aqui

Visitas guiadas à exposição "Ocupações Temporárias - Documentos"

Published18 Apr 2013

Tags ocupações temporárias visitas guiadas

As visitas guiadas à exposição Ocupações Temporárias - Documentos já têm datas marcada, não precisam de inscrição prévia e são de entrada livre.

Dia 20/04 (Sab) às 16   |   Dia 11/05 (Sab) às 16   |   Dia 25/05 (Sab) às 16

"Depois de três edições no Maputo (2010, 11 e 12), depois de uma acumulação de experiências com a intervenção no Mindelo, temos as “Ocupações” em Lisboa. Já não terão necessariamente os contornos das primeiras “Ocupações”; mas considerando a importância do processo e a pertinência de muitos dos trabalhos realizados, as “Ocupações Temporárias - Documentos” são o testemunho documental de um processo, um arquivo recente físico, com os objetos ou as suas réplicas."

A exposição pode ser visitada até 26/05 de terça a domingo, das 10:00 às 18:00, com entrada livre

Espaço Ocupado!

©Filipe Branquinho

Inaugura hoje às 19:00 a exposição "Ocupações Temporárias - Documentos". Até 26 de Maio a galeria do piso 01 do edifício sede da Fundação Gulbenkian está ocupada pela produção de 24 artistas de origem moçambicana, cabo verdiana, angolana e portuguesa. 

"Parte do conceito das Ocupações sempre foi que cada artista participa uma vez, apoiando a produção da edição seguinte. A outra particularidade a notar é que nunca houve uma intencionalidade, à partida, de continuidade, ou seja, a realização de cada edição não foi ditada por um calendário pré-estabelecido, mas antes pela “necessidade” de ainda realizar o projeto mais uma vez. O apoio da Fundação Gulbenkian na edição de 2012 viabilizou a sua execução e a proposta de “ocupar” outras cidades, como foi o caso do Mindelo, e acabaram por se revelar ramificações naturais do projeto e do esforço inicial das ocupações."

                                                                                                 Maimuna Adam - "ocupante" na edição 2010

A exposição  para além de documentação, tem algumas das obras originais que foram expostas ao longo das 4 edições das Ocupações Temporárias, algumas réplicas e ainda obras criadas especificamente para esta mostra, no local, como é o caso do graffiti de 40 metros criado por Shot-B.

Pode ler-se mais sobre a exposição aqui e aqui. O Jornal do Próximo Futuro dedicado à exosição pode ser lido e descarregado aqui

A cidade do Mindelo ocupada

Published7 Mar 2013

Tags ocupações temporárias mindelo cabo-verde

Inaugura hoje, na cidade do Mindelo, a exposição Ocupações Temporárias. Seis intervenções na "morada" para falar dos Estrangeiros.

"Ocupar a ’morada‘ do Mindelo, ou seja, a cidade central e carismática da capital de S. Vicente, com o tema “Estrangeiros”, pode ser uma redundância, dada a história do arquipélago de Cabo Verde e desta ilha em particular. Abordar esta temática numa cidade, que se fundou como entreposto de carvão para navios ingleses, servindo a rota Atlântica que liga a Europa à América, é correr o risco do discurso quase historicista da identidade crioula que tem feito também a rota das migrações.

A proposta feita aos artistas Abraão Vicente, Bento Oliveira, Diogo Bento (em parceria com o coletivo Oficina de Utopias), Nenass Almeida e Nuno Pina, pretendia uma reflexão sobre quem são os estrangeiros hoje no Mindelo, quais as fronteiras, tangíveis e imateriais, que delimitam a pertença, quantos territórios existem, como se distingue o eu do outro. "
Pode saber-se mais sobre a exposição aqui e aqui

Ocupações Temporárias Cabo Verde

As "Ocupações Temporárias Cabo Verde" decorrerão na cidade do Mindelo entre 7 e 21 de Março e são a primeira realização desta iniciativa fora do espaço onde inicialmente foram criadas.

A proposta feita aos artistas, em tudo idêntica à que foi formulada aos artistas de Maputo, é de ocuparem o espaço público da cidade, refletindo sobre uma temática específica, sujeitando os seus objetos artísticos às condições do espaço ocupado, tornando-os alvo de uma visibilidade que vai para além dos habituais "consumidores" de exposições.

Um percurso entre a Gare do Porto Grande e a Praça Estrela acolherá as seis ocupações que se apresentam em espaços que não são os que formal e tecnicamente são habitualmente utilizados para exposições.

Estrangeiros é o tema proposto no Mindelo, tal como foi em Maputo em Dezembro de 2012. A Abraão Vicente, Bento Oliveira, Diogo Bento, Nenass Almeida e Nuno Pina foi proposta a reflexão sobre quem são os estrangeiros, quais as fronteiras, tangíveis e imateriais, que delimitam a pertença, como se distingue o eu do outro. Às propostas do Mindelo, em forma de vídeo, instalação, pintura e cerâmica, serão acrescentadas as intervenções de Paulo Kapela (Ang) e de Rui Tenreiro (Moz) vindas da cidade de Maputo integrando o circuito e acrescentado diferentes discursos, diferentes formas e vivências.

As “Ocupações Temporárias Cabo Verde” são financiadas pela Fundação Calouste Gulbenkian,  através dos Programas Gulbenkian de Ajuda ao Desenvolvimento  e Próximo Futuro, e contam com o apoio local do Camões Centro Cultural Português

Pode seguir-se tudo aqui

matéria no P3 sobre as "ocupações temporárias" em Maputo!

tiago correia-paulo

[Imagem da instalação de Tiago Correia-Paulo, no projeto "Ocupações Temporárias", em Maputo]

“Estrangeiros”: a reflexão de cinco jovens artistas moçambicanos

Ocupações Temporárias 20.12 apresentam cinco artistas moçambicanos emergentes. Depois de Maputo, segue-se Angola, Cabo Verde e Portugal

A experiência internacional de artistas moçambicanos emergentes é o conceito explorado na iniciativa Ocupações Temporárias 20.12, que arrancou esta semana, em Maputo, e que conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Na sua terceira edição, as Ocupações Temporárias apresentam à capital moçambicana cinco artistas moçambicanos relativamente anónimos na cena artística de Moçambique, e, pela primeira vez, um artista internacional, o angolano Paulo Kapela. O Aeroporto Internacional de Maputo, algumas ruas da capital moçambicana e ainda as embaixadas de Portugal, da Noruega e da África do Sul são os espaços onde poderão ser visitadas as instalações artísticas, numa escolha que pretende “provocar” no público uma “experiência internacional”.

“Há uma vaga de quadros formados, a famosa diáspora, que está a regressar a Moçambique. São pessoas que fizeram formação e têm competências, e que retomam o país e a sua construção. Fazia sentido mostrar que também nas artes há uma diáspora”, disse à agência Lusa Elisa Santos, mentora do projecto.

"Estrangeiros"

Eugénia Mussa, João Petit Graça, Rui Tenreiro, Sandra Muendane e Tiago Correia-Paulo são os cinco artistas moçambicanos convidados. O tema “Estrangeiros” foi o ponto de partida para a construção dos seus projectos de ocupações artísticas. “A própria natureza do projecto e o seu lado inédito e, de alguma forma original, suscitou o interesse. Não é apenas uma exposição: é uma exposição num determinado contexto e com determinados objectivos”, avançou António Pinto Ribeiro, curador da Calouste Gulbenkian, explicando o apoio da fundação.

Na apresentação pública da iniciativa, os jovens fotógrafos moçambicanos Filipe Branquinho e Camila de Sousa falaram sobre a sua experiência de participação nas Ocupações Temporárias de 2011, que lhes garantiu uma exposição nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Com o seu trabalho, Filipe Branquinho foi ainda seleccionado para a final do concurso BESPhoto 2013, que, na última edição, teve como vencedor o fotógrafo moçambicano Mauro Pinto.

“Foi, de alguma forma, um encontro entre dois tipos de interesses: do nosso ponto de vista, apresentar obras notáveis e muito boas, do ponto de vista dos fotógrafos, terem a oportunidade de se apresentarem em Lisboa e, posteriormente, em Cabo Verde”, disse António Pinto Ribeiro. “(as ocupações) Têm trazido uma capacidade de ligar os artistas e de os pôr a trabalhar em conjunto, de falarem de linguagens e técnicas que, se calhar, não falariam. Também têm trazido um reconhecimento internacional: temos feito um esforço muito grande para divulgar o que estamos a fazer”, sublinhou Elisa Santos.

As Ocupações Temporárias 20.12 estão em Maputo até ao dia 27 de Dezembro. Seguem depois para Angola, Cabo Verde e, finalmente, Portugal.

Mais notícias, aqui.

estrangeiros no estrangeiro

spla

EVENEMENT | ARTS PLASTIQUES

Du 6 au 27 décembre 2012 se tient la 3è édition des Occupations Temporaires ("Ocupações Temporárias"), festival d'arts visuels dans l'espace urbain de Maputo, Mozambique. Le thème de cette édition est "Etrangers".

FESTIVAL | MAPUTO | MOZAMBIQUE | 06-12-2012 > 27-12-2012

Cinq artistes mozambicains et un angolais participent à la 3è édition des Occupations Temporaires des rues de Maputo, du 6 au 27 décembre, dans un circuit qui passe par le restaurant Cristal, l'ambassade du Portugal, l'ambassade de la Norvège, l'ambassade d'Afrique du Sud et l'aéroport de Maputo.

"Etrangers" est la devise qui sert de point de départ à l'intervention de ces six artistes, de différentes disciplines. Les occupants sont basés dans des territoires liés à la thématique et nous propose des approches différentes de ce que peut signifier ou faire résonner le mot "étranger".

Eugénia Mussa, João Petit Graça, Rui Tenreiro, Sandra Muendane et Tiago Correia-Paulo sont les cinq mozambicains présentés cette année. Ils utilisent comme support la peinture, la vidéo, le son et les installations pour aborder un concept qui leur est familier, puisqu'une partie de leur parcours universitaire ou professionnel est passé par l'étranger. Pour cette exposition réalisée chez eux, en territoire "familier", les artistes approfondissent le regard sur les dimensions de ce qui peut se vivre comme "autre", comme "étrangers", au-delà de la dimension géographique ou frontalière que le thème comprend.

Paulo Kapela, artiste angolais, évoque les thèmes de la culture bantoue, au-delà des frontières politiques. Dans un discours transnational en faveur de la paix et de l'union des peuples, il crée et recrée des manifestes qui allient religion, mysticisme et tradition avec des icônes, réalités et matériaux contemporains. Maître Kapela est le premier invité non mozambicain à intégrer le projet Occupations Temporaires et des reproductions de ses oeuvres plus récentes pourront être vues dans les rues de la ville.

La Fondation Calouste Gulbenkian soutient cette édition des Occupations Temporaires.

PF e PGAD apresentam... "ESTRANGEIROS" (6-27 Dez, em Maputo)!

estrangeiros

Uma parceria entre o Programa Gulbenkian Próximo Futuro (PGPF) e o Programa Gulbenkian de Ajuda ao Desenvolvimento (PGAD), com curadoria de Elisa Santos

“Estrangeiros” é a palavra mote que serve de ponto de partida para a intervenção artística de 5 artistas moçambicanos e 1 angolano, de diferentes áreas de criação. Os ocupantes estão baseados em territórios que facilmente se identificam com a temática proposta, e trazem-nos abordagens muito distintas, tanto ao nível da linguagem quanto ao nível do discurso daquilo que podem ser as leituras e os significados da palavra estrangeiro.

Eugénia Mussa, João Petit Graça, Rui Tenreiro, Sandra Muendane e Tiago Correia-Paulo, são os cinco moçambicanos que se apresentam este ano, utilizando como suporte a pintura, o vídeo, o som e a instalação de objectos, para abordarem um conceito que lhes é familiar, dado o seu percurso académico e profissional que passou pela saída do país. 

Nesta exposição feita “em casa”, feita em território “familiar”, os artistas aprofundam o olhar sobre as dimensões do que pode ser viver-se como “outro”, como “estranho”, para lá da dimensão geográfica ou fronteiriça que o tema encerra. 

Paulo Kapela, artista angolano que aborda as temáticas da cultura bantu muito para além das fronteiras políticas trará um discurso transnacional,  incitando a paz e a união dos povos,pela  criação e recriação manifestos que aliam religiosidade, misticismo e a tradição com ícones, realidades e materiais contemporâneos.

Mais sobre as "Ocupações temporárias", aqui.

DURABLE

"Pour un monde durable" é a proposta de reflexão que os Encontros de Bamako fazem na edição de 2011.
45 fotógrafos e 10 videastas estão a concurso e demonstram a urgência do tema. A mostra começa dia 1 de Novembro e pode-se saber tudo aqui
"En 2010, un grand nombre de pays africains ont fête le cinquantenaire de leur indépendence. Pour beaucoup cet  événement a été le moment de dresser un bilan des acquis nationaux et de porter un regard critique sur les structures politiques et sociales et sur la répartition des richesses."

(Post trazido do blogspot "Ocupações Temporárias", ora espreitem aqui)

Maputo ocupada até domingo

© Camila de Sousa

Está a decorrer nestes dias em Maputo a segunda edição das Ocupações Temporárias que tem por "chave" a precariedade. Inaugurou, ou melhor: o conjunto das cinco intervenções passou a ocupar vários lugares da cidade no dia 11 de Setembro, data do 10º aniversário sobre os atentados às Torres do World Trade Center de Nova Iorque.

A produtora das Ocupações, Elisa Santos, definiu-as como intervenções que assinalam o ”dia que marca o fim do mito da inviolável segurança, o fim da tranquilidade colectiva”.

Numa cidade e num país em mutações rápidas e com uma opinião pública muito pouco sustentada e pouco interventiva, que lugar ocupam os artistas neste processo de constituição de uma cidade aberta ao mundo? E que artistas são estes?

Os artistas que intervêm correspondem à mais recente geração de criadores já muito distantes da geração de Malangatana e Shikane, como de Naguib e mesmo do Muvart (este último, o movimento surgido no princípio da década deste século). Estes novos artistas são os artistas "conectados" pelas redes sociais, visitantes de sites, links, em estado constante de recepção via sms ou facebook e são artistas com preocupações sociais tomadas de um modo muito próprio. Nenhuma vertente sociológica é neles predominante mas rebelam-se contra os casos de corrupção pública, de desigualdade social, de falta de espaço no espaço público. Cada vez que intervêm escolhem o meio mais adequado e à parte disto são músicos, fotógrafos, desenhadores, pintores.

© Filipe Branquinho

O resultado das instalações – cuja descrição exaustiva pode ser vista em http://ocupacoestemporarias.blogspot.com/ – é uma constelação de rebeldia artística. Bem distante em termos de produção, de impacto mediático e de notoriedade, é como se de algum modo assistíssemos a um remake no Maputo da exposição "Quando as atitudes tomam formas", de 1969, com curadoria de Harald Szeemann.

No conjunto as Ocupações são de uma fragilidade de produção enorme dada a escassez dos meios, mas esta fragilidade dá-lhes uma inovação no processo de criação artística na actualidade moçambicana muito importante e a diversidade das propostas é uma das grandes mais-valias do processo, tanto mais que a qualidade plástica e interventiva das mesmas é determinante. Sejam as fotos e o vídeo assombrosos de Camila de Sousa, os retratos da exaltação da dignidade dos retratados de Filipe Branquinho, o Facebook em materiais pobres com intervenções públicas da autoria de Azagaia, o muro a graffiti de mitologias urbanas de ShotB Hontm, os desenhos das situações utópicas de Jorge Fernandes.

APR

   Cartaz das "Ocupações Temporárias" 

"Maputo will be Occupied once again"

Maputo will be Occupied once again.

Temporary Occupations 20.11 installs itself again in the capital city bringing contemporary art to public spaces, from 11/09 to 02/10.

The Faculty of Medicine at the Eduardo Mondlane University, the Mozambican Photography Association, Cinema Scala, OUA and 25 de Setembro Avenues will be occupied by interventions by Camila de Sousa, Filipe Branquinho, Jorge Fernandes, Shot-B and Azagaia, in the second edition on the project TEMPORARY OCCUPATIONS, this year with the theme of PRECARIOUSNESS.

The opening of the five installations begins at 15:00 at the Faculty of Medicine and will follow this route:

Faculty of Medicine --> OUA Avenue -- > 25 de Setembro Avenue (Cinema Scala + EMOSE building) --> Julius Nyerere Avenue (Mozambican Photography Association).

Mais "Ocupações Temporárias" em Maputo!

© Maimuna Adam

OCUPAÇÕES TEMPORÁRIAS 20.11 inaugurará no dia em que se celebram 10 anos sobre o ataque às torres de Nova Iorque, o dia que marca a queda do mito da segurança inviolável, o fim da tranquilidade colectiva. Novos interesses parecem estabelecer-se e com isso novas ordens que alteram estruturas fundamentais como o trabalho, o parentesco, as relações sociais e até as identidades. Estes são os tempos da PRECARIEDADE, do transitório, do temporário, do inseguro.

O que acontecerá ao que sempre nos foi confortável e apaziguador, ao que sempre tivemos como definitivo, permanente, seguro? Voltará? Queremos que volte? Saberemos, poderemos, conciliar frenesim com eternidade? Resultado com paciência? Sucesso com memória? As OCUPAÇÕES TEMPORÁRIAS 20.11 são elas próprias, por definição, precárias, tendo em conta os locais e condições em que se apresentam, mas na versão deste ano sê-lo-ão ainda mais, já que se apresentam assumidamente como uma proposta de reflexão pública sobre o tema que terá um espaço de particular relevo nos encontros com artistas e as conferências a realizar em parceria com a Academia.

Para saber mais é só seguir por aqui...