Logótipo Próximo Futuro

"A chave do meu trabalho é o sorriso"

Publicado24 Fev 2015

Etiquetas mauro pinto fotografia Present Tense

Imagem: Mauro Pinto: O ser e o nada

Mauro Pinto, fotógrafo moçambicano que integrou a exposição do Próximo Futuro, Present Tense, fala do seu percurso, influências e projectos ao site Afribuku.

¿Cuál es la clave de su trabajo?
Es la sonrisa. Si yo sonrío, sé que lo que transmito es verdadero y hace que la otra persona a la que quiero fotografiar se abra a mí. Es una forma de poder captar el verdadero ser de la gente.

¿Hasta qué punto su trabajo está influenciado por su herencia mozambiqueña?
Considero que mi fotografía es internacional. No puedo ponerle un rótulo para clasificarla y decir que es mozambiqueña, porque he tenido mucha influencia de fotógrafos europeos, africanos o americanos. Lo que sin duda tienen mis fotos, es algo de mí.

¿Qué fotógrafos le han influenciado?
Muchos pero tengo que reconocer que el mozambiqueño Ricardo Rangel como ser humano y profesional o el alemán Karl Kugel, a quien conocí en la Isla de la Reunión. Son personas de las que he aprendido y sigo aprendiendo. Son personas muy importantes para mí

A entrevista completa aqui 

Mauro Pinto

Publicado15 Jul 2013

Etiquetas Present Tense mauro pinto RTP

Mauro Pinto, fotógrafo moçambicano que integra a exposição Present Tense, numa entrevista com Carla Henriques, da RTP, em que fala da sua história, da história da fotografia em Moçambique e de Moçambique. Para ouvir tudo aqui

Em preparação

A ser preparada há vários meses, Present Tense é a exposição de fotografia que ocupará a galeria do piso 01 em Lisboa a partir de 21 de Junho, e que depois seguirá para Paris.

António Pinto Ribeiro, curador da mostra, propõe uma reflexão sobre a contemporaneidade do sul da África e sobre a prática fotográfica naquela região. Délio Jasse, Dillon Marsh, Filipe Branquinho, Guy Tillim, Jo Ractliffe, Kiluanji Kia Henda, Mack Magagane, Malala Andrialavidrazana, Mauro Pinto, Paul Samuels, Pieter Hugo, Sabelo Mlangeni, Sammy Baloji e Tsvangirayi Mukwazhi são os fotógrafos convidados, alguns deles trazendo series produzidas especificamente para o Póximo Futuro.

"Independentemente dos géneros – retrato, paisagem documento, fotojornalismo – são as fotografias sobre o “Present Tense” que queremos mostrar e, este conceito de “Present Tense”, engloba também a tensão entre as linguagens, a opção pela cor ou pelo preto e branco e o detalhe divergindo do panorâmico."

Há mais informações aqui

Mauro Pinto é o vencedor da 8ª edição do Prémio BES Photo

Publicado23 Abr 2012

Etiquetas moçambique mauro pinto besphoto fotografia

Mauro Pinto é o vencedor da 8ª edição do Prémio BES Photo, uma iniciativa do Banco Espírito Santo (BES) em parceria com o Museu Coleção Berardo, à qual se junta a Pinacoteca do Estado de São Paulo no seu alargamento à lusofonia.

O BES Photo, que já se afirmava como o principal prémio de arte contemporânea em Portugal de estatuto internacional, dá a conhecer trabalhos inéditos dos mais consagrados artistas da lusofonia num evento ímpar que atribui ao vencedor o prémio no valor pecuniário de 40.000 euros.

O Júri de premiação, de composição internacional, com nacionalidade distinta das representadas pelos artistas selecionados, escolheu por unanimidade, Mauro Pinto para vencedor do BES Photo2012, pela série “Dá Licença”, projeto fotográfico no Bairro da Mafalala, em Maputo.

Continuar a ler.

Galeria P3.

Agora em LISBOA, com MAURO PINTO

Imagem da primeira exposição individual de MAURO PINTO em Portugal e que inaugura no próximo dia 14 de Maio, às 18h00, na galeria Influx Contemporary Art

Eis texto pelo curador e artista moçambicano Jorge Dias:

’MAPUTO – LUANDA - LUBUMBASHI’

Em 2005, quando Mauro Pinto apresentou em Maputo o projecto “Portos de Convergência”, o público do Centro Cultural Franco-Moçambicano (e, mais tarde, do Museu Nacional de Arte) teve a oportunidade de testemunhar as extraordinárias imagens dos portos comerciais de Maputo e Luanda. Era a apresentação de um... trabalho que se iniciava ali mas que mostrava já ser muito ambicioso. Mais do que expôr fragmentos de lugares, tratava-se de tornar estes lugares em pontos de partida.

‘MAPUTO - LUANDA – LUBUMBASHI’ sem se inserir directamente neste projecto, decorre dele e reúne três séries que resultam da negociação entre o fotógrafo e a privacidade dos sujeitos, dos espaços e dos elementos fotografados. A exposição traz-nos imagens de lugares que foram outrora palco de migrações massivas e brutais relacionadas com o comércio de escravos Africanos, imagens de lugares maltratados e desgastados pelo tempo mas também outras imagens melancólicas, quase intimistas, de interiores de habitações e espaços comerciais.

Uma das fotografias a cores mostra-nos o interior de uma barbearia. Vários elementos articulam esta imagem: o jogo dos espelhos, os cartazes de alguns ídolos da música e do futebol, a iluminação e, por fim, as pessoas, que posam, num cenário que já estava montado.

Já as séries ‘Maputo’ e ‘Luanda’, revelam um outro lado do trabalho do fotógrafo. Recorrendo à fotografia analógica a preto e branco, abandonada por muitos fotógrafos em Maputo, e claramente influenciado por Ricardo Rangel, Mauro Pinto adopta um discurso mais conscientemente crítico. A fotografia das “Divas Africanas” ou a dos bairros pobres reflectem realidades sociais distintas, mas é notória a opção por fotografar os mais frágeis assumindo-se aqui claramente o artista como um porta-voz.

Mauro Pinto traz tudo isto para o seu trabalho, sem compromissos e sem intenção de reconstrução histórica. Imagens por vezes provocantes e sempre artisticamente inspiradoras e uma enorme capacidade de realçar o contraste, de capturar o real, a essência, o espaço, fazem da sua fotografia um caso ímpar em Moçambique.

Jorge Dias

Artista Plástico, Curador

Moçambique

Mais links para conhecer a obra de MAURO PINTO, um dos mais talentosos fotógrafos moçambicanos da actualidade, aqui, aqui, aqui e aqui (para começar...)!

Lúcia Marques