Hindi Zahra
Publicado27 Out 2010
Hindi Zahra nasceu em 1979 em Khouribgha, Marrocos, e vive em França desde 1993. Acaba de publicar o seu primeiro álbum, Handmade.
Publicado27 Out 2010
Publicado19 Out 2010
e uma corvina
vomita o mar
no prato do pescador
e um afogado
espeta os pulmões
na garganta do marinheiro
fomos ao mar
pescar corvinas
e trazemos entre dedos
a água
cheia de rios
(Poema retirado de Minarete de Medos e Outros Poemas, Indico, 2009)
Mbate Pedro, nasceu na Cidade de Maputo, capital de Moçambique. Desde muito cedo interessou-se pela literatura, tendo, no entanto, iniciado o seu percurso na década de 90. Participou em vários movimentos literários surgidos na cidade de Maputo. É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos e da União Mundial dos Escritores Médicos. Colabora na revista brasileira de literaturas africanas Sarará. Publicou "O Mel Amargo" (2006) e "Minarete de Medos e Outros Poemas" (2009). É licenciado em Medicina pela Universidade Eduardo Mondlane.
Publicado15 Out 2010
Interessante texto sobre o Chile de 2010, o país que no ano do seu bicentenário esteve no centro das atenções do mundo com um terramoto, um novo presidente e que viu salvos 33 mineiros numa inédita operação de salvamento. Aqui, na n+1
Publicado15 Out 2010
Artigo sobre a arte contemporânea da América Latina numa edição desta semana do Finantial Times na sequência da Bienal de S. Paulo. Aqui
Publicado14 Out 2010
O sabor é simples, a dedicação total. Cozinhar um Vatapá ou uma Açorda de Marisco é uma tarefa que nos empurra para processos de mistura calculada de diversos ingredientes. No ponto certo adquirem textura, cheiro e um aspecto mais ou menos consistente.
O Vatapá, mais do que uma comida, representa um ritual do fazer e da partilha da cultura Afro-Brasileira. Cozinhado um pouco por todo o Brasil, adquire versões diversificadas, com a introdução de peixe ou carne, consoante a região onde é cozinhado. Na Bahia, encontra-se facilmente em cada esquina, nos tradicionais pontos de Acarajé - um pastel de feijão frade frito em óleo de palma que acompanha o vatapá e o caruru. No Rio Vermelho (zona urbana de salvador) podemos encontrar o Acarajé da Dinha próximo do mar onde frequentemente se lança uma cesta com oferendas a Iemanjá, na qual se inclui o vatapá.
A açorda é famosa pela sua simplicidade e é habitualmente conectada ao sul de Portugal. Do Alentejo ou do Algarve, as açordas proliferaram pelo país e estão hoje implementadas em muitos restaurantes que apresentam as suas criativas e sofisticadas versões. Nas zonas costeiras do Algarve, aproveitando a abundância de bivalves e de outros frutos do mar, vale a pena degustar uma açorda de marisco, regada como a perícia de cozinheiros como o famoso Vila Lisa. Aqui não se escolhe o prato, deliciam-se as refeições.
Bom proveito!
Vatapá
150 gramas de camarão seco
600 gramas de camarões frescos
400 gramas de cação
1 lt de leite de coco
100 gramas de amendoim torrado
100 gramas de caju torrado
1 pequeno molho de salsa
1 pequeno molho de coentros
2 cebolas médias picadas
1 chávena de óleo de palma
1500 gr de pão de forma
Sal
Legenda: Culinária Expansiva ao domicílio, Performance de Jorge Rocha, 2008
Coloque o óleo de palma num tacho e quando estiver bem quente adicione a cebola deixando refogar. Junte o cação cortado aos cubos e frite um pouco. Adicione 200 ml de leite coco e mantenha em lume médio de forma a cozinhar o cação. Durante esse processo, com a ajuda de uma colher de pau, pressione-o para que no final se desfaça. Quando este processo estiver concluído, adicione o pão previamente desfeito e demolhado no restante leite de coco e água. Adicione a salsa, os coentros moídos e o sal.
Deixe ferver, mexendo sempre. Quando a pasta estiver mais espessa, adicione o caju e o amendoim previamente triturados e o camarão seco moído. Continue a mexer e quando a pasta começar a borbulhar adicione o camarão fresco descascado e deixe cozer. Sirva com um arroz ou acompanhado de Acarajé.
Açorda de Marisco
2 kg de bivalves (berbigão, amêijoas)
1/kg de camarão fresco
1000 gramas de pão
3 ovos
3 dentes de alho
1 dl de azeite
1 cebola média
1 pequeno ramo de coentros
Sal e pimenta q.b.
Numa panela coloque os bivalves e 2 copos de água. Deixe ferver e retire do lume. Retire as cascas e reserve o miolo e a água da fervura.
Num tacho coloque o pão em pedaços, previamente humedecido com a água do marisco. Numa frigideira leve o azeite a aquecer e junte a cebola e o alho deixando refogar. Regue o pão com este refogado e junte os coentros picados, levando ao lume e batendo com uma colher de pau até ficar uma mistura uniforme. Junte os ovos batidos, mexa bem e sirva.
Publicado14 Out 2010
A Esperança no Chile transformou a realidade, em La Nación
Publicado7 Out 2010
"África, naturalmente; Europa, naturalmente; Brasil, com certeza. Com ou sem acordo ortográfico." Kalaf no palco do Canecão liderava os Buraka Som Sistema. O português fala-se, canta-se, dança-se, em múltiplas cores, latitudes, sotaques.
Publicado7 Out 2010
No próximo dia 5 de Novembro. Entrada livre.
Programa e resumos das comunicações no site do Próximo Futuro
Publicado4 Out 2010
Ecuador es un país maravilloso en la mitad del mundo. Su capital es Quito, está a 2850 msnm, y tiene uno de los cascos coloniales más bellos y mejor preservados de toda América. El país, con sólo 270.000 km2 tiene una población que no supera los 14 millones de habitantes. En su territorio se encuentra la biodiversidad más densa del mundo. Ecuador es el miembro más pequeño de la OPEP con una reserva petrolera de 1470 millones de barriles de petróleo, sin contar los 130 millones de reservas probables (aún no certificadas) en sus territorios amazónicos. En esta región está el parque nacional Yasuní donde el gobierno acertadamente se compromete a mantener indefinidamente bajo tierra las reservas petroleras del campo ITT, a cambio de una contribución internacional equivalente, al menos, a la mitad de las utilidades que recibiría en caso de explotar el petróleo. Las Islas Galápagos pertenecen al Ecuador.
Al ser un país privilegiado en cuento a su geografía y recursos naturales también ha sabido sortear, relativamente, las dificultades de las realidades políticas y sociales de sus dos vecinos fronterizos, Colombia y Perú.
La crisis de los años noventa cambió todo . Ecuador se dolarizó hace ya 10 años. Esta medida controvertida si bien produjo una enorme estabilidad para las inversiones también produjo inicialmente la pérdida del poder adquisitivo de muchas personas y acentuó el desempleo que resultó en el inicio de una migración de su población con menos recursos hacia Europa (España) y Estados Unidos (migración cuyo índice hoy en día es uno de los mayores en AL). Hay ciudades enteras semi abandonadas y comunidades enteras donde los jóvenes están siendo criados por sus abuelos. Hoy en día el Ecuador depende económicamente de las remesas que envían los migrantes al país y estas son uno de los principales ingresos de divisas después del petróleo. Paradójicamente, hay estudios que afirman que la dolarización es sostenida por estas remesas.
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A esto se suma el hecho que el Ecuador durante toda su vida independiente ha sido un país con una enorme inestabilidad política. Como ejemplo, solo en los últimos 13 años hubo 7 presidentes.
Lo sucedido el día jueves de la semana pasada con el presidente Correa (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/09/governo-manda-forcas-armadas-assumirem-seguranca-no-equador.html) sobrepasa toda lógica y sólo demuestra el enorme deterioro que han sufrido las instituciones en el país.
No fue un golpe de estado pues no había una fuerza política ni fuerzas armadas involucradas, ni persona o personas a quienes favorecería el golpe. Fue una típica insubordinación, desordenada, ingenua, y absolutamente irresponsable iniciada por policías que veían afectada su subsistencia. Hacía un tiempo que existía un cierto malestar en elementos de la policía nacional y a esto hay que añadir una inconformidad con la prepotencia y autoritarismo de Correa así como por la sumisión de la Asamblea a lo que diga el ejecutivo.
Desconocer esta hecho es provocador y políticamente poco inteligente y temerario, a no ser que se tenga en mente otros planes, como generar las condiciones para gobernar prescindiendo de los "otros poderes del Estado", restringiendo la libertad de expresión, apelando a la actual constitución creada para perpetuarse en el poder y convocando a elecciones adelantadas, tal como se especula que sería la verdadera intensión de Correa en Ecuador. Esta forma particular de gobernar no hace sino alejar cualquier oportunidad de mejorar las condiciones del país.
Cómo reacciona la sociedad a todo esto? Hay muchas respuestas. Desde la cultura ya hace algún tiempo han aparecido muchos colectivos de arte que trabajan para dar una opinión sobre la situación política del país. Bajo el nombre de Ecuador en Emergencia se agrupan colectivos como WASH, lavandería de arte contemporáneo, el Centro Experimental Oído Salvaje, Sujeto a Cambio y ARTLAB_Creación Contemporánea además de Tranvía Cero, Experimentos Culturales, Pelota Cuadrada, Artes No Decorativas, El Bloque y AequatorLab de Quito; La Limpia y Full Dollar de Guayaquil y Ñukanchik People de Cuenca.
Avelina Crespo
http://ecuadorenemergencia.blogspot.com/
Otros links: http://museoenunacaja.blogspot.com
Publicado4 Out 2010
A música angolana antes e durante a guerra. O blog de Rui Miguel Abreu alerta para um texto de Egon no site da NPR sobre a música de Angola. Inclui pequenos players das raridades encontradas por Egon em Lisboa....
Aqui.
Publicado1 Out 2010
Situação crítica no Equador. Aqui
Publicado1 Out 2010
SubReal, o blog do Arquitecto João Amaro Correia, no Rio de Janeiro. Link permanente na coluna do lado esquerdo.