Logótipo Próximo Futuro

Saber Tropical em Moçambique até 26 de Outubro

Publicado25 Out 2012

Etiquetas congresso moçambique história memória ciência

mozambique

CONGRESSO INTERNACIONAL SABER TROPICAL EM MOÇAMBIQUE: HISTÓRIA, MEMÓRIA E CIÊNCIA

LISBOA, IICT – JBT / Palácio dos Condes da Calheta, 24- 26 DE OUTUBRO DE 2012

O Congresso Internacional Saber Tropical em Moçambique: História, Memória e Ciência resulta de uma parceria interna entre vários projectos do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito do Programa História da Ciência, e visa apresentar e partilhar estudos e resultados de trabalhos de investigação em curso sobre Moçambique, nas várias áreas do saber científico, parte dos quais desenvolvidos em parceria com instituições moçambicanas.

Reflectindo uma história de séculos de contactos, influências e intercâmbios com o Oriente e o Ocidente, Moçambique assume-se no contexto da África Austral como um espaço privilegiado de articulação do continente africano com o Índico e com o Atlântico, atestado pelo crescente número de trabalhos de investigação e de projectos de cooperação. Nesse sentido, este Congresso pretende dar mais visibilidade à investigação que tem vindo a ser feita, criando oportunidades para os investigadores das diversas áreas científicas apresentarem os seus trabalhos contribuindo para dinamizar o interesse por Moçambique e sublinhando o papel desempenhado pela investigação científica e pelo envolvimento directo no desenvolvimento e na cooperação.

Privilegiar-se-á uma abordagem comparativa e interdisciplinar que tenha em conta perspectivas históricas, antropológicas, sociológicas, culturais, económicas, políticas, biológicas e ambientais, incluindo ainda aspectos técnicos do tratamento e preservação do património, que permita não só uma perspectiva histórica em termos regionais e mundiais mas também em termos do reconhecimento da importância dos saberes e do conhecimento científico no contexto actual desta sociedade; sendo que, para tal, o Congresso será também enquadrado por uma mostra documental e material que testemunha e reflecte a diversidade e transversalidade da abordagem proposta e a riqueza do património documental e material em que se apoia uma boa parte do trabalho de investigação.

Deste modo, espera-se que este Congresso contribua para uma compreensão mais global e abrangente, que permita uma melhor percepção da situação presente de Moçambique, ajudando a identificar desafios actuais e a cooperar na sua resolução.

Áreas temáticas propostas
Património Histórico e Científico
Ocupação, História Pre-colonial e Escravatura
Colonialismo, Território e Definição de fronteiras
Missões científicas e Antropologia colonial
Descolonização e Estado independente
Etnobotânica, Medicina tradicional
Biodiversidade, Gestão e Uso sustentável de recursos naturais
Saúde e Alimentação
Alterações climáticas e riscos associados
Arquitectura e Urbanismo
Literatura, Cultura e Educação
Políticas de Desenvolvimento e Cooperação

Mais informações, aqui.

Uma aula de ciência e outra de filosofia, em Paraty (III)

Declamador na FLIP 

"Uma aula de ciência e outra de filosofia": Pola Oloixarac (Argentina) e valter hugo mãe (Angola/Portugal)

O livro dela "As teorias selvagens" parte da ideia de uma guerra cultural. Guerra por significados. Como o conhecimento pertencendo a uma casta separada das paixões "baixas."
Ela busca através da ironia dar conta de uma relação privilegiada com o conhecimento. Tenta criar uma imaginação política, pois há uma tradição da literatura política na América Latina ser muito militante e séria, que ela deseja quebrar com seu livro.
Mistura tecnologia, luta política no âmbito cultural, junto com uma subjetividade que emerge numa potência selvagem... Parece interessante. E ela tem uma aparente obsessão com a luta política.
O valter fala da morte, parece obsecado por ela. Conta que o pai vivia achando que ia morrer até que morre aos 59 anos. Muito simpático, sensivel, fala que busca nos livros que escreve suprir uma falta, algo que não tem na sua vida. Falou muito do outro, da tentativa de entender o outro, da procura pelo outro, como algo que pode ensinar-nos sobre nós mesmos. Seus livros começam sobre um outro e terminam nele, encontrando esse outro dentro de si mesmo.
Deixou todos muuuuito emocionados e foi realmente lindo, quando ele leu uma crônica que escreveu para falar da sua relação com o Brasil.
Foi tão lindo. Ele chorou, muita gente chorou, tenho certeza que vão por online. E tem que ver.
E o livro parece legal mas deve ser triste p'ra xuxu! 

Imagem e texto de Madame de Stael, correspondente em Paraty