Logótipo Próximo Futuro

LIÇÕES da Tunísia e do Paraguai: já AMANHÃ!

abdelwahab meddeb

Abdelwahab Meddeb

É já amanhã, 8 de Setembro (sábado), às 15h, no Aud. 3 da Gulbenkian, que teremos oportunidade de ouvir Abdelwahab Meddeb a propósito da "Primavera Tunisina" e Ticio Escobar sobre Cultura Popular (moderador: António Pinto Ribeiro, programador do PGPF). A entrada é livre e há tradução simultânea disponível (FR-PT/ES-PT).

Às 17h30, é lançado o livro de Serge Michailof - conferencista das Grandes Lições em 2011 - "A nossa casa arde a sul: para que serve a ajuda ao desenvolvimento?": uma edição Tinta-da-China com o apoio dos programas PGPF e PGAD, com apresentação de Maria Hermínia Cabral (diretora do PGAD).


8 DE SETEMBRO 2012 (Sábado)

15h00-18h00

Aud. 3 da Fundação Calouste Gulbenkian

15h00 - Depois da “Primavera Tunisina”: o futuro da liberdade na alvorada do conflito entre laicos e islamitas, por Abdelwahab Meddeb

ABDELWAHAB MEDDEB (Tunes, 1946) Poeta, romancista, tradutor, ensaísta e editor do jornal Dédale foi, em 2005, curador da exposição “West by East”, no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona, que reuniu obras de arte antiga e contemporânea, procurando relacionar a sociedade ocidental com o mundo árabe. É autor de vinte livros e professor de Literatura Comparada na Universidade de Paris X-Nanterre. Irá ler em francês (com tradução para inglês) excertos do seu romance “White Traverses of the Past”. Vive em Paris desde 1968.

ticio escobar

Ticio Escobar

16h30 - Cultura e arte popular: para além da memória, por Ticio Escobar

TICIO ESCOBAR (Asunção, 1947) Curador, professor, crítico de arte e promotor cultural é autor da Lei Nacional de Cultura do Paraguai. Diretor do Museo de Arte Indígena, Centro de Artes Visuales (Assunção) e ex-Presidente National Sections do Paraguai, na Associação Internacional dos Críticos de Arte. Foi Ministro da Cultura do Paraguai (2008-2012). Tem recebido, desde 1984, várias distinções internacionais pelo seu trabalho, destacando-se o reconhecimento por parte da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA, 2011), pelas contribuições extraordinárias no campo da crítica internacional. Publicou mais de dez livros sobre arte indígena, popular e contemporânea, entre os quais podemos encontrar “Una interpretación de las artes visuales en el Paraguay” (em dois volumes1982 e 1984); “El mito del arte y el mito del pueblo” (Assunção, 1986, Santiago de Chile, 2008), “Misión: Etnocidio” (Assunção, 1989), “La belleza de los otros” (1993), “La maldición de Nemur” (Assunção, 1999, Universidades de Murcia e Pittsburgh, 2008), “El arte fuera de sí” (Assunção, 2004, Valencia, 2010) e “La mínima distancia” (Havana, 2010). Na imprensa inclui “La invención de la distancia” (AICA).

capa do livro

17h30 - lançamento do livro "A nossa casa arde a sul: para que serve a ajuda ao desenvolvimento?" de Serge Michailof (apresentação por M.ª Hermínia Cabral, diretora do PGAD)


"An Indigenous Language With Unique Staying Power"

Publicado12 Mar 2012

Etiquetas paraguai

ASUNCIÓN, Paraguay — Legislators on the floor of Congress deliver speeches in it. Lovers entwined on Asunción’s park benches murmur sweet nothings with its high-pitched, nasal and guttural sounds. Soccer fans use it when insulting referees. Related Elementary school students learning Guaraní, which is a required subject in Paraguay. To this day, Paraguay remains the only country in the Americas where a majority of the population speaks one indigenous language: Guaraní. It is enshrined in the Constitution, officially giving it equal footing with the language of European conquest, Spanish. And in the streets, it is a source of national pride.

“Only 54 of nearly 12,000 schools teach Portuguese,” said Nancy Benítez, director of curriculum at the Ministry of Education, of the language of Brazil, the giant neighbor that dominates trade with Paraguay. “But every one of our schools teaches Guaraní.”

Continuar a ler no New York Times.

Filmes PRÓXIMO FUTURO seleccionados para Roterdão!

(Film still de "Cerro Negro", de João Salaviza / encomenda Próximo Futuro)

Em vésperas da passagem para 2012 eis uma novidade animadora: as curtas metragens "Cerro Negro" (do realizador português João Salaviza) e "Viento Sur" (da realizadora paraguaia Paz Encina), ambas fruto de uma encomenda do PRÓXIMO FUTURO e apresentadas na Gulbenkian no verão passado, foram seleccionadas para o prestigiado International Film Festival de Roterdão (secção "Spectrum"), que decorrerá naquela cidade holandesa de 25 Janeiro a 5 Fevereiro 2012.

O nosso agradecimento aos realizadores e aos Filmes do Tejo, nosso produtor delegado!

Para saber mais sobre a 41.ª edição do Festival de Roterdão que aí vem, é ir aqui.

"Paraná Ra'Anga", do Paraguai

Paraná Ra’Anga, que en guaraní significa “alma, espíritu o figura del Paraná” se trata de una expedición fluvial de carácter multidisciplinario entre las ciudades de Buenos Aires y Asunción a través de un solo recorrido: el cauce que hilvana los ríos de la Plata, Paraná y Paraguay. En el proyecto, liderado por el Centro Cultural Parque de España de Rosario, también participan los centros culturales de España de Buenos Aires, Córdoba y Asunción, todos ellos parte de la red de centros culturales de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID).

(...)

Para ler mais sobre a exposição basta ir aqui e é possível descarregar o catálogo aqui.

Programa Gulbenkian Próximo Futuro em destaque no 'La Nación' paraguaio

Publicado15 Jul 2011

Etiquetas gulbenkian paraguai paz encina viento sur

 

"Viento Sur", uma encomenda PRÓXIMO FUTURO à realizadora Paz Encina

La realizadora de “Hamaca paraguaya” presentó recientemente en Portugal su nueva obra, un cortometraje ambientado en el Paraguay de los años 1970.

A cinco años de triunfar en Cannes con “Hamaca paraguaya”, la cineasta paraguaya Paz Encina quedó en la mira de los festivales internacionales, que se interrogaban por su siguiente trabajo. Sin embargo, aunque la artista fue incluida entre los cien “directores del futuro” en el libro “Take 100”, no pudo concretar un proyecto inicial por falta de apoyo para obtener los fondos necesarios. Pero con ayuda de la Fundación Calouste Gulbenkian (Portugal), aquella idea se materializó en “Viento sur”, cortometraje de 20 minutos presentado el 25 de junio en la sala de dicha institución y con buena repercusión en la prensa.
 

Aqui, para continuar a ler o destaque dado pelo jornal paraguaio La Nación ao mais recente filme da jovem realizadora Paz Encina, resultante de uma encomenda do Programa Gulbenkian Próximo Futuro.

ESTREIA MUNDIAL na Cinemateca Próximo Futuro: hoje!

É hoje, no Anfiteatro ao Ar Livre da Gulbenkian, às 22h00, que estreiam mundialmente os 3 filmes encomendados pelo programa PRÓXIMO FUTURO aos realizadores João Salaviza (Portugal), Vincent Moloi (África do Sul) e Paz Encina (Paraguai), tendo por produtor delegado os Filmes do Tejo.

Cerro Negro, de João Salaviza

João Salaviza tem feito um cinema actual, sem 'pressas', sem constrições de formato, com a liberdade e engenho de um autor empenhado não só em captar imagens, mas em fazer cinema com ideias, óptima direcção de actores e dramaturgias eficazes e de solução surpreendente. Do filme que fez a convite do Próximo Futuro, diz «Anajara e Allison são um casal de emigrantes brasileiros em Lisboa. Duas solidões que se protegem mutuamente, ao mesmo tempo que lutam contra uma separação forçada. Anajara regressa do trabalho ao amanhecer. Desta vez não vai poder dormir durante o dia, nem levar Luri à escola. A setenta quilómetros de distância, Allison espera para reencontrar a mulher e o filho. Hoje é dia de visita na prisão de Santarém.


Hidden Life, de Vicent Moloi

“Hidden Life” explora o mundo secreto da ambiguidade moral. O porto de mar da Cidade do Cabo é um mundo impressionantemente complexo. É uma das mais movimentadas intersecções culturais do mundo onde os fluxos de pessoas transaccionam bens e ‘humanidade’. Entre as inúmeras personagens que se podem encontrar no porto, as sugar girls (as prostitutas que trabalham na área) formam relações profundamente ambivalentes, envolvendo tantos conflitos como cooperação entre si, com os donos dos bordéis e com os marinheiros. É um mundo duro: todos tratam de si buscando a todo o custo a subsistência.


Viento Sur, de Paz Encina

Esta é uma história sobre desaparecidos e sobre os métodos utilizados para esses desaparecimentos. Justino e Domingo são dois irmãos pescadores que vivem num ambiente de repressão local. Obrigados a esconderem-se num casebre, terão de decidir se vão ou não fugir do país, se devem ou não abandonar as suas famílias, se devem separar-se, se podem ou não abrir uma janela. No meio de tantas dúvidas, aparece um realizador que tenta filmar algo que se supõe que tenha acontecido. Um modo de resgatar a memória,  um modo invulgarmente poético, alguma memória. Um filme da realizadora do filme “Hamaca Paraguaya”.

Amanhã às 19h00, também no cenário idílico do Anfiteatro ao Ar Livre, haverá um concerto certamente memorável do rapper belga de origem congolesa: BALOJI! O músico fez-se notar quando gravou "Hotel Impala", em 2008. Mas foi com "Kinshasa Succursale", lançado em 2010, que obteve ampla atenção internacional, sobretudo com o seu primeiro single: "Karibu Ya Bintou" (Bem-vindo à Vida no Limbo), para o qual contou com a preciosa colaboração do seu conterrâneo Konono N. 1. Não perca, reserve já o seu lugar através da bilheteira on-line.

HOJE, 25 de Junho (sábado)

22h00 Anfiteatro ao Ar Livre CINEMA Bilhete único: 3 Eur

ESTREIA MUNDIAL Encomenda PRÓXIMO FUTURO

Cerro Negro, de João Salaviza (Portugal, 2010, 23')

Hidden Life, de Vincent Moloi (África do Sul, 2010, 23')

Viento Sur, de Paz Encina (Paraguai, 2010, 21')

AMANHÃ, 26 de Junho (domingo)

19h00 Anfiteatro ao Ar Livre MÚSICA / Cada bilhete: 10 Eur

BALOJI (Congo - Bélgica)

HOJE: um histórico, AMANHÃ: novos em estreia mundial!

(Cena do filme "Fitzcarraldo", de Werner Herzog)

Na Cinemateca Próximo Futuro há um conjunto de objectivos, já anunciados, dos quais, um, nos é particularmente caro: apresentar pontos de vista de realizadores e de filmes originários de um determinado continente, quando se confrontam com temáticas de outro continente.

No caso da relação Europa-América Latina, é verdadeiramente fascinante o conjunto de olhares que representaram e se auto-representaram quando esta situação se verifica. “Fitzcarraldo” é um grande filme de Werner Herzog e de Klaus Kinski (na medida em que a personagem criada por este actor definiu a dimensão heróica do filme). É uma odisseia no interior da Amazónia, no século XIX, contada como uma aventura demencial mas nem por isso menos humana. E é esta aventura que revela uma enorme paixão pela arte e de uma forma desregrada como se prova pelo tipo de missão que “Fitzcarraldo” decidiu levar a cabo.

E se hoje tem a rara oportunidade de ver o histórico "Fitzcarraldo" no écrãn gigante do Anfiteatro ao Ar Livre da Gulbenkian, amanhã é a vez da imperdível ESTREIA MUNDIAL dos filmes encomendados e produzidos pelo PRÓXIMO FUTURO a três realizadores de diferentes países: "Cerro Negro", de João Salaviza (Portugal); "Hidden Life", de Vincent Moloi (África do Sul); e "Viento Sur", de Paz Encina (Paraguai).

HOJE, 24 de Junho (sexta-feira)

22h00 Anfiteatro ao Ar Livre CINEMA / Bilhete único: 3 Eur

Fitzcarraldo, de Werner Herzog (Alemanha/Peru), 1982, 35mm, 157’

AMANHÃ, 25 de Junho (sábado)

22h00 Anfiteatro ao Ar Livre CINEMA / Bilhete único: 3 Eur

ESTREIA MUNDIAL Encomenda PRÓXIMO FUTURO

Cerro Negro, de João Salaviza (Portugal, 2010, 23')

Hidden Life, de Vincent Moloi (África do Sul, 2010, 23')

Viento Sur, de Paz Encina (Paraguai, 2010, 21')