Logótipo Próximo Futuro

A cobertura noticiosa dos ataques do Boko Haram na Nigéria

Publicado16 Jan 2015

Etiquetas Representação África media extremismo

Na mesma semana do atentado ao Charlie Hebdo, em Paris, 2000 pessoas morreram na sequência de um ataque a civis na Nigéria, assassinadas por um grupo extremista islâmico, o Boko Haram.  De que forma estes dois acontecimentos foram noticiados no mundo ocidental e que razões podem explicar as disparidades de atenção?  escreve sobre o tema no jornal britânico The Guardian:

Reporting in northern Nigeria is notoriously difficult; journalists have been targeted by Boko Haram, and, unlike in Paris, people on the ground are isolated and struggle with access to the internet and other communications. Attacks by Boko Haram have disrupted connections further, meaning that there is an absence of an online community able to share news, photos and video reports of news as it unfolds.

But reports of the massacre were coming through and as the world’s media focused its attention on Paris, some questioned why events in Nigeria were almost ignored.

On Twitter, Max Abrahms, a terrorism analyst, tweeted: “It’s shameful how the 2K people killed in Boko Haram’s biggest massacre gets almost no media coverage.”

Pode ler tudo em Why did the world ignore Boko Haram's Baga attacks?

Mais um texto incontornável do Professor Elísio Macamo

elísio macamo

Parte da entrevista ao Professor Elísio Macamo por altura da sua participação no Observatório de África, América Latina e Caraíbas, no âmbito do Programa Gulbenkian Próximo Futuro.

A África de muitas latitudes tem também várias camadas. Como o mundo inteiro. Ou um país apenas: Moçambique. África pode ser ilusão. Pelo menos como a conhecemos, ou seja, sob a forma de narrativas muito simples que escondem os efeitos acumulados de uma história complexa. As palavras são do académico moçambicano do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Basileia na Suíça Elísio Macamo que agarra esta imagem para explicar A Ilusão da África conhecida – título da sua apresentação em Lisboa na conferência O tratamento dado à informação sobre África pelos media inserida no programa Próximo Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian no fim de Novembro.

Elísio Macamo falou mais tarde ao PÚBLICO desse fio de narrativas com o qual criamos “a ilusão que entendemos Moçambique”; da oposição política da Renamo que, nos 20 anos dos Acordos de Paz assinados a 4 de Outubro de 1992 em Roma, ameaça voltar à guerra; e de uma Frelimo dominante, produto de uma ideia fantástica porque sobre ela se projectam medos e esperanças. Uma Frelimo com um rosto: Guebuza que deixa a presidência do partido e do país em 2014. O sucessor (daquele que sucedeu a Joaquim Chissano) será uma escolha dentro da Frelimo. “Não da maioria, de uma minoria influente.”

(...)

Para ler mais basta ir aqui.

E para saber mais sobre o Observatório de África, América Latina e Caraíbas no qual o Professor Elísio Macamo participou, basta ir aqui.

Antidiscrimination and Cultural Awareness

grundtvig workshop

C A L L   F O R   P A R T I C I P A N T S

Antidiscrimination and Cultural Awareness

Image of Africa and Black People in the European media

 

Grundtvig  Workshop

March 4 to 9, 2013

Vienna, Austria

 

Todas as despesas (viagem, estadia, participação) serão pagas pelo programa GRUNDTVIG

http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-programme/grundtvig_en.htm

Mais informações sobre as inscrições e o programa do workshop (pág. 26):

http://ec.europa.eu/education/grundtvig/doc/catalogue12_en.pdf

para a semana há mais PRÓXIMO FUTURO

ecard cinema e observatório

Depois do sucesso da conferência-debate com LILIAN THURAM sobre "Educação Contra o Racismo" (ontem), seguem-se mais atividades do Programa Gulbenkian Próximo Futuro em torno das questões culturais da atualidade relacionadas com a Europa, África, América Latina e Caraíbas.

Na próxima semana será possível assistir a uma seleção do ciclo de cinema árabe que encheu o Anfiteatro ao Ar Livre da Gulbenkian neste verão que passou e também participar no seminário internacional dedicado ao "tratamento dado à informação sobre África pelos media" (e que constitui a 3.ª edição do Observatório de África e da América Latina).

Mais informações sobre o ciclo de cinema, aqui e aqui.

E mais informações sobre a 3.ª edição do Observatório de África e da América Latina, aqui.

"Jokkolabs, incubateur et laboratoire numérique"

Publicado16 Mar 2012

Etiquetas media senegal

C'est un terme un peu barbare pour une réalité beaucoup plus conviviale. Le coworking, ou travail collaboratif, permet à une communauté donnée de travailler dans un espace dédié permettant l'ouverture et l'échange. C'est le pari relevé par Jokkolabs depuis le 10 octobre 2010. En wolof (l'une des langues véhiculaires du Sénégal), Jokko est la superposition de "joxko" (donne-lui) et de "jotko" (rejoins-le), une façon de souligner la communication et le partage au sein d'un groupe. "Jokkolabs veut aussi porter des valeurs qui vont au-delà d'un espace de créativité et d'innovation. Nous nous considérons comme des catalyseurs qui accompagnons et renforçons une dynamique avec des acteurs sur tel ou tel projet", précise Karim Sy, fondateur et directeur de la structure. Se définissant comme le premier espace de coworking d'Afrique de l'Ouest, les activités de Jokkolabs s'articulent entre échange virtuel en ligne et espace physique de travail en commun.

Continuar a ler no Le Monde.