Filmes de Ficção Científica de África e da América Latina (2.ª Sessão)
Filmes legendados em português, M/16
22 Jun 2015 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre
Entrada 3 €
Barbosa, Jorge Furtado (Brasil), 1988 / Ataque de Pánico, Fede Alvarez (Uruguai), 2009 / A Cor que Caiu do Céu, Sergio Wolf (Argentina), 2014.
Este ano, novamente no anfiteatro ao ar livre, vai ser possível assistir a um ciclo relativamente inédito entre nós e que, de alguma maneira, é a continuação de um debate que teve lugar no passado mês de maio sobre Ficção Científica em África e na América Latina, integrado num Observatório sobre "Outras Literaturas". Assim, será possível assistir a filmes de ficção científica – clássicos e contemporâneos – produzidos em alguns países africanos e latino-americanos, onde existe uma tradição deste género de filme, entre nós absolutamente desconhecida. Os filmes de curta, média ou longa duração são simultaneamente filmes que obedecem a alguns padrões do género de ficção científica, mas são também muito singulares quer nos temas, quer na natureza das personagens, quer ainda nos cenários em que decorrem. Cremos que este ciclo constitui uma verdadeira descoberta cinematográfica.
Barbosa, Jorge Furtado (Brasil)
Ficção, 1988, 13’
Trinta e oito anos depois da Copa do Mundo de 1950, um homem volta atrás no tempo a fim de impedir o golo que derrotou o Brasil, destruiu os seus sonhos de infância e acabou com a carreira do “goleiro” Barbosa.
Ataque de Pánico, Fede Alvarez (Uruguai)
Ficção Científica, 2009, 5’
Robôs gigantes surgem da névoa e atacam Montevideo, a capital do Uruguai. Escoltados por um esqudrão de naves espaciais, disparam armas contra a cidade e destroem edifícios centrais, causando o pânico generalizado. As forças militares respondem com pouco sucesso. No fim do filme, os robôs fundem-se numa esfera gogante, que fazem explodir e que engole a cidade numa bola de fogo.
A Cor que Caiu do Céu, Sergio Wolf (Argentina)
Documentário, 2014, 75’
Um espetáculo de meteoros inspira esta viagem-expedição pela sabedoria indígena, conquistadores gananciosos, enigmas insolúveis e contrabandistas, congregando mito e ciência, passado e presente. A partir de Campo del Cielo e viajando até Pittsburgh e Tucson, nos Estados Unidos, Sergio Wolf persegue os caçadores de meteoros. A Cor que Caiu do Céu é uma história de detectives, uma história de obsessão. Os caçadores de tesouros no filme de Wolf têm o seu Santo Graal ou Arca da Aliança que, neste caso, é o Mesón de Fierro, o grande meteoro descoberto pelos espanhóis no final do século XVI e dado como desaparecido dois séculos mais tarde. A História esconde mistérios, meras lendas talvez, que apenas os poucos afectados por esta febre do ouro se atrevem a desafiar, e até desenterrar. Dado tratar-se de Sergio Wolf, ninguém se espantaria se ele no final do filme tirasse o próprio Méson de Ferro de dentro do chapéu. Mas ele tem outros objetivos: suspeitamos que ele não se preocupa tanto com os meteoros como com os investigadores obsessivos, tão ciosos dos seus segredos.
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