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Imagem e memória: retrospectiva de Videobrasil em Buenos Aires

Publicado17 Jul 2015

Etiquetas videobrasil videoarte



Imagem: Liu Wei. “Unforgettable Memory”, 2009. Video, 10’17’’.

Memorias imborrables é uma exposição, em três lugares da cidade de Buenos Aires, que mostra obras do arquivo de VideoBrasil, o festival de vídeoarte mais antigo da América Latina, com mais de 30 anos. Agora na capital argentina, uma selecção de 14 obras que sublinham a perspectiva crítica, histórica e a relação com as lutas políticas e sociais. 

“Con la selección intenté ser fiel a la línea de Videobrasil, y a la cuestión política y social que el festival siempre muestra”, comenta Pérez Rubio. “Hay presentes una serie de artistas provenientes de puntos geopolíticos claves. A través de ellos me pregunté cómo intentan recrear la memoria y cómo reflejan los conflictos que ocurren alrededor.” El corralito de 2001 en nuestro país, el apartheid sudafricano, la guerra civil en el Líbano, el avance de las compañías petroleras sobre la Amazonia, el racismo, la discriminación por género, la esclavitud, la colonización, son temas que se presentan en estos trabajos –algunos, piezas históricas del lenguaje audiovisual– y que, en diferente medida, continúan vigentes. El video más antiguo es de principios de los años 80: O sangue da terra , de Aurélio Michiles es un alucinante documental que el artista realizó con el pueblo Sateré Mawé en medio del Amazonas, en contra de la compañía petrolera francesa Elf Aquitaine, ¡sin siquiera tener una cámara propia! Analógica, por supuesto, la película fue hecha en U-matic, el primer formato de videocasete que estuvo a la venta. El video más reciente es de 2013 –el excelente O samba do crioulo doido , de Luiz de Abreu–. Si se tiene en cuenta que entre uno y otro video hay tres décadas, es inmediata la reflexión sobre cómo algunos problemas políticos y sociales siguen sin solución aún tiempo después de haberse puesto en evidencia. También es notable en Memorias imborrables la cuestión del desarrollo técnico; los diferentes soportes con que cada uno de los videos fue realizado son indicadores, también, de diferentes períodos históricos. A pesar de que todas las obras están digitalizadas, existe un desafío que va más allá de esta muestra, y que se refiere a temas de conservación y restauración patrimonial técnica y digital: ¿cómo hacer para preservar las características de cada soporte de video? “Esto es fundamental para realizar una lectura histórica de las obras –comenta Farkas– ya que algunas están identificadas por los tipos de aparatos técnicos del momento en que fueron realizadas. Se trata de lo que podríamos llamar una arqueología de los medios”.

Na Revista Clarín, Si hay imagen no hay olvido

"Intenções editoriais: quem lê e quem escreve, para quê"

Publicado23 Nov 2011

Etiquetas brasil festival panoramas do sul seminário videobrasil

 

A acontecer já desde o dia 24 de Setembro de 2011, o 17o Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC - Videobrasil "apresenta a série de Seminários Panoramas do Sul, concebido como um convite de abordagem a aspectos relevantes em torno da produção e difusão da arte contemporânea produzida no contexto do território-zona. (...) Os seminários pretendem propor aos participantes sensibilizações conceituais e críticas que possibilitem a visualização de formas de diálogo e trânsito não apenas entre os agentes do 'Sul', mas também nas suas múltiplas formas de relação com o que talvez possamos chamar aqui e agora de 'Norte'. Idealizadas em torno de quatro eixos temáticos (formação, redes, curadoria, publicações), as mesas têm como ponto de partida os seguintes motes de observação e discussão em torno das práticas formativas, institucionais, curatoriais e editoriais públicas (com os quais conforma-se tal campo propício a inúmeras ligações, confrontos, desgastes e paradoxos de forma dinâmica):

-          A arte como terreno de formação do cidadão

-          A instituição à margem das redes de arte

-          Intenções curatoriais: 'curando o Sul sem bússola'

-          Práticas editoriais: quem lê e quem escreve, para o que

Cada sessão de trabalho conta com um mediador, que apresentará o recorte temático à audiência. A seguir, um convidado virtual apresenta em vídeo um comentário crítico acerca do tema a ser discutido. A apresentação de dois estudos de caso oferece elementos e subsídios partir dos quais se explicitarão diferentes dimensões dos assuntos abordados. Ao final, um debatedor sintetizará o conjunto de questões apresentadas, na tentativa de lançar e promover a reflexão, junto ao público, de um pensamento que seja capaz de dar vistas ao agora aqui da arte."

A próxima (e última) sessão está programada para dia 10 de Dezembro, das 14h às 18h, e é dedicada ao tema "Intenções editoriais: quem lê e quem escreve, para quê", com "artistas conceituais, críticos e curadores usam publicações para promover uma nova expressão artística".
 
Mediação: Fernando Oliva | Convidado virtual: Miguel López | Estudo de caso 1: Revista Tatuí, Clarissa Diniz | Estudo de caso 2: Asterisco 9, Luisa Ungar e Nadia Moreno | Debatedora: Lisette Lagnado. Vagas: 120 | SESC Belenzinho | Sala de Espetáculos 2
Mais informações, aqui.