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Cabana

Catarina Pinto

Portugal

21 Jun 2013 – 5 Out 2013

Jardim Gulbenkian

Entrada livre

Abrigo primordial realizado inteiramente com materiais naturais crus. Conjuga uma estrutura minimal de varas de eucalipto, com a riqueza plástica e autêntica dos materiais naturais em estado tosco. Cores terra, tons quentes e texturas de inspiração étnica-tribal africana. Os materiais empregues foram recolhidos numa viagem por diversas paisagens portuguesas, resultando numa variedade de colorações da terra (argila), que impregnaram os painéis que cobrem a Cabana. Salienta-se assim o carácter vernacular e holístico da construção, que, enquanto expressão plástica artesanal, acolhe o visitante e o relaciona com o lugar.

Cabana

CATARINA PINTO (Portugal, 1979)

Licenciada em Arquitetura, funda o Terrapalha (2008), um estúdio de arquitetura onde explora a construção lenta, cooperativa e artesanal, com materiais naturais, abundantes e locais. O seu trabalho está registado em muitos manifestos, fotos, redes sociais e imprensa. Em viagem desde os anos 90, teve a oportunidade de conhecer muitas culturas, criar e construir em diversos contextos e enriquecer de forma profunda e abrangente o seu conhecimento, que é tanto projetual quanto prático e construtivo. Interessa-lhe a integridade dos processos, o essencial, o artesanal, o sagrado, o lugar, a comunidade, a ecologia, a tradição e, ao mesmo tempo, o pioneirismo. Faz obras efémeras, land-art e edifícios experimentais pioneiros que utilizam, como bloco construtivo, fardos de palha. Colaborou com Gernot Minke na Alemanha (2010-2011), com a artista Nandipha Mntambo, na peça “O Casulo”, nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian (2011) e com a equipa de produção do Boom Festival (2012). Venceu o concurso Crises Buster, da Trienal de Arquitetura de Lisboa (2013).