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MUXIMA, de Alfredo Jaar + CONGA IRREVERSIBLE e POLARIS, de Los Carpinteros

Ciclo de filmes de curta e média metragem e diaporamas (1º sessão)

"Muxima" (36')

"Irreversible Conga" (11'53'')

"Polaris" (10'40'')

4 Set 2015 - 18:30

Casa-Arquivo (Jardim Gulbenkian)

Entrada livre

"Muxima" é uma elegia à gente de Angola. Homenagem que começa com o título do filme, Muxima, coração em Kimbundú, língua indígena angolana. O filme Muxima é fruto das várias viagens de Alfredo Jaar a Angola. “Muxima é um poema visual dividido em 10 Cantos. Cada Canto tem uma estrutura similar a um Haiku (breve poema japonês), centrado apenas em dois ou três temas, com grande economia de significados. O objetivo é expressar o máximo com o mínimo possível, tal como os extraordinários poemas breves de um dos meus poetas favoritos: Giuseppe Ungaretti.” (AJ)

"Muxima", 2005 / Realizador: Alfredo Jaar / Músicos: Beto de Almeida; Paulo de Oliveira; Os Kiezos, Produções Teta Lando; Ngola Ritmos, Buda Musique; Ruy Mingas, Strauss; Mario Rui Silva, Night & Day; Waldemar Bastos, Luaka Bop / Cortesia Galerie Lelong, Nova Iorque, e do artista

Muxima
Muxima © Alfredo Jaar

"Conga Irreversible (Irreversible Conga)" documenta a performance epónima levada a cabo pela dupla de artistas em 2012, na 11ª Bienal de Havana. Mais de uma centena de participantes, além de milhares de pessoas que participaram no vídeo, vagueando pelo central Paseo del Prado, um espaço em que as primeiras “comparsas” (grupo de pessoas mascaradas) que deram origem a esta celebração cubana marcharam. Esta obra inverte o sentido da coreografia e da música e elimina a explosão de cores garridas características da tradicional “comparsa”, cuja natureza festiva e colectiva se torna uma ferramenta de comunicação cultural.

"Conga Irreversible", 2012 / Cortesia de Ivorypress, Madrid / Sean Kelly Gallery, Nova Iorque, e Galeria Fortes Vilaça / São Paulo.

"Polaris" descreve a viagem de um músico que anda com o seu tambor/bateria pelos Pirinéus. Filmado também num cenário real, é essencialmente uma obra sonora que explora as grandes zonas de silêncio e ruído, onde a noção de peregrinação tem um papel central enquanto ritual abstrato e pessoal.

"Polaris", 2014 / Cortesia de Ivorypress, Madrid.