Selva Almada em entrevista
Publicado15 Ago 2015
Selva Almada, convidada da Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina do Próximo Futuro em 2014, vê agora publicado no Brasil o seu livro El viento que arrasa, pretexto para uma conversa com o jornal Globo.
A escritora nasceu em 1973 e morou até os 27 anos na província de Entre Rios, uma das mais próximas de Buenos Aires. Seu passado no interior do país tem enorme influência em seus livros. Selva resgata o ritmo da vida longe das grandes cidades e a linguagem provinciana também está muito presente em seu trabalho, principalmente em sua segunda novela, “Ladrilheiros”, que chegou às livrarias argentinas em 2013.
No “vento”, como se refere à sua novela, convivem apenas quatro personagens: o Reverendo Pearson, sua filha Leni, um mecânico chamado Gringo Bauer e seu filho, Tapioca. O encontro entre os quatro dura menos de 24 horas e ocorre no meio do nada. O Reverendo e Leni estão a caminho da inauguração de um templo quando o carro em que viajam enguiça e precisa ser consertado. Ambos terminam na oficina de Bauer, e ali começa uma convivência intensa entre os personagens.
— São pessoas que têm muito a ver entre elas, mesmo que não pareça. Leni e Tapioca são dois adolescentes criados sozinhos, sem mãe e com pouco contato com outros jovens.
O texto completo em Escritora argentina Selva Almada vem ao Brasil lançar novela ‘O vento que arrasa’