Logótipo Próximo Futuro

François Abou Salem (1951-2011)

(AFP/Archives, © AHED IZHIMAN)

Notícia triste esta do falecimento do encenador François Abou Salem, que em Junho de 2007 participou no Fórum Cultural "O Estado do Mundo" com a encenação conjunta (com o seu amigo Amer Khalil) da epopeia de Gilgamesh.

RAMALLAH (Territoires palestiniens) — Le comédien, auteur et metteur en scène de théâtre franco-palestinien François Abou Salem est décédé à l'âge de 60 ans à Ramallah (Cisjordanie), a-t-on appris samedi soir auprès des forces de sécurité palestiniennes.

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Né en 1951, François Gaspar Abou Salem a grandi à Jérusalem-Est, à Beyrouth et en France. Il se revendiquait et était considéré comme palestinien. Il avait commencé sa carrière avec le Théâtre du Soleil d'Ariane Mnouchkine. Parlant parfaitement arabe, il fut l'un des fondateurs de la compagnie Al-Hakawati, à l'origine de la création du Théâtre national palestinien (TNP), à Jérusalem-Est. Il était surtout connu comme directeur artistique de théâtre. Il a ainsi adapté des pièces de Dario Fo et Bertold Brecht pour le public palestinien. Ce Franco-palestinien a mis en scène de nombreuses créations internationales, notamment un "Enlèvement au Sérail" remarqué en 1997 à l'Opéra de Salzbourg. Il était aussi cinéaste.

"C'est une perte terrible aussi bien pour ses proches que pour le théâtre en Palestine et en général", a confié à l'AFP l'une de ses amies, l'avocate israélienne Léa Tzemel. François Abou Salem avait reçu le Prix Palestine en 1998 des mains de Yasser Arafat, le chef historique du mouvement national palestinien.

Sa dernière pièce, "Mon frère le chahid («martyr»)" met en scène la tragédie d'un homme dont le frère choisit de devenir un kamikaze malgré toutes ses tentatives de le dissuader. (...)

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Figures & Fictions: CONTEMPORARY SOUTH AFRICAN PHOTOGRAPHY

Uma grande e actual exposição de fotografia de autores da África do Sul no Victoria & Albert Museum pode ser vista até 17 de Julho. É a primeira exposição sobre fotografia contemporânea sul-africana apresentada no Reino Unido neste século. Reúne cerca de 150 obras de 17 fotógrafos e tem contributos textuais dos mais importantes teóricos e especialistas da fotografia sul-africana como Tamar Garb e Federica Angelucci (presente no Próximo Futuro dia 12 de Maio no contexto do Workshop de Investigação "O Estado das Artes em África e na América do Sul").

A exposição é apresentada como uma exposição de fotografia no contexto pós-apartheid, reunindo várias abordagens e estilos. Refere-se a presença de fotógrafos consagrados como David Goldblatt e Santu Mofokeng, bem como a nova geração representada por Zanele Muholi e a parceria Hasan & Husain Essop. Se há um traço comum a estes fotógrafos é o seu compromisso político assumido quer seja através da fotografia documental, quer da explícita fotografia de arte.

Para todos aqueles que têm acompanhado as actividades do Fórum Cultural "O Estado do Mundo" ou o Programa Próximo Futuro são muitos os fotógrafos aqui representados que já foram expostos nestes dois Programas Gulbenkian.

Mais informações aqui e entrevistas com os fotógrafos no V&A Channel.

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