Orchestre Poly-Rythmo na Fundação Gulbenkian
Publicado29 Jun 2010
Photo: Joël Vacheron
(aqui)
Publicado29 Jun 2010
Photo: Joël Vacheron
(aqui)
Publicado25 Jun 2010
Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou
27 de Junho, domingo, às 19h
Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian
Banda lendária do Benim, que tocou várias vezes com Fela Kuti. Se perguntarem por eles nos bares e nas casas nocturnas de Cotonou, a resposta que ouvirão será sempre: “Poly-Rythmo? Que banda incrível!”
A Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou foi formada em 1969, produzindo um som ligado aos ritmos complexos das cerimónias sagradas do voodoo do Benim, que teve muito menos exposição do que a música da santeria cubana, o voodoo haitiano ou o candomblé brasileiro. Pegando nos sucessos musicais que nessa altura se ouvia no Ocidente, a Orchestre Poly-Rythmo criou um repertório tão original como explosivo.
Tornar-se-iam conhecidos no Benim e em toda a África Ocidental, gravando mais de 500 canções. Começaram por comprar instrumentos eléctricos através do seu promotor local, mas quando ele partiu para se juntar à mulher em Paris, as coisas complicaram-se. “As nossas famílias pressionavam-nos para deixarmos de tocar”, conta Mélomé Clément, fundador e líder da Orchestre Poly-Rythmo. “Depois com Pierre Loko (sax), Gustave Bentho (baixo), Maximus Ajanohoun (guitarra) e Eskill Lohento (voz) tornámo-nos a banda residente no clube Canne à Sucre”. O proprietário da loja Poli Disco comprou-lhes instrumentos e queria que se chamassem Poly-Orchestra. Escolheram então o nome “Tout Puissant Orchestre Poly-Rythmo” porque tocavam todos os tipos de ritmo e porque pareciam electrificados.