Selva Almada em entrevista ao El País
Publicado8 Dez 2014
Imagem: Saul Ruiz/El Pais
Selva Almada, uma das participações argentinas na Feira do Livro de Guadalajara, no México, esteve no Próximo Futuro, na Festa do Pensamento e da Literatura da América Latina, em Junho de 2014.
A autora, originária de Entre Ríos, começou a escrever aos 20 anos e em 2003 publicou o livro de poemas Mal de muñecas e depois os romances El Viento que arrasa (2012) e Ladrilleros (2013). Chicas muertas (Random House), o seu título mais recente, de não ficção, aborda os feminicídos que aconteceram nos anos 80 em várias províncias argentinas e é o tema do artigo do El País sobre a escritora, na Feira Internacional do Livro de Guadalajara.
Almada considera que la violencia contra las mujeres, por desgracia, “es uno de los temas que de alguna manera unifican a América Latina”. Y advierte de que los tópicos llevan a la idea errónea de que Argentina no está dentro de las corrientes de violencia latinas. “Hay una mirada del extranjero sobre Argentina que en realidad es una mirada sobre la Buenos Aires moderna, liberal. Pero en el interior del país hay una sociedad patriarcal machista, quizá no tan evidente como en México, o como lo que a su vez nosotros suponemos de México: el prejuicio de que son remachistas, o qué sé yo, pero Argentina está atravesada por el machismo, y como cada 30 horas muere una mujer asesinada”.