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Centenário de Julio Cortázar

Publicado25 Ago 2014

“Si hubiera podido elegir entre la literatura y la música, habría elegido la música”, afirma Julio Cortázar, no documentário Esto lo Estoy Tocando Mañana, de Karina Wroblewski e Silvia Vegierski, com realização de Ariel Ludin, destacado pela revista Clarín.

Na Argentina, Cien Años con Julio, assinala a efeméride desde Março com várias iniciativas, entre as quais um colóquio: "Jornadas Internacionales: “Lecturas y relecturas de Julio Cortázar”, a decorrer entre 25 e 27 de Agosto. A exposição Los Otros Cielos, que expõe fotografias, filmes e objectos do autor de autor de Histórias de Cronópios e de Famas (1962) e do romance experimental Rayuela (1963) é um dos destaques do jornal Público.

Selva Almada, presente na Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina do Próximo Futuro em Junho de 2014, conta ao El Cultural o impacto da primeira leitura da obra de Cortázar, num artigo que reúne o testemunho de seis escritores.

O jornal El Pais destaca as cartas inéditas trocadas entre Cortázar e Ariel Dorfman, escritor argentino-chileno, assessor cultural de Salvador Allende quando conheceu o já então prestigiado autor, e exilado em Paris após o golpe de Pinochet, em 1973, cidade onde a amizade entre os dois se desenvolveu. É de 1980 a carta assinada por Cortázar que pode ler on line.

No jornal O  Globo, publica-se um perfil de Julio Cortázar, falecido em 1984, que regressa à paixão do escritor pela música, aborda a oposição às ditaduras e a influência de Paris e Cuba no seu trajecto literário, escrito pelo jornalista e editor Cassiano Viana, que investiga a obra do escritor argentino desde 2004.