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A economia dos movimentos sociais urbanos: Protesto e revolta em Maputo e Rio de Janeiro hoje

Publicado22 Jan 2014

Paulo Granjo e Giuseppe Cocco

A economia dos movimentos sociais urbanos: Protesto e revolta em Maputo e Rio de Janeiro hoje é o tema da primeira sessão do 4º Observatório de África, América Latina e Caraíbas. Será no dia 8 de Janeiro, às 15h00, no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Durante muito tempo, marcado pela clivagem entre colonialistas e movimentos anticoloniais e, depois, por guerras civis que opuseram duas forças nacionais, a cena política moçambicana viu emergir novos protagonistas com a eclosão de uma série de motins no espaço metropolitano de Maputo, em 2008 e em 2010. Mais recentemente, em 2013, no Brasil, e com particular destaque para o Rio de Janeiro, eclodiram revoltas inesperadas num contexto que parecia exclusivamente determinado pelas clivagens político-partidárias, em torno dos governos do Partido dos Trabalhadores. Neste debate, pretende-se compreender a economia destes recentes movimentos sociais urbanos, discutindo as relações de poder que fazem o quotidiano das cidades em questão, bem como os sujeitos, as formas e o repertório de ação política dos levantamentos ocorridos.

Giuseppe Cocco (Sociólogo, Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Paulo Granjo (Antropólogo, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) serão os nossos oradores. José Nuno Matos (Sociólogo, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) será o comentador da sessão.

A entrada é livre, mediante inscrição prévia. Todas as informações aqui.