Durante o ciclo de Lições do Próximo Futuro, que irá decorrer no Auditório 2 da Fundação Gulbenkian, entre 18 de Junho e 2 Julho, será disponibilizado ao público o serviço de wi-fi (tecnologia sem fios de acesso à internet) gratuito.
Neste artigo defende-se que "segregar artistas em nome da 'diversidade' é prestar-lhes um mau serviço". O ponto de partida para o debate é o trabalho de Yinka Shonibare, a powerful reminder that cultures are almost never "pure", but rather made from a messy entanglement of influences.
Para quem tem acompanhado as iniciativas anteriores ao Programa Próximo Futuro na Fundação Gulbenkian, o nome do tailandês Apichatpong Weerasethakul - que ganhou há poucos dias a Palma de Ouro na 63ª edição do Festival de Cannes com o filme "Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives" - não é desconhecido. Lembram-se de O Estado do Mundo: um filme em 6 partes? Um dos realizadores que integrava o colectivo era precisamente Apichatpong Weerasethakul, com a sua curta-metragem Luminous People (2007).
Um grupo de pessoas viaja num barco ao longo do rio Mekong, na fronteira entre a Tailândia e o Laos. Viajam contra o vento, antecipando uma despedida. A meio do rio, a matriarca da família lança as cinzas à água. Luminous People é a recriação de uma cerimónia que comemora a presença dos mortos e as memórias decadentes dos vivos, do cinema. Apichatpong e a sua equipa viajaram para Nong Khai, uma pequena vila perto do rio Mekong, e convidaram os seus habitantes a participar neste projecto. Durante os dois dias que passaram no barco, a equipa e o elenco recriaram uma cerimónia e encontram uma narrativa. Mais tarde, alguns dos elementos da equipa visionaram as imagens e as suas conversas foram gravadas. Durante o processo, um deles recuperou uma história do seu falecido pai que o teria visitado em sonhos. Apichatpong pediu-lhe para cantar para o filme.
«Ninguna de las pequeñeces políticas de los últimos días, ninguna desazón, contrariedad o humillación contra los valores esenciales de la nacionalidad y de las instituciones que la expresan pueden ser hoy más fuertes que la voluntad de festejar el destino compartido por generaciones de hombres y mujeres a lo largo de 200 años.»
Começa assim o editorial de hoje do jornal La Nación, a propósito das comemorações do Bicentenário da Independência da Argentina.
BUALA, o primeiro portal multidisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas em língua portuguesa, com produção de textos e traduções em francês e inglês, já está online. A partir de hoje, a equipa do Buala apresenta este projecto (ainda em fase experimental) a um grupo de pessoas, instituições e organizações com interesses afins, para que possam participar activamente, estando abertos a comentários, sugestões e novas colaborações.
Andrea Mohin/The New York TimesThe troupe Urban Bush Women at the Brooklyn Academy of Music.
Hoje, Dia Mundial de África, deixamos os nosso leitores com um link para o artigo do New York Times sobre o festival DanceAfrica, onde se desconstroem alguns clichés sobre a "dança africana".
Propriedade de um português, a cadeia de restaurantes Nando's é famosa pelo seu frango com piri-piri, inspirado na receita portuguesa "Galinha à Africana" e disseminada pelo mundo a partir do sucesso obtido na África do Sul. O Nando's - que goza de um enorme capital de simpatia pela sua comida e serviço prestado - tornou-se num dos locais de predilecção dos jovens e comunidades multi-raciais das cidades britânicas. Um caso de estudo de uma receita viajante, a fazer lembrar a reflexão de Amartya Sen no seu "Identidade e Violência" sobre as "viagens" do vindaloo ou do curry pelo mundo. O artigo completo aqui.
Entretanto, no estacionamento subterrâneo da Fundação Gulbenkian já estão a ser preparadas duas instalações que inauguram a 18 de Junho:
Foto de Jorge Martins Lopes
As "canas" de Kilian Glasner (Recife, 1977) começam a crescer na parede poente da garagem... O artista brasileiro iniciou hoje a pintura do seu mural de grande dimensões intitulado O Brilhante Futuro da Cana-de-Açúcar.
«Desenho com 5 metros de altura por 42 metros de largura (aproximadamente), a pastel, onde se equaciona de um modo particularmente subtil a actual cadeia de produção da cana-de-açúcar e a escala da sua economia, nomeadamente no que diz respeito à produção de etanol. Mas, de uma forma ainda mais subliminar, podemos ver nesta obra uma referência ao passado, onde se cruzam as histórias do Brasil, de Portugal e de África. Por outro lado, a tradição de intervenção social da história das artes latino-americanas, feita através do muralismo, é um aspecto fulcral desta opção artística.» (in Jornal Próximo Futuro nº4)
Também na garagem, numa oficina preparada para o efeito, o artista Barrão trabalha na sua instalação Natureza Morta, que estará exposta a partir de 18 de Junho, no Jardim Gulbenkian, junto ao lago, do lado nascente.
«Há muito que Barrão (Rio de Janeiro, 1959) desfuncionaliza os utensílios e os torna portadores de um gozo especial, criando objectos que transportam uma capacidade de sonho, de delírio, de fantasia. As peças de louça, que recentemente tem produzido, resultantes da colagem das mais diversas formas e utensílios de porcelana ou de barro, são construídas com humor, com elegância e com delicadeza. Há uma vontade lúdica nestas obras, a par de um desejo de que tudo possa ser combinado e recombinado, tal qual faz o grupo carioca Chelpa Ferro, do qual o artista é membro. A fantasia é mais que um tema, uma possibilidade da arte no universo de Barrão. A peça escultórica criada expressamente para o jardim, a partir de loiças portuguesas, expõe essa graça das suas obras coloridas, sendo ao mesmo tempo um jogo muito subtil entre fabricação e natureza, entre ordem e caos, entre ordem e acidente.» (in Jornal Próximo Futuro nº4)
Fotos de Márcia Lessa
No site do Guardian, uma série de cinco episódios sobre a história da favela Complexo da Maré, no Rio de Janeiro:
Bem-vindos ao Complexo da Maré (17 de Maio) - primeira paragem.
Luta pela paz (18 de Maio) - o lutador de boxe Roberto Custodio, também conhecido como Polinho, ultrapassou a pobreza e o assassínio do pai, para se transformar num exemplo brilhante para a juventude da favela com aspirações olímpicas;
O Samba é infinito (19 de Maio) - a favela é alimentada pelo ritmo da música tradicional. Os membros da banda de pagode local Grupo Fundamental apresentam-nos ao samba, ao baile funk e ao seu próprio pagode, sons que unem a comunidade;
Um dia de trabalho árduo (20 de Maio) - apesar da falta de oportunidades e de recursos, os esforçados e engenhosos habitantes da Favela Maré criaram micro-oportunidades de negócio e fazem florescer a economia local;
"Eu sei o que é roubar por causa da fome" (21 de Maio) - neste último episódio, o pregador evangélico e DJ de rádio Pastor Nininho conta como encontrou a redenção de uma vida criminosa. Agora trabalha no Complexo da Maré com jovens, afastando-os das drogas e da violência.
Já pode ser consultada online toda a programação de Verão do Próximo Futuro: Lições, Teatro, Dança, Música, Narrativas, Cinema, Instalações...
Ninguém o faz como os espanhóis
Está um frio despropositado para acolher o grupo que acaba de aterrar. Trazem amassadas as roupas de Verão que fazem pendant com o bronzeado conquistado em uma semana ao sol caribeño. Os rostos enrodilhados por oitos horas de avião em voo charter tentam adaptar-se de imediato ao clima e ao fuso diferente em cinco horas. O frio retrai os músculos, a tensão instala-se no rosto. Espera-se a bagagem. Revêem-se em sonolência os dias passados.
Há colares, t-shirts, calções, camisas, chapéus de folha de palmeira, toda uma indumentária denunciadora de uma semana de sonho. Na mala viajam charutos, rum, telas, mais colares, esculturas de madeira, restos de areia, shampôs e sabonetes do hotel, e fotografias. Tudo bem acomodado num pack turístico “tudo incluído” onde nada falta.
Ninguém o faz como os espanhóis. Ninguém explora o potencial turístico de um lugar como os “nuestros hermanos”. Uma máquina afinadíssima de prestação de serviços que democratiza os requintes de primeira classe, sem esquecer segurança, higiene, sonhos e, naturalmente, lucro.
À saída do aeroporto de Punta Cana esperam-nos autocarros numerados que nos encaminharão para o complexo turístico. As bagagens são levadas por funcionários do complexo, gentis, identificados e confiáveis, que em momento nenhum nos fazem sentir a obrigação da “recompensa”. Chegados ao autocarro, um guia português recebe-nos, acolhe o nosso atraso com simpatia enquanto uma gentil dominicana, muito eficiente, nos coloca uma pulseira colorida no pulso e nos entrega um envelope com todas as informações: Chave do quarto, do cofre, mapa do complexo turístico, informações sobre os programas de actividades. Check-in feito com profissionalismo e simpatia. Em pleno bus. É 1h30 da madrugada no corpo, e 8h30 de uma noite quente e húmida no paraíso turístico da República Dominicana.
3.000 quartos, 5 piscinas, 10 restaurantes, 4 recepções, campo de ténis, campo de mini golf, anfiteatro, spa, ginásio, casino, lojas, bares e capela. Uma espécie de mini-bus com forma de carruagens percorre as duas principais avenidas do complexo das 5 à 1 da manhã levando e trazendo os turistas na sua afadigada tarefa de repousar e usufruir de tudo o que está incluído, ou do que ainda pode “anexar” ao pacote adquirido. Aulas de yoga e ginástica na piscina, jantares temáticos que obrigam a traje mais formal, feiras de artesanato, karaoke, jazz, desfile de carnaval, animações com corpo de baile que têm repertório vasto de Michael Jackson a Disco Sound, passando pelo Merengue e pela Bachata, passeios de catamarã, visitas a plantações ou à capital, passeios a cavalo ou de moto quatro, pesca no mar ou snorkeling, massagens relaxantes ou jantares românticos na praia.
Esta ponta da Isla Hispaniola tem areias finíssimas brancas, banhadas pelo mar do Caribe e pelo Atlântico. Tem montanhas verdes, luxuriantes, rios abundantes e cascatas, plantações de cana, de cacau, e tudo o que o clima generoso dos trópicos faz crescer.
Os turistas vêm do Canadá, dos EUA, de Espanha, Portugal, Itália. São recebidos pelos doces dominicanos que vão distribuindo os seus “hola!” e se esmeram em servir o turista. Não são infelizes, nem resignados. São trabalhadores, a maioria jovens, cumprem horários e tarefas, são atentos, são alegres, divertidos e falam carinhosos. Dançam, estudam, trabalham, rezam, cantam.
Nesta ponta da República, na Região Bavaro, não se regista desemprego, o turismo, explorado em mais de 80% por grupos espanhóis, é a principal actividade. O investimento neste sector e nesta parte do país não sofreu com a crise económica. Continuam as construções de novos complexos, com serviços cada vez mais requintados, dirigidos a um ocidente idoso, endinheirado com necessidade de sol e férias depois de anos de corridas incessantes para ganhar dinheiro. Perceber este negócio, executá-lo, ser rápido e eficaz, são os ingredientes para a receita de sucesso que este tipo de turismo constitui.
As construções são razoáveis, espaçosas, de custos controlados mas com o mínimo garantido de alusões à sofisticação. Prendem-se os turistas pelo estômago com bares e cozinhas abertos noite fora deixando que se empanturrem com a mediana qualidade e a exagerada quantidade. Os serviços estão integrados, o cliente tem tudo dentro do mesmo espaço para que não se “perca” a procurar. E é fácil comprar mais um programa, mais uma saída, mais uma massagem e ainda mais uma quinquilharia desnecessária, mas absolutamente essencial.
Ninguém o faz como os espanhóis! Uma máquina de realizar momentos de sonho, únicos e extravagantes, tornando-os tão acessíveis e rentáveis como a charcutaria gourrmet do El Corte Inglês, os fatos da Zara ou a lingerie da Women Secret.
Nota: A República Dominicana é um país das Caraíbas que ocupa os dois terços orientais da ilha Hispaniola, que compartilha com o Haiti, sua única fronteira terrestre, a oeste. Possui, ainda, duas fronteiras marítimas: Porto Rico, a leste, e a colónia britânica de Turks e Caicos, a noroeste. A capital é Santo Domingo. A região de Bavaro situa-se na ponta leste da República, sendo Punta Cana a denominação de uma área de empreendimentos turísticos, a mais desenvolvidas do país.
Elisa Santos
Microfinança na Europa
O mundo está a mudar. Sempre esteve mas nunca tão rapidamente como nos últimos anos. À medida que a Índia e China mostram o caminho a países como o Brasil e a Rússia, o centro económico do mundo desloca-se em busca de novo equilíbrio. O crescimento económico nestes países é incrível e que não haja dúvidas – estão a investir em educação.
Escrevo estas linhas em Hyderabad, Índia, onde aulas de preparação para o GMAT são anunciadas em painéis publicitários outdoor ou em vulgares táxis. Passo por livrarias de rua e encontro cópias dos grandes êxitos dos gurus de gestão, marketing e estratégia a preço de saldo.
O mundo está a mudar.
Tudo isto resulta num novo paradigma para a velha Europa em geral e Portugal em particular. Se chamamos a alguns países “emergentes”, será que devemos chamar ao nosso “submergente”?
Assistimos a uma desindustrialização em fast-forward, o desemprego bate recordes e o espectro da agitação social paira por perto. Neste contexto de desemprego e urgência económica e social, o apoio a pequenos empreendedores que procurem desenvolver o seu próprio emprego reveste-se de uma importância acrescida. A experiência de países como a França mostra que custa muito menos apoiar um pequeno empreendedor a desenvolver o seu próprio emprego do que pagar subsídios de desemprego.
Alguns bancos entenderam esta realidade e estão a tentar superar as dificuldades do passado, implementando, com sucesso e rentabilidade, programas de microcrédito. A rentabilidade irá fazer as operações sustentáveis e só assim replicáveis a uma escala que possa ter real impacto na sociedade.
Os resultados serão bons para os bancos e para a sociedade em geral e estudos recentes mostram uma correlação clara e positiva entre o desenvolvimento e maturidade das políticas de responsabilidade social e o desempenho financeiro.
Mas o que é a microfinança e o microcrédito?
Microfinança é a designação usada para descrever a extensão de serviços financeiros a pessoas excluídas do sistema bancário. Os clientes típicos são pessoas desempregadas e/ou de baixo rendimento e start-ups de microempresas, e os serviços mais comuns são crédito (o chamado microcrédito), seguros e poupanças. Mas a microfinança também pode oferecer, por exemplo, oportunidades de investimento.
No que toca ao crédito, os empréstimos são tradicionalmente muito pequenos. “Pequeno”, no entanto tem significados diferentes em diferentes partes do mundo. Na Índia, por exemplo, um pequeno empréstimo ronda os 75€ e pode ir até um máximo de 500€ para clientes antigos com reputação bem firmada. Na União Europeia ou Estados Unidos (sim, o Grameen Bank – Instituição de Microfinança do famoso Muhamad Yunos já tem uma subsidiária em Nova Iorque!) a média é de 5.000€ e pode chegar aos 25.000€.
Na Índia, como no modelo Grameen original, a maioria do crédito é concedido a grupos que partilham entre eles o risco individual (o chamado colateral social). Em Portugal, no entanto, quem se tem aventurado na promoção do microcrédito sempre achou que a nossa postura mais individualista não se adaptaria ao colateral social e como tal a aposta tem recaído invariavelmente sobre os empréstimos individuais – muito mais difíceis e demorados de avaliar.
Microfinança na Europa e a actual situação económico-social
Com a transferência da indústria para o “oriente” assistimos, no “ocidente”, a um acréscimo da importância dos sectores terciário e quaternário. Isto significa o fim do emprego não especializado para todos trazendo assim um crescimento do desemprego.
A microfinança está atrasada na Europa onde o emprego estava largamente assegurado desde a revolução industrial. No entanto, com a escalada do desemprego e à medida que os bancos se tornam mais restritivos na atribuição de crédito, é de esperar que aumente o número de pessoas em situações de vulnerabilidade e em risco de exclusão, tornando-se assim a microfinança uma ferramenta cada vez mais importante. Aliás, é com particular interesse que vejo já alguns bancos “tradicionais” a olhar para a microfinança. O tempo se encarregará de mostrar quais são os que têm intenções genuínas e quais os que apenas querem usar uma imagem de bom samaritano. Pessoalmente tenho já as minhas suspeitas, mas não digo!
Renato Braz
Consultor em Desenvolvimento Sustentável
Modibo Keita, primeiro presidente do Mali. A 22 de Setembro de 1960 proclamou a independência do Sudão francês, que se tornaria a República do Mali.
Dois links dedicados à história das independências africanas, com documentos, textos e imagens: RFI e TV5MONDE.
(de Antonio Cícero)
Os juramentos que nos juramos
Entrelaçados naquela cama
Seriam traídos se lembrados hoje
Eram palavras aladas
Faladas não para ficar
Mas, encantadas, voar
Faziam parte das carícias
Que por lá sopramos
Brisas afrodisíacas ao pé do ouvido
Jamais contratos
Esqueçamo-las
Pois dentre os atos da língua
Houve outros mais convincentes
E ardentes sobre os lençóis
Que esses, em futuras noites,
Em vislumbres de lembranças
Sempre nos deslumbrem.
apr
Parangolé, segundo Adriana Calcanhotto, segundo Hélio Oiticica.
Os artistas africanos emergentes na Feira de Arte de Joanesburgo, vistos pela CNN:
(sugestão do blog Ocupações Temporárias)
Até ao final deste mês, a exposição The Rape of Africa (título também da obra acima reproduzida), de David LaChapelle, vai estar patente na Galeria Robilant+Voena, em Londres.
Published4 May 2010
Tags teatro
Último número da revista académica e-misférica (via Instituto Hemisférico de Performance e Política) e um texto sobre a cena artística colombiana, Bogotá and Beyond (via Theatre Communications Group).
Enquanto não chega às salas portuguesas a nova versão do filme de Fritz Lang, o Próximo Futuro guarda uma surpresa para dia 18 de Junho.
É o que promete o ELEMENTAL, projecto do arquitecto chileno Alejandro Aravena onde se "opera sobre a cidade e a sua capacidade de gerar riqueza e qualidade de vida".
(...) The metropolis inspires awe and fear but also desire – it attracts and it repels. But with an estimate from the London School of Economics that 75 per cent of the world’s population will be urbanised by 2050 – compared with 50 per cent today – the future of the city is the future of the world. (...)
(um artigo para ler no Financial Times on-line, de subscrição temporária gratuita)
Uma expressão da contemporaneidade senegalesa (siga a ligação para ver o vídeo do Guardian).