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Joburg Art Fair - pela 6ª vez

Published10 Sep 2013

Tags joanesburgo joburg art fair arte

A 6ª edição da feira internacional de arte de Joanesburgo realiza-se de 27 a 29 de Setembro. Já se podem antecipar artistas e galerias. O projeto especial, que ocupa uma zona de destaque do recinto, será do zimbabweano Dan Halter. E os vencedores do FNB Art Prize 2013 também já são conhecidos

Dan Halter’s artistic practice is informed by his position as a white Zimbabwean living in South Africa. Using materials ubiquitous to South Africa and Zimbabwe, Halter employs the language of craft and curio as a visual strategy to articulate his concerns within a fine art context. Through this, as well as through photography and video, Halter addresses notions of a dislocated national identity and the politics of post-colonial Zimbabwe within a broader African context. 

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Dance Umbrella festival (2nd edition): from September 2 to 9

Cut2Black, the events company awarded with the three-year contract to run the Joburg City’s Arts Alive Festival, are pleased to announce that Dance Umbrella, the internationally acclaimed contemporary dance festival, will become an integral part of the event for the duration of the contract.

Dance Umbrella 2, this year’s second edition of the Dance Umbrella festival, takes place from September 2 to 9 at various venues in and around Johannesburg. It heralds the beginnings of a new chapter in its history. Being part of the annual Arts Alive festival will be an exciting and challenging phase of creating new opportunities for the dance sector in South Africa and beyond.

Dance Umbrella 2 @ Arts Alive 2012, offers eight programmes which include: the ever-popular youth programme, Stepping Stones. Stepping Stones will be presented at Uncle Toms in Soweto on Sunday, September 2 from 10:00 and will feature works from community groups, young artists and dance organisations showing their achievements of the past year. Entrance to this programme is free.

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Greve dos mineiros na África do Sul

Published18 Aug 2012

Tags áfrica do sul joanesburgo

"It is a story which exposes South Africa's structural weaknesses too: we are one of the world's top two most unequal societies (with Brazil). Poverty, inequality and unemployment lie at the heart of the shootings this week."

Pode ler-se mais aqui

2012 FNB Art Prize winner: Kudzanai Chiurai

The winner of the second FNB Art Prize is Zimbabwean artist, Kudzanai Chiurai.
Born in 1981 in Zimbabwe, Kudzanai Chiurai is an internationally acclaimed young artist now living and working in South Africa. Boldly stenciled figures and anonymous text provide running commentary, leading viewers on a journey through his intricately painted turn-of-the century buildings, bustling streets and congested transit systems.

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Datas da Feira de Arte de Joanesburgo em 2012: 7 a 9 de Setembro!

All The Wrong Places

Published21 Dec 2011

Tags áfrica do sul house music joanesburgo kwaito taxi

(Co-Pilot Krishna meets the Host, Elliott)

SOUTH AFRICA - TAXI HIT SQUAD

If you are shaking your booty in South Africa, specifically Johannesburg, you are most likely listening to House music. And in South Africa, Kwaito is their street-styles, unique local flavor of music, with heavy House and African rhythms and local dialects. 

From when it first hit the streets in the early 90s, Kwaito was so intensely popular in South Africa (the world’s House music market) they organized an entire awards ceremony just for it. This new genre began in Pretoria, and then rapidly spread to Johannesburg and became known as sound of the post-apartheid--an uplifting celebration of boundaries breaking and a bright new chapter in South Africa’s long dark history. 

And because the new Kwaito artists couldn’t get any airplay on the local radio stations, they decided to take their music to the people by using the hundreds of township taxis to promote their music. Smart thinking given a recent Pretoria University study estimated that between five and 10 million South Africans use taxis every day.

Taxi stands or Kombis, are the main source of public transportation in South African townships, since many residents can’t afford to own cars. Taxi drivers played a pivotal role in breaking new Kwaito artists by playing and selling their CDs to their captive taxi audience.

Para continuar a ler e ouvir a música que acompanha a reportagem em vídeo, basta navegar para aqui.

EUNIC Studio 2011: candidaturas em curso

Decorre até ao próximo dia 16 de Outubro o prazo de inscrição para participar no Workshop “Recicla a cidade, abordagem à sustentabilidade e a arquitectura”, organizado pela EUNIC South Africa, e cuja 4º Edição vai ter lugar em Johannesburg entre os dias 21 e 26 de Novembro do corrente ano.

O programa de 2011 será baseado num novo caso de estudo sobre um edifício de Hillbrow (Joanesburgo), em que, participantes de diferentes nacionalidades estudarão juntos as possibilidades de transformação e melhora de dito edifício no marco de um programa internacional de intercâmbio.

O centro da cidade de Johannesburg e em Hillbrow, possui história e uma complexa configuração. Está composta de um moderno património de grande edifícios de características de interesse arquitectónico. No passado estes edifícios eram residências de uma camada próspera da população, hoje estes edifícios são o abrigo de uma camada da população em dificuldades, sendo a maior parte imigrantes. 

O objectivo é de propor transformações para estes prédios, para que se convertam em casas decentes e ao alcance do maior número possível de pessoas. É o reciclar urbano, transformando as situações existentes e usando as mesmas como ponto de partida para qualquer projecto. Trabalhar num edifico ocupado é complicado, mas ao mesmo tempo é uma oportunidade, um desafio arquitectónico.

Baseado no princípio da precisão, uma investigação será efectuada das situações existentes, isto tornará possível a avaliação das acções a serem tomadas.

O trabalho resultante do workshop será exposto em Durban na conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (COP 17).

Entre os convidados internacionais destacam nomes como:

- Iain Low / arquitecto / South Africa

- Carin Smuts / arquitecto / South Africa

- Frans Sebothoma / building management / South Africa

- Frédéric Druot / arquitecto / France          

- Françis Kere / arquitecto / Germany / Burkina Fasso

- Alex Ely / arquitecto / England

- Christophe Hutin / arquitecto / France

Mais informações no website da EUNIC e um atalho para o relatório do curador da última edição aqui.

Naipaul, "The Masque of Africa – Glimpses of African belief"

 

(Versão brasileira de Marcos Bagno, 2011)

É a última obra de V.S. Naipaul, o Nobel da literatura nascido nas ilhas de Trinidad, e é um livro de viagens a seis países africanos. Começa pelo Uganda, onde o autor esteve uma primeira vez em 1966, e depois descreve em narrativas autónomas a Nigéria, o Gana, a Costa do Marfim, o Gabão e acaba em Joanesburgo.

As descrições dos países não têm continuidade de uns para outros, salvo situações muito pontuais, e isso introduz desde logo a ideia da diversidade dos países e a negação da África como um continente homogéneo. O livro que o acaso fez com que fosse lido numa recentíssima tradução brasileira tem muitas qualidades que decorrem naturalmente do talento do escritor mas sobretudo por este assumir um ponto de vista crítico sem nenhuma complacência ou relativismo cultural face aos países e situações que encontra e descreve. Os outros aspectos particularmente fascinantes decorrem do facto do autor, que conhece profundamente a história pré-colonial destes países, nos relatar com pormenores a genealogia de muitos destes reinos, costumes, tradições, línguas e, sem nunca assumir uma descrição neutral, nos dar uma visão a partir deste olhar “interior” sobre estas realidades.

De um modo ou de outro perpassa em todas as narrativas uma reflexão e um questionar subtil das consequências das independências nestes países e mesmo o fim do apartheid na África do Sul inquestionavelmente exaltado lhe merece várias perguntas sobre o legado negativo que o mesmo provocou na sociedade sul-africana de hoje: “Nas palavras do extraordinário escritor sul-africano Rian Malan (nascido em 1954) – buscando sempre sem retórica ou falsidade e, de modo quase religioso, uma explicação para o sofrimento racial do seu país –, os brancos construíram uma base lunar para a sua civilização; quando ela desmoronou, não havia nada ali para os negros ou brancos” (pág. 246). E mais adiante há um tabu que o interpela: “Mas um pouco como Fatima (nome de uma personagem) em busca de sua identidade, eu me senti encurralado na África do Sul, e vi que aqui raça era tudo e um pouco mais; que a raça mergulha tão fundo quanto a religião em outros lugares” (pág. 253).

Finalmente, seja no Uganda, na Nigéria ou na África do Sul, há páginas dedicadas aos ‘horrores’ que são as descrições de práticas de feitiçaria, bazares inteiros de pedaços de corpos de animais vendidos como amuletos de protecções ou ritos de sacrifício, que muitos africanos reclamam como práticas identitárias e que Naipaul não tolera e denuncia não admitindo a este propósito qualquer relativismo cultural.

António Pinto Ribeiro

Joanesburgo

Published4 Jan 2010

Tags África áfrica do sul joanesburgo

                               
Like a net; Egoli collects the brightest stars of the dark constellation, coming to chip away at her gold and seeking her diamonds
Its beacon of light: the coke tower, now the vodacom tower with its prostitutes, and hustlers, Joburg proudly displays her disparities, even in the scenic Joubert Park with its whites only benches and likewise drinking fountains.
My mother told me stories of batoned police keeping the peace in the town centre. I remember riot police, enforcing the law, and keeping the pavements safe. Back then there were no street vendors from Ghana and Mozambique selling roots and herbs, or Chinese traders vending golden watches and sunglasses.
Like a magnet Jozi transfixes the country bumpkin, fresh off the train and teaches him to wield a knife, as he slips into the seat of his newly acquired German-crafted, four-wheeled status symbol. Oranges, pears, bananas, and avocados tumble to the ground as a father of four looses his pulse in the wake of Jakes and his crews´ scrambling feet-cuoshioned in the high stepping bright white All Star trainers; as red syrup seeps in to the concrete sidewalk.
Deeper and deeper below, the sound of the pneumatic drill comes to an abrupt halt as an army of sixteen blackened faces burrows further in search of a slight twinkle in the dark. Their black voices beat on the army of white ear drums above with their hands on their hips.
In the Newtown District, the new generation, the first generation, of black-diamonds* sips cocktails, and strokes silk-clad thighs, while signing million rand contracts in the full glory of the African sun. They... we, smile, and the African sky smiles back. After all we are the new precious article of this Southern Africa Capital. The new kings and queens driving capital and industry on the very streets where our grandparents drove wheel barrows. We spit instructions in English, Sotho, and Venda, while receiving concurrence in Afrikaans, Xhosa and the almighty Zulu.
On either end; Alexandra and the infamous Soweto townships buttress this powerhouse of African modernity. In these outskirts of Johannesburg the young and old continue the waiting game for fathers and mothers to return to these battlegrounds where dreams are dashed and schemes realised.
Jabulani Maseko
* A marketing term describing the group of young black (not including Indians or coloureds) South Africans who make up the middle class (well-educated, wealthy, salaried, in suitable employment, creditworthy, property and car owners, aspirant, with confidence in themselves and in the future).
Fotografia:
Jabulani Maseko
Afrovova