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Devir Menor

Supersudaca


DEVIR MENOR é um projeto de investigação que se materializa numa exposição e um livro resultantes de uma investigação híbrida entre a arquitetura, a teoria crítica e a prática da materialidade, procurando diagramar projetos e processos de trabalho de arquitetos e coletivos situados no contexto da Ibero-América. A conceção do projeto é uma colaboração entre Inês Moreira (arquiteta e curadora) e Susana Caló (investigadora em filosofia e editora) que procuram experimentar a continuidade conceptual e material do projeto nos seus vários formatos e nos processos de curadoria/edição.

Enunciado a propósito da literatura de Kafka por Gilles Deleuze e Félix Guattari, o conceito de ‘devir menor’ refere­-se a um potencial de transformação e de abertura de espaços dentro de um contexto dominado pela subordinação a uma língua maior ou dominante. O projeto parte deste conceito e explora a sua instanciação em práticas espaciais na Ibero-América. Explorando o que se denomina por ‘práticas espaciais críticas’, o projeto quer ir particularmente ao encontro de conceções de espaço e prática da arquitetura em que os fatores políticos, económicos, sociais e ecológicos intercetam a elaboração projetual e contribuem para um discurso de multiplicidade.

Se, por um lado, a pressuposta unidade ibero-americana – e mesmo da América Latina – é vaga, e assenta tanto em reminiscências coloniais como em posicionamentos estratégicos no âmbito de um mundo globalizado onde se formam blocos competitivos cada vez mais alargados, por outro lado, o próprio território da América Latina, assim como a relação histórica entre a Península Ibérica e a América Latina é também figura de miscigenações, cruzamentos, hibridações, multiplicidade e atravessamentos às formações políticas, culturais e identitárias mais visíveis.

Em DEVIR MENOR exploram-se projetos sensíveis à especificidade das condições contextuais, muitas vezes usando táticas alheias à metodologia tradicional da arquitetura e tecendo uma crítica social e económica operativa, empenhada na transformação e vitalização do seu contexto. O projeto arquitetónico adquire uma proximidade ao quotidiano e uma natureza processual, as modalidades de relação com o contexto vão alterando o próprio projeto e a obra torna-se reflexiva e relacional. Os trabalhos aproximam-se das práticas culturais, caracterizando-se também por uma reconciliação singular que desafia o global e o local; têm uma forte componente espacial e empregam, entre outras, técnicas de reciclagem de materiais, reutilização de recursos existentes, o do-it­yourself, ou experimentam modos de trabalho diversos.

A exposição consta de uma instalação espacial imersiva que explora o potencial dos desenhos, registos, vídeos e imagens dos participantes convidados, privilegiando uma relação informal e intuitiva com o público. Será também exposta uma seleção de 50 publicações de referência, assim como trabalho documental, material e ensaístico produzido especialmente para o projeto. A instalação estabelecerá um diálogo com o edifício da Sociedade Martins Sarmento, um edifício de relevo na cidade de Guimarães, desenhado pelo Arq. Marques da Silva. A edição do livro com contribuições novas de filósofos, arquitetos, urbanistas e sociólogos, pretende firmar criticamente a relação do ‘menor’ com o pensamento da Ibero-América e da América Latina, e com o pensamento da arquitetura enquanto projeto e prática, e configurar especulativamente ideias em torno à proposta do projeto.

Países participantes: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, México, Portugal, Venezuela + Bélgica, Itália e França


Devir Menor

"Against Monuments"

As an exhibition, the New Museum Triennial is still so young that it seems almost premature to call it a New York institution. Yet in just its second iteration, “The Ungovernables,” which runs through April 22, the show has already established the very thing that even veteran surveys of contemporary art would envy: a clear identity, and one that doesn’t seem redundant with either the concurrently running Whitney Biennial –the sprawling, uptown event whose intense emphasis this year on time-based media such as film, music, and performance makes it the antithesis of the compact New Museum exhibition—or the various other museum-sponsored roundups like PS 1/MoMA’s “Greater New York.” Focusing especially on work made by very young artists––the first Triennial went by the asinine name of “Younger than Jesus”––many of whom are based outside the US and Europe, the exhibition brings a surprisingly underrepresented perspective on recent art, no easy achievement in a city with a gamut of commercial galleries and museums. The current show also tries to make a case for reading the work on view amid the political upheaval and messy, unfinished pursuit of democracy that has marked much of the developing world, but the artists don’t fit into this frame as snugly as the curators want to suggest.

The exhibition includes work by thirty-four artists or collectives, few of whom have previously been seen in New York. A large majority hail from countries other than the United States, with a preponderance of Latin American, Middle Eastern, and Asian artists. Curator Eungie Joo has emphasized the fact that many come from countries whose post-1970s existence—a span during which most of these artists were born—was marked by economic and political uncertainty: they were ungovernable in the pejorative, failed-state sense. But she also wants to underline the creative resistance and flexibility of young artists, in which she hears spiritual echoes of the ANC’s embrace of “ungovernability” as a political strategy against apartheid (the term was coined with the Soweto riots and the call to make South Africa positively ungovernable). In the catalog accompanying the show, Joo links the idea to continuing democracy movements across the globe, from the Arab Spring to the Occupy demonstrations.

Continuar a ler na The New York Review of Books.

"Leer a Latinoamérica"

Published13 Mar 2012

Tags améria latina literatura méxico

En su nuevo libro de ensayos, resumen de una vida de abundantes lecturas, Carlos Fuentes ofrece, más que un canon, un itinerario personal.

¿Cómo se gestan Latinoamérica y su literatura? ¿Bajo qué demandas históricas y socioculturales? ¿Qué representa y cómo se ubica hoy esta producción en el mapa universal? Tales preguntas vertebran este libro de síntesis conceptual y estética.

El concepto de "Latinoamérica" manejado por Fuentes es lo suficientemente amplio como para exceder la lengua castellana. Incluye al Brasil, con textos fundadores como los de Machado de Assis y novelas contemporáneas, como La república de los sueños , de Nélida Piñón, y a los autores no hispanófonos del Caribe. También se permite sobrepasar las fronteras de nuestro continente al dedicar un capítulo, como "persona grata", a Juan Goytisolo, en homenaje a su visión de una España plural, verdadero antepasado de una América Latina multicultural y multiétnica. Asimismo, el autor ensancha los límites de lo que suele entenderse por "novela" para remontarse, como matriz de toda ficción en estas tierras, a la crónica de Bernal Díaz del Castillo, en el siglo XVI, y reivindicar largamente a Borges en el siglo XX, como inmenso renovador de la imaginación verbal y posibilitador, por tanto, de una novela diferente.

Continuar a ler no La Nacion.

"A fall to cheer"

Published5 Mar 2012

Tags África améria latina

The past four years have seen the worst economic crisis since the 1930s and the biggest food-price increases since the 1970s. That must surely have swollen the ranks of the poor.

Wrong. The best estimates for global poverty come from the World Bank’s Development Research Group, which has just updated from 2005 its figures for those living in absolute poverty (not be confused with the relative measure commonly used in rich countries). The new estimates show that in 2008, the first year of the finance-and-food crisis, both the number and share of the population living on less than $1.25 a day (at 2005 prices, the most commonly accepted poverty line) was falling in every part of the world. This was the first instance of declines across the board since the bank started collecting the figures in 1981 (see chart).

Continuar a ler no The Economist.<

"El cine no sabe de murallas en Cartagena de Indias"

Published27 Feb 2012

Tags améria latina cinema colômbia

Chocó, Johnny Hendrix

Cuando la nieve cubre las aceras de Manhattan durante los días más fríos de enero, Monika Wagenberg seguro agradece estar bajo el sol y los 31 grados de Cartagena de Indias. La costumbre es nueva. Durante diez años ha estado vinculada a diversos festivales de cine como Tribeca y Miami, donde ejerció de programadora, y es fundadora de la empresa de distribución Cinema Tropical, enfocada en películas latinoamericanas. Aunque nacida en Bogotá, habla con un leve acento que delata los diez meses al año que reside en Nueva York, periodo de gestación necesario para su cargo actual.

En 2011 Wagenberg asumió la dirección del Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias (FICCI) y desde entonces se muda a la ciudad entre enero y febrero. Su visión cosmopolita explica el nuevo carácter del festival, cuyas 52 ediciones lo convierten en el más antiguo de América Latina. Este año se inauguró ayer con la proyección de la película colombiana Chocó, de Jhonny Hendrix Hinestroza, y se clausurará el 29 de febrero con La chispa de la vida, de Álex de la Iglesia. siete días en los que habrá una actividad intensa que se resume en 204 proyecciones y 113 películas y el programa Cine en los barrios.

Continuar a ler no El País. 

"Memoria y color en la creación latinoamericana"

Published20 Feb 2012

Tags améria latina artes visuais

La galería Isabel Aninat, de Santiago de Chile, era una parada obligada el jueves para los visitantes de Arco. La propia artista Valuspa Jarpa (Rancagua, Chile, en 1971), hablaba con unos y otros de su instalación,Minimal secret (a la venta por 75.000 euros). Lo que parece ser un bello cortinaje elaborado con planchas de impresión es en realidad un bosque colgante de secretos. Un gran enigma esculpido con textos procedentes de los documentos desclasificados por la CIA sobre el golpe de Estado contra el presidente chileno Salvador Allende.

Esta pieza de Jarpa es una de las más destacadas de las llegadas a la feria madrileña desde los distintos polos del imán de la vibrante escena latinoamericana. Se reparten entre los pabellones 10 y 8 de Arco. Pero sobre todo llaman poderosamente la atención de los paseantes del espacio Solo Projets Latinoamérica. Un solo artista, una obra y una galería. Y todas, 23 en total, latinoamericanas. Juntas resultan una de las propuestas más deslumbrantes de la actual edición de Arco. Comprometidos y rompedores, estos creadores no parecen haber sido uniformados por la globalización.

Para ler o artigo completo no El País, clicar aqui.

"Vida y muerte de un superhéroe del arte mexicano"

Published14 Feb 2012

Tags améria latina artes visuais méxico

Tan cierto como que los alias creativos no son ninguna novedad, también lo es que la impunidad tras el seudónimo vive un nuevo auge como dispositivo artístico de la mano de grafiteros, artistas multimedia y otros activistas de la reflexión sobre la identidad.

La mística de los superhéroes también hunde sus raíces en la tradición más ancestral. De la unión de estos dos elementos surge Videoman, superhéroe popular nacido en Ciudad de México de la imaginación delperformer Fernando Llanos.

Interviene tanto en las áreas comerciales como en las deprimidas de las ciudades, armado de un complejo e independiente sistema de proyección de vídeo, que le sirve para convertir las noches urbanas en un calidoscopio de luces y colores.

Para ler o artigo completo no El País, clicar aqui.

Fellowship for curators and scholars from Latin America

Published3 Aug 2011

Tags améria latina artes visuais bolsas documenta

Guillermo Faivovich and Nicolás Goldberg picking transgenic cotton in Chaco Province, Argentina. May 21, 2011. Foto: Carolyn Christov-Bakargiev

Fellowship for curators and scholars from Latin America

(CALL FOR APPLICATIONS)

dOCUMENTA (13) and the Colección Patricia Phelps de Cisneros (CPPC) have created a Curatorial Fellowship that will offer curators and scholars from Latin America the opportunity to work on the development of dOCUMENTA (13), an exhibition that will take place in the summer of 2012 in Kassel, Germany.

Continuar a ler aqui.

Museu Soumaya na Cidade do México

Published30 Mar 2011

Tags améria latina carlos slim méxico soumaya

At 71 years old, Slim is looking for the Soumaya, as his gift to Mexico, to shape his final legacy. As President Calderon noted, its opening will see the "old masters of Mexico" displayed for the first time alongside the European masters. Not that it won't have competition in Mexico City, home already to such institutions as the National Museum of Anthropology and the annual Zona Maco Mexican Contemporary Art Fair. Art galleries here are abuzz with collectors searching for the next Gabriel Orozco, the young Mexican artist whose solo exhibition just ended at the MoMA in New York and is now at the Tate in London.