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No site do Guardian, uma série de cinco episódios sobre a história da favela Complexo da Maré, no Rio de Janeiro:
Bem-vindos ao Complexo da Maré (17 de Maio) - primeira paragem.
Luta pela paz (18 de Maio) - o lutador de boxe Roberto Custodio, também conhecido como Polinho, ultrapassou a pobreza e o assassínio do pai, para se transformar num exemplo brilhante para a juventude da favela com aspirações olímpicas;
O Samba é infinito (19 de Maio) - a favela é alimentada pelo ritmo da música tradicional. Os membros da banda de pagode local Grupo Fundamental apresentam-nos ao samba, ao baile funk e ao seu próprio pagode, sons que unem a comunidade;
Um dia de trabalho árduo (20 de Maio) - apesar da falta de oportunidades e de recursos, os esforçados e engenhosos habitantes da Favela Maré criaram micro-oportunidades de negócio e fazem florescer a economia local;
"Eu sei o que é roubar por causa da fome" (21 de Maio) - neste último episódio, o pregador evangélico e DJ de rádio Pastor Nininho conta como encontrou a redenção de uma vida criminosa. Agora trabalha no Complexo da Maré com jovens, afastando-os das drogas e da violência.
Já pode ser consultada online toda a programação de Verão do Próximo Futuro: Lições, Teatro, Dança, Música, Narrativas, Cinema, Instalações...
Ninguém o faz como os espanhóis
Está um frio despropositado para acolher o grupo que acaba de aterrar. Trazem amassadas as roupas de Verão que fazem pendant com o bronzeado conquistado em uma semana ao sol caribeño. Os rostos enrodilhados por oitos horas de avião em voo charter tentam adaptar-se de imediato ao clima e ao fuso diferente em cinco horas. O frio retrai os músculos, a tensão instala-se no rosto. Espera-se a bagagem. Revêem-se em sonolência os dias passados.
Há colares, t-shirts, calções, camisas, chapéus de folha de palmeira, toda uma indumentária denunciadora de uma semana de sonho. Na mala viajam charutos, rum, telas, mais colares, esculturas de madeira, restos de areia, shampôs e sabonetes do hotel, e fotografias. Tudo bem acomodado num pack turístico “tudo incluído” onde nada falta.
Ninguém o faz como os espanhóis. Ninguém explora o potencial turístico de um lugar como os “nuestros hermanos”. Uma máquina afinadíssima de prestação de serviços que democratiza os requintes de primeira classe, sem esquecer segurança, higiene, sonhos e, naturalmente, lucro.
À saída do aeroporto de Punta Cana esperam-nos autocarros numerados que nos encaminharão para o complexo turístico. As bagagens são levadas por funcionários do complexo, gentis, identificados e confiáveis, que em momento nenhum nos fazem sentir a obrigação da “recompensa”. Chegados ao autocarro, um guia português recebe-nos, acolhe o nosso atraso com simpatia enquanto uma gentil dominicana, muito eficiente, nos coloca uma pulseira colorida no pulso e nos entrega um envelope com todas as informações: Chave do quarto, do cofre, mapa do complexo turístico, informações sobre os programas de actividades. Check-in feito com profissionalismo e simpatia. Em pleno bus. É 1h30 da madrugada no corpo, e 8h30 de uma noite quente e húmida no paraíso turístico da República Dominicana.
3.000 quartos, 5 piscinas, 10 restaurantes, 4 recepções, campo de ténis, campo de mini golf, anfiteatro, spa, ginásio, casino, lojas, bares e capela. Uma espécie de mini-bus com forma de carruagens percorre as duas principais avenidas do complexo das 5 à 1 da manhã levando e trazendo os turistas na sua afadigada tarefa de repousar e usufruir de tudo o que está incluído, ou do que ainda pode “anexar” ao pacote adquirido. Aulas de yoga e ginástica na piscina, jantares temáticos que obrigam a traje mais formal, feiras de artesanato, karaoke, jazz, desfile de carnaval, animações com corpo de baile que têm repertório vasto de Michael Jackson a Disco Sound, passando pelo Merengue e pela Bachata, passeios de catamarã, visitas a plantações ou à capital, passeios a cavalo ou de moto quatro, pesca no mar ou snorkeling, massagens relaxantes ou jantares românticos na praia.
Esta ponta da Isla Hispaniola tem areias finíssimas brancas, banhadas pelo mar do Caribe e pelo Atlântico. Tem montanhas verdes, luxuriantes, rios abundantes e cascatas, plantações de cana, de cacau, e tudo o que o clima generoso dos trópicos faz crescer.
Os turistas vêm do Canadá, dos EUA, de Espanha, Portugal, Itália. São recebidos pelos doces dominicanos que vão distribuindo os seus “hola!” e se esmeram em servir o turista. Não são infelizes, nem resignados. São trabalhadores, a maioria jovens, cumprem horários e tarefas, são atentos, são alegres, divertidos e falam carinhosos. Dançam, estudam, trabalham, rezam, cantam.
Nesta ponta da República, na Região Bavaro, não se regista desemprego, o turismo, explorado em mais de 80% por grupos espanhóis, é a principal actividade. O investimento neste sector e nesta parte do país não sofreu com a crise económica. Continuam as construções de novos complexos, com serviços cada vez mais requintados, dirigidos a um ocidente idoso, endinheirado com necessidade de sol e férias depois de anos de corridas incessantes para ganhar dinheiro. Perceber este negócio, executá-lo, ser rápido e eficaz, são os ingredientes para a receita de sucesso que este tipo de turismo constitui.
As construções são razoáveis, espaçosas, de custos controlados mas com o mínimo garantido de alusões à sofisticação. Prendem-se os turistas pelo estômago com bares e cozinhas abertos noite fora deixando que se empanturrem com a mediana qualidade e a exagerada quantidade. Os serviços estão integrados, o cliente tem tudo dentro do mesmo espaço para que não se “perca” a procurar. E é fácil comprar mais um programa, mais uma saída, mais uma massagem e ainda mais uma quinquilharia desnecessária, mas absolutamente essencial.
Ninguém o faz como os espanhóis! Uma máquina de realizar momentos de sonho, únicos e extravagantes, tornando-os tão acessíveis e rentáveis como a charcutaria gourrmet do El Corte Inglês, os fatos da Zara ou a lingerie da Women Secret.
Nota: A República Dominicana é um país das Caraíbas que ocupa os dois terços orientais da ilha Hispaniola, que compartilha com o Haiti, sua única fronteira terrestre, a oeste. Possui, ainda, duas fronteiras marítimas: Porto Rico, a leste, e a colónia britânica de Turks e Caicos, a noroeste. A capital é Santo Domingo. A região de Bavaro situa-se na ponta leste da República, sendo Punta Cana a denominação de uma área de empreendimentos turísticos, a mais desenvolvidas do país.
Elisa Santos
Microfinança na Europa
O mundo está a mudar. Sempre esteve mas nunca tão rapidamente como nos últimos anos. À medida que a Índia e China mostram o caminho a países como o Brasil e a Rússia, o centro económico do mundo desloca-se em busca de novo equilíbrio. O crescimento económico nestes países é incrível e que não haja dúvidas – estão a investir em educação.
Escrevo estas linhas em Hyderabad, Índia, onde aulas de preparação para o GMAT são anunciadas em painéis publicitários outdoor ou em vulgares táxis. Passo por livrarias de rua e encontro cópias dos grandes êxitos dos gurus de gestão, marketing e estratégia a preço de saldo.
O mundo está a mudar.
Tudo isto resulta num novo paradigma para a velha Europa em geral e Portugal em particular. Se chamamos a alguns países “emergentes”, será que devemos chamar ao nosso “submergente”?
Assistimos a uma desindustrialização em fast-forward, o desemprego bate recordes e o espectro da agitação social paira por perto. Neste contexto de desemprego e urgência económica e social, o apoio a pequenos empreendedores que procurem desenvolver o seu próprio emprego reveste-se de uma importância acrescida. A experiência de países como a França mostra que custa muito menos apoiar um pequeno empreendedor a desenvolver o seu próprio emprego do que pagar subsídios de desemprego.
Alguns bancos entenderam esta realidade e estão a tentar superar as dificuldades do passado, implementando, com sucesso e rentabilidade, programas de microcrédito. A rentabilidade irá fazer as operações sustentáveis e só assim replicáveis a uma escala que possa ter real impacto na sociedade.
Os resultados serão bons para os bancos e para a sociedade em geral e estudos recentes mostram uma correlação clara e positiva entre o desenvolvimento e maturidade das políticas de responsabilidade social e o desempenho financeiro.
Mas o que é a microfinança e o microcrédito?
Microfinança é a designação usada para descrever a extensão de serviços financeiros a pessoas excluídas do sistema bancário. Os clientes típicos são pessoas desempregadas e/ou de baixo rendimento e start-ups de microempresas, e os serviços mais comuns são crédito (o chamado microcrédito), seguros e poupanças. Mas a microfinança também pode oferecer, por exemplo, oportunidades de investimento.
No que toca ao crédito, os empréstimos são tradicionalmente muito pequenos. “Pequeno”, no entanto tem significados diferentes em diferentes partes do mundo. Na Índia, por exemplo, um pequeno empréstimo ronda os 75€ e pode ir até um máximo de 500€ para clientes antigos com reputação bem firmada. Na União Europeia ou Estados Unidos (sim, o Grameen Bank – Instituição de Microfinança do famoso Muhamad Yunos já tem uma subsidiária em Nova Iorque!) a média é de 5.000€ e pode chegar aos 25.000€.
Na Índia, como no modelo Grameen original, a maioria do crédito é concedido a grupos que partilham entre eles o risco individual (o chamado colateral social). Em Portugal, no entanto, quem se tem aventurado na promoção do microcrédito sempre achou que a nossa postura mais individualista não se adaptaria ao colateral social e como tal a aposta tem recaído invariavelmente sobre os empréstimos individuais – muito mais difíceis e demorados de avaliar.
Microfinança na Europa e a actual situação económico-social
Com a transferência da indústria para o “oriente” assistimos, no “ocidente”, a um acréscimo da importância dos sectores terciário e quaternário. Isto significa o fim do emprego não especializado para todos trazendo assim um crescimento do desemprego.
A microfinança está atrasada na Europa onde o emprego estava largamente assegurado desde a revolução industrial. No entanto, com a escalada do desemprego e à medida que os bancos se tornam mais restritivos na atribuição de crédito, é de esperar que aumente o número de pessoas em situações de vulnerabilidade e em risco de exclusão, tornando-se assim a microfinança uma ferramenta cada vez mais importante. Aliás, é com particular interesse que vejo já alguns bancos “tradicionais” a olhar para a microfinança. O tempo se encarregará de mostrar quais são os que têm intenções genuínas e quais os que apenas querem usar uma imagem de bom samaritano. Pessoalmente tenho já as minhas suspeitas, mas não digo!
Renato Braz
Consultor em Desenvolvimento Sustentável
Modibo Keita, primeiro presidente do Mali. A 22 de Setembro de 1960 proclamou a independência do Sudão francês, que se tornaria a República do Mali.
Dois links dedicados à história das independências africanas, com documentos, textos e imagens: RFI e TV5MONDE.
(de Antonio Cícero)
Os juramentos que nos juramos
Entrelaçados naquela cama
Seriam traídos se lembrados hoje
Eram palavras aladas
Faladas não para ficar
Mas, encantadas, voar
Faziam parte das carícias
Que por lá sopramos
Brisas afrodisíacas ao pé do ouvido
Jamais contratos
Esqueçamo-las
Pois dentre os atos da língua
Houve outros mais convincentes
E ardentes sobre os lençóis
Que esses, em futuras noites,
Em vislumbres de lembranças
Sempre nos deslumbrem.
apr
Parangolé, segundo Adriana Calcanhotto, segundo Hélio Oiticica.
Os artistas africanos emergentes na Feira de Arte de Joanesburgo, vistos pela CNN:
(sugestão do blog Ocupações Temporárias)
Até ao final deste mês, a exposição The Rape of Africa (título também da obra acima reproduzida), de David LaChapelle, vai estar patente na Galeria Robilant+Voena, em Londres.
Published4 May 2010
Tags teatro
Último número da revista académica e-misférica (via Instituto Hemisférico de Performance e Política) e um texto sobre a cena artística colombiana, Bogotá and Beyond (via Theatre Communications Group).
Enquanto não chega às salas portuguesas a nova versão do filme de Fritz Lang, o Próximo Futuro guarda uma surpresa para dia 18 de Junho.
É o que promete o ELEMENTAL, projecto do arquitecto chileno Alejandro Aravena onde se "opera sobre a cidade e a sua capacidade de gerar riqueza e qualidade de vida".
(...) The metropolis inspires awe and fear but also desire – it attracts and it repels. But with an estimate from the London School of Economics that 75 per cent of the world’s population will be urbanised by 2050 – compared with 50 per cent today – the future of the city is the future of the world. (...)
(um artigo para ler no Financial Times on-line, de subscrição temporária gratuita)
Uma expressão da contemporaneidade senegalesa (siga a ligação para ver o vídeo do Guardian).
Published30 Apr 2010
Tags lagos
O nigeriano Wole Soyinka (vencedor do Nobel da Literatura em 1986), em declarações ao Guardian, acusa o programa Welcome to Lagos, actualmente a ser transmitido pela BBC2, de ser "preconceituoso e extremamente paternalista". O escritor de 75 anos, que divide o seu tempo entre os E.U.A. e a sua casa na Nigéria, diz que esta série documental que segue vários habitantes de bairros de lata em Lagos na sua luta diária pela sobrevivência representa o pior das atitudes colonialistas, não mostrando o outro lado da cidade, enquanto "estado africano moderno". Wole Soyinka terá razão?
Aqui fica um excerto do programa:
Published30 Apr 2010
Tags peru
Susan Wagner faz renascer as técnicas antigas de bordado, que passaram de geração em geração entre os mestres artesãos de diferentes regiões do Peru.
apr
(do álbum The Velvet Rope, 1997)
Nascido em Inglaterra numa família nigeriana de classe média e nomeado em 2004 para o Turner Prize, o artista Yinka Shonibare em destaque na rubrica da CNN African Voices.
Cidade do México, Abril de 2010
apr
Cidade do México
São 7:00h da manhã. A Rádio Panorama anuncia vários bloqueios no acesso ao centro da cidade e a circular periférica está muito lenta. São três minutos sobre o trânsito informando que este está lento, muito lento. O táxi avança devagar e pára de 100 em 100 metros. Através da janela pode ver-se um condutor lendo o jornal ao volante. Na fila do lado esquerdo, uma senhora aproveita as paragens do carro para arranjar as sobrancelhas. Avançarão vagarosamente outros carros, motos, camiões, e é todo um conjunto de actividades que acontecem dentro dos veículos antes de se começar a jornada de trabalho: uma mãe amamenta um bebé no banco traseiro, um condutor de camião come um peixe seco à janela, um rapaz de empresa de entregas bebe de um termo florido, uma senhora tricota sempre que o carro pára, dois condutores em faixas paralelas conversam ao longo do percurso, ajeitando as suas viaturas de modo a mantê-las lado a lado, um homem chora ao volante. A Rádio Panorama informa que uma lei impondo exercícios físicos diários em todas as escolas do país foi promulgada de modo a combater a obesidade, e o número de sequestros aumentou em relação ao ano anterior, sendo estimado em mais de 1400 no ano de 2009.
Como vai ser possível às pessoas deslocarem-se nesta cidade daqui a 10 anos?
A cidade tem 28 milhões de habitantes. Pontes, viadutos, aquedutos, avenidas que sucedem a avenidas, que por sua vez sucedem a vias de circulação periférica, que se sucedem a outras vias, numa rede de milhares de kms no seu interior. É humanamente impossível ter dela uma visão geral; na melhor das hipóteses ficamo-nos pela apreensão espacial de dois ou três bairros, de uma visão particular desta cidade infinita.
Numa pequena praça, ao fim da tarde, uma mexicana de cabelo negro e trança atada com uma fita vermelha vende ramos de alcachofras e sorri.
As primeiras páginas dos jornais têm invariavelmente nas suas manchetes sequestros, assassinatos, raptos, fuzilamentos, que as fotos ilustram. Os cartéis têm um poder de armas superior à polícia, controlam as fronteiras, controlam sectores da cidade e ditam as leis. Que projectos políticos, sociais, urbanos e económicos poderão ter ainda alguma eficácia para retardar este processo de uma cidade-refém?
Carros negros de alta cilindrada, de vidros fumados, percorrem as ruas da cidade, assíduas vezes escoltados por outros carros negros de alta cilindrada, de vidros fumados.
Tapetes de folhas de jacarandás tapam os passeios que se transformam em passeios roxos.
Há uma cultura da morte latente nesta cidade: nas conversas, nas canções, no vestuário, nas narrativas literárias, nos ritos escondidos.
Há um bairro cujos nomes das ruas são uma elegia ao que de mais humanista produziu o mundo. As ruas chamam-se: Aristóteles, Calderon de la Barca, Horacio, Tasso, Hegel, Petrarca, Arquimedes, Júlio Verne, Galileu, Temistocles, Newton e muitos mais. Todas elas acabam rematadas pelo glamour da Avenida dos Campos Elísios e pelo universalismo da Av. Mahatma Gandhi.
A cidade tem dezenas de museus excelentes e uma história rara de literatura e de pintura.
Nas ruas transversais do centro filas de "sem-abrigo" estendem-se ao longo dos passeios, numa imundíce inaceitável.
Miami é um fantasma permanente: para os que se transportam nos carros negros de grande cilindrada e passam férias nas suas casas em Miami, e para os imigrantes que sonham poder entrar em Miami e assim entrar na América.
Cidade do México, uma cidade fortaleza, uma cidade murada no interior, uma cidade prisão, uma cidade-refém.
apr
The city of Dar es Salaam, whose name means “Haven of Peace”, has an enticing mix of sight seeing, shopping and entertainment. This largest city in Tanzania, also known as ''Bongo'' or ''Dar'' to the locals, is home to around 3 million people. The city reflects a fascinating blend of a rich historical past and a sophisticated, contemporary present.
Day or night, Dar es Salaam offers a range of exciting recreation opportunities, from casinos to bars and clubs, to local cinemas to bird watching.
History
Dar es Salaam is an old city dating back as early as 1857. The city has seen major changes dating from the influences of the Sultanates to the Germans and then the British. The city started as a fishing village in the mid 19th Century before being turned to a port and a trading center.
Dar es Salaam lost its official status as the capital city to Dodoma in 1974. It remains the center of permanent central government bureaucracy and continues to serve as the capital for the surrounding Dar es Salaam Region. The city holds immense political and economic power of the country.
Geography
Dar es Salaam is situated in a massive natural harbour on the Eastern Indian Ocean, south of the island of Zanzibar. The city is a starting point to the northern and southern safari circuits.
The city stretches along unspoilt sandy beaches. Along the city area there is Coco Beach at Oyster Bay, popular and a good swimming beach mostly visited by the locals. On the northern coast, located about 25-30 km north of the city, lies Bahari Beach, Kunduchi Beach and Silversands, among others. On the south coast lies Ras Kutani Beach adjacent to a unique fresh water lagoon.
Culture
Dar es Salaam exhibits a mix of all 26 different cultures that exist in Tanzania.
Language
Many people speak and understand English though Kiswahili is the main language spoken in Dar es Salaam. It is also common to hear other indigenous languages within the streets of the city, including KiChaga, KiNgoni and KiSukuma.
Food
The City of Dar es Salaam has experienced an increasing growth of international restaurants which has risen very rapidly over recent years. The city now offers a surprisingly rich and internationalised diversity of cuisine, ranging from traditional Tanzanian barbecue style options such as "Nyama Choma" (roasted meat), "Mishkaki" ( Shish Kabob - usually barbecued and served with salt and various hot peppers on the side), ''Mihogo ya kukaanga'' (Roasted Cassava), ''Ndizi na Nyama ya Ngo'mbe'' (Roasted plantain with Beef), and the long-established traditional Indian and Zanzibari cuisine, to options from all corners of the globe including, Chinese, Thai, Turkish, Portuguese, Italian, and Japanese food.
Clothing
The clothing in Dar es Salaam reflects the fashion trends dictated by a European or North American fashion designers. However, traditional clothing of Dar es Salaam has not died out. The traditional piece of cloth is locally known as ''Khanga''.The khanga is rectangular in shape. Khanga is made from pure cotton. The cloth is characterized by a distinct border all around the periphery. The khanga is brightly colored and printed in bold designs. Women in the city as well as other parts of the country use khangas to cover other clothes and to carry children on their backs. The traditional cloth is also used as a decorative wall hanging and as tablecloths. The khanga contains educational and informative messages.
Places to visit in Dar es Salaam
- Askari Monument
- Clock Tower
- National Museum
- Botanical Gardens
- Village Museum
- Nyumba ya Sanaa
- Mkonde carvers and Tinga Tinga Artists
- City Beaches
- Kariakoo Market
From exotic beaches to colourful markets around the city, Dar es Salaam is a busy and lively place where it is sometimes hard to find some rest. At the same time, Dar es Salaam remains the haven of peace with so much to offer to both locals and visitors.
Irene Mvula
3º workshop de investigação no âmbito do Programa Gulbenkian Próximo Futuro
22 de Abril, Sala 1
COMUNICAÇÕES das 9h30 às 13h e das 14h30 às 17h30
Entrada livre
Mais informações: 21 782 35 29
Centros de Investigação Nacionais:
QUANDO FALTAM OS RECURSOS FINANCEIROS. REINVENÇÃO LITERAL DO ‘TEATRO POBRE’: A EXPERIÊNCIA D’A PESTE – ASSOCIAÇÃO DE PESQUISA TEATRAL
por António Branco (CIAC/ESTC,UAlg)
DLEMAS ECONÓMICOS E DESAFIOS ORGANIZACIONAIS NAS ARTES PERFORMATIVAS: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DAS ESTRUTURAS TEATRAIS APOIADAS NA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
por Pedro Costa (DINÂMIA/CET – Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território . ISCTE- IUL – Instituto Universitário D Lisboa) e Vera Borges (ICS/UL – Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa)
VENDENDO VIRTUDE? - CONTRIBUTO PARA A REFLEXÃO SOBRE A GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS
por Raquel Rego (SOCIUS-ISEG)
CULTURA COMO ORGANIZAÇÃO: PERSPECTIVAS ANTROPOLÓGICAS
por Susana Durão, Sónia Almeida, Sónia Ferreira, Teresa Fradique (CRIA/ ISCTE.UC, UM, UNL)
A RESPONSABILIDADE SOCIAL NA ESTRATÉGIA DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS
por Maria João Santos (SOCIUS - ISEG)
Convidados Internacionais:
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA CULTURA EM SÃO PAULO – ÊXITOS E ALERTAS
por Ana Carla Fonseca (Brasil), especialista em Economia da Cultura
BANDJOUN STATION (apresentação de caso de estudo)
por Barthélémy Toguo (Camarões), artista visual
devido aos recentes problemas no tráfego aéreo.
FÁBRICA DO FUTURO (apresentação de caso de estudo)
por Cesar Piva (Brasil), gestor cultural
GESTÃO VIRTUOSA PARA UM FUTURO INCERTO
por Fátima Anllo Vento (Espanha), especialista em Gestão Cultural
O novo site da afriphoto já está em linha. Trata-se de um projecto que, desde 2001, promove fotógrafos de origem africana, dando-lhes um espaço de visibilidade e de expressão.
«Ao propormos como tema de investigação os problemas da gestão das organizações culturais e sociais, temos em mente o facto de que estes dois tipos de gestão, bem como muitos dos seus conteúdos, estão - em muitos países da América Latina e de África - muito próximos. Há inúmeras situações e casos de estudo onde a fusão entre os dois tipos de gestão é total.
Como analisar este tipo de situações? Que modelos operativos e eficazes são os mais indicados? Que exemplos de boa gestão devem merecer a nossa atenção e a sua amostragem? E que poderemos nós, investigadores e responsáveis por esta área, aprender com estes exemplos mais eficazes? Que teorias sobre a governação e gestão democrática de recursos e meios podem hoje ser enunciadas?»
3º workshop de investigação "Gestão das Organizações Culturais e Sociais" - 22 de Abril de 2010. SALA 1
9H30 - 17H30 / ENTRADA LIVRE