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Em modo Moda - Blackbird Designs

Published12 Aug 2013

Tags Kénia Blackbird Designs moda

Do Kénia para Nova Iorque, uma dupla de jovens designers que têm uma perspectiva sobre o que é África, o que inspira e quem a inspira.

"When the duo—nicknamed “Syd” and “Zeddie”—aunched Blackbird Jeans i2008, they shared a desire to change the way the world looked at African fashion and the way Kenyans viewed their own style. Known for mixing bold prints and patterns, Syd and Zeddie create aesthetically challenging collections that pair earth tones and vertical stripes, with ankara and plaid fabrics similar to those traditionally worn by East Africa’s Maasai tribe.  In 2011, they took their signature style to the U.S. for their debut at Africa Fashion Week New York, a move that has been well received."

Pode ler-se mais aqui

Em modo Moda - Omar Victor Diop

Omar Victor Diop,  fotógrafo senegalês dedicado à moda, e a sua série Onomolliwood são tema de um dos artigos da CNN. Diop é um dos artistas presentes na 9ª Edição dos Encontros de Fotografia de Bamako que pode ser visitada até 1 de Setembro, no Edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian.

"It is one of the iconic modern cinema scenes: Mena Suvari, as Angela in Oscar-winning "American Beauty," stretches her arms wide as she basks in a sea of floating rose petals during one of Lester's (Kevin Spacey) frequent fantasies.

But when Senegalese photographer Omar Victor Diop set out to recreate the provocative sequence for his latest project, finding a bed of red roses proved difficult. Undeterred, Diop found the solution by using a plant wall inside the hotel where the shoot was taking place."

Para ler e ver mais aqui 

Zuzu Angel em exposição na Fábrica de Santo Thyrso a partir de 26 de Outubro

zuzu angel

A exposição da designer brasileira Zuzu Angel e o desfile de moda Finalistas ESAD & Modtíssimo completam o programa de abertura da Fábrica de Santo Thyrso. A exposição de moda ZUZU ANGEL – RAÍZES DO BRASIL ATRAVÉS DA MODA propõe a articulação e intercâmbio entre designers de moda portugueses e brasileiros.

Zuzu Angel foi a primeira designer de moda brasileira a lançar uma linha voltada para as raízes do país, com identidade própria, contrapondo-se à inspiração europeia e americana que marcavam o design de moda dos anos 60 e 70. Usou as rendas do nordeste, os estampados da fauna e flora amazónicas, a inspiração baiana, o valor da cultura brasileira. Vestiu celebridades da alta sociedade brasileira e americana e, ao mesmo tempo, foi precursora dos modelos prêt-à-porter. O drama que viveu com o seu filho, assassinado pelo governo brasileiro no âmbito do movimento estudantil contrário à ditadura militar, marcou a sua trajetória, passando a usar a moda como arma e voz de todos os que se pronunciavam contra o regime, e terminando ela também assassinada, embora o facto só tenho sido dado como provado mais de 20 anos depois.

A vida e luta de Zuzu Angel inspiraram Chico Buarque a compor Angélica e o escritor José Louzeiro a escrever Em Carne Viva. Esta exposição é comissariada pela filha de Zuzu, Hildegard Angel, e resulta da ligação da ESAD com o Instituto Zuzu Angel no Brasil. Este evento insere-se na parceria da ESAD com a Câmara de Santo Tirso no âmbito do projeto da Fábrica de Santo Thyrso, integrando-se no Seminário Internacional sobre Quarteirões Culturais, a decorrer de 25 a 27 de Outubro. Integra-se assim no primeiro ato público da Incubadora de Moda e Design e o primeiro evento a decorrer na Nave Cultural da Fábrica.


Mais sobre esta iniciativa, aqui.

The Darfur Sartorialist

Published6 Aug 2012

Tags moda Darfur Pedro Matos Ler Devagar

Contrariando as imagens que poderíamos imaginar ao nomear Darfur, Pedro Matos, funcionário do Programa Alimentar Mundial naquela zona do Sudão, fotografou, ao estilo Sartorialist, a moda que por ali se vê nas ruas. O resultado deste trabalho pode ver-se na livraria LerDevagar na LX Factory em Lisboa até ao final do mês de Agosto ou então aqui

O autor do trabalho pode ouvir-se aqui e pode ler-se mais sobre o projeto aqui

"Debating African design and fashion at the Calouste Gulbenkian Foundation"

(foto de Sandra Rocha/KameraPhoto)

Nowadays, the design and fashion concepts are, directly linked to what happens in the capitalist countries. But, how can it be, to the African creators, who do not have the same resources as their American or European counterparts? It was on this issue (and not only!) that the debate of the African and Latin America Observatory addressed, entitled "The place of design and fashion in North Africa", held in May, at the Calouste Gulbenkian Foundation, in Lisbon, Portugal.

Little by little, fashion begins to grow in Africa. At least it is one of the conclusions that it is drawn from the conference "The place of design and fashion in North Africa", organized by the Africa and Latin America Observatory, which took place at the Calouste Gulbenkian Foundation, in Lisbon, Portugal, last May.
Among the experts that were present was Mirian Tavares, from the Research Center for Arts and Communication in Faro, (Centro de Investigação em Artes e Comunicação de Faro), and Sandra Muendane, from the African Center for Development and Strategic Studies (Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento). The first investigator held and presented an analysis to the photographic work of the Moroccan Majida Khattari, namely to the vision that she has about the role of the veil in the Muslim world and how she "uses photography, facilities and fashion shows as a provocation/ reflection" about it. Meaning, Khattari is inspired on the lives of Muslim women to design her work and thus "establish a dialogue between different cultures within her own culture".  An art that includes a goal, according to Mirian Tavares: "to cause unrest and the desire to know more". Already in her speech at the conference, Sandra Muendane held a picture of the functionality of small workshops of African fashion. She has an architecture degree in fashion design from the Technical University of Lisbon (Universidade Técnica de Lisboa), and drew on her experience in parades, exhibitions, workshops and artist residencies in Africa and explained how the creators of this continent work. "The inspiration is the cultural, economic and political social environment in which one lives, because it has a direct effect on our actions", explained the also Mozambican designer, adding that the purpose for these designers is to create "a line of functional and commercial clothing (to sell) and/ or conceptual (to be commented)

Sandra Muendane also mentioned the fact that because there are hardly any institutes specialized in fashion teaching in the African territory, that means that many creators are self-taught or have only a technical training course in sewing. And to illustrate the work done in an atelier, the researcher portrayed a day in a ready-to-wear in South Africa. First the collections are drawn up, "which implies looking for trends and sketch making". Then the "existing materials, which are organized by country, color and gender” are adapted to make the molds, which "are then cut and sewn in the same atelier".

Pieces that attract the upper class
The African designer’s creations are disclosed in fashions shows - there are several events, such as the Angola Fashion Business - salons, specialized magazines and even websites. And it is from there that they capture their main customers that, according to Sandra Muendane, belong to the "upper class, between 25 and 60 years old, or foreigners who want to know the African fashion". Sales are mostly made in the designers' own stores, where the prices are around "between 190 and 380 dollars" in the ready-to-ware. And one of the conclusions presented by Sandra Muendane is that fashion, despite being a business like any other, "also serves as an intervention vehicle, because their actors use their natural talent to communicate through design”.

Egypt and Tunisia revolutions on the agenda
Fashion and design were not the only debated topics at Gulbenkian. The consequences of the revolutions in Egypt and Tunisia, both occurred in 2011, were also on the agenda of the conference of the Africa and Latin America Observatory. First, with the interventions from Susanne Kümper (German fashion designer) and Omar Nagati (Egyptian architect and urban planner), which have focused on Cairo contemporary fashion and in the ways that artistic and cultural expression are also displayed in the streets of Egypt’s capital, respectively. The aim was to show how these were influenced by the popular uprising of 2011, which put an end to the regime of Hosni Mubarak. And then, Nuno Coelho, communication designer and professor at the University of Coimbra, gave his semiotic perspective on the effects of the Arab spring in Tunisia, which took from the power President Ben Ali and open way to the first free elections in that country.

Marta Fonseca


"Intimidade conquistada"

Published10 Apr 2012

Tags arábia saudita moda primavera árabe

Difícil afirmar se a recente tomada de uma trincheira até então intransponível na Arábia Saudita também pode ser creditada à Primavera Árabe. Por decreto do rei Abdullah, e regulamentação do Ministério do Trabalho, todas as lojas de lingerie e cosméticos do país têm até junho para começar a empregar mão de obra exclusivamente feminina.

A novidade, que entrou em vigor neste início de ano, em nada se assemelha à virada de mesa provocada pelos povos da Tunísia, do Egito, Iêmen, Omã, Síria e outros quadrantes do norte da África e do Oriente Médio. Ainda assim, é uma revolução. Da intimidade. Vinte e oito mil candidatas já se apresentaram para vender calcinhas, sutiãs e, por tabela, sonhos sensuais a suas conterrâneas.

Até então, a mão de obra no setor era quase exclusivamente masculina e estrangeira – em grande maioria marmanjos asiáticos, imigrados legalmente. Isso porque, na versão mais fundamentalista da sociedade saudita, a mulher só pode conviver e falar com um grupo seleto de homens: pai, avô, tios, marido, irmãos e filhos. As cintilantes lojas de lingerie existentes em templos de consumo, como o Kingdom Centre, na capital Riad, simplesmente não podiam empregar atendentes mulheres.

Continuar a ler na Piauí.

"Fashion week in Lagos: Putting African designers on the map"

Published20 Mar 2012

Tags África lagos moda

If New York, London, Paris and Milan have been the traditional compass points of world fashion, Lagos has typically not even figured on the map.

But according to Penny McDonald, organizer of the Arise Magazine Fashion Week held in Nigeria's largest city last week, that is unlikely to be the case for much longer.

She said the event, which drew 77 designers and big names including supermodel Alek Wek, British couturier Ozwald Boateng and up-and-coming model Dudley O'Shaughnessy, had gone a long way to establishing Lagos as Africa's fashion capital, a city with international style credentials.

"It's raised the bar," said McDonald, international managing director for Arise, a title which describes itself as Africa's global style and culture magazine. "Everyone knows it's New York, London, Paris and Milan -- and we see this as the fifth destination now. We're hoping to make Lagos a fashion destination, part of the fashion season."

Continuar a ler na CNN.

"Quando a moda segue o ambiente"

Published29 Jul 2011

Tags colômbia little lucia moda

Little Lucia inspira-se em contos de fadas da sua infância

 
"Criadores colombianos desfilaram as colecções Primavera/ Verão na maior feira de moda da Colômbia"
Lançar o debate e a reflexão para uma consciência ética e ecológica e promover um desenvolvimento sustentável da indústria têxtil é o mote para a edição deste ano da Colombiamoda. Na sua 22.ª edição, este é um dos maiores eventos de moda da América Latina. De 26 a 28 de Julho, a cidade Modellin recebeu os mais importantes estilistas colombianos, que apresentaram as suas colecções Primavera/Verão para 2012. Como nomes da moda internacionais, destacaram-se as presenças dos estilistas Akihito Hira, do Japão, e a dupla italiana Leitmotiv (Juan Caro e Fábio Sasso). Seguindo a linha de orientação escolhida para este ano, Pepa Pombo e a sua filha Mónica Holguín basearam a sua colecção em materiais que não causam danos ambientais. As tendências foram marcadas pelas cores escuras, como o negro e o azul, criando silhuetas sóbrias e elegantes. As referências étnicas e multiculturais resultam numa paleta cromática mais colorida na área dos acessórios. A cor de pele e o bege também tiveram presença nos desfiles. Golas altas, casacos compridos, mangas largas, decotes em V e vestidos curtos acompanhados de cintos largos são as tendências mais marcantes. Olga Piedrahíta foi a estilista que abriu oficialmente o certame. As referências artísticas são importantes para a sua colecção, que encontra no abstraccionismo uma fonte de inspiração para os seus estampados arrojados. A silhueta é de uma mulher urbana, teatral, criativa, provocadora. A marca Little Lucia's, com a colecção "Infashion Blancox", baseou a sua temática em contos de fadas, nomeadamente em princesas e guerreiros. Os acessórios, desenhados por Natalia Criado, são o foco das silhuetas e recorrem ao uso de cores metalizadas, dourados e à transformação de objectos quotidianos em peças criativas.
Pode continuar a ler este artigo do jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS (29-07-2011) aqui.