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Kimi Djabaté - 8 Julho 2012

Published8 Jul 2012

Tags próximo futuro 2012


Este músico guineense griot propõe um concerto que é representativo da combinação da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau com a música actual.
O reportório musical projeta-se por um conjunto de músicas que nos falam sobre África, suas problemáticas, seus valores e vicissitudes, homenageando sempre o povo, a alma e o espírito africano de hoje e de ontem. Num concerto representativo da música tradicional mandinga da Guiné-Bissau, Kimi Djabaté vai tocar temas dos dois álbuns já editados, “Teriké” (2005) e “Karam” (2009, que mereceu o 2º lugar na World Music Charts Europe), assim como outros temas que ainda não foram editados. Pretende-se apresentar um concerto alternando entre momentos musicais, que contagiam pelo vigoroso ritmo, e por um estilo mais contemplativo enaltecido através de projeções de vídeo, com imagens sobre a aldeia de Tabato, o berço do músico guineense. Em certos momentos do concerto, Kimi Djabaté vai chamar ao palco outros músicos - seus familiares - que, em conjunto, irão cantar e nobilitar a riqueza da tradição mandinga.

KIMI DJABATÉ (Guiné-Bissau, 1975) é um músico guineense, atualmente a residir em Lisboa. É considerado uma das ligações contemporâneas à preciosa herança da música tradicional griot, que emerge com seus ancestrais na região ocidental de África. A vocação e a primazia na aprendizagem em música tradicional Mandinga fez com que se interessasse, também, por outros estilos musicais como a dança local gumbé, o afrobeat nigeriano, a morna de Cabo Verde e o jazz e o blues americano. Este conhecimento influenciou, anos mais tarde, as composições musicais de que é autor e compositor.

8 Jul 2012 - 19:00
Anfiteatro ao Ar Livre

El Año en que Nací

Published8 Jul 2012

Tags próximo futuro 2012


“El año en que nací” parte do mesmo conceito da obra “Mi vida después”. Jovens nascidos durante a ditadura reconstroem a juventude dos seus pais, a partir de fotos, cartas, gravações, roupas usadas, histórias e memórias apagadas.
«Como era o meu país quando eu nasci? Como eram os meus pais na época? Quantas versões existem sobre o que aconteceu quando eu era jovem, pois eu não me lembro?» são as perguntas deles. “Mi vida después” foi criado na Argentina, em 2009, e apresentado em Santiago a Mil, em 2011. Em paralelo às apresentações, realizou-se um workshop com o mesmo conceito da obra: apresentar um álbum de biografias fascinantes, de modo a perceber a história recente do Chile. Para a edição de Santiago a Mil de 2012, o grupo de jovens chilenos que fizeram este workshop, liderado por Lola Arias, reconstruiram a história das gerações nascidas durante a ditadura de Pinochet, a partir de suas próprias memórias e documentos.

LOLA ARIAS (Argentina, 1976) é escritora, encenadora de teatro, atriz e cantora na Argentina. Os seus últimos trabalhos foram realizados na Alemanha (“Familienbande”, 2009, e “That Enemy Within”, 2010). Junto com Ulises Conti, compõe e toca música ao vivo. Já gravou dois álbuns (“El amor es un francotirador“, 2008, e “Los que no duermen”, 2011). Publicou “Los posnucleares” (relatos, Emecé), a trilogía teatral “Striptease” / “Sueño con revólver” / “El amor es un francotirador” (Entropia), “Poses para dormir” (drama, Entropia), “Mi nombre cuando yo ya no exista” (teatro, Cierto Pez), “La escuálida familia” (teatro, Libros del Rojas) e “Las impúdicas en el paraíso” (poesia, Tsé-Tsé). A sua obra foi representada em vários festivais internacionais, como Avignon, Festival In Transit de Berlim, Theater Spektakel Zurich e no Spielart Munich.

8 Jul 2012 - 22:00
Grande Auditório

Concerto - Med Fusion Orchester

Published7 Jul 2012

Tags próximo futuro 2012


Med Fusion é uma banda musical fortemente marcada pela revolução tunisina, a chamada revolução do Jasmim, iniciada em fevereiro de 2011.
Desde então, não pararam de contagiar o público com os seus ritmos vibrantes e com as harmonias do Norte de África. Numa perfeita relação entre instrumentos tradicionais magrebinos e instrumentos modernos, estes músicos, graduados no Instituto Superior de Música de Sfax (Tunísia), falam sobre temas sociais e políticos e convidam-nos a uma viagem dançante pela alegria e pela celebração. Com uma forte influência da herança mediterrânica, a canção e a melodia têm especial importância, bem como as improvisações instrumentais exuberantes, em particular na secção rítmica. É em tom de homenagem às pessoas que fizeram a revolução, que os Med Fusion dão nome ao seu álbum de 2011 “Parfum du Jasmin”.


MED FUSION (Tunísia, 2007) é uma orquestra que sofre a herança da música mediterrânica, surgindo como repertório tocado pela banda, os seus arranjos contemporâneos e as improvisações, também aspetos característicos do projeto. A orquestra é composta por uma combinação de instrumentos tradicionais árabes (quanou, flauta) e por instrumentos modernos (bateria, baixo elétrico). O grupo atribui muita importância à escolha do repertório, falando de patriotismo e abordando temas sociais e políticos. O seu recente álbum, “Parfum de Jasmin”, é composto por canções originais, assim como por outras do repertório tunisino e mediterrânico. Músicas de jazz, blues, tradicionais são introduzidas suavemente e incluem ainda improvisações da flauta árabe, violino e piano, às vezes tonal, modal, por vezes em ritmos muito variados e, às vezes, tunisinos ou ocidentais.


7 Jul 2012 - 19:00
Anfiteatro ao Ar Livre 

El Año en que Nací

Published7 Jul 2012

Tags próximo futuro 2012


“El año en que nací” parte do mesmo conceito da obra “Mi vida después”. Jovens nascidos durante a ditadura reconstroem a juventude dos seus pais, a partir de fotos, cartas, gravações, roupas usadas, histórias e memórias apagadas.

«Como era o meu país quando eu nasci? Como eram os meus pais na época? Quantas versões existem sobre o que aconteceu quando eu era jovem, pois eu não me lembro?» são as perguntas deles. “Mi vida después” foi criado na Argentina, em 2009, e apresentado em Santiago a Mil, em 2011. Em paralelo às apresentações, realizou-se um workshop com o mesmo conceito da obra: apresentar um álbum de biografias fascinantes, de modo a perceber a história recente do Chile. Para a edição de Santiago a Mil de 2012, o grupo de jovens chilenos que fizeram este workshop, liderado por Lola Arias, reconstruiram a história das gerações nascidas durante a ditadura de Pinochet, a partir de suas próprias memórias e documentos.

LOLA ARIAS (Argentina, 1976) é escritora, encenadora de teatro, atriz e cantora na Argentina. Os seus últimos trabalhos foram realizados na Alemanha (“Familienbande”, 2009, e “That Enemy Within”, 2010). Junto com Ulises Conti, compõe e toca música ao vivo. Já gravou dois álbuns (“El amor es un francotirador“, 2008, e “Los que no duermen”, 2011). Publicou “Los posnucleares” (relatos, Emecé), a trilogía teatral “Striptease” / “Sueño con revólver” / “El amor es un francotirador” (Entropia), “Poses para dormir” (drama, Entropia), “Mi nombre cuando yo ya no exista” (teatro, Cierto Pez), “La escuálida familia” (teatro, Libros del Rojas) e “Las impúdicas en el paraíso” (poesia, Tsé-Tsé). A sua obra foi representada em vários festivais internacionais, como Avignon, Festival In Transit de Berlim, Theater Spektakel Zurich e no Spielart Munich. 



Chile/Argentina
7 Jul 2012 - 22:00 | 8 Jul 2012 - 22:00
Grande Auditório 

Cinemateca Próximo Futuro - "Nostalgia da Luz"


No Chile, a três mil metros de altitude, astrónomos de todo o mundo reúnem-se no deserto de Atacama para observarem as estrelas. 
No deserto, o céu é tão translúcido que lhes permite ver até aos limites do universo. É também um sítio onde o intenso calor do sol mantém os restos humanos intactos: múmias, exploradores, mineiros mas também os restos mortais dos presos políticos da ditadura. Enquanto os astrónomos examinam as distantes galáxias em busca da provável vida extraterrestre, no sopé dos observatórios, as mulheres vão cavando o solo do deserto em busca dos parentes desaparecidos.

6 Jul 2012 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre 

Ciclo de Cinema Árabe - Crescer, Uma Infância Dolorosa - 5 de Julho

"Corações Queimados"

Ahmed El Maanouni

Marrocos
ficção, 2007, 84’ 
línguas originais: inglês/francês/árabe
(legendado em português)

Amin, um jovem arquiteto que vive em Paris, regressa subitamente a Fez, Marrocos, onde o seu tio está a morrer. Não voltou a falar com o homem que o criou desde que deixou Fez, a sua terra natal, dez anos antes para se instalar e estudar em Paris. 
As visitas que o jovem arquiteto faz ao hospital e a visão de crianças de tenra idade postas a trabalhar reavivam as feridas profundas da sua dolorosa infância. O seu amigo de há muito, o artesão Aziz, exorta-o a não se render aos ressentimentos do passado. A morte do tio não alivia as angústias do jovem, forçando-o a encontrar as suas próprias respostas dentro da sua alma.

"El-Banate Dol – Estas Miúdas"

Tahani Rached

Egito
documentário, 2005, 68’
língua original: árabe
(legendado em português)


“El-Banate Dol – These Girls” (Estas Miúdas) mergulha no universo das jovens que vivem nas ruas do Cairo, um universo de violência e opressão mas também de liberdade. Sejam mulheres, crianças ou mães, Tata, Mariam e Abeer vivem apenas no presente.
Os dias delas estão cheios de perigos, brigas, danças, risos... e de solidariedade. Relata também a história do encontro delas com Hind, uma pessoa luminosa, muçulmana praticante, que usa véu e vive animada pelos princípios universais do respeito pelo outro. É um mundo invisível a olhos indiferentes, que testemunha os labores vitais e secretos da sociedade.

5 Jul 2012 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre

Baitman

Published4 Jul 2012

Tags CIA.DOS ATORES próximo futuro 2012


Após ser torturado num ambiente árido e inóspito, Bait Man (Marcelo Olinto) inicia uma narrativa e assim dá forma aos seus pensamentos.
Num estado de alerta constante, pressionado não se sabe por quê ou por quem, Bait Man constrói uma subtil e profunda análise do homem contemporâneo, com seus medos, desejos e ambições. Um jogo perigoso faz-se presente, criando um atrito entre a realidade e o imaginário.O mundo em colapso ideológico, à beira do abismo, é o material que Bait Man utiliza para jogar com humor e tensão, provocando uma reflexão para onde a humanidade caminha. Um quebra-cabeça misterioso é apresentado com vigor, envolvendo todos numa teia discreta de informações. O espetador é convidado a participar neste jogo enigma, onde cada ação envolve todos os sentidos. Gerald Thomas (Rio de Janeiro), encenador e dramaturgo, conhecido pelos seus trabalhos estéticos arrojados e pelas suas colaborações com Samuel Beckett ou Heiner Müller, explora em “Bait Man” a sua linguagem cénica e coloca todos os envolvidos no centro da relação entre opressor e oprimido, criando uma obra onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo-enigma. O encontro de duas gerações de criadores, Gerald Thomas e Marcelo Olinto, que desenvolvem trabalhos autorais dentro de suas próprias companhias, é um convite ao desafio, sem rede de proteção. Gerald Thomas escreveu e dirigiu “Bait Man” criando uma obra particular, onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo.

CIA.DOS ATORES (Brasil, 1988) é formada por Bel Garcia, César Augusto, Drica Moraes, Enrique Diaz, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro. O grupo apresentou-se sempre com sucesso junto do público e da crítica e, durante os seus vinte e quatro anos de existência, recebeu todos os prémios de teatro no Brasil como Molière, Sharp, Mambembe Rio de Janeiro e São Paulo, Shell Rio de Janeiro e São Paulo, APCA, APTR, Qualidade Brasil e o Gran Prix de la Critique 2005/2006 como melhor espetáculo estrangeiro do ano por “Ensaio.HAMLET”. 

Ciclo de Cinema Árabe - Noite Argelina - 4 de Julho

‎"Com os Pés Assentes na Terra"

Amine Hattou

Argélia 
ficção/curta-metragem, 2011, 9’
língua original: árabe
(legendado em português)

Desde jovem, Nassim acorda a pairar sobre a sua cama.



"Frouxamente, um sábado de manhã"

Sofia Djama

Argélia
ficção/curta-metragem, 2011, 28’
língua original: francês
(legendado em português)

Certa tarde, em Argel, Myassa é atacada por um violador. 
Myassa regressa a casa e, mais uma vez, a velha canalização não funciona e ela não pode tomar banho. Na manhã seguinte, Myassa tem dois objetivos: fazer queixa à polícia do ataque que sofreu e encontrar um canalizador. Porém, encontra-se face a face com o violador. 

"Mascaradas"

Lyes Salem 

França / Argélia
ficção, 2008, 92’
língua original: árabe 
(legendado em português)


Uma aldeia algures na Argélia. Orgulhoso e pretensioso, Mounir aspira a ser reconhecido pelos seus méritos. O seu calcanhar de Aquilles: todos gozam com a sua irmã, Rym, que adormece em todo o lado. 
Uma noite, quando chega a casa bêbedo, Mounir grita para a praça da vila que se encontra vazia, que um rico homem de negócios estrangeiro pediu a mão da sua irmã. De um dia para o outro, todos querem ser seus amigos. Cego pela sua mentira, Mounir mudará, sem querer, o destino da sua família. 


4 Jul 2012 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre 

Baitman - trailer

Published3 Jul 2012

Tags teatro próximo futuro 2012

Após ser torturado num ambiente árido e inóspito, Bait Man (Marcelo Olinto) inicia uma narrativa e assim dá forma aos seus pensamentos.
Num estado de alerta constante, pressionado não se sabe por quê ou por quem, Bait Man constrói uma subtil e profunda análise do homem contemporâneo, com seus medos, desejos e ambições. Um jogo perigoso faz-se presente, criando um atrito entre a realidade e o imaginário.O mundo em colapso ideológico, à beira do abismo, é o material que Bait Man utiliza para jogar com humor e tensão, provocando uma reflexão para onde a humanidade caminha. Um quebra-cabeça misterioso é apresentado com vigor, envolvendo todos numa teia discreta de informações. O espetador é convidado a participar neste jogo enigma, onde cada ação envolve todos os sentidos. Gerald Thomas (Rio de Janeiro), encenador e dramaturgo, conhecido pelos seus trabalhos estéticos arrojados e pelas suas colaborações com Samuel Beckett ou Heiner Müller, explora em “Bait Man” a sua linguagem cénica e coloca todos os envolvidos no centro da relação entre opressor e oprimido, criando uma obra onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo-enigma. O encontro de duas gerações de criadores, Gerald Thomas e Marcelo Olinto, que desenvolvem trabalhos autorais dentro de suas próprias companhias, é um convite ao desafio, sem rede de proteção. Gerald Thomas escreveu e dirigiu “Bait Man” criando uma obra particular, onde o ator é o principal elemento de articulação deste jogo.

CIA.DOS ATORES (Brasil, 1988) é formada por Bel Garcia, César Augusto, Drica Moraes, Enrique Diaz, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro. O grupo apresentou-se sempre com sucesso junto do público e da crítica e, durante os seus vinte e quatro anos de existência, recebeu todos os prémios de teatro no Brasil como Molière, Sharp, Mambembe Rio de Janeiro e São Paulo, Shell Rio de Janeiro e São Paulo, APCA, APTR, Qualidade Brasil e o Gran Prix de la Critique 2005/2006 como melhor espetáculo estrangeiro do ano por “Ensaio.HAMLET”.



Baitman

Cia. dos Atores
Brasil
4 Jul 2012 - 19:00 | 5 Jul 2012 - 19:00 | 6 Jul 2012 - 19:00
Teatro do Bairro
Entrada 15 € 

Ciclo de Cinema Árabe - Noite Tunisina - 3 de Julho

‎"Porquê eu"
 

Amine Chiboub

Tunísia 
ficção/curta-metragem, 2011, 13’
língua original: árabe
(legendado em português)

O CEO de uma empresa é repreendido ao telefone pela mulher. 
Impotente, descarrega sobre o seu assistente que, por sua vez, se vinga na secretária que, por sua vez, ralha com o paquete. Este, mal sai do escritório, espalha o mau humor pela cidade

‎"O Lamento do Peixe Vermelho"
 

Oubeyd-Allah Ayari

Tunísia
ficção/curta-metragem, 2011, 12’
língua original: francês
(legendado em português)


Há momentos na vida em que tudo nos pertence, momentos que duram apenas breves segundos mas, mesmo assim, há quem ache que possui a eternidade.

"Khorma, Filho do Cemitério"

Jilani Saadi

Tunísia 
ficção, 2002, 100’
língua original: árabe
(legendado em português)

Khorma é diferente! Com o seu cabelo ruivo e a sua pele estranhamente branca para um tunisino, muita gente pensa que é atrasado. 
Bou Khaled, seu mestre, resolve protegê-lo e ensina-lhe os segredos do negócio. Khorma aprende a anunciar casamentos, nascimentos e mortes no seu bairro, em Bizerte. Mas, um dia, o velho Bou Khaled comete um erro grave: anuncia a morte de uma mulher local em vez de anunciar o casamento da sua filha. Khorma é escolhido para o substituir.

3 Jul 2012 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre

El año en que nací - trailer

Published2 Jul 2012

Tags lola arias próximo futuro 2012


El año en que nací” parte do mesmo conceito da obra “Mi vida después”. Jovens nascidos durante a ditadura reconstroem a juventude dos seus pais, a partir de fotos, cartas, gravações, roupas usadas, histórias e memórias apagadas.
«Como era o meu país quando eu nasci? Como eram os meus pais na época? Quantas versões existem sobre o que aconteceu quando eu era jovem, pois eu não me lembro?» são as perguntas deles. “Mi vida después” foi criado na Argentina, em 2009, e apresentado em Santiago a Mil, em 2011. Em paralelo às apresentações, realizou-se um workshop com o mesmo conceito da obra: apresentar um álbum de biografias fascinantes, de modo a perceber a história recente do Chile. Para a edição de Santiago a Mil de 2012, o grupo de jovens chilenos que fizeram este workshop, liderado por Lola Arias, reconstruiram a história das gerações nascidas durante a ditadura de Pinochet, a partir de suas próprias memórias e documentos.

LOLA ARIAS (Argentina, 1976) é escritora, encenadora de teatro, atriz e cantora na Argentina. Os seus últimos trabalhos foram realizados na Alemanha (“Familienbande”, 2009, e “That Enemy Within”, 2010). Junto com Ulises Conti, compõe e toca música ao vivo. Já gravou dois álbuns (“El amor es un francotirador“, 2008, e “Los que no duermen”, 2011). Publicou “Los posnucleares” (relatos, Emecé), a trilogía teatral “Striptease” / “Sueño con revólver” / “El amor es un francotirador” (Entropia), “Poses para dormir” (drama, Entropia), “Mi nombre cuando yo ya no exista” (teatro, Cierto Pez), “La escuálida familia” (teatro, Libros del Rojas) e “Las impúdicas en el paraíso” (poesia, Tsé-Tsé). A sua obra foi representada em vários festivais internacionais, como Avignon, Festival In Transit de Berlim, Theater Spektakel Zurich e no Spielart Munich.




Chile/Argentina
7 Jul 2012 - 22:00 | 8 Jul 2012 - 22:00
Grande Auditório
Entrada 15 € 

Ciclo de Cinema Árabe - Noite Egípcia (cont.), 2 Julho

"Alexandria, Porquê?"

Youssef Chahine
Egito
Ficção, 1978, 133’
Língua original: árabe
(legendado em português)

Este filme marcou uma radical recente reviravolta introspetiva na carreira de Chahine, com um brusco abandono dos seus musicais e melodramas dos anos 50 e dos seus posteriores filmes épicos e políticos.
O primeiro de quatro filmes semiautobiográficos, intitulados "Retrato do Artista Enquanto Jovem", "Alexandria, porquê?" focaliza-se num adolescente precoce, cujos sonhos e tentativas esperançosas para se tornar ator se desenrolam contra um fundo vívido de Alexandria, durante a Segunda Guerra Mundial. Um elenco forte inspira o jovem herói teatral de Chahine com uma riqueza de subenredos dramáticos -- ora hilariantes, ora comoventes -- sobre a vida em tempo de guerra. A natureza autobiográfica e o sabor nostálgico de "Alexandria, porquê?" tornam-no uma das obras mais acessíveis de Chahine, um filme encantador e divertido com uma mensagem antiguerra fortemente subversiva e passional.

"Atef"

Emad Maher
Egito
Ficção/curta-metragem, 2009
8’, língua original: árabe
(legendado em português)

Chuva e nomes trocados podem, por vezes, ser catalisadores para que dois estranhos conversem.


2 Jul 2012 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre 

Inuksuit

Published1 Jul 2012

Tags próximo futuro 2012


Inuksuit é uma obra para percussão, com os músicos dispersos num espaço amplo: nesta primeira audição em Portugal, nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. Inuksuit inspira-se nas figuras de pedra construídas pelo povo Inuit, os primeiros habitantes de parte do Alaska, região ártica do Canadá e da Gronelândia. Inuksuk (o singular de Inuksuit) significa ’atuar como um humano‘ e estas figuras tinham uma função prática (como marcadores, pontos de coordenação, centros de comunicação), mas igualmente espiritual. Os músicos (e o público) movimentam-se livremente e desta forma, descobrem e vivem a sua própria interpretação da obra que será sempre única e íntima. Os percussionistas respiram através de megafones, trompetes, cones de papel, búzios, sirenes, usam máquinas de vento, gongues, pratos, sinos, triângulos, pedras, maracas, tambores, tam-tams... Nesta obra, John Luther Adams explora a perceção da música permanente que nos envolve, transformando a nossa relação com o espaço e o tempo. O que significa atuar criativamente no mundo que nos rodeia? Conseguiremos ouvir/escutar mais profundamente o campo sonoro que nos rodeia? Será que a nossa localização geográfica define as nossas ações e a nossa identidade? Como conseguiremos compreender a brevidade da nossa existência, no âmbito da imensidão do tempo geológico?

PEDRO CARNEIRO (Portugal, 1975) é um importante percussionista da atualidade. Colabora regularmente com músicos prestigiados, como o Quarteto Arditti, com quem estreou e gravou diversos novos quintetos para marimba e quarteto de cordas. Toca e grava como solista convidado de várias orquestras, como a Seattle Symphony, Helsinki Philharmonic, Vienna Chamber Orchestra, Swedish Chamber Orchestra, Leipzig Radio Symphony, English Chamber Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, BBC National Orchestra of Wales. Apresenta-se regularmente como solista/diretor, dirigindo a partir do teclado da marimba - é o diretor artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa -, a "Orquestra em Residência", no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Coletivo Pedro Carneiro

Um agrupamento composto por Pedro Carneiro, Marco Fernandes, João Carlos Pacheco, João Paulo Monteiro e alunos da Metropolitana, Escola Superior de Música de Lisboa, Escola de Música do Conservatório Nacional e da Escola de Música Nossa Senhora do Cabo.



1 Jul 2012 - 19:00
Jardim Gulbenkian
Entrada livre 

Ocupações

Published30 Jun 2012

Tags filipe branquinho próximo futuro 2012



(fotos Filipe Branquinho)

Esta série de seis fotografias é um pequeno recorte de um projeto fotográfico chamado “Ocupações” que comecei em inícios de 2011. 
Este conjunto de retratos foi realizado em cidades moçambicanas, de modo a captar o seu espírito  através da arquitetura, da paisagem e dos seus ocupantes. O foco deste trabalho é um determinado grupo social que representa uma maioria  e que está presente em todo o tecido urbano: nos grandes centros, nos bairros da periferia, na zona costeira, nos condomínios privados, etc. Cada fotografia é singular e  pretende dignificar o retratado no exercício da sua ocupação e na forma como este dialoga com o espaço que ocupa. É no conjunto dos retratos que as cidades são desvendadas,  na luz que as envolve, na sua paleta de cores e na história das pessoas que ali vivem.

FILIPE BRANQUINHO (Moçambique, 1977) trabalha atualmente como freelancer em fotografia e ilustração. No Brasil, o desenho e a ilustração surgem de forma sistemática e consciente, através do contacto com as disciplinas artísticas na UEL (Universidade Estadual de Londrina/Brasil) a par da formação em arquitetura. É também neste contexto que decide experimentar a fotografia como arte. Participou em diversas exposições coletivas e individuais no Brasil, em Moçambique e na África do Sul. Tem diversas obras em coleções particulares, no acervo do Museu de Arte Moderna de Londrina, Brasil, e do Instituto Camões de Maputo.

Até 30 Set 2012
Jardim Gulbenkian
Entrada livre 

Gladys

Published30 Jun 2012

Tags Elisa Zulueta próximo futuro 2012


Gladys é a segunda peça encenada pela atriz, dramaturga e realizadora chilena Elisa Zulueta e foi estreada em julho de 2011, no Teatro del Puente, em Santiago do Chile.

Durante uma festa da família de Ander, no dia 6 de janeiro, que aguardava a chegada dos Reis Magos, Ian, seu filho mais velho, tem uma surpresa que irá transformar a paz desta festa de Natal. Há vinte anos que a irmã mais nova, Gladys, sofre de uma síndrome chamada de Asperger, tendo sido enviada para a América sem nenhuma razão específica ou bilhete de regresso, apesar das suas necesidades especiais, obrigando-a a desembaraçar-se sozinha. Estabelece-se em San Diego, dedicando-se à venda de t-shirts à porta do zoológico da cidade. Depois de algumas cartas enviadas, Gladys é localizada e levada de volta ao Chile para desenterrar segredos escondidos, após o exílio da sua família. Na Noite de Reis, Gladys involuntariamente vem a confrontar a sua história com a da família que tinha escolhido esquecer. Uma família aparentemente tranquila, sem problemas, mas sustentada por uma mentira de há vinte anos atrás que só agora se vem a descobrir. As verdadeiras razões para a partida de Gladys, esse segredo tão bem guardado e o olhar cego para a sua deficiência são algumas das questões que esta família terá de enfrentar. Durante a noite irá confrontar-se com aqueles que acreditam que se deve viver mantendo tudo em silêncio e com aqueles que precisam de saber quem são realmente. Duas maneiras de viver a vida: aqueles que precisam de enfrentar e viver e aqueles para os quais a ordem familiar consiste em evitar tudo o que causa sofrimento. «Gladys pretende voltar ao mais alto realismo, sem sensacionalismos cénicos, mas com as palavras e as ferramentas do ator, de volta para a verdade da vida real, dando ao público uma obra em que este se reveja, com a qual se emociona e possa refletir», disse Elisa Zulueta.

ELISA ZULUETA (Chile, 1981) é atriz e tem trabalhado no cinema (“Tanto tempo e minha mãe”), no teatro (“Estaciones de paso”) e em televisão (na telenovela “Lola y Feroz”). Em 2009, fez a sua estreia de sucesso como dramaturga e encenadora com “Pérez” e, em 2011, adaptou este texto para roteiro de uma longa-metragem dirigida por Álvaro Viguera. Em julho de 2011, lançou o seu segundo trabalho, “Gladys”, no Teatro del Puente.



Elisa Zulueta
Chile
30 Jun 2012 - 22:00 | 1 Jul 2012 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre
Entrada 15 € 

Contos de Reis

Published30 Jun 2012

Tags teatro praga próximo futuro 2012




Nesta proposta do Teatro Praga ”As mil e uma noites” árabes são Contos de Reis que valem ouro que é trocado ’por miúdos‘.
Em pleno Jardim Gulbenkian, quatro histórias, contadas por dois pares de atores, guiam os espetadores pela narrativa sugerindo-lhes e incentivando-os a uma participação ativa. Depois de estabelecermos as premissas narrativas, apresentadas as personagens e resumida a trama com rapidez e simplicidade, transformamos a imaginação em teatro e vestimos os espetadores de heróis, inimigos, ladrões, princesas e monstros. Basta um cartaz, um tapete ou um turbante, o cenário faz-se com pouco, mas todos podem entrar dentro da história, dizer as palavras mágicas e ser Ali Babá, o Aladim ou o Príncipe Brilhante. A proposta do Teatro Praga é a de um jogo de descoberta e representação que aproxima as histórias de quem as ouve, transformando os espetadores em contadores.

TEATRO PRAGA nasceu em 1995 e está sedeado no Espaço Teatro Praga, em Lisboa. Colabora regularmente com algumas das mais prestigiadas estruturas culturais em Portugal e tem-se apresentado em festivais e teatros de diversos países europeus (Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Hungria, Eslovénia, Estónia, Eslováquia e Dinamarca). Trata-se de um grupo de artistas que trabalham sem encenador e que pretendem sublinhar a irrepetibilidade da prática teatral. São sempre diferentes, estão em constante metamorfose e sujeitam-se a variações imprevisíveis deles próprios. Os espetáculos são acontecimentos que, sem porem de lado a sua condição física de teatro (ficção), vão em busca da ’responsabilidade máxima do espectador‘, ou seja, de encontrar uma comunidade no meio do caos ficcional.



Teatro Praga
29 Jun - 19:00 | 30 Jun - 11:30 | 30 Jun - 17:00 | 1 Jul - 11:30 | 1 Jul - 17:00 | 7 Jul - 11:30 | 7 Jul - 17:00 | 8 Jul - 11:30 | 8 Jul - 17:00 | 2012
Tenda
Entrada 5 €

a propósito de "Gladys"

Published29 Jun 2012

Tags Elisa Zulueta próximo futuro 2012


A propósito do Gladys, a peça apresentada ontem no Teatro das Figuras em Faro numa colaboração entre este Teatro eo Próximo Futuro, um espectador escreveu : 

"‎Teatro
Talvez já estivessem nos penatis. Eu via uma família funcionantemente disfuncional a preparar um jantar onde tudo acontece. Uma emocionante peça com um rigor raro e de sensibilidade tocante na abordagem de uma situação candente. Abordagem numa perspectiva sistémica da problemática de uma família tocada pelo síndrome de Asperger. Um ensaio ao vivo sobre o assunto, servido por uma dramaturgia impressionante e uma interpretação exemplar.
Aconteceu TEATRO. Ontem. No pequeno auditório do Teatro das Figuras.
Vai estar no próximo sábado, em Lisboa. Para quem puder, vale a pena."

Gladys
Elisa Zulueta
Chile

30 Jun 2012 - 22:00 | 1 Jul 2012 - 22:00
Anfiteatro ao Ar Livre
Entrada 15 €  

Contos de Reis

Published29 Jun 2012

Tags próximo futuro 2012 teatro praga




Nesta proposta do Teatro Praga ”As mil e uma noites” árabes são Contos de Reis que valem ouro que é trocado ’por miúdos‘.
Em pleno Jardim Gulbenkian, quatro histórias, contadas por dois pares de atores, guiam os espetadores pela narrativa sugerindo-lhes e incentivando-os a uma participação ativa. Depois de estabelecermos as premissas narrativas, apresentadas as personagens e resumida a trama com rapidez e simplicidade, transformamos a imaginação em teatro e vestimos os espetadores de heróis, inimigos, ladrões, princesas e monstros. Basta um cartaz, um tapete ou um turbante, o cenário faz-se com pouco, mas todos podem entrar dentro da história, dizer as palavras mágicas e ser Ali Babá, o Aladim ou o Príncipe Brilhante. A proposta do Teatro Praga é a de um jogo de descoberta e representação que aproxima as histórias de quem as ouve, transformando os espetadores em contadores.

TEATRO PRAGA nasceu em 1995 e está sedeado no Espaço Teatro Praga, em Lisboa. Colabora regularmente com algumas das mais prestigiadas estruturas culturais em Portugal e tem-se apresentado em festivais e teatros de diversos países europeus (Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Hungria, Eslovénia, Estónia, Eslováquia e Dinamarca). Trata-se de um grupo de artistas que trabalham sem encenador e que pretendem sublinhar a irrepetibilidade da prática teatral. São sempre diferentes, estão em constante metamorfose e sujeitam-se a variações imprevisíveis deles próprios. Os espetáculos são acontecimentos que, sem porem de lado a sua condição física de teatro (ficção), vão em busca da ’responsabilidade máxima do espectador‘, ou seja, de encontrar uma comunidade no meio do caos ficcional.



Teatro Praga
29 Jun - 19:00 | 30 Jun - 11:30 | 30 Jun - 17:00 | 1 Jul - 11:30 | 1 Jul - 17:00 | 7 Jul - 11:30 | 7 Jul - 17:00 | 8 Jul - 11:30 | 8 Jul - 17:00 | 2012
Tenda
Entrada 5 €

Chelpa Ferro + Pedro Tudela

Os Chelpa Ferro, também com Luiz Zerbini e Sérgio Mekler, têm-se firmado no cenário da música contemporânea brasileira com um trabalho que combina experiências com instrumentos musicais tradicionais aliados a recursos eletrónicos, esculturas e instalações tecnológicas, durante as apresentações ao vivo e as exposições. Apresentando-se ao vivo em parceria inédita com o artista português Pedro Tudela, os Chelpa Ferro farão uma performance espontânea, a partir da troca entre os artistas, uma elaborada textura sonora composta por ruídos, guitarras, baterias eletrónicas, samplers, baixo e efeitos digitais envolvendo o público em um ambiente de experimentação auditiva e potencialização sensorial. O improviso é a sua forma de construção, o som é a sua matéria-prima.
 
CHELPA FERRO (Brasil,1995) é um grupo multimédia composto pelos artistas plásticos Luiz Zerbini, Barrão e Sérgio Mekler, constituído em 1995. Em 2007, realizaram a exposição “ON-OFF Poltergeist”, na Meskalito Gallery (Londres). Em 2008, tocaram no Festival NetMage, em Bolonha (Itália). Em 2009, ocuparam o Octogono da Pinacoteca (São Paulo) com a instalação “Totoro”. Participaram na Bienal do Mercosul e lançaram um documentário dirigido por Carlos Nader sobre a trajetória do grupo. No ano de 2010, apresentaram “Jungle Jam”, em Londres, na Galeria Sprovieri, e concorreram ao Nam June Paik Award. Em 2011, apresentaram a instalação “Spaceman/Caveman”, na Galeria Vermelho (São Paulo) e realizaram um concerto e uma exposição no Aldrich Museum (EUA).


PEDRO TUDELA
(Portugal, 1962) é artista plástico. Desde 1982, tem participado em vários festivais de performance. Autor e apresentador dos programas na rádio XFM “Escolhe um dedo” e “Atmosfera reduzida”, entre 1995 e 1996. Em 1992, por ocasião da exposição "mute...life", fundou o coletivo multimédia Mute Life dept.[MLd]. Enveredou na produção sonora, em 1992, participando em concertos, performances, edições discográficas em Portugal e no estrangeiro. Cofundador e um dos elementos do projeto de música experimental eletrónica @c. Membro fundador da Media Label Crónica. Trabalha como cenógrafo, desde 2000. Participou em inúmeras exposições coletivas, nacionais e internacionais, desde o início da década de 80.




Chelpa Ferro + Pedro Tudela
Brasil/Portugal
29 Jun 2012 - 22:00
Teatro do Bairro
Entrada 12 € 

Rulote

Published27 Jun 2012

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Rulote, Nuno Viegas


Nuno Viegas (1977) fez a sua formação na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. O traço de ilustrador é visível nas suas telas, sempre de grandes dimensões, onde se vislumbram quotidianos bizarros, a cores fortes, e de pormenores extraordinários. As histórias que Nuno Viegas relata são dessossegadas e nelas deambulam personagens fantásticas como o “homem-tenda”, a “jangada puxada por balões coloridos” ou, mais recentemente, os porcos rosados de “Ainda sobram pérolas”, da série A de Animal, onde animais se transfiguram em imagens próprias da condição humana. 

Em RV, o artista parte do nomadismo associado à ideia do objeto que lhe é proposto como tela. Nos antípodas das viagens extraordinárias de Raymond Roussel, na sua rulote de nove metros de comprimento, está esta casca de noz entre o atlântico e o mediterrâneo, cheia de malas coloridas, anónimas, amontoadas, que invocam outras viagens, de fugas e desesperos.
RV remete-nos para os movimentos migratórios que tantas vezes de forma precária e clandestina cruzam fronteiras reduzindo a dimensão humana a um mero valor objetual ou a um valor de carga.

Elisa Santos


Até 30 Set 2012