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Próximo Futuro em Setembro: os destaques do Público

O Jornal Público destaca o teatro na programação de Setembro do Próximo Futuro, sem deixar de dar visibilidade aos concertos, cinema e conversa: um conjunto de iniciativas de reúne criadores e pensadores nacionais e estrangeiros durante mais de 10 dias de actividades. Programação de António Pinto Ribeiro.

Entre 5 e 7 de Setembro, no Teatro Aberto, El Loco y la Camisa será a primeira peça de teatro a integrar o programa (segue para Loulé dia 10). O espectáculo da companhia argentina Banfield Teatro Ensamble, encenado por Nelson Valente, cumpriu cinco temporadas em Buenos Aires, sendo um dos maiores sucessos recentes do teatro independente argentino, e põe-nos diante de uma família desesperada por esconder de todas as formas possíveis o louco que lhe calhou em sorte. Da América Latina chegará ainda o teatro de marionetas chileno da companhia Silencio Blanco, de 9 a 13 de Setembro. O silêncio no nome da companhia indica precisamente uma das ferramentas criativas deste colectivo que trabalha com marionetas de papel, aqui ao serviço de Chiflón, el Silencio del Carbón, a história baseada num conto de Baldomero Lillo e que segue um jovem mineiro obrigado a trabalhar numa mina pouco recomendável. A 12 e 13 os chilenos apresentarão ainda De Papel, espectáculo para a infância.

A partir da obra do escritor e antropólogo Ruy Duarte de Carvalho, Vou Lá Visitar Pastores (6, 7 e 8) estabelece uma ponte para assinalar os 40 anos da independência de Angola. Encomendada originalmente pela Culturgest em 2003, a encenação de Manuel Wiborg debruçar-se-á sobre a vida e o meio dos kuvale, valendo-se de desenhos, fotografias e vídeos documentados pelo autor naquelas terras, adicionando uma dimensão visual recolhida junto do espólio pessoal de Ruy Duarte de Carvalho e aproximando o texto do registo do teatro documental.

O texto completo Prato forte de teatro na despedida do Próximo Futuro