Sem título
Published22 Sep 2009
Nesta cidade houve tempos de grandes poetas negros, mestiços, brancos. Como Caetano da Costa Alegre, que morreu jovem (1864-1890).
“Eu e os Passeantes”
Passa uma inglesa,
E logo acode,
Toda surpresa:
What black my God
Se é espanhola,
A que me viu,
Diz como rola:
Que alto, Dios mio
E, se é francesa:
O quel beau negre!
Rindo para mim.
Se é portuguesa
Ó Costa Alegre!
Tens um atchim!