Balanço do Próximo Futuro
Published5 Sep 2015
A programação do Próximo Futuro, a decorrer, até 15 de Setembro, encerra o programa que trouxe a Lisboa à investigação e criação na Europa, em África, na América Latina e Caraíbas. Em entrevista, António Pinto Ribeiro, programador-geral, faz o balanço.
O que é que o Próximo Futuro (PF) deixa na Gulbenkian e fora dela?
O PF deixa para todos os que nele participaram, em Lisboa e fora de Lisboa, uma nova representação de África e da América Latina, outro modo de fazer programação que pode ser diferente de uma certa mesmização europeia, a prova de que a crítica e a festividade podem muitas vezes ser consonantes. Deixa também um conjunto imenso de memórias pessoais e comunitárias resultantes do que nos foi possível colocar de novo no mundo: as lições de Alain Pauls, os toldos de sombras e de desenhos, a emergência do teatro chileno, os concertos no anfiteatro, o novo cinema árabe ao ar livre, a dança uruguaia, Breyten Breytenbach, as múltiplas edições de debates nas tendas, as fotografias vindas de África, os inéditos bailes na garagem...
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